Para quem esperava dias de calmaria, eis que o raio cai novamente. E pode-se dizer que, desta vez, no mesmo lugar, contrariando o clássico dito popular de que ele nunca cai no duas vezes no mesmo lugar. A cabeça atingida foi outra, mas o alvo foi o mesmo. A administração do prefeito cassado Silvio Félix da Silva (PDT), agora com um novo e mais escabroso capítulo. De propinagem a extorsão para não divulgar certo dossiê, que está levando, como uma correnteza de rio, tudo o que tem pela frente. Tal qual uma certa cachoeira - ou melhor, um Cachoeira - que está abalando os alicerces do Planalto Central. Por aqui, a correnteza também tem apelido, Messias (que não é o salvador, muito pelo contrário); nome, Sérgio, e sobrenome, Baptistella. E muitos outros, que caíram e continuam caindo, numa fileira de dominó, que parece não ter fim. A cada peça derrubada, vem a seguinte, a seguinte, a seguinte... E pelo visto vai continuar levando, sem dó, o que encontra pela frente. A bomba, que estourou desta vez, parece ser muito mais explosiva ainda, do que a da cassação do próprio Félix. E tem muito estilhaço ainda.
Fio, por fio de um...
...novo novelo, que começa a se desenrolar e já deve estar tirando o sono de muita gente ainda não citada em nenhum dossiê ou denúncia. Mas que existem. E que não vai parar de fazer novas vítimas. Ou melhor, trazer à tona nomes e mais nomes, que estavam fazendo a população de vítima. Do descaso, do desmazelo com o dinheiro público e da falta de respeito com o cidadão, que paga seus impostos em dia.
Surpresas. E novas
O que vem por aí, acredito, não será nada bom para ninguém. Abala a imagem do Município, porém, provoca uma onda positiva de combate à corrupção e, principalmente, de conscientização e cidadania. E mostra que é preciso estar atento a promessas, imagens bem acabadas ou santificadas, porém, de conteúdo impróprio. Que ninguém se surpreenda com os novos capítulos. Se isso for possível.
Efeito determinante
Outro ditado que está sendo contrariado nesse imbróglio político e de consequências ainda imprevisíveis, é que os elos começaram a se romper pelo lado mais forte. Intocáveis e inabaláveis, os primeiros a tombar foram os chamados homens-fortes. A confiança começou a ser quebrada e são, quero supor, os elos mais fracos os que estão sustentando as provas mais pesadas. E que, num efeito conta-gotas, podem aumentar ainda mais a correnteza que se avolumou com as gravações divulgadas pela EPTV e repercutidas na mídia local e nacional. É preciso descobrir quantos elos, como Messias, ainda estão segurando o que resta da porteira.
Assepsia imediata
A Câmara Municipal, por sua vez, tem obrigação moral de exorcizar todos os seus fantasmas. E que ainda são aterrorizantes. Sem caça às bruxas nem perseguição. E mostrar que aquela Casa tem como função primordial fiscalizar os atos do Poder Executivo, até agora esquecido. Preceito constitucional, diga-se. E se tivesse feito isso desde o início e de forma transparente, Limeira não teria passado por esse vexame todo. Por essa provação de credibilidade.
Pergunta rápida
O novo corregedor da Câmara, vereador José Farid Zaine (PDT), vai exercer sua função de fato ou vai apenas contemporizar?
A passos largos
O caminho para o segundo turno nas eleições municipais em Limeira continua sendo trilhado. A cada dia que passa, pelos dados disponibilizados pelos cartórios eleitorais, a meta para os 200 mil eleitores fica cada vez mais perto. Se essa progressão continuar, neste anos iremos às urnas no começo e no final de outubro. Para o bem da democracia e por um debate mais apurado sobre as prioridades de Limeira, daqui para frente.
Sugestões simples
O que falta para melhorar o trânsito em Limeira? Acredito em medidas simples e concretas e vou sugerí-las, agora ao secretário titular da pasta. A primeira delas, é fazer com que a empresa responsável pela manutenção dos semáforos cumpra com sua função. A segundo, é devolver, em pontos estratégicos, os agentes de trânsito às ruas, instruidos para educar e, quando necessário, autuar motoristas, motociclistas e pedestres. E utilizar a arrecadação com as multas - que é expressiva - em campanhas educativas concretas. O discurso deve ser, sempre, consequência dos resultados positivos das medidas tomadas.
Um exemplo real
Vou exemplificar aqui medidas práticas positivas. A população pediu, pressionou, até a ação ser tomada: a colocação do semáforo no cruzamento da Dr. Trajano com Alferes Franco, atrás da catedral. Funcionou. E está funcionando muito bem. Não é difícil. É arregaçar as mangas e fazer acontecer.
A quem reclamar?
Moradores do local e motoristas continuam reclamando de uma vala aberta no asfalto entre a Via Jurandyr Paixão e o Condomínio Parque dos Sabiás. Há meses virou alvo de preocupação e ninguém entende porque o buraco não é fechado. A responsabilidade sobre aquele trecho, segundo a própria Prefeitura é do próprio condomínio, que já reconheceu essa situação, porém, alega não ter como providenciar o conserto. Esta Gazeta fez várias reportagens, inclusive com fotos, alertando sobre o problema. E mesmo assim muita gente continua recorrendo ao jornal, como forma de pressionar a quem de direito. Neste caso é preciso bom senso entre as partes, Prefeitura e condomínio, para que um acordo seja feito e a questão resolvida. E rapidamente.
Frase da semana
"Fiz um favor e acabou nisso". De Sérgio Baptistella, ex-secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura, ao afirmar, que atendeu o também ex-secretário Sérgio Sterzo, para pagar Messias, para que ele silenciasse sobre um possível dossiê contra a então administração Félix. Sexta-feira, 26. Na Gazeta.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Na regressiva...
A cada dia que passa, Limeira mais se aproxima do rol que contempla um segundo turno nas eleições municipais. O avanço diário nos números de novos alistados e de regularizações de títulos eleitorais, apontam para além dos 200 mil eleitores - mínimo necessário - quando os cartórios fecharem suas portas ao atendimento público, no dia 9 de maio.
E sem favoritos
Será um pleito diferente e imprevisível. Sem o uso da máquina pública como reforço desse ou daquele candidato, não há como apontar na direção de vencedores ou vencidos. A tendência é que candidatos, até então ligados umbilicalmente ao Poder Executivo, procurem desvencilhar sua imagem dessa representação. Por enquanto, tudo não passa de mera especulação e exercício de futurologia.
Incompetência...
...ou descaso? Na minha modesta opinião, os dois juntos. Estou falando da falta de fiscalização contra os abusos cometidos no trânsito de Limeira. É assunto recorrente? Sim, é. E chatamente repetitivo. Porém tira a paciência de qualquer um e esgota nossa capacidade de entender a falta de soluções. O blá-blá-blá do nobilíssimo secretário dos Transportes não sai nunca da teoria. A prática é essa bagunça, que se vê diariamente. Há muito tempo.
A mesma coisa
Note-se que jornalistas têm se tornado porta-vozes da população junto ao poder público. Principalmente nos temas segurança, limpeza, trânsito, saúde, educação. E o que o poder público faz? Dá sempre a mesma resposta. E faz sempre a mesma coisa, ou seja, nadica de nada, como dizia Tieta, de Jorge Amado. Lástima.
Nunca é demais
As redes sociais na internet se tornaram inquestionáveis ambientes da liberdade de expressão, dando oportunidades iguais a todos em suas manifestações. Importante lembrar, uma prática salutar, e que também contempla o livre expressar do pensamento, é desrespeitada por muitos: publicar informações, às vezes, sem fazer a citação das fontes de informação, quando não há links disponíveis. Ou de imagens sem caracterizar origem ou autor. O crédito autoral é, acima de tudo, uma chancela à credibilidade da informação veiculada. Não custa refletir sobre isso.
A última de hoje
Estou começando a refletir sobre a herança que será deixada ao próximo prefeito de Limeira, a partir de janeiro de 2013.
A cada dia que passa, Limeira mais se aproxima do rol que contempla um segundo turno nas eleições municipais. O avanço diário nos números de novos alistados e de regularizações de títulos eleitorais, apontam para além dos 200 mil eleitores - mínimo necessário - quando os cartórios fecharem suas portas ao atendimento público, no dia 9 de maio.
E sem favoritos
Será um pleito diferente e imprevisível. Sem o uso da máquina pública como reforço desse ou daquele candidato, não há como apontar na direção de vencedores ou vencidos. A tendência é que candidatos, até então ligados umbilicalmente ao Poder Executivo, procurem desvencilhar sua imagem dessa representação. Por enquanto, tudo não passa de mera especulação e exercício de futurologia.
Incompetência...
...ou descaso? Na minha modesta opinião, os dois juntos. Estou falando da falta de fiscalização contra os abusos cometidos no trânsito de Limeira. É assunto recorrente? Sim, é. E chatamente repetitivo. Porém tira a paciência de qualquer um e esgota nossa capacidade de entender a falta de soluções. O blá-blá-blá do nobilíssimo secretário dos Transportes não sai nunca da teoria. A prática é essa bagunça, que se vê diariamente. Há muito tempo.
A mesma coisa
Note-se que jornalistas têm se tornado porta-vozes da população junto ao poder público. Principalmente nos temas segurança, limpeza, trânsito, saúde, educação. E o que o poder público faz? Dá sempre a mesma resposta. E faz sempre a mesma coisa, ou seja, nadica de nada, como dizia Tieta, de Jorge Amado. Lástima.
Nunca é demais
As redes sociais na internet se tornaram inquestionáveis ambientes da liberdade de expressão, dando oportunidades iguais a todos em suas manifestações. Importante lembrar, uma prática salutar, e que também contempla o livre expressar do pensamento, é desrespeitada por muitos: publicar informações, às vezes, sem fazer a citação das fontes de informação, quando não há links disponíveis. Ou de imagens sem caracterizar origem ou autor. O crédito autoral é, acima de tudo, uma chancela à credibilidade da informação veiculada. Não custa refletir sobre isso.
A última de hoje
Estou começando a refletir sobre a herança que será deixada ao próximo prefeito de Limeira, a partir de janeiro de 2013.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Imprudência nas redes sociais
Já tem político - ou pseudopolítico, se assim podemos chamar - se valendo do anonimato, envelopes lacrados e motoboys, para disseminar na mídia denúncias contra desafetos. O recurso é sempre o mesmo. Os "documentos" chegam às redações no início da noite, o entregador não identifica o remetente, mas é possível chegar a ele, pelo teor dos papéis e pelo nome do destinatário. É evidente, que pelo conteúdo do material, que atinge até a vida privada da suposta vítima, esta Gazeta não está dando guarida a isso, mesmo porque o anonimato, no caso, não significa sigilo de fonte, mas convardia de quem também tem o rabo atolado na lama. E sabidamente há outras instâncias para levar tais informações: o Ministério Público e a própria Justiça.
Baixaria explícita, que pode (embora não deva e espera-se que fique longe das campanhas) - levar o processo eleitoral para um lado nada republicano. E que alguns, infelizmente, não se furtarão em dela se utilizar, não talvez para alcançar um objetivo político, mas por vendeta. As regras da boa conduta e do debate das ideias caem por terra, quando se compactua com esse tipo de atitude. E o exemplo de cidadania e comprometimento com o combate à corrupção, por aqui trilhado nesses últimos meses, pode simplesmente naufragar num lodaçal de profundeza incerta, caso persistam no propósito de enveredar por caminhos obscuros e que só interessam aos ímpios. Aos desprovidos de inteligência ou desapegados da boa e velha razão. E ainda há quem aposte nesse caos para sobreviver politicamente ou dele tirar proveito, para continuar usufruindo das benesses do poder. Mesmo que ele já esteja distante. É o simples apego ao status que move a (in)consciência dessas pessoas.
A conclusão dessa história poderia ter um ponto final aqui. Há, porém, uma pequena e perigosa palavra, a estender um pouco mais essas considerações. Palavra que atende pelo nome de imprudência e caracteriza os mais afoitos, quando vislumbram algum ganho indireto com a situação, que lhes parece cômoda. É preciso cuidado e responsabilidade, justamente para não cair no canto da sereia das facilitações alheias, que podem funcionar, sim, como armadilha. Ao se utilizar das redes sociais, para difundir conteúdos impublicáveis, circunstanciais, mas sem provas documentais concretas, corre-se o risco de perder a credibilidade política, antes mesmo de se construir uma. Um feitiço que pode virar contra o feiticeiro e seus aprendizes. Quando se joga muita sujeira no ventilador ela pode se espalhar rápido. E, ao se espalhar, vai atingir também o responsável pela ação. A última vez que a essa estratégia funcionou, o País elegeu Fernando Collor de Mello, em 1989, que dois anos após sua posse foi derrubado num processo de impeachment. De lá para cá, quem tentou se valer desse propósito foi fragorosamente derrotado. E exemplos não faltam. E o melhor apelo, neste momento, é um velho e conhecido slogam, aqui adaptado: não faça das redes sociais uma arma, a vítima pode ser você.
Baixaria explícita, que pode (embora não deva e espera-se que fique longe das campanhas) - levar o processo eleitoral para um lado nada republicano. E que alguns, infelizmente, não se furtarão em dela se utilizar, não talvez para alcançar um objetivo político, mas por vendeta. As regras da boa conduta e do debate das ideias caem por terra, quando se compactua com esse tipo de atitude. E o exemplo de cidadania e comprometimento com o combate à corrupção, por aqui trilhado nesses últimos meses, pode simplesmente naufragar num lodaçal de profundeza incerta, caso persistam no propósito de enveredar por caminhos obscuros e que só interessam aos ímpios. Aos desprovidos de inteligência ou desapegados da boa e velha razão. E ainda há quem aposte nesse caos para sobreviver politicamente ou dele tirar proveito, para continuar usufruindo das benesses do poder. Mesmo que ele já esteja distante. É o simples apego ao status que move a (in)consciência dessas pessoas.
A conclusão dessa história poderia ter um ponto final aqui. Há, porém, uma pequena e perigosa palavra, a estender um pouco mais essas considerações. Palavra que atende pelo nome de imprudência e caracteriza os mais afoitos, quando vislumbram algum ganho indireto com a situação, que lhes parece cômoda. É preciso cuidado e responsabilidade, justamente para não cair no canto da sereia das facilitações alheias, que podem funcionar, sim, como armadilha. Ao se utilizar das redes sociais, para difundir conteúdos impublicáveis, circunstanciais, mas sem provas documentais concretas, corre-se o risco de perder a credibilidade política, antes mesmo de se construir uma. Um feitiço que pode virar contra o feiticeiro e seus aprendizes. Quando se joga muita sujeira no ventilador ela pode se espalhar rápido. E, ao se espalhar, vai atingir também o responsável pela ação. A última vez que a essa estratégia funcionou, o País elegeu Fernando Collor de Mello, em 1989, que dois anos após sua posse foi derrubado num processo de impeachment. De lá para cá, quem tentou se valer desse propósito foi fragorosamente derrotado. E exemplos não faltam. E o melhor apelo, neste momento, é um velho e conhecido slogam, aqui adaptado: não faça das redes sociais uma arma, a vítima pode ser você.
Sim. Eles podem... E devem participar. Já!
Faz tempo que não uso o ponto de exclamação. Não gosto. Às vezes é preciso. Refiro-me, neste início de conversa, à participação da juventude na vida pública do País. E quando digo vida pública, quero afirmar política, como atividade fundamental de cada um de nós. E, em especial, de jovens que estão se revelando exímios articuladores. Estão deixando de ser meros espectadores para se tornar protagonistas de um processo, que está extremamente carente de sangue novo. De pessoas limpas, de corpo, alma e mente. E cumpre aqui, também, registrar a importância das redes sociais na internet, que estão servindo como ferramenta de comunicação e troca de informações, a liga que faltava para aglutinar uma massa excepcional e atuante, que até há pouco tempo não tinha vez e nem voz nas mídias tradicionais. E agora se mostram cada vez mais e sem medo, provocando uma metamorfose espontânea, que vai transformar um ambiente até então hostil aos seus interesses, numa importante atividade fim. Os jovens estão dando uma demonstração de força e que podem e devem se integrar, sim, sem vacilos ou receios.
Participação legal
E os exemplos estão aí. Na eleição presidencial de 2010 as redes sociais uniram jovens em grandes correntes de conscientização. A então candidata do Partido Verde (PV) foi uma das grandes beneficiadas e mais comentadas. Limeira também mostrou a força de sua juventude, com a participação expressiva no Twitter e Facebook, mostrando o que seria o embrião do que está sendo colhido hoje.
Voto aos 16 anos
Está espalhada pelas redes virtuais, para quem quiser ver. E com uma efetiva participação de uma juventude saudável e particularmente interessada em política. Estou falando da campanha que busca eleitores para que Limeira possa ter, ainda neste ano, um segundo turno nas eleições municipais. E a força é tanta, que falta pouco, muito pouco mesmo, para que esse objetivo seja alcançado de fato.
É uma força real
Eu, particularmente, acredito muito na força de ações concretas, que podem mover grandes obstáculos. Politicamente falando não acredito no chamado suprapartidarismo, pois não há interesse público - infelizmente - que supere vaidades e interesses políticos pessoais. O que não vem ao caso aqui, porque a corrente pela participação do jovem em todo esse processo está se dando de forma natural. E, apesar da estreita ligação com partidos, está se sabendo diferenciar justamente os interesses públicos dos pessoais. E que continue assim. Que essa juventude se paute por essa autenticidade, ensinando que a nova política está aí. A participação dos partidos não pode ser relegada em nenhum momento, pois é a forma natural, legal e de direito, do exercídio da democracia participativa.
Para quem duvida
Caso ainda paire alguma sombra sobre essa força, vou relembrar o episódio da CP que cassou o então prefeito Sílvio Félix (PDT). Foi essa maioria consciente e barulhenta, quem deu vez e voz aos interesses da população contra os escândalos da corrupção. Maioria que pressionou e mostrou que é em nome do povo, que os mandatos eletivos devem ser exercidos. Não em nome de aproveitadores.
É o fim de linha...
Já que o assunto é a CP, vale emendá-lo aqui com a pá de cal, que o Tribunal de Justiça (TJ-SP) deitou nas pretensões de Félix, nesta semana, ao rejeitar agravo de instrumento, para sua recondução ao cargo. O desembargador Osvaldo Magalhães - o mesmo que o havia reconduzido ao cargo antes da cassação - foi didático ao argumentar que "merece prevalecer, também o interesse público ou coletivo sobre o particular". Seu voto poderia abalar a ordem pública, alega.
Serviço completo
Sílvio Brito (PDT), Nilce Segalla (PTB) e Iracicara Bassetto (PV), presidente, relatora e membro - da então base governista - da CPI da Merenda, por seus relevantes serviços prestados à comissão, foram arrolados como testemunhas de defesa da SP Alimentação, que à época era investigada (???) por aqui, pela má qualidade do serviço de merenda. Serão intimados e terão que depor. Pelo visto cumpriram bem o papel a que se predispuseram naquela CPI, que terminou em merendinha de pizza.
Pergunta rápida
Como testemunharão Brito, Nilce e Iraciara. A favor ou contra as crianças limeirenses, que consumiram e consomem a merenda terceirizada?
Nomes na disputa
Além daqueles que concorrerão à reeleição, alguns nomes já são dados como certos, na corrida a uma das 21 vagas a vereador, na Câmara Municipal de Limeira. O jornalista Ricardo Galzerano, que já foi vereador e secretário municipal é mais que candidato. Ele concorrerá pelo PR, de Renê Soares.
Campeão de votos
Um candidato natural, entretanto, já pode ser considerado - e deverá chegar lá como - campeão de votos. Pelos índices apontados na pesquisa Gazeta-Limite, Ronei Martins (PT) é o cara. Poderá ter uma votação expressiva e levar vários com ele, para engrossar a bancada petista em Limeira. Quem viver, verá.
Há impedimento?
Não sei se há determinação legal, da Vigilância Sanitária, ou se é norma técnica mesmo, a ausência de pequenas lixeiras no interior dos supermecados. O fato é que quando se precisa fazer um descarte qualquer, não há um local adequado para isso. Os bolsos acabam servindo para esse propósito. Gostaria de ter uma explicação sobre isso.
Frase da semana
"Merece prevalecer o interesse público ou coletivo sobre o particular". Da sentença do desembargador Osvaldo Magalhães, do TJ-SP, sobre o pedido do prefeito cassado Silvio Félix (PDT) de recondução ao cargo, por meio de agravo de instrumento. Sexta-feira, 20, na Gazeta.
Participação legal
E os exemplos estão aí. Na eleição presidencial de 2010 as redes sociais uniram jovens em grandes correntes de conscientização. A então candidata do Partido Verde (PV) foi uma das grandes beneficiadas e mais comentadas. Limeira também mostrou a força de sua juventude, com a participação expressiva no Twitter e Facebook, mostrando o que seria o embrião do que está sendo colhido hoje.
Voto aos 16 anos
Está espalhada pelas redes virtuais, para quem quiser ver. E com uma efetiva participação de uma juventude saudável e particularmente interessada em política. Estou falando da campanha que busca eleitores para que Limeira possa ter, ainda neste ano, um segundo turno nas eleições municipais. E a força é tanta, que falta pouco, muito pouco mesmo, para que esse objetivo seja alcançado de fato.
É uma força real
Eu, particularmente, acredito muito na força de ações concretas, que podem mover grandes obstáculos. Politicamente falando não acredito no chamado suprapartidarismo, pois não há interesse público - infelizmente - que supere vaidades e interesses políticos pessoais. O que não vem ao caso aqui, porque a corrente pela participação do jovem em todo esse processo está se dando de forma natural. E, apesar da estreita ligação com partidos, está se sabendo diferenciar justamente os interesses públicos dos pessoais. E que continue assim. Que essa juventude se paute por essa autenticidade, ensinando que a nova política está aí. A participação dos partidos não pode ser relegada em nenhum momento, pois é a forma natural, legal e de direito, do exercídio da democracia participativa.
Para quem duvida
Caso ainda paire alguma sombra sobre essa força, vou relembrar o episódio da CP que cassou o então prefeito Sílvio Félix (PDT). Foi essa maioria consciente e barulhenta, quem deu vez e voz aos interesses da população contra os escândalos da corrupção. Maioria que pressionou e mostrou que é em nome do povo, que os mandatos eletivos devem ser exercidos. Não em nome de aproveitadores.
É o fim de linha...
Já que o assunto é a CP, vale emendá-lo aqui com a pá de cal, que o Tribunal de Justiça (TJ-SP) deitou nas pretensões de Félix, nesta semana, ao rejeitar agravo de instrumento, para sua recondução ao cargo. O desembargador Osvaldo Magalhães - o mesmo que o havia reconduzido ao cargo antes da cassação - foi didático ao argumentar que "merece prevalecer, também o interesse público ou coletivo sobre o particular". Seu voto poderia abalar a ordem pública, alega.
Serviço completo
Sílvio Brito (PDT), Nilce Segalla (PTB) e Iracicara Bassetto (PV), presidente, relatora e membro - da então base governista - da CPI da Merenda, por seus relevantes serviços prestados à comissão, foram arrolados como testemunhas de defesa da SP Alimentação, que à época era investigada (???) por aqui, pela má qualidade do serviço de merenda. Serão intimados e terão que depor. Pelo visto cumpriram bem o papel a que se predispuseram naquela CPI, que terminou em merendinha de pizza.
Pergunta rápida
Como testemunharão Brito, Nilce e Iraciara. A favor ou contra as crianças limeirenses, que consumiram e consomem a merenda terceirizada?
Nomes na disputa
Além daqueles que concorrerão à reeleição, alguns nomes já são dados como certos, na corrida a uma das 21 vagas a vereador, na Câmara Municipal de Limeira. O jornalista Ricardo Galzerano, que já foi vereador e secretário municipal é mais que candidato. Ele concorrerá pelo PR, de Renê Soares.
Campeão de votos
Um candidato natural, entretanto, já pode ser considerado - e deverá chegar lá como - campeão de votos. Pelos índices apontados na pesquisa Gazeta-Limite, Ronei Martins (PT) é o cara. Poderá ter uma votação expressiva e levar vários com ele, para engrossar a bancada petista em Limeira. Quem viver, verá.
Há impedimento?
Não sei se há determinação legal, da Vigilância Sanitária, ou se é norma técnica mesmo, a ausência de pequenas lixeiras no interior dos supermecados. O fato é que quando se precisa fazer um descarte qualquer, não há um local adequado para isso. Os bolsos acabam servindo para esse propósito. Gostaria de ter uma explicação sobre isso.
Frase da semana
"Merece prevalecer o interesse público ou coletivo sobre o particular". Da sentença do desembargador Osvaldo Magalhães, do TJ-SP, sobre o pedido do prefeito cassado Silvio Félix (PDT) de recondução ao cargo, por meio de agravo de instrumento. Sexta-feira, 20, na Gazeta.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
A um passo de lá
Manchete desta Gazeta de ontem é um verdadeiro alento à consolidação de um possível segundo turno nas eleições municipais deste ano, aqui em Limeira. Pelo ritmo do alistamento dos jovens a partir dos 16 anos completos, é bastante provável que o municipio atinja os 200 mil eleitores, necessários a um segundo turno.
O papel dos pais
O papel dos pais, incentivando o menor ao alistamento eleitoral (ontem fiz a minha parte), é fundamental para que o processo eleitoral em dois turnos se concretize. E que vai dar, de fato, opções à escolha do melhor nome, entre aqueles que passaram pela peneira do primeiro turno. Vai permitir que as articulações política impeçam a chegada de aventureiros ao poder. Limeira não merece passar novamente por tudo pelo qual passou. Está na hora de dar um basta nos espertalhões de plantão.
Amadurecimento
O município de Limeira e seus cidadãos vêm passando por um processo pleno de amadurecimento político nestes últimos meses. É verdade que pelo "caminho da dor" como se costuma dizer. Isso, entretanto, não importa. O que vale mesmo é o interesse e a vontade de participação nas decisões da população limeirense. Touché!
Qualidade ruim
Quem confeccionou os carnês do IPTU, neste ano, simplesmente se esqueceu da qualidade na hora de produzi-los. Ontem fui pagar o meu imposto e o carnê simplesmente esfacelou-se em minhas mãos. Tive que ficar juntando folha por folha na agência bancária. E, depois, grampeá-lo novamente para poder guardá-lo.
Educar é preciso
Duas mortes trágicas nesses últimos dias, envolvendo motocicletas. Uma atropelou uma jovem, matando-a no ato. Outra, era a condutora da motocicleta, que se chocou com a lateral de um caminhão. Procurar culpados ou arrumar desculpas não trarão a vida dessas duas jovens de volta. A educação no trânsito, entretanto, pode evitar futuras tragédias. Educação que não pode ser unilateral. Tem que atingir motorista, motociclista e pedestre. Tudo o mais que se falar é especulação imbecil.
A última de hoje
A prudência nos ensina que ainda não possível uma definição no quadro eleitoral de Limeira. Mesmo com os indicadores da pesquisa Gazeta-Limite, as dúvidas ficam por conta de um segundo turno, quase realidade em Limeira. Caso isso aconteça, muito partido pequeno vai lançar candidato para, lá na frente, negociar com as legendas mais fortes. Negociações políticas e muitos interesses em jogo. Vamos aguardar o após 9 de maio, quando se encerra o prazo de alistamento eleitoral.
Manchete desta Gazeta de ontem é um verdadeiro alento à consolidação de um possível segundo turno nas eleições municipais deste ano, aqui em Limeira. Pelo ritmo do alistamento dos jovens a partir dos 16 anos completos, é bastante provável que o municipio atinja os 200 mil eleitores, necessários a um segundo turno.
O papel dos pais
O papel dos pais, incentivando o menor ao alistamento eleitoral (ontem fiz a minha parte), é fundamental para que o processo eleitoral em dois turnos se concretize. E que vai dar, de fato, opções à escolha do melhor nome, entre aqueles que passaram pela peneira do primeiro turno. Vai permitir que as articulações política impeçam a chegada de aventureiros ao poder. Limeira não merece passar novamente por tudo pelo qual passou. Está na hora de dar um basta nos espertalhões de plantão.
Amadurecimento
O município de Limeira e seus cidadãos vêm passando por um processo pleno de amadurecimento político nestes últimos meses. É verdade que pelo "caminho da dor" como se costuma dizer. Isso, entretanto, não importa. O que vale mesmo é o interesse e a vontade de participação nas decisões da população limeirense. Touché!
Qualidade ruim
Quem confeccionou os carnês do IPTU, neste ano, simplesmente se esqueceu da qualidade na hora de produzi-los. Ontem fui pagar o meu imposto e o carnê simplesmente esfacelou-se em minhas mãos. Tive que ficar juntando folha por folha na agência bancária. E, depois, grampeá-lo novamente para poder guardá-lo.
Educar é preciso
Duas mortes trágicas nesses últimos dias, envolvendo motocicletas. Uma atropelou uma jovem, matando-a no ato. Outra, era a condutora da motocicleta, que se chocou com a lateral de um caminhão. Procurar culpados ou arrumar desculpas não trarão a vida dessas duas jovens de volta. A educação no trânsito, entretanto, pode evitar futuras tragédias. Educação que não pode ser unilateral. Tem que atingir motorista, motociclista e pedestre. Tudo o mais que se falar é especulação imbecil.
A última de hoje
A prudência nos ensina que ainda não possível uma definição no quadro eleitoral de Limeira. Mesmo com os indicadores da pesquisa Gazeta-Limite, as dúvidas ficam por conta de um segundo turno, quase realidade em Limeira. Caso isso aconteça, muito partido pequeno vai lançar candidato para, lá na frente, negociar com as legendas mais fortes. Negociações políticas e muitos interesses em jogo. Vamos aguardar o após 9 de maio, quando se encerra o prazo de alistamento eleitoral.
terça-feira, 17 de abril de 2012
O bom exemplo e a falta de respeito
Poderia ocupar-me deste espaço, por semanas a fio, para muitas e irrefutáveis análises sobre os últimos acontecimentos em Limeira, envolvendo parte de sua classe política e gestores municipais. Entenda-se por gestores municipais o prefeito - personagem aqui é o agora cassado Silvio Félix (PDT) - e alguns secretários da Prefeitura, que ao se esquecerem da nobre missão de servir ao público, e com poder que lhes foi dado por dever de ofício e cargo, fecharam também os olhos para o que acontecia ao seu redor, para manutenção de um status quo, do qual gozavam de forma integral. Antes de servir ao público, serviram-se dele. E isso merece muita investigação por parte dos vereadores, postos no cargo para fiscalizar o Poder Executivo. Ministério Público e Judiciário também entram nesse rol.
Vou me ater, entretanto, a uma única questão - e a que está mais fresca em nossa memória - que é a da merenda. Antes de falar justamente sobre a que era servida às nossas crianças, vou emendar com o exemplo de Florianópolis (SC), mostrado no domingo à noite no Fantástico, da Globo, que está trazendo uma série de reportagens sobre hábitos alimentares das crianças e suas consequências. Benéficas e maléficas. Pois bem, dentro desse quadro, intitulado "Medidinha Certa", entre o perder peso e ganhar saúde e como se alimentar de forma correta para manter sempre funcionando em dia o metabolismo, a ação da Prefeitura da capital catarinense foi a que mais chamou a atenção, pela sua abrangência, caráter positivo e também de como fazer a coisa certa e na hora certa.
Um decreto municipal obriga as escolas públicas do município a só servir alimentação saudável na merenda - que não é terceirizada - e isso, além dos benefícios óbvios, está provocando uma mudança de hábito entre as crianças, que é onde se deve começar a prevenção e a busca por uma vida plena e saudável. E o que é mais interessante (e exemplar) é o enganjamento das escolas (direção e orientação pedagógica), a ponto de devolverem, com um bilhete de repreensão, lanches carregados e gordurosos trazidos de casa, solicitando aos pais a atenção sobre aquilo que seus filhos comem.
Pois bem, a falta de respeito, a que me refiro no título, entra na conclusão deste texto, tomando-se o nada exemplar modelo de Limeira. Terceirização milionária e serviço de péssima qualidade, com direito a cardápio com carne sebosa e até comida vencida, porém elogiado constantemente pelas diretoras das unidades escolares, que a recebiam, e sempre dispostas também a denfender esse modelo, gerido pela Secretaria Municipal da Educação. Tudo isso veio à tona na semana passada, provocando um sentimento de revolta popular e repulsa contra esse tratamento dado a crianças indefesas, vítimas da má gestão pública. O ex-secretário tem que vir a público e explicar, junto com suas diretoras, por que defendiam tanto a merenda terceirizada. Dizer agora, que eram pressionados a emitir esse tipo de juízo, não cola mais.
Vou me ater, entretanto, a uma única questão - e a que está mais fresca em nossa memória - que é a da merenda. Antes de falar justamente sobre a que era servida às nossas crianças, vou emendar com o exemplo de Florianópolis (SC), mostrado no domingo à noite no Fantástico, da Globo, que está trazendo uma série de reportagens sobre hábitos alimentares das crianças e suas consequências. Benéficas e maléficas. Pois bem, dentro desse quadro, intitulado "Medidinha Certa", entre o perder peso e ganhar saúde e como se alimentar de forma correta para manter sempre funcionando em dia o metabolismo, a ação da Prefeitura da capital catarinense foi a que mais chamou a atenção, pela sua abrangência, caráter positivo e também de como fazer a coisa certa e na hora certa.
Um decreto municipal obriga as escolas públicas do município a só servir alimentação saudável na merenda - que não é terceirizada - e isso, além dos benefícios óbvios, está provocando uma mudança de hábito entre as crianças, que é onde se deve começar a prevenção e a busca por uma vida plena e saudável. E o que é mais interessante (e exemplar) é o enganjamento das escolas (direção e orientação pedagógica), a ponto de devolverem, com um bilhete de repreensão, lanches carregados e gordurosos trazidos de casa, solicitando aos pais a atenção sobre aquilo que seus filhos comem.
Pois bem, a falta de respeito, a que me refiro no título, entra na conclusão deste texto, tomando-se o nada exemplar modelo de Limeira. Terceirização milionária e serviço de péssima qualidade, com direito a cardápio com carne sebosa e até comida vencida, porém elogiado constantemente pelas diretoras das unidades escolares, que a recebiam, e sempre dispostas também a denfender esse modelo, gerido pela Secretaria Municipal da Educação. Tudo isso veio à tona na semana passada, provocando um sentimento de revolta popular e repulsa contra esse tratamento dado a crianças indefesas, vítimas da má gestão pública. O ex-secretário tem que vir a público e explicar, junto com suas diretoras, por que defendiam tanto a merenda terceirizada. Dizer agora, que eram pressionados a emitir esse tipo de juízo, não cola mais.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Um conto de fada às avessas. Era uma vez...
Quase cinco meses após o 24 de novembro de 2011, era uma vez uma... Por que era uma vez? A resposta é simples: havia um discurso. Um conto de fadas azul e belo. Teríamos um aeroporto internacional. Uma torre panorâmica de 120 metros de altura no ponto mais alto de Limeira, para observarmos a pujança do nosso município. Um moinho tipo holandês, para homenagear a imigração europeia e um portal alemão, justamente num dos bairros onde a maioria é de ascendência alemã. Indícios de uma cidade muito rica e que entraria para o topo dos municípios brasileiros, com qualidade de vida e altos índices de desenvolvimento. O aeroporto continua um monte de terra remexida. A torre, de conotação megalômana, foi abortada por pressão da própria socieade e o moinho e o portal pouco se sabe deles. O autor desse conto de fadas caiu com seus súditos e a realidade se abateu sobre todos por aqui. Os castelos, que pareciam sólidos, começaram a ruir e tudo está virando uma história de terror, com direito até a comida estragada servida às crianças atendidas pelo serviço de merenda terceirizada pelo município.
Repúdio e revolta
A realidade às vezes é dura. E dura por culpa daqueles que querem maquiá-la e, de certa forma conseguem, aproveitando-se da boa fé das pessoas, que acabam por apostar todas as suas fichas em cartas já marcadas e que terão um destino diferente do anunciado. É como aquela brincadeira com dominós enfileirados e em pé. Quando se derruba o primeiro, é uma sequência de quedas até a última peça.
Muito a cair ainda
Toda essa situação pela qual Limeira está passando ainda é uma incógnita e pouco se sabe sobre os próximos capítulos dessa triste história. Desse conto de fadas às avessas, que tomou conta da nossa realidade. O que parecia - pelo menos no discurso de quase oito anos - controlado, está sob o caos. E o fio do novelo puxado com a cassação de Silvio Félix da Silva (PDT), já tem quilômetros...
Errar para acertar
Por mais que tentemos falar de amenidades, para levantar o astral e sair do fundo desse poço, que parece não ter fim, a revolta nos empurra a novas reflexões, para que consigamos entender essa ópera bufa e passar tudo isso, com a máxima lisura, à opinião pública, que precisa ser esclarecida em cada detalhe. Quanto mais se tratar, com clareza e precisão, todos esses fatos, as chances de novos erros diminuem consideravelmente. Se erros servem para nortear futuror acertos, então a hora é essa. Se não se pode acertar já na primeira vez, então que se erre menos.
Porém, e como ...
...tudo tem um porém, vamos às notícias interessantes e positivas: as ações do prefeito Orlando José Zovico (PDT) em buscar solução rápida e adequada aos problemas deixados pelo seu antecessor. Tanto no caso da merenda, como no do transporte público urbano. Este segundo, remonta décadas e, nesse caso, não é apenas herança de Félix, mas de governos anteriores, passando por Paixão, D´Andréa, Paixão, Kühl e Pejon. Sempre com os governos adoçando os empresários do setor com os aumentos sem fiscalizar os serviços prestados. Enfim, nunca é tarde para "fazer o que tem que ser feito". Essa frase não me é estranha...
Por que não citei
Numa das notas desta coluna, na edição da última quinta-feira, 12, comentando sobre a questão da merenda, citei apenas dois vereadores - Silvio Brito (PDT) e Nilce Segalla (PTB) e um etc.. Muitos me perguntaram por que me esqueci da Iraciara Bassetto (PV) nesse quadro. Não esqueci. Apenas citei quem tinha poder para mudar aquela situação. O presidente da CPI e a relatora, respectivamente. Iraciara era apenas um voto contado na comissão, e seria sempre a favor daquilo que Félix mandasse. Com boa vontade e conhecimento, Brito e Segalla poderiam ter dado um novo rumo às investigações. Não teria chegado à essa triste situação. O ônus agora é dos dois. Que se expliquem.
Opinião objetiva
Na questão da descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, o Supremo Tribunal Federal (STF) fez o que tinha que fazer. Garantiu o livre arbítrio ao martírio de muitos casais. É preciso explicar - e talvez poucos tenham entendido -, que a decisão do Supremo não obriga as mulheres a esse tipo de aborto. Apenas garante o direito à escolha em fazê-lo ou não, nos casos de anencefalia do feto. Foi, acima de tudo, uma decisão humanitária.
Pergunta rápida
Por que as diretoras de escolas nunca denunciaram a péssima qualidade da merenda em Limeira?
Vontade política
Quando há vontade política e interesse pelo bem comum, o serviço público é eficaz. Dois exemplos: os semáforos entre a Dr. Trajano e Alferes Franco e na baixada da rodoviária. Melhoraram o trânsito e a vida do pedestre nesses locais. Medidas simples, porém, de alcance prático. Por que não é sempre assim???
Deixo de publicar
A partir de hoje estou dando uma parada temporária nos tópicos "Se você quer ler" e "Eu Recomendo" desta coluna, publicada sempre aos domingos. Para dar um descanso ao leitor e abrir oportunidade para novas publicações de informações e análises. Este ano promete muito. Abro, também, oportunidade para sugestões dos leitores e mais participaçãos dos internautas, através do e-mail claudio.bontorim@gazetadelimeira.com.br e das redes sociais, Twitter (www.twitter.com/ClaudioBontorim) e Facebook (http://www.facebook.com/antonioclaudio.bontorim). A ideia é dar mais interatividade à coluna. Então vamos participar.
Frase da semana
"Se todo aborto é interrupção de gravidez, nem toda interrupção de gravidez é um aborto para fins penais". Do ministro Carlos Ayres Britto, do STF, ao justificar seu voto favorável ao aborto de bebês anencéfalos, que teve aprovação por 8 votos a 2, no próprio STF. Quinta-feira, 12, na Folha.com - Cotidiano.
Repúdio e revolta
A realidade às vezes é dura. E dura por culpa daqueles que querem maquiá-la e, de certa forma conseguem, aproveitando-se da boa fé das pessoas, que acabam por apostar todas as suas fichas em cartas já marcadas e que terão um destino diferente do anunciado. É como aquela brincadeira com dominós enfileirados e em pé. Quando se derruba o primeiro, é uma sequência de quedas até a última peça.
Muito a cair ainda
Toda essa situação pela qual Limeira está passando ainda é uma incógnita e pouco se sabe sobre os próximos capítulos dessa triste história. Desse conto de fadas às avessas, que tomou conta da nossa realidade. O que parecia - pelo menos no discurso de quase oito anos - controlado, está sob o caos. E o fio do novelo puxado com a cassação de Silvio Félix da Silva (PDT), já tem quilômetros...
Errar para acertar
Por mais que tentemos falar de amenidades, para levantar o astral e sair do fundo desse poço, que parece não ter fim, a revolta nos empurra a novas reflexões, para que consigamos entender essa ópera bufa e passar tudo isso, com a máxima lisura, à opinião pública, que precisa ser esclarecida em cada detalhe. Quanto mais se tratar, com clareza e precisão, todos esses fatos, as chances de novos erros diminuem consideravelmente. Se erros servem para nortear futuror acertos, então a hora é essa. Se não se pode acertar já na primeira vez, então que se erre menos.
Porém, e como ...
...tudo tem um porém, vamos às notícias interessantes e positivas: as ações do prefeito Orlando José Zovico (PDT) em buscar solução rápida e adequada aos problemas deixados pelo seu antecessor. Tanto no caso da merenda, como no do transporte público urbano. Este segundo, remonta décadas e, nesse caso, não é apenas herança de Félix, mas de governos anteriores, passando por Paixão, D´Andréa, Paixão, Kühl e Pejon. Sempre com os governos adoçando os empresários do setor com os aumentos sem fiscalizar os serviços prestados. Enfim, nunca é tarde para "fazer o que tem que ser feito". Essa frase não me é estranha...
Por que não citei
Numa das notas desta coluna, na edição da última quinta-feira, 12, comentando sobre a questão da merenda, citei apenas dois vereadores - Silvio Brito (PDT) e Nilce Segalla (PTB) e um etc.. Muitos me perguntaram por que me esqueci da Iraciara Bassetto (PV) nesse quadro. Não esqueci. Apenas citei quem tinha poder para mudar aquela situação. O presidente da CPI e a relatora, respectivamente. Iraciara era apenas um voto contado na comissão, e seria sempre a favor daquilo que Félix mandasse. Com boa vontade e conhecimento, Brito e Segalla poderiam ter dado um novo rumo às investigações. Não teria chegado à essa triste situação. O ônus agora é dos dois. Que se expliquem.
Opinião objetiva
Na questão da descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, o Supremo Tribunal Federal (STF) fez o que tinha que fazer. Garantiu o livre arbítrio ao martírio de muitos casais. É preciso explicar - e talvez poucos tenham entendido -, que a decisão do Supremo não obriga as mulheres a esse tipo de aborto. Apenas garante o direito à escolha em fazê-lo ou não, nos casos de anencefalia do feto. Foi, acima de tudo, uma decisão humanitária.
Pergunta rápida
Por que as diretoras de escolas nunca denunciaram a péssima qualidade da merenda em Limeira?
Vontade política
Quando há vontade política e interesse pelo bem comum, o serviço público é eficaz. Dois exemplos: os semáforos entre a Dr. Trajano e Alferes Franco e na baixada da rodoviária. Melhoraram o trânsito e a vida do pedestre nesses locais. Medidas simples, porém, de alcance prático. Por que não é sempre assim???
Deixo de publicar
A partir de hoje estou dando uma parada temporária nos tópicos "Se você quer ler" e "Eu Recomendo" desta coluna, publicada sempre aos domingos. Para dar um descanso ao leitor e abrir oportunidade para novas publicações de informações e análises. Este ano promete muito. Abro, também, oportunidade para sugestões dos leitores e mais participaçãos dos internautas, através do e-mail claudio.bontorim@gazetadelimeira.com.br e das redes sociais, Twitter (www.twitter.com/ClaudioBontorim) e Facebook (http://www.facebook.com/antonioclaudio.bontorim). A ideia é dar mais interatividade à coluna. Então vamos participar.
Frase da semana
"Se todo aborto é interrupção de gravidez, nem toda interrupção de gravidez é um aborto para fins penais". Do ministro Carlos Ayres Britto, do STF, ao justificar seu voto favorável ao aborto de bebês anencéfalos, que teve aprovação por 8 votos a 2, no próprio STF. Quinta-feira, 12, na Folha.com - Cotidiano.
Situação estranha
As denúncias que estão pipocando nesses últimos meses, envolvendo a merenda escolar, em Limeira, merecem mais atenção dos vereadores. Desde que o prefeito cassado, Silvio Félix da Silva (PDT), foi afastado do cargo, a situação começou a enveredar por caminhos obscuros. Está faltando até comida para a merenda nos centros infantis, conforme a Gazeta mostrou ontem, com exclusividade e em manchete.
Rescisão imediata
O que foi constatado pelo MP, nos depósitos da Le Barom aqui em Limeira, com acesso desta Gazeta, é um crime contra a saúde pública e das crianças atendidas pela merenda. A pedagoga Araciana Rovai Cardoso Dalfré, secretária municipal da Educação, precisa abrir essa verdadeira "caixa de Pandora", que desde 2005 é alvo de polêmica e denúncias no Município. Ninguém pode ficar insensível a isso mais.
Pizza, pizza, pizza...
...muita pizza. E saber que vereadores (Silvio Brito, Nilce Segalla, etc), capitaneados então pelo próprio Félix, conseguiram concluir, numa CPI direcionada, que a merenda em Limeira estava às mil maravilhas e tinha qualidade. Está mais que na hora de remexer nesse vespeiro. O que esses vereadores, que à época avalizaram a merenda, têm a dizer agora? Que respondam, se puderem.
E um apelo real
Assim que outubro chegar, mais que os dedos nas teclas das urnas eleitorais, vamos pensar em muito detergente, esfregão, e (se for o caso) até mesmo soda cáustica para uma higienização completa. Para empurrar definitivamente a lama para o esgoto, que é o lugar dela.
Sacis e caiporas
Com o fim da distribuição de sacolinhas nos caixas, os supermercados e hipermercados têm um custo - e singificativo - a menos a embutir nos itens comercializados. Agora é preciso cobrar, de todos eles, que retirem do custo final de cada produto, o percentual que era cobrado pelas sacolinhas. Ontem eu encontrei o coelhinho da Páscoa botando ovos de chocolate, apertei a mão do Papai Noel e conversei com alguns duendes e fadas, que apaeceram nas floreiras do meu apartamento.
A última de hoje
Qualquer que tenha sido o resultado do julgamento no Supremo Tribuna Federal (STF), sobre a descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, é preciso entender que se está apenas garantindo o livre arbítrio às famílias que sofrem com isso, sem que sejam tratadas como criminosas. O debate jamais deveria ter sido elevado ao patamar religioso, mas tão somente na questão da saúde pública. O STF não vai obrigar ao aborto, apenas legalizar esse livre arbítrio. O resto é hipocrisia e retórica.
As denúncias que estão pipocando nesses últimos meses, envolvendo a merenda escolar, em Limeira, merecem mais atenção dos vereadores. Desde que o prefeito cassado, Silvio Félix da Silva (PDT), foi afastado do cargo, a situação começou a enveredar por caminhos obscuros. Está faltando até comida para a merenda nos centros infantis, conforme a Gazeta mostrou ontem, com exclusividade e em manchete.
Rescisão imediata
O que foi constatado pelo MP, nos depósitos da Le Barom aqui em Limeira, com acesso desta Gazeta, é um crime contra a saúde pública e das crianças atendidas pela merenda. A pedagoga Araciana Rovai Cardoso Dalfré, secretária municipal da Educação, precisa abrir essa verdadeira "caixa de Pandora", que desde 2005 é alvo de polêmica e denúncias no Município. Ninguém pode ficar insensível a isso mais.
Pizza, pizza, pizza...
...muita pizza. E saber que vereadores (Silvio Brito, Nilce Segalla, etc), capitaneados então pelo próprio Félix, conseguiram concluir, numa CPI direcionada, que a merenda em Limeira estava às mil maravilhas e tinha qualidade. Está mais que na hora de remexer nesse vespeiro. O que esses vereadores, que à época avalizaram a merenda, têm a dizer agora? Que respondam, se puderem.
E um apelo real
Assim que outubro chegar, mais que os dedos nas teclas das urnas eleitorais, vamos pensar em muito detergente, esfregão, e (se for o caso) até mesmo soda cáustica para uma higienização completa. Para empurrar definitivamente a lama para o esgoto, que é o lugar dela.
Sacis e caiporas
Com o fim da distribuição de sacolinhas nos caixas, os supermercados e hipermercados têm um custo - e singificativo - a menos a embutir nos itens comercializados. Agora é preciso cobrar, de todos eles, que retirem do custo final de cada produto, o percentual que era cobrado pelas sacolinhas. Ontem eu encontrei o coelhinho da Páscoa botando ovos de chocolate, apertei a mão do Papai Noel e conversei com alguns duendes e fadas, que apaeceram nas floreiras do meu apartamento.
A última de hoje
Qualquer que tenha sido o resultado do julgamento no Supremo Tribuna Federal (STF), sobre a descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, é preciso entender que se está apenas garantindo o livre arbítrio às famílias que sofrem com isso, sem que sejam tratadas como criminosas. O debate jamais deveria ter sido elevado ao patamar religioso, mas tão somente na questão da saúde pública. O STF não vai obrigar ao aborto, apenas legalizar esse livre arbítrio. O resto é hipocrisia e retórica.
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