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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Passou do limite
Será que os vereadores, pelo menos os que patrocinaram a possível “manobra” contra o economista e consultor Celso Leite na Tribuna Livre da última segunda-feira, 26, trocando-o de última hora por uma completa desconhecida dos limeirenses - e de fora da cidade - perceberam o desrespeito que cometeram? Primeiro com o convidado. Segundo, com o vereador Paulo Hadich (PSB), que agendou a ida do consultor à Câmara. Terceiro, com aqueles que estavam esperando sua fala. E, quarto, com toda a população, que deixou de ouvir uma pessoa culta, inteligente, isenta e com propósitos de discutir o desenvolvimento de Limeira. Lamentável!

Famosa quem?
E pelo que a repórter Bruna Lencioni, da Gazeta, apurou na cidade de Araraquara, Maria do Amparo Abuchaim, que ocupou o lugar de Celso Leite, é apenas conhecida naquela cidade, porém não ocupa posto como gestora de projetos sociais e não tem vínculo com nenhum órgão público de lá e falou muito pouco. O restante do tempo respondeu vagamente às perguntas dos vereadores. Daí a suspeita de manobra que, se comprovada, vai pesar negativamente para seus autores.

Para completar!
O mínimo que se espera agora do presidente da Casa, Eliseu Daniel dos Santos (PDT), é um ofício com pedido formal de desculpas a Celso Leite e assinado por todos os vereadores que compactuaram com tamanho descaso. E agendar sua participação na Tribuna Livre, já para a próxima segunda-feira, dia 3. Ficou muito feio para a instituição Câmara Municipal. Desrespeitou, e que fique bem claro, o próprio município de Limeira. Essa história terá desdobramentos.

Não é comigo...
O secretário dos Transportes, Ítalo Ponzo Jr., foi a um programa jornalístico de rádio desmerecer matéria sobre rota de fuga do pedágio da Limeira-Cordeirópolis, que foi manchete desta Gazeta ontem. Ponzo não deu explicação convincente à Gazeta, mandou dizer que não sabia da situação e depois foi falar na rádio. Interessante. Até o Ministério Público já investiga irregularidades no pedágio. Só mesmo o secretário não sabia. Então para ele não tinha importância (!?!).

Português claro
Depois de mostrar o significado e a forma de escrever das palavras capacho, vassalo e suserano, agora é a vez de outra palavra, também interessante: subserviência. A palavra subserviência é um substantivo feminino e, segundo o Novo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, remete-nos à característica ou condição do que é subserviente, que significa sujeição servil à vontade alheia, submissão voluntária a alguém ou a alguma coisa; servilismo; ou, ainda, ato ou efeito de bajular; adulação, bajulação.

Olha o Hugo aí!
O presidente venezuelano Hugo Chávez Frías também tem seu Twitter (@chavezcandanga). Sua primeira postagem é a visita que fará ao Brasil. Ele diz que “viaja contente para cá”. É preciso cuidado, entretanto, pois há inúmeros com o nome do ditador venezuelano, porém são falsos. Fake, na linguagem digital!

Eu Recomendo!
A sugestão de hoje vai para um drama policial brasileiro de 1983: A próxima vítima, com direção de João Batista de Andrade e roteiro de Lauro César Muniz. Mayara Magri, Antônio Fagundes, Louise Cardoso, Othon Bastos, Ester Góes, Gianfrancesco Guarnieri, Aldo Bueno e Denise Del Vecchio compõem o elenco do filme, premiadíssimo, que se passa em 1982. A cidade de São Paulo vive um clima pré-eleitoral. Em meio a muita propaganda, comícios e agitação, uma sucessão de crimes misteriosos ocorre no bairro do Brás, envolvendo prostitutas, mortas a golpes de faca e de navalha. A polícia não descobre o assassino. Um repórter de TV é destacado para a cobertura dos crimes, envolve-se no caso ao conhecer e se apaixonar por uma prostituta, possivelmente, a próxima vítima.

Antonio Claudio Bontorim

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tragédias anunciadas

De tempos em tempos somos sacudidos por tragédias que fogem a qualquer explicação racional. Isso porque buscamos racionalidade em tudo o que nos cerca. Naquilo que presenciamos como testemunhas ou participamos como protagonistas. Tudo, sem exceção, requer uma explicação dentro da lógica. Da razão. Não falo de catástrofes naturais - como terremotos, tsunamis e erupções cinematográficas - que fazem a alegria dos editores dos telejornais, porque quando previsíveis ou previstas, podem ser amenizadas pela ação do próprio homem. Muito menos de conflitos humanos baseados em crenças religiosas ou no domínio político, porque isso pode ainda ser modificado com o uso da própria razão, que deve sobrepor-se sempre aos choques culturais. E emocionais.
Esses conflitos podem ser resolvidos com a simples aceitação das diferenças de hábitos e costumes de cada povo. Com o respeito ao outro, que não professa a mesma fé (faz sua prece diária para a mesma divindade suprema, mas que tem muitos nomes e assume formas para que cada um entenda à sua maneira), não fala a mesma língua, não tem a mesma opção sexual ou não torce pelo mesmo time de futebol. São nuances de pontos de vista diferentes que, na maioria das vezes, vão para o embate pela irredutibilidade de uma ou de ambas as partes. Eternas disputas alimentadas por lobbies mercantilistas e por isso não são interessantes que tenham um fim. Ou que se encerrem no lema libertário da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade!
Falo, sim, de tragédias coletivas que ceifam vidas tão inexplicáveis e abruptamente, que fogem ao nosso controle e não podem ser previstas. Falo, sim, das tragédias irracionais que povoam nossas mentes, porque um cidadão resolveu atirar na mulher e ao se perceber da própria ação, pega o carro sai em disparada por uma estrada à procura da morte e acaba matando quem nada tinha a ver com suas tragédias pessoais. Como na noite de sábado em uma rodovia na cidade de São Pedro. E dessas que destroem famílias inteiras, sabe-se lá por qual motivo, que sem testemunhas ficam nas simples estatísticas das mortes no trânsito. Como ocorreu como uma família que saiu de Limeira no domingo à tarde e encontrou a morte num viaduto na Rodovia Carvalho Pinto, no trajeto para o Rio de Janeiro.
Muito próximas uma da outra temporalmente falando, elas nos sugere, mais uma vez - e nas tantas que já ocorreram e na mesma proporção - uma reflexão sobre o comportamento no trânsito. No primeiro caso, ficou clara a intenção suicida depois de um gesto tresloucado. E, no segundo, o inexplicável ainda ronda nosso senso de apuração. Mas ambas já estão perpetradas. Não vem ao caso agora, mas basta percorrer poucos quilômetros de uma rodovia de intenso tráfego para se perceber quanta imprudência se comete. Quantos possíveis suicidas (e homicidas) estão por traz de um volante. E que mesmo imprevisíveis, essas são tragédias anunciadas!

Antonio Claudio Bontorim

sábado, 24 de abril de 2010

Faça o que eu...
...falo. Mas não faça o que eu faço! Conhecidíssimo e aplicado dito popular serve bem para ilustrar as atitudes de algumas pessoas, acostumadas a passar pitos em público, dar lição de moral, porém... (e como sempre tem um porém!) não são muito chegadas a praticar suas próprias lições. Quando chamadas aos mais simples atos diários da convivência em comunidade, costumam rebelar-se e, investidas sabe-se lá de que condição, negam-se à observância de algumas regras básicas de civilidade.

E o exemplo??
E, infelizmente, quem deveria fazer do ditado acima uma filosofia de vida, é o primeiro a desrespeitá-lo. Ou melhor, a tripudiar sobre ele. E faz sempre da famosa carteirada (“sabe com quem o senhor está falando?”) o pior dos maus-exemplos. É triste, mas é verdade! Regras de boa convivência social valem para todas as pessoas, independentemente da cor da pele, credo religioso, posição social, econômica ou política. E nesse caso não há exceções. Pude, infelizmente - e mais uma vez - como testemunha, constatar mais uma vez esse tipo de desvio de conduta.

Parque Hipólito
A Câmara Municipal anuncia mais uma sessão itinerante do Poder Legislativo municipal. Desta vez será o Parque Hipólito a receber a terceira sessão do projeto neste ano de 2010. Será às 19h30, no Salão Social da Paróquia de Santa Isabel. Trata-se do terceiro ano do Câmara Itinerante. Em 2009, segundo informações distribuídas pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Limeira, a Câmara Itinerante teve a participação de quase mil pessoas.

Dois lembretes
O primeiro é sobre a nova rodoviária, que começa a patinar. Projeto vai precisar de ajustes. E o segundo nos remete ao aeroporto, que seria regional - e por várias vezes o prefeito Sílvio Félix (PDT) me ligou para falar sobre as maravilhas do seu projeto - até agora não passou de sonho de aviador. Ou de “notícia plantada” para aparecer na mídia. Não decolou e nem saiu da simples terraplenagem (agora coberta pelo mato).

Conspirações
Nem bem a campanha começou e as chamadas “teorias conspiratórias” começam a ganhar espaço na internet, movidas talvez pela intolerância. A velha história da “ficha de guerrilheira” da Dilma; a sanha privacionista dos tucanos, propondo que se o Serra ganhar a eleição privatizará até as universidades públicas federais (???), entre outras. A mais curiosa que já ouvi, até hoje, foi na época da votação do referendo do desarmamento. Disse um desses “teóricos”: “o governo estava insistindo no desarmamento porque, se o ‘sim’ vencesse, e as armas fossem entregues, Lula abriria as fronteiras às FARC, para transformar o Brasil num país socialista” (risos, muitos risos, gargalhadas...).

Mama mia!!!
“E Os Italianos Chegaram”. Esse é o título do novo livro que o historiador limeirense, José Eduardo Heflinger Jr., o Toco, e Paulo Masuti Levy estarão lançando no próximo dia 6 de maio, às 15 horas, no Memorial do Imigrante, em São Paulo. O Memorial fica situado à Rua Visconde de Parnaíba, 1316, na Mooca.

Frase da Semana
“Qualquer um dos dois candidatos vai manter a política econômica como está hoje. Lula colocou o Brasil na vitrine do mundo, e ninguém vai querer mudar isso”. Carlos Tilkian, presidente da Estrela, que participa do 9º Fórum Empresarial, na ilha de Comandatuba (BA). Quinta-feira, 22, no UOL Economia, sobre a preferência do empresariado entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

Antonio Claudio Bontorim

terça-feira, 20 de abril de 2010

Eleição e tecnologia

O pleito eleitoral deste ano, que vai reunir numa única urna candidatos a deputado estadual e federal, senadora, governador e presidente da República, começa sob o signo da internet. Sites, blogs - e agora o Twitter - devem compor o aparato tecnológico dos comitês, que embora ainda não formalizados - o calendário eleitoral está apenas na sua fase burocrática - dão uma clara demonstração de que essa ferramenta comunicacional veio para ficar. Mais que isso, para influenciar os eleitores na hora do voto e até mesmo definir resultados. Decidir alguns dos eleitos, até! Já não tenho mais nenhuma dúvida quanto a isso.
Com exceção do Twitter e outras redes sociais mais recentes, candidatos já fizeram uso do Orkut nas eleições municipais de 2008. Não como deveriam, mas como achavam mais conveniente e sempre num segundo plano. Pouca importância. O que se nota agora, porém, é uma preocupação mais acentuada com a utilização desses recursos como comitês eleitorais eletrônicos e não mais como meros acessórios. Pelo que se tem percebido nesse período de pré-campanha é que os candidatos estão imbuídos em solidificar essa estrutura, valorizando tais meios e instrumentos a ponto de estarem no topo da cadeia propagandística voltada à política partidária.
Perderam, portanto, o medo de teclados, monitores, mouses e, agora, tais recursos eletrônicos estão se transformando em conselheiros, tornando-os aptos a romperem as barreiras pelas mídias digitais, que faziam alguns refugarem e até mesmo se fecharem a tais inovações. Eram reféns da própria ignorância digital. A agenda de papel está dando lugar ao Palmtop, e o PC, via notebooks, é companheiro inseparável nas deslocações de campanha. O escritório, antes fisicamente definido num endereço geográfico, entre ruas, avenidas e CEP, agora está no banco do carro, na poltrona do jatinho e sem os fios ou amarras, que inviabilizavam maior e melhor movimentação. Não há mais obstáculos instransponíveis. E até a trincheira do “inimigo” pode estar a um simples ‘clique’ de distância.
Aos cargos majoritários alguns já saíram na frente, como a candidata do PT, Dilma Rousseff, que tem Twitter e desde ontem o seu próprio site. José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) já estão no Twitter. Serra até há mais tempo, com domínio quase que total dessa ferramenta. Isso para ficar apenas no cargo mais importante dessa eleição, que é o assento na principal cadeira do Palácio do Planalto. Quem ainda acha que isso é bobagem, basta ler a entrevista do jornalista Sam Graham-Felsen, à revista IstoÉ do último dia 14. Diretor da área de blogs da campanha vitoriosa do democrata Barack Obama à presidência dos EUA, esse trabalho rendeu, em doações, cerca de US$ 500 milhões, ou seja, meio bilhão de dólares. E Graham-Felsen vai mais longe: “quem usar a internet para envolver as pessoas certamente será beneficiado”, diz. Quem ainda duvida disso, que atire a primeira tecla. Ou melhor, dê um Ctrl+alt+del e peça a cédula de papel para votar.

Antonio Claudio Bontorim

sábado, 17 de abril de 2010

Que insistência
A Santa Casa, às vezes, não consegue explicar o que é fácil entender. Na quinta-feira 70% de seus médicos residentes pararam suas atividades, atendendo a um chamado nacional de entidade da categoria e “tudo estava normal”. Segundo nota do hospital, através da assessoria de imprensa, não houve atrasos, a repórter que fez a matéria é que se enganou e, ainda por cima, tratou com truculência jornalistas ao mandar seguranças retirarem os profissionais do local.

Ação na Justiça
Em 2008, após problemas parecidos e ser cobrada por esta coluna, a Santa Casa acionou-me judicialmente, pedindo explicações sobre o que eu queria dizer com tudo aquilo que escrevi (Texto&Contexto 30/10/2008). Em resposta, também judicial, expliquei detalhadamente e de forma didática para que não pairassem dúvidas sobre minhas opiniões. Agora a situação é um pouco diferente, por que o movimento foi nacional e atingiu nosocômios de todo o País. Só por isso a Santa Casa deveria convocar uma coletiva para conscientizar a população dos problemas gerados, e informar que o protesto ocorria em todo País. Simples!

Fadas e duendes
Em certas horas é melhor acreditar no sobrenatural e levar tudo numa boa. E que Papai Noel existe. Também o coelhinho da Páscoa, bicho-papão, mula-sem-cabeça, boitatá, saça pererê (???)...ops! Quero dizer, saci pererê. E que a capital do Brasil é Buenos Aires...

Ameaças reais
A apreensão de um computador do diretor do fanzineDiário Tigers”, José Augusto Corrêa, o Gú Tigers, conforme noticiou esta Gazeta, na quarta-feira, 14, assusta. As suspeitas, que levaram a Justiça a autorizar a apreensão: pedofilia, tráfico de drogas e extorsão. Precisam ser apuradas com rigor. E se não forem comprovadas, então foi apenas mais uma tentativa de intimidar e cercear a liberdade de opinião. Alguém precisa explicar a ação! A ditadura militar já acabou, mas a censura continua muito mais ativa do que possamos imaginar. Herdeiros do obscurantismo e filhotes da ditadura estão espalhados por todo Planeta.

Perigo latente!!
O risco com ações dessa natureza é que a situação descambe e se generalize. Principalmente para aqueles que não “cultuam muito” da liberdade de expressão como temos visto, até com mais frequência do que gostaríamos. A família Sarney é um exemplo disso. O governo federal, às vezes, dá uma escorregada e muitos pregam o chamado “controle social” dos meios de comunicação. Uma ameaça à própria democracia. Só quem já foi ameaçado sabe o quanto é terrível essa situação.

Uma explicação
É necessário, aqui, uma explicação do que é um “fanzine”. Trata-se de uma “revista” para fãs, sobre ficção científica, música e cinema, entre outros. Até mesmo de humor. Que é onde se enquadra o Diário Tigers, conforme escrevi em minha pesquisa acadêmica sobre a história da imprensa limeirense, em 2003.

Por toda parte
Ainda ontem, o Portal IMPRENSA (http://portalimprensa.uol.com.br/) trouxe publicação sobre a lista de ameaças à liberdade de imprensa na América Latina, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos). De acordo com a entidade, foram registrados pelo menos 11 assassinatos de jornalistas na América Latina em 2009, além de agressões e intimidação a profissionais de imprensa.

Frase da Semana
“Plante essa semente e colha os frutos para a nossa cidade”. Slogan da campanha “Valorize Limeira”, lançada no domingo pela Gazeta de Limeira e Engep, para conscientizar o eleitor sobre a importância de eleger candidatos a deputado (federal e estadual) da cidade.

Antonio Claudio Bontorim

quinta-feira, 15 de abril de 2010

É para somar
A campanha “Valorize Limeira” lançada no último domingo por esta Gazeta, com o apoio da Engep, foi das propostas mais acertadas que se tem notícia tanto na imprensa quanto na política local. A ideia de se pregar o voto no candidato daqui mesmo e tentar mostrar que não se pode pulverizar os eleitores com o lançamento de dezenas de nomes ao mesmo tempo é fundamental para que Limeira consiga eleger representantes. Para alguns pode parecer estupidez a busca do consenso, mas para o município é de importância vital.

São convidados
O convite para se engajar nesta campanha está feito. É voluntário, como voluntária também é a consciência de cada pré-candidato. Eles precisam, às vezes, abrir mão de suas vaidades. Avaliar chances reais etc., etc. O ideal, conforme propõe a “Valorize Limeira” é somar. Dividir, jamais!

Uma poderosa...
...arma chamada Twitter. Será a sensação das campanhas eleitorais deste ano. Dilma Rousseff (PT) acaba de se render a ele. Já têm: Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB). Isso para ficar apenas nos três principais pré-candidatos presidenciais. Os endereços eletrônicos, para quem quiser segui-los, são os seguintes: @dilmabr, @silva_marina e @joseserra_ . Eu já estou de olho nas pegadas dos três. Por enquanto!

Eleição online
Alguns pré-candidatos a deputado também começam a divulgar seus sites e twitters. Por aqui, um dos que anunciam Site e Twitter é Osmar Lopes, pré-candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de Limeira. O Site é www.osmarlopespt.com.br. E o Twitter @osmarlopespt . Outros dois pré-candidatos a deputado federal por Limeira, os vereadores Eliseu Daniel (PDT) e César Cortez (PV), estão no Twitter ha mais tempo. Seus endereços: @eliseudaniel e @drcesarcortez. Na esfera estadual, o pré-candidato e também vereador, Paulo Hadich (PSB) também tem o seu há algum tempo: @PauloHadich. E assim que outros forem surgindo estarei divulgando também. Ano de eleições é assim mesmo. Vamos escrever, ler, respirar, comer e beber eleições.

Português claro
A palavra de hoje, como eu havia prometido na última quinta-feira, é suserano. Trata-se de um adjetivo e substantivo masculino, conforme o novo dicionário Houaiss (já com a nova revisão ortográfica). Suserano dizia-se, no feudalismo, de ou aquele que tinha domínio sobre um feudo de quem dependiam outros feudos; senhor, senhor feudal. Por extensão de sentido, diz-se de ou chefe de Estado soberano a quem certos países aparentemente autônomos rendem vassalagem. Taí, portanto, o significado e a forma correta de escrever suserano. Já mostrei, neste espaço, os significados e a forma correta de escrever capacho e vassalo.

Se gritar pega...
O vereador Mário Botion (PR) teve moção ao presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB), aprovada. Botion pede para que ele recoloque à votação o Projeto de Lei Complementar 518/09, de iniciativa popular, que impede a candidatura de políticos com pendências na Justiça, o “Ficha.Limpa”.

Eu Recomendo!
Hoje vou mudar um pouco o perfil e recomendar uma comédia americana divertidíssima de 1980. Com 88 minutos de duração e trazendo no elenco os hilariantes Lloyd Bridges e Leslie Nielsen, a sugestão é Apertem os cintos... o piloto sumiu (Airplane!). Ted Striker é um piloto ex-combatente forçado a assumir os controles de um avião quando a tripulação sucumbe à comida contaminada. Elaine, sua namorada, tem de ser aeromoça e co-piloto, mas existe um problema: ele é neurótico. O elenco traz, ainda, Robert Hays, Julie Hagerty e Robert Stack.

Antonio Claudio Bontorim

terça-feira, 13 de abril de 2010

Cidadania ausente

O exercício da cidadania consiste na prática diária de pequenas e simples atitudes. Imensuráveis, porém, pela ótica daqueles que são os alvos dessas ações. Leiam com atenção o texto a seguir: “Quanto à matéria ‘Aposentado reclama de falta de fiscalização em vaga de idosos’, de 09/04, quero deixar registrado que isso ocorre também em supermercados. Há dias em que todas as vagas, de idosos e deficientes, estão ocupadas. Então, observando as pessoas que vão desocupando as referidas vagas, dá pra ver que nenhuma é idosa ou portadora de deficiência. O exercício da cidadania, nesta cidade, é, cada vez mais, mera quimera...”.
O pequeno exemplo acima é de um leitor e foi enviado através de e-mail, à redação da Gazeta, e agora reproduzido por mim na íntegra, mostrando a indignação de quem percebe e presencia esse tipo de desrespeito. Eu mesmo já tratei do tema por diversas vezes e, como o cidadão acima - que merece ser tratado de fato como cidadão, que conhece seus direitos, mas também percebe que tem deveres - testemunhei por vezes e pessoalmente essa soberba que rege a vida de algumas pessoas, que não percebem o quão nocivos seus atos são à sociedade. E a si mesmas.
O meu mais recente relato sobre essa total ausência de cidadania foi publicado na coluna Texto&Contexto do último dia 27 de março, quando tratei, em dois ou três tópicos, justamente da questão “vagas especiais” nas áreas de estacionamento público, no centro de Limeira, entre outros locais, como bancos, supermercados e shopping. Na oportunidade, além de mostrar a falta de educação e sensibilidade dessas pessoas, descrevi o perfil de uma “infratora” no interior de um varejão da cidade, que em nada se assemelhava aos indicativos da vaga: exclusivo para pessoas deficientes. Foi presencial. Assisti à cena do início ao fim.
Não há como não indignar-se com cenas como estas. Indignação que só aumenta à medida que se percebe a indiferença, o desprezo mesmo, de gente que se sente acima de tudo e de todos; de pessoas que desconhecem simples atos de solidariedade, que são práticas de consciência. O individual tem falado mais alto que o coletivo nesses últimos tempos. E gestos de cidadania são considerados falta de “esperteza” de quem os pratica. Ecos da chamada “lei de Gerson”. Alguém se lembra? “Eu gosto de levar vantagem, e você?”. Sem mais o que considerar, o que sobra mesmo é externar essa revolta. Ainda na manhã de sexta-feira, preparava-me para estacionar numa vaga normal na Rua Carlos Gomes, quando tão rápida como meu piscar de olhos, uma jovem mulher que vinha atrás e viu minha manobra simplesmente apoderou-se da vaga com seu veículo e com um sorriso vencedor fez-me um gesto de positivo. Sorri. Repeti seu gesto e apenas lamentei sua ignorância.

Antonio Claudio Bontorim

sábado, 10 de abril de 2010

Que melhorias???
Desde meados de fevereiro, tenho utilizado a Limeira-Cordeirópolis pelo menos duas vezes por semana. Nesse período - até hoje - foram anunciadas por várias vezes obras para revitalização da rodovia (de intenso movimento, diga-se). Para o pedágio, vem anúncio de melhoria! Acidentes, vem anúncio de melhorias! E sempre com a informação “terá início nos próximos dias”...Ontem, novamente, trafeguei pela Limeira-Cordeirópolis. Sinal de obras? Nenhum!

História conhecida
Os carnês do IPTU, que começam a vencer no próximo domingo (???!!!???), dia 11, e estão sendo distribuídos - “a maior parte, já foi entregue”, garante a assessoria de imprensa da Prefeitura ­- ainda não chegaram a todos os imóveis. Em anos anteriores também houve atrasos, confusões e poucas explicações. Parece que tudo volta a se repetir. A desculpa, desta vez, é que “a gráfica que fez a impressão dos carnês, que é do Rio de Janeiro, está com dificuldades para entregar os pedidos em razão das chuvas que vêm acometendo aquele Estado (???). Será que ela está localizada em algum dos morros, que vieram abaixo com o temporal do início desta semana? Em tempo: primeira parcela teve pagamento prorrogado para o dia 30. Confissão explícita!

Incompetência...
Será que o município de Limeira é tão atrasado assim, que não tem uma gráfica competente para imprimir os carnês do IPTU? Ou para participar da licitação para oferecimento de tal serviço? A merenda, vem de fora! Quem comandava a saúde municipal, era uma empresa de fora! O Jornal Oficial do Município, é impresso numa gráfica de fora! Agora essa: a impressão dos carnês do IPTU sendo feita no Rio de Janeiro. Meu carnê virá com sotaque? Mermo??!!

Informação útil
No próximo domingo, a partir das 09h30, com saída do Parque da Cidade, acontece o Primeiro Passeio Ciclístico pela Paz do Trânsito. A promoção é da Associação Integrada de Deficientes e Amigos (Ainda) e, além de incentivar a prática da atividade física, também vai promover a conscientização e a paz no trânsito. O trajeto, após a saída, será Avenida Campinas, Centro, Avenida Piracicaba, com retorno ao Parque da Cidade. Durante o percurso, 10 ciclistas profissionais e alguns agentes de trânsito darão suporte aos participantes. A organização do evento vai premiar com troféu o ciclista mais idoso, o mais jovem e a equipe mais numerosa. Haverá também o sorteio de uma bicicleta, que foi gentilmente cedida pela Bicicletaria Cross. Até agora 80 já se inscreveram.

Lembrar, sempre!
Nunca devemos nos esquecer - e sempre que possível repetir à exaustão - os ensinamentos dos grandes pensadores. Este, que se segue, é de François-Marie Arouet, poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador iluminista francês: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. A frase é muito conhecida e bastante citada. François-Marie, no caso, é o conhecido Voltaire, que defendia a liberdade de ser e pensar diferente. Traduzindo: opiniões nem sempre são iguais e agradáveis a todos, mas devem ser respeitadas, por todos!

Azedou a laranja
O movimento de um grupo de 13 agentes de trânsito, devolvendo talões de multa na Prefeitura, mostrado ontem por esta Gazeta, mancha de forma efetiva os trabalhos da Secretaria dos Transportes no Município. Não dá para ignorar. O silêncio é um consentimento explícito.

Frase da Semana
“Ninguém neste País tem ficha mais limpa que a minha”. Deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP) ao defender seu projeto, chamado de “Lei da Mordaça”, contra o Ministério Público (MP), que teve manifesto promovido pelo MP, em São Paulo. Dia 6, no UOL Notícias.

Antonio Claudio Bontorim

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ficha bem suja
Manobra de alguns deputados jogou para maio a votação do projeto “Ficha Limpa”, que deveria acontecer ontem. De iniciativa popular, o projeto de lei apresentado à Câmara, recebeu 1,6 milhão de assinaturas. Para se tornar Lei, a proposta precisaria ser assinada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco estados. Em cada estado, o projeto deveria ser assinado por não menos que 0,3% de seus eleitores. E o objetivo foi atingido, sendo apresentado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Muitos políticos, dos vários escalões, têm medo de ver o projeto aprovado.

Deixar trabalhar
Ontem foi o Dia Nacional do Jornalista. Políticos, assessorias de imprensa lembraram-se dos profissionais, com mensagens ufanistas. Vou reproduzir o que o jornalista Rafael Sereno, desta Gazeta, postou em seu Twitter: “A melhor maneira de não jornalistas parabenizarem jornalistas nesta data é repensarem a importância da livre expressão de ideias”. Não precisa dizer mais nada!

De lá para cá...
A primeira-dama, Constância Silva, pouco ou quase nada participava de eventos de anúncios de empresas, etc, etc... (a não ser os referentes ao Ceprosom). Agora começou a aparecer em qualquer ato oficial. Sempre em primeiro plano e ao lado do marido, o prefeito Sílvio Félix da Silva (PDT). E está até escrevendo artigos para jornais. O presidente Lula (PT) e a ex-ministra Dilma Rousseff estão fazendo escola...

Português claro
Dando continuidade à forma correta de escrever uma palavra e o seu significado, tanto na utilização no dia a dia como na forma metafórica, a palavra de hoje é vassalo, muito utilizada em filmes de reis e rainhas, gângsteres ou de enredo político. Segundo o novo dicionário Houaiss, vassalo pode ser um substantivo masculino, que traduz um indivíduo que, no sistema feudal e mediante juramento de fé ou fidelidade a um suserano, dele se tornava dependente, rendendo-lhe preito e tributo; aquele que é súdito de um soberano. E pode ser também um adjetivo, que diz respeito àquele que paga tributo a alguém; tributário; ou no sentido figurado, que se subordina a alguém, dependente, submisso. Na próxima quinta-feira estarei dando o significado da palavra suserano.

Hora da verdade
A quem interessa a aprovação do Projeto de Lei nº 265/2007, conhecido como “Lei da Mordaça” ou “Lei Maluf”? Ao próprio deputado Paulo Maluf (PP-SP)

Todos contra ela
De iniciativa do deputado paulista, essa lei prevê sanções aos autores de ações civis públicas, populares e de improbidade promovidas contra agentes públicos quando o ajuizamento for considerado temerário, de má-fé, para promoção pessoal ou por perseguição política. A lei visa dar um “cala-boca” no Ministério Público (MP), hoje de forte atuação contra safadezas políticas. Tem muito político torcendo por sua aprovação. Que não seja aprovada! Mordaça, não! Algemas nele, sim!

Eu Recomendo!
O filme recomendado desta semana é um clássico do drama policial. Trata-se de O Poderoso Chefão (The Godfather), de 1972. Dirigido por Francis Ford Coppola, que assina o roteiro com Mario Puzo, esse longa de origem norte-americana de 175 minutos, traz uma constelação em seu elenco, encabeçado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Diane Keaton, entre outros. Trata-se história do chefe mafioso, Don Corleone, de uma família italiana de Nova York, que costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial. Sua família começa a sofrer atentados para que mude de posição.

Antonio Claudio Bontorim

terça-feira, 6 de abril de 2010

Doença da alma

Uma das piores doenças do ser humano é o preconceito. Não tem cura e não há medicamento conhecido que possa tratá-la ou amenizar a dor que ela causa, não no portador dessa odiosa e crônica moléstia. Mas sim naqueles que são as vítimas daqueles que por ela foram infectados. É uma doença da alma, que corrói por dentro, transformando a solidariedade em indiferença, cuja principal causa é a ignorância. Ignorância que leva à incivilidade.
Não importa o tipo. Seja motivado pela cor da pele, pela condição social, pela religião, pela nacionalidade ou pela capacidade intelectual ou física de alguém, acaba se tornando uma chaga aparente, que nunca vai cicatrizar. O ser preconceituoso não tem a noção do quanto o mal que carrega consigo afeta o seu semelhante. De quão danosa é sua atitude, apenas pelo fato de não enxergar nesse semelhante a sua própria imagem refletida. Ou então ver nele o reflexo de sua arrogância, que pode ser uma causa paralela desencadeadora desse distorcido sistema de valores, que rotula e exclui. Que define alguns como melhores que os outros. Que busca, talvez, lá nos ideais de Adolf Hitler, a expressão mais palpável dessa intolerância: o sonho de uma etnia pura, clara e de olhos azuis. Sem defeitos físicos ou mentais, a condição ideal para a humanidade. Porém, de desvirtuado caráter.
E esse preconceito torna-se tão mais nocivo, quando parte de pessoas informadas e supostamente bem formadas. De formadores de opinião, que em plena rede nacional trata de forma vilipendiosa o varredor de rua, só porque ousou aparecer perante as câmeras e desejar um feliz ano-novo, com sorriso de felicidade, como se a ele não fosse dado esse direito. Todos se lembram das palavras do jornalista e apresentador da Rede Bandeirantes - que depois se desculpou de forma tímida - Boris Casoy, que traído pelo som aberto do estúdio onde ancorava um telejornal, fez ilações nada elogiáveis sobre os garis, que cometeram a “indelicadeza” de dar boas-vindas ao ano de 2010, externando seus votos a todos os brasileiros, naquele 31 de dezembro de 2009.
A religiosidade, cujo princípio básico é pregar amor ao próximo, não deve nunca servir de muletas e fomentar atitudes preconceituosas. Como as protagonizadas por alguns jogadores do Santos FC na última quinta-feira, que se recusaram a sair do ônibus do clube para entregar ovos de Páscoa a pacientes especiais atendidos pelo Lar Espírita Mensageiros da Luz. Ídolos atuais do elenco, como Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso, entre outros, se apegaram a motivos religiosos - muitos são evangélicos - para não entrar no local, alegação que por si só já revela enorme preconceito. Pediram desculpas depois, mas a exemplo - ou mau exemplo? - de Casoy, sem convencer ou apagar a péssima impressão deixada. A solidariedade não tem crença, cor, nacionalidade ou condição social. Contrapõe-se à intolerância.

Antonio Claudio Bontorim

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bem a propósito
O bispo diocesano de Limeira, dom Vilson Dias de Oliveira, esteve na Câmara na última segunda-feira, na Tribuna Livre a convite dos vereadores Paulo Hadich (PSB) e Ronei Costa Martins (PT). Dom Vilson falou sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, cujo tema é “Economia e Vida” e o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. O bispo lembrou a importância da economia solidária, pedindo projetos sociais voltados às classes menos favorecidas. Lição passada... missão cumprida. Espera-se, no mínimo, que os vereadores tenham aprendido com o bispo. E passem a votar por suas próprias consciências.

Projetos legais
Há projetos apresentados pelos vereadores que merecem bastante divulgação. Um deles de grande alcance foi aprovado na última segunda-feira por unanimidade. Trata-se da instituição do “Dia de Combate ao crack” em Limeira. É de autoria da vereadora Nilce Segalla (PTB). A mídia tem mostrado, diariamente, os perigos dessa droga. O dia escolhido foi o “1.º de Outubro”. O que é bom não tem ideologia ou cor partidária. Parabéns!

Ideia muito boa
Outro vereador que merece elogios é Mário Botion (PR), por seu projeto aprovado por unanimidade, que “exige coleta seletiva de lixo na realização de eventos”. Só por patrocinar a conscientização sobre reciclagem, assunto com pouquíssimas iniciativas em Limeira, o projeto já é bom. São iniciativas que valem por seus objetivos.

Política? Argh!
Tenho falado pouco de política e dos políticos ultimamente. Estou cansado de tanta safadeza patrocinada por agentes políticos, com apoio de prefeituras, governos estaduais e até mesmo do governo federal. E desiludido com tão pouca punição. O exemplo do Distrito Federal ainda é uma exceção. Mas deveria virar regra.

Pega na mentira
Hoje é dia 1.º de Abril. Sugiro projeto para instituir o “Dia da Promessa”. Para homenagear, principalmente, aquelas feitas pelos políticos em época de eleição.

Português claro
A partir de hoje vou iniciar um novo tópico nesta coluna, para mostrar como se escreve e o significado de várias palavras utilizadas no dia a dia ou de forma metafórica. A primeira é capacho, um substantivo masculino com vários significados, segundo o novo dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Capacho: espécie de abafo de fibra, cilíndrico, usado para aquecer os pés; pequeno tapete de fibra, esparto, palha ou outro material onde se limpam os pés; pessoa servil e bajuladora; puxa-saco; indivíduo encarregado da faxina da prisão.

Agora vale tudo
Ontem Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) deixaram seus cargos para concorrer à presidência da República em outubro. Que Deus nos ajude!

Eu Recomendo!
Minha sugestão de hoje vai para um filme de 1996, que traz o impagável Jim Carrey no papel-título. Trata-se de O Mentiroso (Liar Liar), dirigido por Tom Shadyac. Com 85 minutos essa comédia produzida nos EUA traz no elenco Maura Tierney, Justin Cooper, Cary Elwes e Anne Haney e conta a história do advogado Fletcher Reede (Jim Carrey), que se vê em uma situação delicada quando Max Reede (Justin Cooper), seu filho, ao soprar as velas do bolo de aniversário pede que seu pai não minta por um dia. O desejo é atendido, impedindo Fletcher de falar qualquer mentira.

Antonio Claudio Bontorim