Pages

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sim. Eles podem... E devem participar. Já!

Faz tempo que não uso o ponto de exclamação. Não gosto. Às vezes é preciso. Refiro-me, neste início de conversa, à participação da juventude na vida pública do País. E quando digo vida pública, quero afirmar política, como atividade fundamental de cada um de nós. E, em especial, de jovens que estão se revelando exímios articuladores. Estão deixando de ser meros espectadores para se tornar protagonistas de um processo, que está extremamente carente de sangue novo. De pessoas limpas, de corpo, alma e mente. E cumpre aqui, também, registrar a importância das redes sociais na internet, que estão servindo como ferramenta de comunicação e troca de informações, a liga que faltava para aglutinar uma massa excepcional e atuante, que até há pouco tempo não tinha vez e nem voz nas mídias tradicionais. E agora se mostram cada vez mais e sem medo, provocando uma metamorfose espontânea, que vai transformar um ambiente até então hostil aos seus interesses, numa importante atividade fim. Os jovens estão dando uma demonstração de força e que podem e devem se integrar, sim, sem vacilos ou receios.

Participação legal
E os exemplos estão aí. Na eleição presidencial de 2010 as redes sociais uniram jovens em grandes correntes de conscientização. A então candidata do Partido Verde (PV) foi uma das grandes beneficiadas e mais comentadas. Limeira também mostrou a força de sua juventude, com a participação expressiva no Twitter e Facebook, mostrando o que seria o embrião do que está sendo colhido hoje.

Voto aos 16 anos
Está espalhada pelas redes virtuais, para quem quiser ver. E com uma efetiva participação de uma juventude saudável e particularmente interessada em política. Estou falando da campanha que busca eleitores para que Limeira possa ter, ainda neste ano, um segundo turno nas eleições municipais. E a força é tanta, que falta pouco, muito pouco mesmo, para que esse objetivo seja alcançado de fato.

É uma força real
Eu, particularmente, acredito muito na força de ações concretas, que podem mover grandes obstáculos. Politicamente falando não acredito no chamado suprapartidarismo, pois não há interesse público -  infelizmente - que supere vaidades e interesses políticos pessoais. O que não vem ao caso aqui, porque a corrente pela participação do jovem em todo esse processo está se dando de forma natural. E, apesar da estreita ligação com partidos, está se sabendo diferenciar justamente os interesses públicos dos pessoais. E que continue assim. Que essa juventude se paute por essa autenticidade, ensinando que a nova política está aí. A participação dos partidos não pode ser relegada em nenhum momento, pois é a forma natural, legal e de direito, do exercídio da democracia participativa.

Para quem duvida
Caso ainda paire alguma sombra sobre essa força, vou relembrar o episódio da CP que cassou o então prefeito Sílvio Félix (PDT). Foi essa maioria consciente e barulhenta, quem deu vez e voz aos interesses da população contra os escândalos da corrupção. Maioria que pressionou e mostrou que é em nome do povo, que os mandatos eletivos devem ser exercidos. Não em nome de aproveitadores.

É o fim de linha...
Já que o assunto é a CP, vale emendá-lo aqui com a pá de cal, que o Tribunal de Justiça (TJ-SP) deitou nas pretensões de Félix, nesta semana, ao rejeitar agravo de instrumento, para sua recondução ao cargo. O desembargador Osvaldo Magalhães - o mesmo que o havia reconduzido ao cargo antes da cassação -  foi didático ao argumentar que "merece prevalecer, também o interesse público ou coletivo sobre o particular". Seu voto poderia abalar a ordem pública, alega.

Serviço completo
Sílvio Brito (PDT), Nilce Segalla (PTB) e Iracicara Bassetto (PV), presidente, relatora e membro - da então base governista - da CPI da Merenda, por seus relevantes serviços prestados à comissão, foram arrolados como testemunhas de defesa da SP Alimentação, que à época era investigada (???) por aqui, pela má qualidade do serviço de merenda. Serão intimados e terão que depor. Pelo visto cumpriram bem o papel a que se predispuseram naquela CPI, que terminou em merendinha de pizza.

Pergunta rápida
Como testemunharão Brito, Nilce e Iraciara. A favor ou contra as crianças limeirenses, que consumiram e consomem a merenda terceirizada?

Nomes na disputa
Além daqueles que concorrerão à reeleição, alguns nomes já são dados como certos, na corrida a uma das 21 vagas a vereador, na Câmara Municipal de Limeira. O jornalista Ricardo Galzerano, que já foi vereador e secretário municipal é mais que candidato. Ele concorrerá pelo PR, de Renê Soares.

Campeão de votos
Um candidato natural, entretanto, já pode ser considerado - e deverá chegar lá como - campeão de votos. Pelos índices apontados na pesquisa Gazeta-Limite, Ronei Martins (PT) é o cara. Poderá ter uma votação expressiva e levar vários com ele, para engrossar a bancada petista em Limeira. Quem viver, verá.

Há impedimento?
Não sei se há determinação legal, da Vigilância Sanitária, ou se é norma técnica mesmo, a ausência de pequenas lixeiras no interior dos supermecados. O fato é que quando se precisa fazer um descarte qualquer, não há um local adequado para isso. Os bolsos acabam servindo para esse propósito. Gostaria de ter uma explicação sobre isso.

Frase da semana
"Merece prevalecer o interesse público ou coletivo sobre o particular". Da sentença do desembargador Osvaldo Magalhães, do TJ-SP, sobre o pedido do prefeito cassado Silvio Félix (PDT) de recondução ao cargo, por meio de agravo de instrumento. Sexta-feira, 20, na Gazeta.

0 comentários: