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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Se fosse antes?
O relatório do corregedor da Câmara de Limeira, José Eduardo Monteiro Jr. (PSB), o Jú Negão, que apurou as últimas estripulias do vereador André Henrique do Santos (PMDB), o Tigrão, foi contundente. Embora com atraso de quase dois anos, desde a primeira “escapadinha” do vereador peemedebista com carro oficial.
 
Mão na cabeça
Até agora, e pela gravidade dos deslizes de Tigrão, a Câmara, tal qual mãe que acha graça nos “malfeitos” do filho mimado, apenas passou a mão na cabeça do vereador, corroborando para que os limites fossem ultrapassados. E até com frequência. Talvez lá atrás, uma reprimenda mais severa, tivesse estimulado o vereador a não escorregar mais.
 
Sem pizza, né?
Espera-se que o corporativismo do Legislativo não seja empecilho para atitudes mais drásticas. E que precisam ser tomadas. Afinal, é a própria reputação da Casa que está em jogo.
 
O bonde passou
O racha PT-PSB em Limeira chegou tarde demais. Pelo menos para o PT, que perdeu a oportunidade de se firmar como partido competitivo, ao aderir incondicionalmente ao governo municipal. Na Câmara, a defesa ferrenha de tudo o que o Poder Executivo queria acabou levando a sigla na mesma enxurrada de críticas. Foi do céu ao inferno em cada sim dos vereadores petistas, sem qualquer contestação e fiscalização aos atos da administração.
 
Um pote vazio
A crise hídrica paulista – paulista, sim, porque atinge todo o Estado – precisa ser assumida pelas autoridades públicas e pela iniciativa privada (no caso a Odebrecht Ambiental, em Limeira). A situação é crítica, e é irresponsavelmente perigoso negá-la ou afirmar que tudo está normal. 
 
A última de hoje
O PSDB tem a síndrome da negação. Negou, negou e negou enquanto pôde o risco de um apagão elétrico. Em 2001, no governo de FHC, ele veio e levou o candidato tucano à Presidência à derrota. Agora Alckmin nega, nega e nega a crise hídrica. Reeleito, apesar disso, ele continua negando. E o pior, de forma irresponsavelmente perigosa. E eleitoreira.

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