As
redações dos meios de comunicação limeirenses foram tomadas de surpresa com uma
postagem do prefeito Paulo Hadich (PSB) em sua conta particular no Facebook, no
início da noite de sexta-feira, 17. Não fosse a gravidade da notícia e a necessidade
premente em torná-la pública de forma mais efetiva, passaria despercebida da
curiosidade jornalística e se tornaria mais uma amenidade na rede. Sem consequências.
O fato é que a informação postada, mais que um anúncio oficial, mas de forma
extraoficial, afetaria – como afetará – toda a população limeirense. E de forma
drástica. Tratava-se de uma confirmação do que todos já esperavam, mas ninguém
ainda tivera coragem de assumir: um provável - e já tardio - racionamento de água, devido à longa estiagem
e à baixa vazão dos mananciais que abastecem o Município. E, apesar da
excelência dos serviços prestados pela concessionária Odebrecht Ambiental, nada
credencia Limeira como um oásis de tranquilidade.
“A vazão do rio Jaguari diminuiu ainda mais. Se não chover até o início da próxima semana, começaremos a usar a reserva técnica. E, nesse caso, teremos que decretar o racionamento”, escreveu Hadich na sexta-feira. E o mais curioso é que esse anúncio extemporâneo corroborava uma crítica que fiz na coluna Texto&Contexto na Gazeta da última quinta-feira, 16, e que foi contestada pela concessionária, porém, não de forma pública, que queria entender o que eu tinha comentado num minúsculo tópico de quatro linhas (Um pote vazio). Acho que não preciso mais explicar o significado do que escrevi. Estava explícito no “post” do prefeito e, posteriormente, oficializado em reunião emergencial que ocorreu no último sábado entre todos os envolvidos nesse processo. Prefeitura, SAAE e a própria Odebrecht.
As questões técnicas e limitações do sistema hoje são tão importantes quanto as medidas práticas que já estão sendo tomadas. E devem mesmo ser adotadas, e com a urgência que a gravidade do problema requer. O que eu gostaria de chamar a atenção, entretanto, é sobre a forma encontrada para divulgar um fato tão contundente e que diz respeito à população de todo um município. Uma conta particular em rede social na internet. Nada contra o uso das redes sociais (Facebook e Twitter, entre as mais utilizadas), para promover a informação. Sou um entusiasta ferrenho das redes. E defensor dessas ferramentas, mesmo porque não há mais como negar a sua importância na comunicação social. Nada contra o direito de um homem público em cargo eletivo se valer disso para expor suas ideias e delas fazer uso para informar toda a comunidade que está afeta à sua atuação. É um dever de ofício. Apenas que, nesse caso, a notícia mereceria muito mais do que algumas palavras no Facebook. Deveria vir em forma de comunicado oficial, devidamente distribuído pela Prefeitura aos meios de comunicação, para que mais pessoas tivessem acesso, via noticiário na mídia impressa e eletrônica, para ampliar o alcance da informação. Ante as contradições até aqui expostas, Hadich acaba de assinar o decreto restringindo o uso de água que caracterize desperdício. Por que não o racionamento imediato? O momento exige uma ação drástica.
“A vazão do rio Jaguari diminuiu ainda mais. Se não chover até o início da próxima semana, começaremos a usar a reserva técnica. E, nesse caso, teremos que decretar o racionamento”, escreveu Hadich na sexta-feira. E o mais curioso é que esse anúncio extemporâneo corroborava uma crítica que fiz na coluna Texto&Contexto na Gazeta da última quinta-feira, 16, e que foi contestada pela concessionária, porém, não de forma pública, que queria entender o que eu tinha comentado num minúsculo tópico de quatro linhas (Um pote vazio). Acho que não preciso mais explicar o significado do que escrevi. Estava explícito no “post” do prefeito e, posteriormente, oficializado em reunião emergencial que ocorreu no último sábado entre todos os envolvidos nesse processo. Prefeitura, SAAE e a própria Odebrecht.
As questões técnicas e limitações do sistema hoje são tão importantes quanto as medidas práticas que já estão sendo tomadas. E devem mesmo ser adotadas, e com a urgência que a gravidade do problema requer. O que eu gostaria de chamar a atenção, entretanto, é sobre a forma encontrada para divulgar um fato tão contundente e que diz respeito à população de todo um município. Uma conta particular em rede social na internet. Nada contra o uso das redes sociais (Facebook e Twitter, entre as mais utilizadas), para promover a informação. Sou um entusiasta ferrenho das redes. E defensor dessas ferramentas, mesmo porque não há mais como negar a sua importância na comunicação social. Nada contra o direito de um homem público em cargo eletivo se valer disso para expor suas ideias e delas fazer uso para informar toda a comunidade que está afeta à sua atuação. É um dever de ofício. Apenas que, nesse caso, a notícia mereceria muito mais do que algumas palavras no Facebook. Deveria vir em forma de comunicado oficial, devidamente distribuído pela Prefeitura aos meios de comunicação, para que mais pessoas tivessem acesso, via noticiário na mídia impressa e eletrônica, para ampliar o alcance da informação. Ante as contradições até aqui expostas, Hadich acaba de assinar o decreto restringindo o uso de água que caracterize desperdício. Por que não o racionamento imediato? O momento exige uma ação drástica.
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