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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sinceramente...
... o motorista limeirense não está preparado para “onda verde” do sistema semafórico nos corredores centrais. Os veículos não trafegam na velocidade regulamentar para se passar por todos os sinais verdes – 40 km/hora – e acabam atrapalhando todo o fluxo. É lento na hora de sair (basta perceber nos temporizadores) ou então insiste no péssimo hábito de falar ao celular enquanto dirige.

Conclusão lógica
De nada adianta o poder público investir em melhorias, se a população não retribuir com o uso adequado. Sempre reclamamos e criticamos a falta de sincronismo dos semáforos, para perceber agora que ele não vai funcionar, se o próprio motorista não souber como proceder de forma adequada.

A parte explicada
Professores e funcionários das universidades públicas estaduais – USP, Unesp e Unicamp – decidiram pela greve por que tiveram seus aumentos salariais congelados em “0%”, pelos reitores dessas instituições. Agora uma notícia interessante: teve um reitor que ganhou mais que o governador em 2007, conforme aponta um relatório do Tribunal de Contas do Estado – TCE. Foi o José Tadeu Jorge, da Unicamp. Deu na Folha de S. Paulo de ontem, 28/05.

Autonomia zero
Pelo período que frequentei uma universidade pública e agora por meu filho, que é estudante da UNESP, é fácil perceber que todas elas se tornaram feudos políticos. E, por isso, enfrentam essa situação de insolvência. Falar em má administração e gestão é pouco. Essa crise tem origem exclusivamente política.

Índice generoso
Enquanto que na maioria dos grandes municípios e algumas capitais, motoristas, cobradores de ônibus e metroviários já planejam – ou fazem – greve, em Limeira o risco está descartado. A categoria conseguiu 12% de aumento, o maior do Estado. E de fato merecem.

E ainda é pouco
Esse porcentual – 12% - é baixo, levando-se em consideração o gordo subsídio que o poder público dá às empresas do setor e o minúsculo investimento em melhorias que elas proporcionam aos usuários em contrapartida, que no final é quem paga as contas.  

A última de hoje
Vem aí a greve dos metroviários em São Paulo.

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