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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Falando sério
Gostaria aqui, e publicamente, fazer um pedido de desculpas aos pizzaiolos, pela comparação indevida e desrespeitosa que fiz, na última quinta-feira, nesta coluna, na nota "Do outro mundo". Minha intenção não era ofender essa categoria, que tanto nos enche de prazer, com sua arte culinária. Foi um descuido.

Conta fechada
Na próxima semana, mais precisamente no dia 18, a Prefeitura de Limeira retoma seu expediente normal, após um mês funcionando em meio período, para contenção de despesas...Ou melhor, para economizar "em tempos de crise". Será que resolveu? E o cidadão, contribuinte, que precisou dos serviços públicos municipais do Paço Municipal e só tinha o período da manhã para isso? Será ressarcido de suas perdas? São questões que o prefeito Silvio Félix (PDT) deve responder. Não a mim, mas à população limeirense.

Uma reflexão
Eu, particularmente, tenho um ponto de vista bem formado e uma opinião: a idéia do meio período foi apenas um pano de fundo para tentar mostrar que o Município enfrentava dificuldades financeiras, para argumentar contra as reinvidicações dos Guardas Municipais em greve. Parte do jogo entre a Prefeitura e o Sindisel. Um verdadeiro cabo de guerra, que está fugindo das argumentações trabalhistas e encaminhando-se para as políticas. De ambos os lados!

E os suplentes?
Todos os não eleitos no ano passado, que passaram raspando no teste das urnas, estão rezando para que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos vereadores seja definitivamente aprovada na Câmara. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres de Britto, entretanto, manda um aviso: se passar, a validade deve ser a partir de 2012. Ou seja, ninguém da atual legislatura vai tomar posse. Terão que passar, novamente, pelo teste das urnas.

Aumento legal
Acredito, e após ouvir ponderações as mais diversas, que o aumento no número de vereadores (no caso de Limeira, o retorno aos 21) seria interessante e mais democrático. A representatividade seria maior e com menos margem para manipulação, como é hoje. Controlar 21 seria, em tese, muito mais difícil do que controlar 14. A prática, às vezes, contraria uma tese. Principalmente em se tratando de política.

Para intimidar
Depois da Venezuela, Equador e Bolívia, agora é a vez da Argentina perseguir empresas de mídia. A Receita Federal de lá mandou 200 fiscais "invadir" a sede do jornal "Clarín" e casas de seus diretores, para apurar supostas sonegações. O jornal - principal do país - costuma fazer oposição a Cristina Kirchner e acusa o casal Kirchner de enriquecimento ilícito. A presidente, por sua vez, cisma numa nova lei de controle dos meios de comunicação. Qualquer coincidência com os três primeiros países citados é mera semelhança.

E por aqui...
....o presidente Lula garantiu, na semana passada, que não comunga com as idéias de controle da mídia, como faz seu colega venezuelano, Hugo Chávez. Será?

Frase da Semana
"Este país estava mais preparado do que o mundo desenvolvido para a crise. Mais do que a Europa e os Estados Unidos. Esse era o momento de ter ousadia. Hoje, com muito orgulho, os dados do IBGE mostram que não estávamos tão errados". Do presidente Lula ao comentar o crescimento de 1,9% do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano. Ontem, no UOL Notícias.

Antonio Claudio Bontorim

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