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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um discurso velho! Ou a credibilidade em jogo

Provavelmente hoje e com anúncio oficializado, os bancários devem paralisar suas atividades. Para irritação e desprezo de muitos e compreensão de outros, pois não como negar que estão na justeza de seus direitos e de fato suas reivindicações são reais. São coerentes com suas necessidades e com com o lucro e crescimento do sistema bancário nacional. Os números são frios, não mentem e são públicos. Divulgados pelos próprios bancos, através de índices de lucratividade e crescimento. E são, irrefutavelmente, números grandiosos, que poderiam (sem empobrecer banqueiros ou instituições) ser repartidos de forma mais justa. Mais compensatória e atender aos índices pleiteados pela categoria.
Isso posto, é preciso, antes de novos embates, das tradicionais negativas da classe patronal e assembleias barulhentas dos sindicalistas, uma mudança radical de discurso. E de ambas as partes. Pois se as negociações são sempre dolorosas para a classe trabalhadora e tratada com desdém pelos patrões, são claramente prejudiciais à população, que depende desses serviços. É o consumidor, o usuário final do sistema financeiro, quem vai sentir os solavancos dessa estrada tortuosa e arcar, no final da jornada, com todos os custos dessa contenda, que a cada ano se repete. Da mesma forma, com o mesmo contexto e, provavelmente, resultados também. Sem qualquer tipo de avanço significativo e prático. Entre bater de pés e recuos, o acordo final acaba agradando a ambas as partes e, no anúncio do retorno ao trabalho, os dois lados propagam vitórias fingidas, dentro de um script mais que conhecido.
Um jogo de cena que a cada ano reforça uma velha prática, dos primórdios do sindicalismo na sua estrutura, como conhecemos hoje. Assim como na política, que ganhou status de profissão, o dirigente sindical está no topo de uma casta de privilegiados e dela não quer abrir mão, de forma alguma. É altamente rentável às entidades representativas, o que as contrapõem aos reais interesses das categorias que representam. Para que não fique nenhuma dúvida sobre essa minha afirmação, emendo com um questionamento: alguém já viu algum grupo abdicar desse poder todo? Não! As disputas pelo controle dessas entidades, em período de eleição de diretoria é a mais pura expressão dessa realidade. Em alguns casos o controle acaba se tornando vitalício, passando até mesmo de pai para filho. A democracia e o estado de direito permitem a defesa de ideias e ideais em todos os níveis. Urgente se faz, entretanto, modernizar alguns discursos ultrapassados e com cheiro de naftalina. Principalmente quando se tornam repetitivos. Cópias autenticadas de uma história, que precisa e deve ser reescrita. Quando riscos à credibilidade, é porque está na hora de mudar. Por favor me cobrem nos próximos dias!

Não ao senso comum. Choque de realidade

Vou contrariar um pouco o senso comum ao afirmar que Limeira não precisa de uma Fatec - as conhecidas faculdades de tecnologia criadas pelo governo do Estado de São Paulo. O raciocínio é lógico e pode desconstruir pretensões políticas e até mesmo desiludir muita gente. Se a questão é o ensino tecnológico, com status de curso superior, temos a FT- Unicamp (o antigo Ceset), cujo índice de participação limeirense no seu corpo discente é mínimo. Assim como o é na FCA, também da Unicamp. Se for para atrair estudantes de outras cidades e, com isso, incentivar o desenvolvimento local - como eu mesmo escrevi nesta coluna (A história do copo! Meio cheio ou meio vazio? - http://new.gazetadelimeira.com.br/Noticia.asp?ID=51139) tudo bem. Se for para incentivar o estudante limeirense de nível universitário a permanecer na sua cidade de origem, melhor ainda. Sabemos, entretanto, que não é assim que acontece. Os números são frios. Então por que essa fixação, como se fosse a última bolacha do pacote? Confesso que fico sem entender. Quem explica? A Educação é muito mais que isso. Acompanhem abaixo!

Desafio em aberto
Por que então investir em ações dessa natureza se o problema é mais embaixo? Nos ensinos fundamental e médio? A questão então é política. De manutenção de uma marca (Fatec) como forma de esconder a calamidade do ensino público nos níveis acima citados. É preciso atentar, sim, para a formação do estudante e prepará-lo para enfrentar um vestibular. Quantos do ensino público entram hoje numa universidade pública?

Os anos de atraso
É mais que sabido que o Estado abandonou os ensinos fundamental e médio, deixando milhares de jovens que não podem pagar uma escola particular sem opções a não ser o próprio talento. Desvirtuou um sistema revolucionário - a progressão continuada de Paulo Freire - para empurrão obrigatório. De para , quem vem lucrando é a mídia, com a concorrência de instituições particulares de ensino para mostrar quem aprova mais!

para encerrar
Às vezes tenho intuições, quando penso que o lobby do ensino particular está vencendo e logo mais o governo vem com privatizações do ensino público. Desde o fundamental ao universitário. Infelizmente não falta muito para isso acontecer, tamanha é a displicência com a Educação. E aqui incluo, também, o governo federal. Que eu esteja completamente errado. Que seja um delírio. Um pesadelo. O problema é que estou acordado. E de olhos bem abertos!

Respira-se, enfim
Mais de quarenta anos depois, o município de Limeira recebe o anúncio de um grande investimento industrial. Se fosse noutros tempos, como quando a Goodyear aqui tentou se instalar, certos capitães de indústria estariam fazendo seu lobby particular e impendindo esse tipo de anúncio. E conseguindo. Os "donos" da cidade daquela época, que ainda resistem ao tempo, devem estar tristes. Felizmente saudosismo é apenas um sentimento, que remói na consciência, Não é saudades.

Histórinha legal!!
Ainda não contada oficialmente, uma história interessante desse passado não tão distante assim. Quando finalmente a Goodyear se instalou em Americana, empresários daqui e de grande influência, ligavam desesperados para diretores da multinacional, para que não aceitassem currículos de profissionais limeirenses, que aqui trabalhavam. Não queriam perder seus especialistas e a concorrência por melhores salários não lhes interessavam. Evidente que eram motivo de chacotas e se o profissional fosse bom e tivesse os requisitos, contratavam na hora. os "senhores feudais" limeirenses não mandavam não. Esses mesmos senhores que são os responsáveis por Limeira viver tanto tempo sem a vinda de uma grande empresa. Hoje é uma história realmente.

Uma comissão...
... de que verdade? Parece que o governo federal cedeu e vai para uma Comissão da Verdade mais branda. Talvez como queriam os militares. Apesar de ainda ir à apreciação no Senado, essa "comissão" deve investigar violações dos direitos humanos entre 1946 e 1988. Uma pena que não estamos seguindo os exemplos de Chile, Uruguai e Argentina. Vai ficar tudo como está! Ainda falta muito para o governo ter coragem de enfrentar o lobby militar e colocar no banco dos réus torturadores e perseguidores de políticos. Apesar da Lei da Anistia, vale lembrar que esse tipo de crime não prescreve. Que pena que a história real ainda não seja contada desta vez!

Pergunta rápida
A nova Praça do Museu e o terminal rodoviário urbano serão inauguradas em 2012?

Se você quer ler
O livro que vou indicar nesta semana é interessante do ponto de vista científico sobre a ditadura militar instaurada no País em 1964. Trata-se de Estado e oposição no Brasil - 1964 a 1984, da professora universitária Maria Helena Moreira Alves (irmã do ex-deputado Márcio Moreira Alves, do antigo MDB, morto em 2009 no RJ e considerado o provocador o AI 5, após um discurso que fez no Congresso Nacional, conclamando ao boicote da população às paradas militares no Brasil. Ele foi um dos primeiros cassados pelo próprio AI 5. Com 424 páginas, o livro narra o golpe de Estado a partir de uma visão crítica, quando se formou uma coalizão civil-militar e desembocou na ditadura que se viu depois.

Eu Recomendo!
Hoje vou de filme nacional. E para completar trata-se, também, de uma obra política. Estou falando de Memórias do Cárcere (Brasil, 1984), de Nelson Pereira dos Santos. Baseado no livro de Graciliano Ramos, ele narra justamente o martírio do escritor, preso por causa de suas convicções políticas, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas.E mostra um período desagradável na história do Brasil. É um grande clássico do cinema nacional e não poderia ser diferente. Pelo próprio roteiro, narrativa e elenco, composto por Carlos Vereza (que viveu Graciliano), Glória Pires, José Dumont, Wilson Gray, Jofre Soares, Fábio Barreto, Jorge Cherques, Nildo Parente, Ligia Diniz, Marcus Vinícius. 185 min de duração. Vale uma passada na locadora. O livro indiquei aqui no Se você quer ler.

Frase da semana
"Um bom jornalista tem o coração aberto e é comprometido com a sociedade". David Klatell, professor da Universidade de Columbia. Sexta-feira, 23, no Portal da Imprensa.
Civilizadíssima
Assim foi a convivência, no mesmo palanque, na tarde da última terça-feira, entre a situação - do prefeito Silvio Félix (PDT) - e a oposição - os tucanos de Pedrinho Kühl e companhia. Troca de elogios e palavras amáveis... Quando um momento como esse, no qual Limeira está acima de ideologias e partidos, é o mínimo que se espera dos políticos. Merece um sonoro viva. E parabéns a todos pelo despreendimento. Assim a coisa funciona de fato.

A cadeia ideal
Vale ressaltar que, ao receber investimentos de um porte dessa natureza, o município - no caso Limeira - é o elo final da cadeia produtiva que, para resgatar a justiça e a verdade, começa no alto. No governo federal, que possibilita e atrai investimentos estrangeiros ao País. E o Estado é o intermediário desse processo todo.

Acaba em 2013
É mais ou menos assim esse processo: Alckmin e Félix tiveram a primazia em anunciar oficialmente a nova fábrica que, em 2013, será inaugurada com a presença da presidente Dilma Rousseff. Assim é que a política deve ser. Se alguém quiser tirar proveito eleitoreiro na frente, que pense duas vezes. Que reflita sobre tudo isso!

Português claro
Para completar um ciclo interessante, acho que a melhor palavra para se definir aqui é harmonia. Palavra bonita e sonora, harmonia - de acordo com o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa - significa: combinação de elementos ligados por uma relação de pertinência, que produz uma sensação agradável e de prazer; ausência de conflitos; paz, concórdia; conformidade entre coisas ou pessoas; concordância, acordo. Além de todo o seu significado musical e literário.

E durou pouco!
A calmaria nas reclamações sobre buracos nas ruas durou pouco. População começa a procurar os órgãos de imprensa para pedir providências, que normalmente são mais rápidas, quando divulgadas. Isso porque estamos num período de pura estiagem. Pelo menos até agora! Asfalto parece farinha, em alguma ruas.

A última de hoje
O trânsito, em Limeira, nos últimos tempos, está um verdadeiro desafio à paciência de todos, motoristas e pedestres. A falta de respeito de muitos condutores, aliada à teimosia de pedestres em não usar faixa própria para atravessar as ruas, são armas engatilhadas prontas para o disparo. Educação passa longe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Até quando a lebre vai dormir?

Quem imaginava a presidente Dilma Rousseff (PT) como uma tartaruga no topo de um poste - como foi tratada por desafetos dentro do próprio partido e principalmente pela oposição, durante a campanha eleitoral em 2010 - deve estar decepcionado. E principalmente se remoendo de ressentimento ao perceber sua desenvoltura. Principalmente política. E esse é um mérito que transcende o viés ideológico. E principalmente o político-partidário.
Sem o carisma do ex-presidente Lula e muito menos condescendente que a maior estrela petista da atualidade, a ex-guerrilheira tem feito da caneta sua maior arma e, aos poucos, vai defenestrando um a um, sem dó nem piedade, remanescentes da complacência de seu antecessor. Alguns até novatos que, ao pisarem na bola, acabaram levando um tombo. Se a presidente titubeou no início, com Antonio Palocci, em quem depositava sua maior confiança como ministro e articulador político, percebeu pelo próprio erro e agora não manda mais recados. Tem sido direta e, de dedo em riste, mostrado que nem só de ‘toma-lá-da-cá’ se faz política. Com exceção do PR, que deixou a base governista, assim que ele, ministro Alfredo Nascimento foi demitido, os outros partidos aliados dão a impressão - se real ou não, só o tempo mostrará - de estar assimilando a postura presidencial. E não poderia ser diferente se a pretensão é de fato uma faxina ética na política. Acredito até que outros ministros, como Carlos Lupi (PDT), do Trabalho, por exemplo, também estão na mira da metralhadora presidencial.
Se Dilma está levando a sério o ditado de que o exemplo começa em casa, é fora dela que tem demonstrado seus talentos para a composição política, independentemente de sua própria coligação, ao elogiar publicamente o tucano FHC e por ele ser elogiada e, mais recentemente, receber afagos e novos elogios do governador paulista, o também tucano Geraldo Alckmin, provocando desconforto - quase um racha - na oposição, em especial no PSDB. São movimentos de bastidores que dificilmente vêm a público, mas vazam. Vale lembrar que há uma ala petista, encabeçada por José Dirceu, que despreza essa postura conciliadora da presidente e é muito mais perigosa (politicamente falando) à governabilidade, que qualquer outro partido político. Aliado ou oposiconista. Em Alagoas, outro tucano, Teotônio Vilela Filho, é tido como o mais governista entre os oposicionistas. Méritos à estratégia de Dilma Rousseff, que vai minando os adversários nas suas próprias bases.
Essa é uma leitura política de momento e que está sujeita a mudanças bruscas mais adiante. Até mesmo na interpretação da própria cartilha do Planalto e, por que não dizer, na composição com novos aliados. A tartaruga desceu do poste e aprendeu a andar com as próprias pernas. Quase repetindo uma fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine: a da corrida contra a lebre, que dormiu pensando que podia vencer a qualquer momento. Na moral da fábula, a lebre não acordou!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Oportunidade para ouvir a opinião pública

Muito oportuna a edição especial da Gazeta pelos 185 anos de Limeira. Ouvir os mais variados segmentos da população, consultar especialistas e, a partir disso, propor uma agenda para 2012, é de grande relevância para o Município. Mais que a simples pretensão de pautar candidatos - tanto a prefeito como a vereador - a ideia foi trazer à tona os problemas, revelar os anseios dos cidadãos e entregar a quem quiser e souber aproveitar os resultados desse trabalho, como um roteiro, que pode até ser transformado em programa de governo. Transformar promessas eleitorais em compromissos efetivos com o povo deveria ser a meta de todo agente político, guindado a cargo público pelo voto direto. O "deveria" por mim empregao na frase anterior pode soar pesado demais e uma condição sempre sem ação prática. Infelizmente o é. Daí essa rara oportunidade de poder transformar essa utopia em realidade. E como estamos chegando aos prazos iniciais do calendário eleitoral, nada mais justo do que dar a largada para o período que se inicia em outubro e chamar os interessados à responsabilidade que devem ter.

Prioridades gerais
A saúde, conforme resultado de uma rápida tabulação que fiz das citações apresentadas pela população, deve ser a prioridade máxima do futuro administrador municipal e seus parceiros no Legislativo. Foram 15 ao todo. A educação veio logo a seguir, com 13. Lazer e entretenimento, 11; segurança, 10; trânsito, 8; serviços básicos, 7 e a economia do município, 5 citações completaram a sequência de pedidos.

Proporção inversa
Por esses resultados, fica mais confortável para o analista mostrar quais áreas da atual administração pública estão mais carentes. E que, enfatize-se, por análises e expectativas da própria opinião pública. Rever conceitos e fazer a chamada "mea culpa" deveriam ser duas constantes no vocabulário desses agentes públicos. Difícil mesmo para o político é não se deixar levar pela vaidade do poder. Uma cegueira moral crônica.

para celebrar?
Dia 21 de setembro é o Dia da Árvore. Uma comemoração cívica muito comum e bastante lembrada em minha época de grupo escolar. Hoje, ao notar a falta de consciência ambiental - o novo Código Florestal do deputado Aldo Rebello (PCdoB-SP) e o descaso do poder público com essa causa, não temos muito a comemorar, não! Ficam exemplos raros de boas ações esporádicas e da iniciativa privada. Apenas isso!

Esse é o momento
Lembrei-me dessa data ao perceber como Limeira está cada vez mais pobre de vegetação urbana. Isso sem contar com a falta de cuidados com as espécies ainda existentes, por parte de quem deveria tratá-las. tempos não se uma reposição de plantas nos locais onde as existentes morreram ou foram arrancadas pela indiferença de quem não quer ver a sua calçada com folhas secas, ou até mesmo por estar encobrindo o letreiro de seu negócio. Não pobreza de espírito maior!

A cultura do fogo
Pior que tudo isso é a mania que muita gente tem de atear fogo em folhas e galhos secos, para promover limpeza na área urbana do município e até mesmo na zona rural. É uma cultura de fortes raízes, que nesse período seco do ano, além dos riscos ambientais, é um perigo à saúde pública. Alérgicos e doentes respiratórios crônicos são os mais atingidos por esse tipo de ação humana.

Abandono público
No feriado municipal do dia 15 de setembro aproveitei o momento de folga para levar meu filho conhecer o campus central da Universidade de São Paulo (USP), onde ele pretende estudar. Que decepção ao perceber que, exatos sete anos após ter deixado meus estudos por , nada mudou em termos de cuidados e asseio com a Cidade Universitária. Mato crescendo, sujeira, prédios danificados...tudo do jeitinho que estava, quando de saí. Ainda setores muito bem cuidados, maquiados, diria eu. O abandono, porém, é visível, palpável, em muitas faculdades existentes. Que triste!

Exemplos claros
que o assunto é educação, como se equivalem os governos de São Paulo e Minas Gerais, quando o assunto é o movimento reivindicatório de professores. Vira sempre caso de polícia. Em MG, de Anastasia e Aécio Neves, professores estaduais estão cerca de 90 dias em greve por melhorias nas condições salariais e de trabalho. E que não venham com a lenga-lenga de movimento político não! muito tempo isso é apenas desculpa para não atender à categoria. Nesse parâmetro não para deixar fora, também, o governo federal e o trato com as universidades e institutos federais.

Pergunta rápida
Qual é o preço de sua consciência?

Se você quer ler
Você se imaginou numa sociedade bem organizada, dividida em castas e pré-condicionado biologicamente e condicionado psicologicamente a viver em harmonia com leis e regras sociais? Esse mundo existe e esteve na cabeça do escritor inglês Aldous Huxley, que o transformou em livro. Trata-se de Admirável Mundo Novo (Brave New World, na versão original), publicado em 1932, pórém, nem por isso velho ou ultrapassado. Huxley narra um hipotético futuro, de seres clonados, cuja sociedade não possui a ética religiosa e valores morais que regem a atual socieade. O conceito de família também não existe. Ficção ou realidade? Vale a pena uma leitura crítica e trazer essa história aos dias atuais. Boa leitura!

Eu Recomendo!
Um clássico do cinema sob a direção de Bernardo Bertulucci. Para quem gosta de um drama com ambientação social e política, é uma ótima pedida. Estou falando de 1900 (Novecento - Itália-França-Alemanha, 1976). Tem em Gérard Depardieu e Robert De Niro seus protagonistas, que vivem dois amigos. Um, filho bastardo de camponeses; o outro herdeiro de rica família de latifundiários, que apesar de amigos desde a infância, a origem social fala mais alto e coloca os dois em polos ideológicos opostos: o fortalecimento do facismo e as lutas trabalhistas ligadas ao socialismo. Uma retrospectiva histórica da Itália, desde o início do século 20 até o fim da Segunda Guerra Mundial.

Frase da semana
"Em trânsito nem sempre são possíveis medidas simpáticas. Mas se a fiscalização for justa, acaba sendo aceita". Do engenheiro Roberto Salvador Scaringella, criador da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da captial paulista. Dia 15, na Gazeta.