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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Há como piorar?
Não sou o primeiro – e também não serei o último – a afirmar que a base aliada de Paulo Hadich (PSB) está se perdendo. Pode-se negar o quanto puder, mas que há um desconforto com o Poder Executivo, isso é perceptível. Até mesmo entre os petistas, a maior bancada, já não há mais unanimidade. Se essa corda arrebentar...

É opção lógica 
Confesso que não estranhei a adesão de Hadich à campanha do tucano Geraldo Alckmin para o governo do Estado. Mesmo seu vice sendo do PT. Se fosse o contrário é que seria surpresa. Coisas da política.

A constatação
Está cada vez mais difícil de a administração municipal se explicar perante a população. Até mesmo o explicável se complica, cada vez que se tenta explicar as ações de governo.

Sorte presente
A situação só não é pior porque a oposição é falha, e tenta se colar nas frustrações do povo. Não tem ações concretas que a movam.

Pra lá de real
Para quem não acreditava que as manifestações iniciadas em junho do ano passado iriam muito além dos R$ 0,20 do Movimento Passe Livre (MPL), a prova está no resultado da pesquisa do Datafolha: 1/3 do eleitorado (cerca de 30%), não quer nem o PT e nem PSDB. Mesmo sem uma terceira via concreta, está ai uma oportunidade a quem ir por ela.

E vão engolir
Por isso petistas e tucanos descaracterizaram – ou pelo menos tentaram – as manifestações como resultado da insatisfação popular. As primeiras consequências são demonstradas pelo eleitorado. Em curto prazo resultaram nos R$ 0,20. A longo, prejuízo para muitos partidos políticos. A reforma se faz cada vez mais urgente.

A última de hoje
Logo mais, à tarde, começa a Copa do Mundo da Fifa no Brasil. Apesar de envolver uma paixão do brasileiro, o futebol, ela nada tem de popular. Muito pelo contrário. As arquibancadas foram feitas para uma minoria privilegiada, mas que vai lotar os estádios.

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