Não sou contra greves. Defendo-as para quaisquer categoias. Ainda é o movimento reivindicatório mais justo, porém é preciso esgotar negociações para deflagrar esse tipo de movimento paredista.
Estamos com uma da GM, aqui em Limeira, que evoluiu por que infelizmente o prefeito Sílvio Félix (PDT) não se sentou à mesa das negociações. Desde o início vem tramando um jogo de contra-informações que não interessa a ninguém: nem ao Município e nem aos munícipes, que sentem a onda de furtos e roubos se intensificarem.
E há, sim, como contornar a situação. É preciso, entretanto, que o diálogo - e a própria juíza da Vara da Fazenda Pública, Michelli Vieira do Lago recomendou isso ao própio prefeito - seja o principal instrumento de negociação. Não a intransigêcia e nem mesmo a violência.
Os funcionários dos Correios estão também negociando suas reivindicações à base de uma greve, que está impondo sérios problemas a quem rcebe boletos para pagament de contas, via ECT. Não se recebe os boletos, não se paga as contas e, depois, tem a incidência de multas e juros. Enfim, nesta segunda-feira pode haver um desfecho. Espera-se, que pela conquista das reivindicações dos carteiros e fim da greve.
E, tambem hoje, pela manhã, agências bancárias de Limeira apareceram com faixas de cobrança aos banqueiros e farta distribuição de pipoca, defronte à agência central do Bradesco, com direito a discursos dos sindicalistas. E mais faixas e cartazes, onde se lê: "está pipocando a greve". Normalmente de pouca adesão, pelo próprio assédio moral que os bancos costumam fazer a seus funcionários.
Nesse caso, que envolve os patrões do sistema financeiro, os chamados banqueiros, infelizmente, não muito o que dialogar. São os que mais lucram (muito acima da média dos segmentos produtivos) e veêm seus patrimônios crescerem de forma descomunal, em troca de jornadas complicadas e poucas garantias aos bancários.
A população, infelizmente, é quem mais sofre com toda essa onda de greves. Fruto, infelizmente, de um complexo sistema de poder, onde a força política e econômica dos setores envolvidos inviabilizam, na maioria das vezes, o diálogo. Por que se confunde bom senso com fraqueza. Ninguém cede por que ceder, na visão tacanha de alguns falsos líderes (de ambos os lados) signfica enfraquecimento. Submissão. Uma bobagem inadmissível nesses tempos!
Antonio Claudio Bontorim
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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