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sábado, 14 de novembro de 2009

Hora do elogio
Quem me acompanha através desta coluna conhece minha postura crítica. Sabe, também, que quando é preciso, não faz mal nenhum - muito pelo contrário, é questão de justiça e isso, infelizmente poucos profissionais da imprensa levam em consideração - mostrar acertos também. Na sessão da Câmara desta semana, um requerimento passou despercebido: do vereador Silvio Brito (PDT), questionando sobre programas nas escolas municipais sobre a dislexia.

Boa assessoria
O vereador, foi muito bem assessorado na formulação do requerimento e sua justificativa. O vereador explicou em sua justificativa que a dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. “As estatísticas demonstram que a dislexia atinge uma média de 5% a 15% de crianças. No entanto, os professores carecem de informações para distinguir que o distúrbio é pedagógico e não comportamental”, diz Brito.

E são raridades
Essa é a função do vereador. Pena que na maioria das vezes não é assim e que se deixem picar pela “mosca azul” do poder efêmero e da glória passageira.

Fiscalização, já!
Um loteamento no bairro Chácara São José, que faz divisa com o Bela Vista e Avenida Araras, está causando transtornos: muita lama, quando chove; e poeira, quando seca essa lama. O mais grave, é que essa situação atinge uma indústria alimentícia próxima ao local, que vê essa lama e poeira chegarem próximas ao chão de fábrica. A Secretaria do Meio Ambiente precisa fiscalizar essa obra de forma mais efetiva, por que além de afetar diretamente o meio ambiente, pode por em risco a sanidade do produto, que é um ingrediente para a indústria alimentícia e farmacêutica.

Exploração e...
...ganância. A especulação imobiliária, às vezes, desconsidera qualquer implicação prejudicial à vida, na obtenção de seus lucros. As obras estão lentas e a situação já foi denunciada em matéria desta Gazeta, porém nesta semana chegou ao seu ápice. Será que custa fiscalizar e cobrar do loteador uma ação mais eficiente para controlar esses danos? Isso não é denúncia de morador ou da própria indústria. É uma constatação que fiz, in loco, por ser uma caminho diário que percorro. Bom senso não faz mal a ninguém.

Questionando
Também nesta semana, recebi um e-mail, que preservo, inclusive com o nome completo do missivista, fazendo-se a seguinte pergunta: “É verdade que a empresa “LE BARON”, vencedora da licitação da Merenda Escolar, é uma empresa coligada ou algo que o valha, da “SP ALIMENTAÇÃO?”. E arremata: “Se for verdade, nada muda?!?!?!”. Confesso que não sei, mas jogo a questão no ar, para quem de direito possa responder. Fumaça, normalmente, traz fogo!

Manutenção
Equipamentos quebrados na área de alongamento e ginástica no Parque da Cidade têm chamado a atenção de frequentadores. Nesta semana, durante caminhada regular, uma frequentadora me questionou, ao me identificar como jornalista, que crianças usam como brinquedos esses equipamentos e estão correndo riscos. Segundo a frequentadora, o local precisa de reparos urgentes nesses equipamentos.

Frase da Semana
“A Câmara deve ter os ouvidos para o povo e por isso ser também sua voz”. Do primeiro secretário da Câmara, José Farid Zaine (PDT) sobre os 11 mil atendimentos realizados pelo Legislativo Municipal, de janeiro a outubro deste ano. Quinta-feira, na Gazeta.

Antonio Claudio Bontorim

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