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sábado, 19 de setembro de 2009

Tempo de verdades
Polícia Civil abriu - e isso é o que se esperava da autoridade policial competente - inquérito para apurar os tumultos ocorridos na Câmara, na sessão da última quarta-feira, quando GMs grevistas mais uma vez lá estiveram para pedir apoio dos vereadores para o diálogo com o prefeito Sílvio Félix (PDT).

Isenção e coragem
Mais que um simples inquérito é preciso que as autoridades - tanto civis como militares - entrem fundo na investigação. E que garantam, conforme manda a Constituição igualdade de direitos na hora de apurar os fatos. Com ampla oportunidade de defesa. Que não balance apenas para um lado.

Imagens e imagens
É preciso, também, que todas as gravações feitas pelas emissoras de TVs presentes sejam requisitadas - inclusive as não editadas - para apurar os responsáveis pelo quebra-quebra. Informações - e que merecem ser levadas em consideração - dão conta que algumas filmagens mostram, claramente, quem quebrou o que. E podem contradizer algumas versões. Inclusive de como teriam se iniciado esse tumultos. Ao que tudo indica, não é bem como está se divulgando. Ou como as fontes oficiais e oficiosas estão passando as informações. É preciso apurar antes e culpar depois. Para que não haja injustiças difíceis de se corrigir depois.

A origem histórica
A propósito de todos aqueles lamentáveis acontecimentos, postei no meu blog aqui na Gazeta (http://colunatextoecontexto.blogspot.com), na quinta-feira, 17, um comentário sobre como se processam esses movimentos reivindicatórios e como os serviços essenciais são sempre os menos valorizados pelos administradores públicos. Do presidente da República aos prefeitos. Passando, é evidente, pelo poder intermediário, que são os governadores.

Está muito longe!
Por falar em movimento grevista, o prefeito Sílvio Félix está muito equidistante so movimento. Embora tente mostrar o contrário ele precisa estar mais presente e atuante. Como manda a cartilha do bom líder!

Questões de sobra
Só para lembrar: como está o inquérito que apura a morte do menino Yago e o desaparecimento de sua mãe, tida como maior suspeita do crime? E a fase processual sobre os envolvidos na Operação Dissolve, sobre adulteração de combustível? E o aeroporto regional de Limeira? E o caso do vereador-médico, que fazia encaminhamentos de seu gabinete? Questionar até que é fácil. Difícil é obter respostas!

Para gerar pânico
Será que um dia conseguiremos eleger vereadores aptos a cumprir sua principal função legislativa: fiscalizar com isenção os atos do Poder Executivo?

Bingo e emprego
Sob o manto da geração de empregos, a Câmara Federal libera casas de bingo. Os chamados jogos de azar. Menos caça-níqueis, cassinos e o jogo do bicho! As loterias da Caixa Federal também continuam. Parabéns para nós! Crime legalizado à vista...

Frase da Semana
“Como instituição, nota 10, como prática, nota 2”. Do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), sobre que nota daria ao Congresso Nacional. Em entrevista exclusiva ao UOL Notícias, ontem.

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