Se fosse antes?
O relatório do corregedor da Câmara de Limeira, José Eduardo Monteiro
Jr. (PSB), o Jú Negão, que apurou as últimas estripulias do vereador
André Henrique do Santos (PMDB), o Tigrão, foi contundente. Embora com
atraso de quase dois anos, desde a primeira “escapadinha” do vereador
peemedebista com carro oficial.
Mão na cabeça
Até agora, e pela gravidade dos deslizes de Tigrão, a Câmara, tal qual
mãe que acha graça nos “malfeitos” do filho mimado, apenas passou a mão
na cabeça do vereador, corroborando para que os limites fossem
ultrapassados. E até com frequência. Talvez lá atrás, uma reprimenda
mais severa, tivesse estimulado o vereador a não escorregar mais.
Sem pizza, né?
Espera-se que o corporativismo do Legislativo não seja empecilho para
atitudes mais drásticas. E que precisam ser tomadas. Afinal, é a própria
reputação da Casa que está em jogo.
O bonde passou
O racha PT-PSB em Limeira chegou tarde demais. Pelo menos para o PT,
que perdeu a oportunidade de se firmar como partido competitivo, ao
aderir incondicionalmente ao governo municipal. Na Câmara, a defesa
ferrenha de tudo o que o Poder Executivo queria acabou levando a sigla
na mesma enxurrada de críticas. Foi do céu ao inferno em cada sim dos
vereadores petistas, sem qualquer contestação e fiscalização aos atos da
administração.
Um pote vazio
A crise hídrica paulista – paulista, sim, porque atinge todo o Estado –
precisa ser assumida pelas autoridades públicas e pela iniciativa
privada (no caso a Odebrecht Ambiental, em Limeira). A situação é
crítica, e é irresponsavelmente perigoso negá-la ou afirmar que tudo
está normal.
A última de hoje
O PSDB tem a síndrome da negação. Negou, negou e negou enquanto pôde o
risco de um apagão elétrico. Em 2001, no governo de FHC, ele veio e
levou o candidato tucano à Presidência à derrota. Agora Alckmin nega,
nega e nega a crise hídrica. Reeleito, apesar disso, ele continua
negando. E o pior, de forma irresponsavelmente perigosa. E eleitoreira.
0 comentários:
Postar um comentário