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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Na hora certa
Há muito tempo critico a Igreja Católica por sua postura retrógrada em torno de algumas questões atuais, principalmente, por não estar acompanhando a evolução da ciência e a importância de descobertas, que ela condena, por dogmas ultrapassados. E por conveniência de poder mesmo. Pesquisas com células tronco e o não aceitar a camisinha como prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids, são dois dos mais claros exemplos desse atraso cultural e religioso.

Bispo acertou
Quanto às questões internas, entretanto, concordo com o bispo dom Vilson Dias de Oliveira. São práticas hierárquicas que existem em qualquer empresa - embora o diálogo franco e aberto seja sempre o melhor remédio - e devem ser respeitadas. Quer as pessoas gostem ou não!

A dose errada
Todo remédio, se mal administrado - ou por excesso ou por falta - causa transtornos. Ou efeitos colaterais ou ineficácia no tratamento. E é isso que enxergo em algumas decisões, que não estão claras. Mesmo porque as farpas trocadas deixam dúvidas no ar e que precisam se esclarecidas. Tanto por quem toma a decisão como por quem contesta a decisão. É isso que precisa ser explicado. O que está nas entrelinhas. O resto é bobagem.

Quem manda?
O trabalho do presidente da CPI do Fantasma - aquela, “para lamentar o inquérito” - Silvio Brito (PDT) está sendo direcionado pela ala governista da comissão. Do jeitinho que o prefeito Silvio Félix (PDT) quer! O secretário de Negócios Jurídicos da Câmara, Fernando Lencioni, também não desgruda de Brito. Se ele não tinha capacidade para presidir uma CPI, então por que o escolheram? Como costumo escrever no meu Twitter: buuuuhhhhhhh!

Só um pitaco!
Nunca vi, num processo investigatório, qualquer que seja ele, chamar testemunhas para depor e não chamar os investigados. Tenho a impressão que o prazo da CPI vai se esgotar e ninguém vai conseguir ver a cara dos supostos fantasmas. O que está dentro das expectativas: fantasma não pode mesmo ser visto.

Na defensiva
Tenho acompanhado, pela carga de e-mails que esta Gazeta recebe, as divergências de opiniões entre leitores sobre a atuação dos agentes de trânsito, os laranjinhas. Uma boa parte vai em defesa dessa atuação, mostrando como já sentiram na pele o desrespeito de motoristas e motociclistas mal-educados. Têm razão! Assim como têm razão, também, as vítimas dos abusos cometidos e que não são poucos. É preciso, entretanto, separar o joio do trigo. Os mal intencionados daqueles que têm interesse, sim, em contribuir para uma melhor educação no trânsito.

Testemunha
O excesso também vem de fora. De cidadãos mal-educados, que não sabem separar o certo do errado. Nesta semana presenciei um cidadão enfurecido para cima de um agente de trânsito, que cumpria o seu papel - e bem - ao controlar o fluxo de tráfego devido ao rompimento da rede de água, que causou afundamento no asfalto na Duque de Caxias. Do nada ele começou a ofender o agente com palavras do tipo “eu sou melhor do que você. Você não é nada. Eu pago o seu salário”. Descontrolado, ele descarregou seu estresse sobre o agente, que ficou calmo e continuou o seu trabalho, até ele ser “acalmado” pela vereadora Elza Tank (PTB).

Frase da Semana
“O povo tem o direito a saber a verdade”. Do padre Alquermes Valvassori, em programa ao vivo, na Rádio Magnificat, quarta-feira, dia 28, enquanto a Diocese patrocinava uma coletiva para falar sobre as transferências de padres para outras paróquias ou localidades. Valvassori é um dos que devem ser transferidos.

Antonio Claudio Bontorim

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