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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

E la nave va!
Com a confirmação pelo Incra, da liberação de verba para famílias do acampamento do MST , no Horto, o embate judicial tende a caminhar a favor da União, que reconhece, dessa forma, o assentamento. E pelos trâmites e prazos legais, a Prefeitura não tem muito que fazer, a não ser aguardar a decisão final.

Prêmio moral
O que deve acontecer - e o Ministério Público está se batendo para isso - é que a expansão para áreas do aterro e de lazer, como vem acontecendo, não se concretize, pelo próprio impacto ambiental causado, que este jornal também mostrou há alguns dias. Nesse caso o MST terá que acatar qualquer decisão.

Questão lógica
A única certeza que sobra é que a ação do MST deixou, há muito tempo, de ser apenas uma questão ideológica contra o latifúndio e pela reforma agrária, que este País precisa, com urgência (há ainda muita terra improdutiva a serviço da especulação imobiliária). E pela própria estrutura que ostenta hoje, transformou a questão fundiária numa disputa política. Pelos líderes articulados que tem.

Atraso sem fim
A proposta dos empresários do comércio, através do Sicomércio, aos trabalhadores do segmento, representados pelo Sinecol, começou mal no item abertura aos sábados. O Sinecol acha que a abertura apenas em horário estendido aos sábados após o quinto dia útil de cada mês é suficiente. Pelo visto, o sindicato dos comerciários entende que representa, também, todos os consumidores limeirenses.

Contrapartida
É preciso, entretanto, que o sindicato patronal acene com possibilidades concretas e respeite os plenos direitos dos empregados no setor. Não adianta propor, sem nada oferecer em troca. E que seja justo!

Mais que status...
...é o poder que conta. Vale lembrar que as estruturas sindicais - tanto patronais quanto de trabalhadores - viraram uma máquina poderosa e rica. E o que importa é manter essa estrutura intacta. Basta perguntar a um presidente de sindicato (seja ele qual for!): há quanto tempo - ou gestões - você está no poder? A resposta, é evidente, vai comprovar o quanto estão interessados na defesa de suas categorias. Haja contribuição sindical!

Na vala comum
O caso envolvendo o vereador Raul Nilsen Filho (PMDB), denunciado por esta Gazeta, e a história do fantasma na Cultura, estão praticamente sepultados. O primeiro, pelo corporativismo da Câmara em não investigar seus próprios componentes. E o segundo, pela subserviência. Mais duas histórias jogadas na vala comum do esquecimento. Ou como escreveu o ex-vereador José Henrique Pilon, "a Câmara está com o mesmo cheiro do Senado". De uma suculenta pizza.

1988 foi pro lixo
A censura está chegando à internet. Duas comissões - de Justiça e Ciência e Tecnologia - do Senado limitaram o uso da internet durante as eleições, no próximo ano. Articulistas, blogueiros e sites não poderão falar nem a favor e nem contra esse ou aquele candidato. Liberdade de expressão? Para que? A Constituição foi rasgada. Também, o que podiamos esperar dos nossos políticos. Apenas lixo. É no que estão transformando a arte de fazer política. Exemplos temos aqui em Limeira e em Brasília. A proposta será votada no Senado. Alguém tem dúvida que seja aprovada? Só para lembrar: o ficha-suja pode se candidatar!

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