Questão de hábito
Apesar de algumas dúvidas e confusões, o trânsito segue seu fluxo na rotatória do Viaduto Antônio Feres, o conhecido Viaduto da Ford. Demora um tempo para qualquer tipo de adaptação, levando-se em conta que o fluxo seguia conforme o movimento. Com os semáforos, além de disciplinar o motorista, privilegia-se também o pedestre.
Zona de conforto
Toda vez que se mexe na rotina de um determinado segmento, é evidente que haja questionamentos. No final, ao se acomodar a situação, todos acabam percebendo o benefício. As queixas diminuíram, mas é preciso que os agentes continuem por lá. Para atuação educativa. Não punitiva. No mais é deixar o tempo fluir.
Reconhecimento
E que fique bem claro, isso não é defesa da administração Hadich, apenas uma análise favorável a uma medida acertada. Gostem ou não críticos do atual prefeito. A sardinha é de todos, não apenas de um único braseiro.
Cada um na sua
E por falar em sardinha e brasa, esse período eleitoral é interessante e fértil para que se confirme que é tudo do mesmo. Tudo junto e misturado, mudando-se apenas a cor partidária. O que vale para um, nunca vale para outro e vice-versa. Acentua-se o “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.
Faces da verdade
Aprendi lá nos meus anos de universidade – não sei se se ensina ainda hoje – que em jornalismo chamamos isso de variação das verdades. Eu tenho a minha, meu semelhante tem a dele e ficamos todos na dependência da verdade de fato. É essa verdade o Santo Graal da ética. Tudo o mais são interesses pessoais. Essa é a minha. E a sua, qual é?
A última de hoje
Para fazer o discurso da ética é preciso ter ética. E neste período se falará muito do tema nas campanhas eleitorais. Qualquer cisco, por menor que seja, pode arranhar essa ética. O discurso, então, perde a validade. É preciso refletir sobre isso.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
A informação contra a irresponsabilidade
A Gazeta de Limeira vem se notabilizando, há algum tempo, pelo desenvolvimento de matérias sobre a educação formal. Mais precisamente a que envolve responsabilidades do Município. E não são nos quesitos conteúdo pedagógico e nem didático, mas sim pelos problemas na estrutura física de unidades escolares, que invariavelmente representam riscos à saúde e segurança de alunos, funcionários administrativos e corpo docente daquelas que foram, de uma forma ou de outra, listadas em reportagens produzidas por jornalistas e repórteres fotográficos. Reformas pendentes e inacabadas, que vêm de longa data, obrigando a transferência de alunos a outras unidades, ocuparam um bom espaço nas páginas deste jornal. A seguir vieram as denúncias de vazamentos de gás, cozinhas improvisadas em áreas inadequadas e falta de local para a confecção da merenda, comprovadas e documentadas em fotos. São as mais recentes.
A novidade da vez, retratada e “manchetada” na edição do último domingo, em matéria da jornalista Cintia Ferreira, dá conta de que 37 unidades da rede pública municipal de ensino estão sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, o chamado AVCB, que nada mais é que um laudo técnico, emitido pela corporação em questão, que atesta o cumprimento das normas de segurança para ocupação e uso de um imóvel público, conforme suas características e fins para os quais foi construído. Dessas, 11 já estão prontas para solicitação do laudo e outras 26 ainda carecem de estudos técnicos, para que possam elaborar os projetos nesse sentido. Ou seja, o pedido para o AVCB nem saiu do papel ainda.
Embora o gerente de projetos da Secretaria, Edgar Caldeira da Cruz, garanta que a Pasta está agilizando os processos e que as unidades em questão não apresentam problemas com segurança e até possuam equipamentos adequados e preparação para ocorrências emergenciais, a situação é preocupante. Não há como apontar total ausência de riscos, justamente porque falta o auto de vistoria. Sem esse documento, essas unidades nem deveriam estar funcionando. E os exemplos (sem levar em consideração se o problema vem lá de trás, de outras administrações), não se restringem somente a unidades escolares, não. Há muitos prédios públicos nessa condição, que nem chega ao conhecimento da população. E que são utilizados normalmente. O Memorial da América Latina, em São Paulo, quando pegou fogo, estava há anos sem qualquer vistoria. Com o setor privado também não é diferente. É o próprio cidadão quem “assume” riscos que na maioria das vezes ele próprio desconhece. A falta de uma cultura da prevenção, leva à remediação, que é o mais típico exemplo do famoso “jeitinho”, perpetuado pelo brasileiro. Difícil mesmo é saber de quem cobrar responsabilidades. Enquanto isso, a informação, como essa que a Gazeta publicou no domingo, é o remédio mais adequado contra o descaso.
A novidade da vez, retratada e “manchetada” na edição do último domingo, em matéria da jornalista Cintia Ferreira, dá conta de que 37 unidades da rede pública municipal de ensino estão sem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, o chamado AVCB, que nada mais é que um laudo técnico, emitido pela corporação em questão, que atesta o cumprimento das normas de segurança para ocupação e uso de um imóvel público, conforme suas características e fins para os quais foi construído. Dessas, 11 já estão prontas para solicitação do laudo e outras 26 ainda carecem de estudos técnicos, para que possam elaborar os projetos nesse sentido. Ou seja, o pedido para o AVCB nem saiu do papel ainda.
Embora o gerente de projetos da Secretaria, Edgar Caldeira da Cruz, garanta que a Pasta está agilizando os processos e que as unidades em questão não apresentam problemas com segurança e até possuam equipamentos adequados e preparação para ocorrências emergenciais, a situação é preocupante. Não há como apontar total ausência de riscos, justamente porque falta o auto de vistoria. Sem esse documento, essas unidades nem deveriam estar funcionando. E os exemplos (sem levar em consideração se o problema vem lá de trás, de outras administrações), não se restringem somente a unidades escolares, não. Há muitos prédios públicos nessa condição, que nem chega ao conhecimento da população. E que são utilizados normalmente. O Memorial da América Latina, em São Paulo, quando pegou fogo, estava há anos sem qualquer vistoria. Com o setor privado também não é diferente. É o próprio cidadão quem “assume” riscos que na maioria das vezes ele próprio desconhece. A falta de uma cultura da prevenção, leva à remediação, que é o mais típico exemplo do famoso “jeitinho”, perpetuado pelo brasileiro. Difícil mesmo é saber de quem cobrar responsabilidades. Enquanto isso, a informação, como essa que a Gazeta publicou no domingo, é o remédio mais adequado contra o descaso.
domingo, 27 de julho de 2014
Sem debate programático, sobram as acusações
Quando lá nos primeiros meses do ano estouraram as primeiras denúncias sobre a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras e a oposição se arvorou em criar CPIs e se aproveitou bem da situação, foi dada a largada para o que deve ser a campanha – pelo menos a presidencial – para as eleições 2014. Jogo de cena à parte e o aproveitamento midiático do assunto, é evidente que a situação (hoje representada pelo PT, que quando era oposição sabia muito bem se utilizar dessas manobras com denúncias) não deixaria por menos e o primeiro deslize do PSDB e aliados daria o mote da campanha petista também. E esse deslize veio na semana que passou com a revelação da construção de um aeroporto na cidade de Claudio, em área da família de Aécio Neves – mais propriamente um tio do candidato – e, justamente, quando o presidenciável era o governador mineiro. E mais, a construtora foi uma das doadoras da campanha tucana naquele ano. Assim como Pasadena, o “aeroporto de Aécio” vem tomando espaço na mídia também, o que garante farta munição ao PT.
É chumbo trocado
Tudo isso, ou seja, a utilização política tanto de Pasadena como do aeroporto de Cláudio-MG, nada acrescenta à campanha eleitoral dos dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto. Joga a disputa ladeira abaixo e, mais uma vez, tomará conta dos debates políticos e, com certeza, da propaganda de cada um deles. Já se transformaram em dois escândalos distintos com objetivo definido.
Desconstruir é fácil
Infelizmente essa é uma velha – e põe velha nisso – mania incorporada à política brasileira. Em vez de debater ideias e programas de governo, para construir a própria imagem e, dessa forma, traçar um perfil de governo, optam-se pelas facilidades de desconstruir o que está em curso. E isso não é exclusividade de partido político nenhum. Depende de que lado cada um deles vai estar.
O discurso é difuso
E essa análise é fácil de ser comprovada. Basta perguntar se alguém sabe o que Dilma pretende para um próximo governo; qual é a proposta do tucano Aécio Neves para os setores mais criticados do governo petista; o que o socialista Eduardo Campos quer dizer, quando fala em “mais e melhor”. É tudo de uma subjetividade tão escancarada, que deixa o eleitor indeciso e o País sem rumo.
A total indefinição
O reflexo dessa falta de propostas concretas e de afirmativas, em vez de evasivas, é o alto índice que as pesquisas apresentam entre votos brancos, nulos e abstenções. Quase um terço do eleitorado indeciso, sem saber para que lado ir. E essa indefinição só tende a aumentar à medida que as campanhas ganharem as ruas, com as promessas de sempre e os já conhecidos ataques e contra-ataques, transformando o debate em lama pura.
Mudança nenhuma
Pelos exemplos aqui apresentados – Pasadena e o aeroporto mineiro – muitos outros devem surgir daqui para frente, direcionando a campanha apenas à troca de acusações entre situação e oposição. Apenas isso.
Uma nova paisagem
Em Limeira, agora de forma um pouco mais ostensiva, os candidatos estão colocando seus blocos nas ruas. Bandeiras nos cruzamentos, cavaletes com cartazes espalhados pelos quatro cantos da cidade, adesivos nos vidros traseiros dos carros e lançamentos de comitês eleitorais com visitas ilustres – o presidenciável Eduardo Campos e o deputado Paulo Maluf já estiveram por aqui – dão o tom desse início do ano eleitoral. E essas aparições vão se tornar cada vez mais ostensivas à medida que o tempo avança. O espaço mais importante, entretanto, é o do eleitor, que deve ser o protagonista desse enredo, que com certeza será confuso. Haverá quantidade, mas sem qualidade comprovada. E isso não é bom. Nem para o candidato e menos ainda para o eleitor.
Um problema sério
Já que o assunto é política, que vai cada vez mais tomar conta do nosso dia a dia, cabe-nos cobrar de cada candidato a necessária transparência, para que a confiança seja retribuída nas urnas. E esse é um dos itens que mais faltam ao político: transparência no discurso de na prática. Não é novidade para ninguém, mas é sempre bom bater nessa tecla. Em São Paulo, por exemplo, o tucano Geraldo Alckmin caminha fácil para a reeleição. Só que ele não está sabendo retribuir essa confiança, ao esconder o grave problema com o abastecimento de água na capital dos paulistas e em cidades que têm a Sabesp como distribuidora. O governador está escondendo a real situação, que pode ser catastrófica após as eleições. Está na hora de apostar na honestidade da informação.
Ingerência inócua
O banco espanhol Santander – aquele que comprou o Banespa – distribuiu na semana passada um comunicado junto com o extrato de seus clientes mais ricos, dizendo que se Dilma Rousseff (PT) melhorar nas pesquisas a economia brasileira piora. Esses arroubos políticos são conhecidos em período pré-eleitoral. Só que o banco não se deu conta que nesse extrato social – pessoas com renda acima de R$ 10 mil mensais – se encontram justamente os não eleitores da petista. Uma ingerência que ficou sem alvo.
Pergunta rápida
Por que as salas de cinemas em Limeira só exibem filmes dublados?
Ainda o trânsito...
Na quinta-feira à tarde, 16 horas, enquanto me dirigia ao trabalho, perdi um tempo no trânsito da área central de Limeira de quase 30 minutos. Meia hora amarrado por um caminhão baú, em horário proibido, circulando pelas ruas e fazendo manobras nas conversões – era muito grande – que travavam o fluxo de tráfego. Nesse tempo todo, descendo pela Rua Boa Morte e, posteriormente, pela Carlos Gomes, fiquei atrás do veículo e, em nenhum momento sequer, um agente de trânsito apareceu para resolver a situação. Ou para conversar com o motorista, explicando-lhe que ele não poderia trafegar naquele horário e, se fosse o caso, até multá-lo pelo descumprimento da lei. Estamos mesmo abandonados, sem fiscalização e sem autoridades competentes.
Nota curtíssima
Morte de mulheres e crianças não pode ser tratada como efeito colateral de um conflito.
Frase da semana
“Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional’. Da jornalista Eliane Cantanhêde, em artigo publicado na sexta-feira, 25, em sua coluna. Na Página 2 da Folha de S. Paulo.
É chumbo trocado
Tudo isso, ou seja, a utilização política tanto de Pasadena como do aeroporto de Cláudio-MG, nada acrescenta à campanha eleitoral dos dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto. Joga a disputa ladeira abaixo e, mais uma vez, tomará conta dos debates políticos e, com certeza, da propaganda de cada um deles. Já se transformaram em dois escândalos distintos com objetivo definido.
Desconstruir é fácil
Infelizmente essa é uma velha – e põe velha nisso – mania incorporada à política brasileira. Em vez de debater ideias e programas de governo, para construir a própria imagem e, dessa forma, traçar um perfil de governo, optam-se pelas facilidades de desconstruir o que está em curso. E isso não é exclusividade de partido político nenhum. Depende de que lado cada um deles vai estar.
O discurso é difuso
E essa análise é fácil de ser comprovada. Basta perguntar se alguém sabe o que Dilma pretende para um próximo governo; qual é a proposta do tucano Aécio Neves para os setores mais criticados do governo petista; o que o socialista Eduardo Campos quer dizer, quando fala em “mais e melhor”. É tudo de uma subjetividade tão escancarada, que deixa o eleitor indeciso e o País sem rumo.
A total indefinição
O reflexo dessa falta de propostas concretas e de afirmativas, em vez de evasivas, é o alto índice que as pesquisas apresentam entre votos brancos, nulos e abstenções. Quase um terço do eleitorado indeciso, sem saber para que lado ir. E essa indefinição só tende a aumentar à medida que as campanhas ganharem as ruas, com as promessas de sempre e os já conhecidos ataques e contra-ataques, transformando o debate em lama pura.
Mudança nenhuma
Pelos exemplos aqui apresentados – Pasadena e o aeroporto mineiro – muitos outros devem surgir daqui para frente, direcionando a campanha apenas à troca de acusações entre situação e oposição. Apenas isso.
Uma nova paisagem
Em Limeira, agora de forma um pouco mais ostensiva, os candidatos estão colocando seus blocos nas ruas. Bandeiras nos cruzamentos, cavaletes com cartazes espalhados pelos quatro cantos da cidade, adesivos nos vidros traseiros dos carros e lançamentos de comitês eleitorais com visitas ilustres – o presidenciável Eduardo Campos e o deputado Paulo Maluf já estiveram por aqui – dão o tom desse início do ano eleitoral. E essas aparições vão se tornar cada vez mais ostensivas à medida que o tempo avança. O espaço mais importante, entretanto, é o do eleitor, que deve ser o protagonista desse enredo, que com certeza será confuso. Haverá quantidade, mas sem qualidade comprovada. E isso não é bom. Nem para o candidato e menos ainda para o eleitor.
Um problema sério
Já que o assunto é política, que vai cada vez mais tomar conta do nosso dia a dia, cabe-nos cobrar de cada candidato a necessária transparência, para que a confiança seja retribuída nas urnas. E esse é um dos itens que mais faltam ao político: transparência no discurso de na prática. Não é novidade para ninguém, mas é sempre bom bater nessa tecla. Em São Paulo, por exemplo, o tucano Geraldo Alckmin caminha fácil para a reeleição. Só que ele não está sabendo retribuir essa confiança, ao esconder o grave problema com o abastecimento de água na capital dos paulistas e em cidades que têm a Sabesp como distribuidora. O governador está escondendo a real situação, que pode ser catastrófica após as eleições. Está na hora de apostar na honestidade da informação.
Ingerência inócua
O banco espanhol Santander – aquele que comprou o Banespa – distribuiu na semana passada um comunicado junto com o extrato de seus clientes mais ricos, dizendo que se Dilma Rousseff (PT) melhorar nas pesquisas a economia brasileira piora. Esses arroubos políticos são conhecidos em período pré-eleitoral. Só que o banco não se deu conta que nesse extrato social – pessoas com renda acima de R$ 10 mil mensais – se encontram justamente os não eleitores da petista. Uma ingerência que ficou sem alvo.
Pergunta rápida
Por que as salas de cinemas em Limeira só exibem filmes dublados?
Ainda o trânsito...
Na quinta-feira à tarde, 16 horas, enquanto me dirigia ao trabalho, perdi um tempo no trânsito da área central de Limeira de quase 30 minutos. Meia hora amarrado por um caminhão baú, em horário proibido, circulando pelas ruas e fazendo manobras nas conversões – era muito grande – que travavam o fluxo de tráfego. Nesse tempo todo, descendo pela Rua Boa Morte e, posteriormente, pela Carlos Gomes, fiquei atrás do veículo e, em nenhum momento sequer, um agente de trânsito apareceu para resolver a situação. Ou para conversar com o motorista, explicando-lhe que ele não poderia trafegar naquele horário e, se fosse o caso, até multá-lo pelo descumprimento da lei. Estamos mesmo abandonados, sem fiscalização e sem autoridades competentes.
Nota curtíssima
Morte de mulheres e crianças não pode ser tratada como efeito colateral de um conflito.
Frase da semana
“Israel perdeu a guerra da opinião pública internacional’. Da jornalista Eliane Cantanhêde, em artigo publicado na sexta-feira, 25, em sua coluna. Na Página 2 da Folha de S. Paulo.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Muitas críticas...
...e falta de paciência. Assim deve ser analisada a entrada em funcionamento dos semáforos na rotatória do Viaduto Antônio Feres. Confusão, motoristas tentando levar vantagem e as reclamações de praxe, sempre que alguma mudança é feita. Há toda uma adaptação que vai exigir calma e atenção. Em apenas um dia é impossível avaliar a funcionalidade do sistema.
Avaliação técnica
E, aproveitando as críticas iniciais, é importante que a Secretaria de Mobilidade Urbana faça uma avaliação detalhada do fluxo de tráfego no local. E uma sugestão seria a presença de técnicos da Pasta no local nesses primeiros dias para observar o que pode e deve ser melhorado e o que é imprudência do motorista. Do jeito que estava não podia continuar.
A imagem é tudo
Curiosa a foto publicada por esta Gazeta, na edição de ontem, na recepção ao presidenciável Eduardo Campos (PSB), pelo prefeito Paulo Hadich. Com a foto de Geraldo Alckmin (PSDB) no cartaz ao fundo era nítido o desconforto do prefeito.
Política indigesta
Hadich também é do PSB, e seu vice, Antônio Carlos Lima, do PT. E é o PT quem lhe dá sustentação na Câmara. Hadich praticamente abraçou a candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, ao governo do Estado e, óbvio, Eduardo Campos à Presidência. O PT apoia Alexandre Padilha e Dilma Rousseff. Não há estômago que aguente esse cardápio.
É difícil entender
O interessante dessa salada partidária é o apoio incondicional que os vereadores petistas dão ao Executivo. E com defesas acaloradas do líder do governo na Câmara, Wilson Cerqueira (PT) e dos demais vereadores. Não dá para explicar tamanha falta de coerência. Não estaria na hora de o PT descer desse barco que, parece, já nasceu furado?
A última de hoje
Deu na IstoÉ desta semana. Parlamentares alemães estão sugerindo que os documentos confidenciais e troca de correspondência do governo sejam datilografados. Se interessarem, tenho uma Olivetti Studio 45. Na caixa.
...e falta de paciência. Assim deve ser analisada a entrada em funcionamento dos semáforos na rotatória do Viaduto Antônio Feres. Confusão, motoristas tentando levar vantagem e as reclamações de praxe, sempre que alguma mudança é feita. Há toda uma adaptação que vai exigir calma e atenção. Em apenas um dia é impossível avaliar a funcionalidade do sistema.
Avaliação técnica
E, aproveitando as críticas iniciais, é importante que a Secretaria de Mobilidade Urbana faça uma avaliação detalhada do fluxo de tráfego no local. E uma sugestão seria a presença de técnicos da Pasta no local nesses primeiros dias para observar o que pode e deve ser melhorado e o que é imprudência do motorista. Do jeito que estava não podia continuar.
A imagem é tudo
Curiosa a foto publicada por esta Gazeta, na edição de ontem, na recepção ao presidenciável Eduardo Campos (PSB), pelo prefeito Paulo Hadich. Com a foto de Geraldo Alckmin (PSDB) no cartaz ao fundo era nítido o desconforto do prefeito.
Política indigesta
Hadich também é do PSB, e seu vice, Antônio Carlos Lima, do PT. E é o PT quem lhe dá sustentação na Câmara. Hadich praticamente abraçou a candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, ao governo do Estado e, óbvio, Eduardo Campos à Presidência. O PT apoia Alexandre Padilha e Dilma Rousseff. Não há estômago que aguente esse cardápio.
É difícil entender
O interessante dessa salada partidária é o apoio incondicional que os vereadores petistas dão ao Executivo. E com defesas acaloradas do líder do governo na Câmara, Wilson Cerqueira (PT) e dos demais vereadores. Não dá para explicar tamanha falta de coerência. Não estaria na hora de o PT descer desse barco que, parece, já nasceu furado?
A última de hoje
Deu na IstoÉ desta semana. Parlamentares alemães estão sugerindo que os documentos confidenciais e troca de correspondência do governo sejam datilografados. Se interessarem, tenho uma Olivetti Studio 45. Na caixa.
terça-feira, 22 de julho de 2014
As ofertas estão na vitrine. À nossa escolha
Representatividade, liderança e competência políticas não devem nunca ser medidas pela aparência ou propaganda bem feita. Muito menos pelo discurso fácil e bem articulado. Tudo isso junto pode induzir o eleitor ao erro na hora de escolher o candidato. É uma mistura volátil, que invariavelmente leva ao arrependimento tardio e sem possibilidade de corrigi-lo. Pelo menos pelos próximos quatro anos, período em que o eleito poderá mostrar para que veio e por que veio. Ou não. Como toda regra, na política também há exceções, porém, cada vez mais raras de serem encontradas. Por isso, a escolha certa faz a diferença. E mesmo que estejamos cansados de recitar essa ladainha, a cada eleição ela se torna mais importante ainda. E não podemos deixar de exercer a tarefa que nos cabe nesse processo. Principalmente porque é preciso afunilar esse corredor para que apenas aqueles que estejam de fato limpos possam cruzar toda a sua extensão e sair do outro lado ileso.
Pode-se, nesse caso, fazer uma analogia entre oferta e demanda na cadeia produtiva e de consumo. O que também não é uma tarefa fácil, pois essa vitrine, que é o período eleitoral, vai expor uma infinidade de opções, muitas delas de encher os olhos do consumidor, as quais devemos observá-las atentamente e em todos os seus detalhes. Avaliar com precisão se estão dentro das normas exigidas pela ética e o prazo de validade que trazem embutido em seu conteúdo. Escolher em meio a tanta oferta requer todos esses cuidados. E muito mais. O País está cansado de ser ludibriado tendo o cidadão como cúmplice. E a melhor forma de se livrar dessa culpa é através do pleno exercício da consciência, que nos ensina diariamente o óbvio, mas tão difícil de enxergar. E, às vezes, de compreender.
Pelos próximos 70 dias e até o momento em que estaremos exercendo o nosso direito ao voto e, dessa forma, nossa escolha, teremos tempo necessário para conhecer o que vamos comprar. Ou melhor, quem nós vamos eleger. E, espera-se, que esse tempo seja bem utilizado. Acertar é fundamental já na primeira alternativa, pois nesse caso não há devolução imediata e nem troca do produto avariado. Como nem sempre a garantia é aquela que se aparenta, fica muito mais difícil exigi-la depois, embora tenhamos todo o direito em reclamar. Em especial porque esse produto é bastante perecível. E, nesse caso, não há satisfação garantida. Muito menos dinheiro de volta.
Pode-se, nesse caso, fazer uma analogia entre oferta e demanda na cadeia produtiva e de consumo. O que também não é uma tarefa fácil, pois essa vitrine, que é o período eleitoral, vai expor uma infinidade de opções, muitas delas de encher os olhos do consumidor, as quais devemos observá-las atentamente e em todos os seus detalhes. Avaliar com precisão se estão dentro das normas exigidas pela ética e o prazo de validade que trazem embutido em seu conteúdo. Escolher em meio a tanta oferta requer todos esses cuidados. E muito mais. O País está cansado de ser ludibriado tendo o cidadão como cúmplice. E a melhor forma de se livrar dessa culpa é através do pleno exercício da consciência, que nos ensina diariamente o óbvio, mas tão difícil de enxergar. E, às vezes, de compreender.
Pelos próximos 70 dias e até o momento em que estaremos exercendo o nosso direito ao voto e, dessa forma, nossa escolha, teremos tempo necessário para conhecer o que vamos comprar. Ou melhor, quem nós vamos eleger. E, espera-se, que esse tempo seja bem utilizado. Acertar é fundamental já na primeira alternativa, pois nesse caso não há devolução imediata e nem troca do produto avariado. Como nem sempre a garantia é aquela que se aparenta, fica muito mais difícil exigi-la depois, embora tenhamos todo o direito em reclamar. Em especial porque esse produto é bastante perecível. E, nesse caso, não há satisfação garantida. Muito menos dinheiro de volta.
domingo, 20 de julho de 2014
Foi-se a Copa. Então, que venham as eleições
Os 32 da Copa do Mundo de Futebol no Brasil se foram rapidamente. Com um tremendo fiasco futebolístico da seleção brasileira nos gramados. Para ser esquecido e do qual se deve tirar, também, muitas lições, por quem tem obrigação de aprender com esse fracasso. Um pouco mais demorada – os preparativos vão até dia 4 de outubro – chegou a hora da outra Copa. A “copa eleitoral”, que será decidida no tempo normal ou em prorrogação, mas sem cobrança de pênaltis. Os dois turnos previstos para os cargos executivos em disputa – governadores e presidente da República – permitem um jogo quase igual entre os grandes times, mas relegam aos menores um papel coadjuvante, que podem ser fundamentais na hora da soma dos gols marcados, quero dizer, os votos recebidos. Podem sim, decidir se haverá ou não prorrogação. Isso, entretanto, é uma outra história. Vem pela frente pouco mais de dois meses até a primeira partida, dia 5 de outubro. E nesse período haverá um bombardeio de informações, que será diuturno. Sem tréguas. Sem qualquer tratado de paz.
A timidez eleitoral
Embora o calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha liberado as propagandas, carros de som e comícios e pela internet, ainda é tímido o movimento dos candidatos. Eles vão chegando, aos poucos, meio que pedindo licença, mas sem muita convicção se desejam ou não se expor imediatamente. Como diriam os mais antigos, estão sondando o terreno. Se é solo firme ou não.
Espaço alternativo
A propaganda eleitoral obrigatória, nas emissoras de rádio e TVs, ainda leva tempo para começar. E estão chegando as veiculações publicitárias pagas na mídia impressa. Resta o espaço livre da internet, através das redes sociais ou páginas dos próprios candidatos, que se apresentam como tais e quais são suas plataformas políticas. Seus compromissos e preocupações sociais. Muita “curtição” até lá.
De volta ao virtual
Assim como em 2010, quando os candidatos e os militantes partidários despertaram definitivamente para as redes sociais, a impressão é que neste ano, as campanhas devem explodir na internet. Um meio de comunicação sem custo com material publicitário. E pode ser uma arma poderosa nas mãos daqueles que souberem utilizá-la com correção. Os principais concorrentes já estão disputando seus eleitores pelo Twitter e Facebook.
Na busca dos votos
Na questão das redes sociais é interessante que cada candidato saiba respeitar a privacidade de amigos e seguidores, sem invadir a “linha do tempo” de ninguém. Que tornem suas postagens públicas à sua rede de amizades e que possam contar, também, com os compartilhamentos desses amigos. A internet será, sem dúvida, a melhor alternativa à falta de dinheiro para bancar uma campanha eleitoral, que é caríssima.
E não vai ser fácil
Limeira já contabiliza 24 candidatos próprios, entre os que concorrem à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal. É muita sede e não há, definitivamente, pote para tanto candidato. A seca vai continuar por aqui.
Separar e...separar
Se o debate político é um tema que empolga jornalistas, analistas e políticos, muitas vezes não empolga quem mais deveria: o eleitor. Já o leitor terá, daqui para frente, um verdadeiro bombardeio de informações, que vai tomar conta da mídia de uma maneira geral. E é ai que entra o bom senso e o poder de discernimento para separar, processar e aproveitar o que é bom e descartar o que possa parecer engodo. Qualquer tentativa de desviar o foco de uma discussão proveitosa. O que sem dúvida vai fazer parte da campanha eleitoral deste ano também. O eleitor e o leitor deverão estar muito atentos com os candidatos, que têm obrigação em assumir compromissos e não esvaziar-se em promessas eleitoreiras, que todos estão cansados de saber, jamais serão cumpridas.
Momento Ricúpero
Vira e mexe, o PSDB retoma seu momento Ricúpero. Lembram-se, do ministro de FHC, Rubens Ricúpero, que numa indiscrição na TV disse em alto e bom som “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde”. Pois é, nesta semana o portal UOL, SBT, Folha de S. Paulo e Jovem Pan, iniciaram as sabatinas com os presidenciáveis. Eduardo Campos (PSB) foi o primeiro, na terça-feira e, na quarta-feira, foi a vez do tucano Aécio Neves. Acostumada ao estardalhaço e aos autoelogios, a militância tucana, perante a pífia participação do presidenciável, praticamente se calou. A indecisão de Aécio em algumas respostas e evasivo em outras, devem ter preocupado geral. E esconder a sabatina foi a saída encontrada. Difícil.
E fugir não adianta
Já a petista Dilma Rousseff, que deveria participar na quinta-feira, 17, não foi. O que não é bom para o debate. Esse tipo de expediente, que expõe arrogância, foi utilizado em outras épocas e por outros políticos, que lideravam pesquisas. FHC entre eles. Por que Dilma não foi? Isso quem tem que explicar são os organizadores, que não deram nenhuma informação sobre isso. Não respeitaram o leitor como deveriam.
Pergunta rápida
Algum candidato de Limeira tem chance de ser eleito deputado?
Número assustador
Manchete desta Gazeta da última quinta-feira, 17, levanta um problema grave que atinge a rede municipal de ensino: interdição de cozinhas em escolas públicas do Município. E pelos mais diversos problemas. O problema já havia sido mostrado em outras matérias, mas o que assusta é a proporção que essa situação tomou. Então vamos aos números. “Em 16 meses, 14 escolas são interditadas”. Quase uma por mês, que a Divisão de Medicina e Segurança no Trabalho da própria prefeitura vem interditando. E sempre pelo mesmo motivo: vazamento na tubulação de gás. Alguma coisa está muito errada nesse processo, pois além de expor funcionários ao perigo, requer logística para que a unidade interditada não fique sem merenda.
Nota curtíssima
Avião de passageiros derrubado por míssil; Israel invade Gaza. Não precisamos disso.
Frases da semana
" Se o PT tivesse escolhido o Lula, nós estaríamos discutindo com ele com a maior tranquilidade". Eduardo Campos, durante sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. Terça-feira, 15
"Manterei o que dá certo no Bolsa Família e Mais Médicos". Aécio Neves, também na sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. Quarta-feira, 16/07/14.
A timidez eleitoral
Embora o calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha liberado as propagandas, carros de som e comícios e pela internet, ainda é tímido o movimento dos candidatos. Eles vão chegando, aos poucos, meio que pedindo licença, mas sem muita convicção se desejam ou não se expor imediatamente. Como diriam os mais antigos, estão sondando o terreno. Se é solo firme ou não.
Espaço alternativo
A propaganda eleitoral obrigatória, nas emissoras de rádio e TVs, ainda leva tempo para começar. E estão chegando as veiculações publicitárias pagas na mídia impressa. Resta o espaço livre da internet, através das redes sociais ou páginas dos próprios candidatos, que se apresentam como tais e quais são suas plataformas políticas. Seus compromissos e preocupações sociais. Muita “curtição” até lá.
De volta ao virtual
Assim como em 2010, quando os candidatos e os militantes partidários despertaram definitivamente para as redes sociais, a impressão é que neste ano, as campanhas devem explodir na internet. Um meio de comunicação sem custo com material publicitário. E pode ser uma arma poderosa nas mãos daqueles que souberem utilizá-la com correção. Os principais concorrentes já estão disputando seus eleitores pelo Twitter e Facebook.
Na busca dos votos
Na questão das redes sociais é interessante que cada candidato saiba respeitar a privacidade de amigos e seguidores, sem invadir a “linha do tempo” de ninguém. Que tornem suas postagens públicas à sua rede de amizades e que possam contar, também, com os compartilhamentos desses amigos. A internet será, sem dúvida, a melhor alternativa à falta de dinheiro para bancar uma campanha eleitoral, que é caríssima.
E não vai ser fácil
Limeira já contabiliza 24 candidatos próprios, entre os que concorrem à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal. É muita sede e não há, definitivamente, pote para tanto candidato. A seca vai continuar por aqui.
Separar e...separar
Se o debate político é um tema que empolga jornalistas, analistas e políticos, muitas vezes não empolga quem mais deveria: o eleitor. Já o leitor terá, daqui para frente, um verdadeiro bombardeio de informações, que vai tomar conta da mídia de uma maneira geral. E é ai que entra o bom senso e o poder de discernimento para separar, processar e aproveitar o que é bom e descartar o que possa parecer engodo. Qualquer tentativa de desviar o foco de uma discussão proveitosa. O que sem dúvida vai fazer parte da campanha eleitoral deste ano também. O eleitor e o leitor deverão estar muito atentos com os candidatos, que têm obrigação em assumir compromissos e não esvaziar-se em promessas eleitoreiras, que todos estão cansados de saber, jamais serão cumpridas.
Momento Ricúpero
Vira e mexe, o PSDB retoma seu momento Ricúpero. Lembram-se, do ministro de FHC, Rubens Ricúpero, que numa indiscrição na TV disse em alto e bom som “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde”. Pois é, nesta semana o portal UOL, SBT, Folha de S. Paulo e Jovem Pan, iniciaram as sabatinas com os presidenciáveis. Eduardo Campos (PSB) foi o primeiro, na terça-feira e, na quarta-feira, foi a vez do tucano Aécio Neves. Acostumada ao estardalhaço e aos autoelogios, a militância tucana, perante a pífia participação do presidenciável, praticamente se calou. A indecisão de Aécio em algumas respostas e evasivo em outras, devem ter preocupado geral. E esconder a sabatina foi a saída encontrada. Difícil.
E fugir não adianta
Já a petista Dilma Rousseff, que deveria participar na quinta-feira, 17, não foi. O que não é bom para o debate. Esse tipo de expediente, que expõe arrogância, foi utilizado em outras épocas e por outros políticos, que lideravam pesquisas. FHC entre eles. Por que Dilma não foi? Isso quem tem que explicar são os organizadores, que não deram nenhuma informação sobre isso. Não respeitaram o leitor como deveriam.
Pergunta rápida
Algum candidato de Limeira tem chance de ser eleito deputado?
Número assustador
Manchete desta Gazeta da última quinta-feira, 17, levanta um problema grave que atinge a rede municipal de ensino: interdição de cozinhas em escolas públicas do Município. E pelos mais diversos problemas. O problema já havia sido mostrado em outras matérias, mas o que assusta é a proporção que essa situação tomou. Então vamos aos números. “Em 16 meses, 14 escolas são interditadas”. Quase uma por mês, que a Divisão de Medicina e Segurança no Trabalho da própria prefeitura vem interditando. E sempre pelo mesmo motivo: vazamento na tubulação de gás. Alguma coisa está muito errada nesse processo, pois além de expor funcionários ao perigo, requer logística para que a unidade interditada não fique sem merenda.
Nota curtíssima
Avião de passageiros derrubado por míssil; Israel invade Gaza. Não precisamos disso.
Frases da semana
" Se o PT tivesse escolhido o Lula, nós estaríamos discutindo com ele com a maior tranquilidade". Eduardo Campos, durante sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. Terça-feira, 15
"Manterei o que dá certo no Bolsa Família e Mais Médicos". Aécio Neves, também na sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. Quarta-feira, 16/07/14.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Tragédia tardia
A Copa já acabou, mas os ecos do desastre da seleção brasileira continuam por todos os cantos. Ouve-se – e se escreve muito – também a ladainha da mudança de técnico. Todos concordam. Mas ainda vai faltar uma mudança estrutural e política dentro da própria CBF. Que despeje a cartolagem da mordomia e se torne profissional.
Incompetências
Entendo por mudança de estrutura não apenas a comissão técnica, mas a postura para dirigir o futebol brasileiro. O comando é arcaico e baseado na cooptação dos cartolas e dos clubes, que ainda não se profissionalizaram. É um toma-lá-dá-cá de fazer inveja a qualquer político brasileiro.
É muito saco e...
...pouco trigo. E a tendência é só piorar. Desde João Havelange, envolvido em falcatruas, passando por Ricardo Teixeira, idem. Agora por José Maria Marim, um vassalo da ditadura militar e, a partir de 2015 com Marco Polo Del Nero, que pertence ao mesmo saco por onde passou todo esse joio, não se vislumbra nenhuma transformação. Longe disso, beira a um continuísmo nojento e que empurra o futebol ladeira abaixo.
Questão política
E para não desvincular o futebol da política, são os políticos – raras exceções – que adubam esse chão imundo. Um exemplo clássico: Limeira, através da indicação de um vereador, pretende tornar Cidadão Limeirense o senhor Marco Polo Del Nero, fiel escudeiro de Marin e futuro presidente da CBF. Na Federação Paulista foi venerado, sem nenhum resultado.
Atitude coerente
Se os vereadores forem coerentes com o momento e o sepultamento dessas ervas daninhas que se fazem necessários, que rejeitem a indicação. Cidadão é aquele que faz alguma coisa pelo Município, estando aqui ou não. O resto é perfumaria barata.
As vias pintadas
Depois de muita filosofia, vamos à prática. Está ficando muito boa a sinalização de solo que a prefeitura vem realizando nas ruas e bairros de Limeira. Ainda falta muito, mas é um começo. E todo começo, com continuidade, leva a resultados positivos.
A última de hoje
Os candidatos à Presidência da República começaram, nesta semana, a participar da sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. O primeiro, Eduardo Campos, foi incoerente. Não apoia Dilma, mas apoiaria Lula. O segundo, Aécio Neves, jogou com a plateia, dizendo que continuaria o que está sendo feito de bom, Bolsa Família e Mais Médicos. Hoje seria a vez de Dilma...
A Copa já acabou, mas os ecos do desastre da seleção brasileira continuam por todos os cantos. Ouve-se – e se escreve muito – também a ladainha da mudança de técnico. Todos concordam. Mas ainda vai faltar uma mudança estrutural e política dentro da própria CBF. Que despeje a cartolagem da mordomia e se torne profissional.
Incompetências
Entendo por mudança de estrutura não apenas a comissão técnica, mas a postura para dirigir o futebol brasileiro. O comando é arcaico e baseado na cooptação dos cartolas e dos clubes, que ainda não se profissionalizaram. É um toma-lá-dá-cá de fazer inveja a qualquer político brasileiro.
É muito saco e...
...pouco trigo. E a tendência é só piorar. Desde João Havelange, envolvido em falcatruas, passando por Ricardo Teixeira, idem. Agora por José Maria Marim, um vassalo da ditadura militar e, a partir de 2015 com Marco Polo Del Nero, que pertence ao mesmo saco por onde passou todo esse joio, não se vislumbra nenhuma transformação. Longe disso, beira a um continuísmo nojento e que empurra o futebol ladeira abaixo.
Questão política
E para não desvincular o futebol da política, são os políticos – raras exceções – que adubam esse chão imundo. Um exemplo clássico: Limeira, através da indicação de um vereador, pretende tornar Cidadão Limeirense o senhor Marco Polo Del Nero, fiel escudeiro de Marin e futuro presidente da CBF. Na Federação Paulista foi venerado, sem nenhum resultado.
Atitude coerente
Se os vereadores forem coerentes com o momento e o sepultamento dessas ervas daninhas que se fazem necessários, que rejeitem a indicação. Cidadão é aquele que faz alguma coisa pelo Município, estando aqui ou não. O resto é perfumaria barata.
As vias pintadas
Depois de muita filosofia, vamos à prática. Está ficando muito boa a sinalização de solo que a prefeitura vem realizando nas ruas e bairros de Limeira. Ainda falta muito, mas é um começo. E todo começo, com continuidade, leva a resultados positivos.
A última de hoje
Os candidatos à Presidência da República começaram, nesta semana, a participar da sabatina UOL, Folha de S. Paulo, SBT e Jovem Pan. O primeiro, Eduardo Campos, foi incoerente. Não apoia Dilma, mas apoiaria Lula. O segundo, Aécio Neves, jogou com a plateia, dizendo que continuaria o que está sendo feito de bom, Bolsa Família e Mais Médicos. Hoje seria a vez de Dilma...
terça-feira, 15 de julho de 2014
Fim do “fair play”. Vem aí a campanha eleitoral
Desde que o Brasil deixou de ser a “pátria de chuteiras” – e isso vai longe no tempo – a tentativa de capitalizar para a política os resultados do futebol caiu de moda. Não funciona mais o “quando a Arena vai mal, um time no nacional”, frase cunhada na década de 1970, período em que País se dividia no bipartidarismo da Aliança Renovadora Nacional (a Arena, o pilar político da ditadura) e o oposicionista (?) Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que começava a avançar e a preocupar os generais. Explico. Nesse tempo, o Brasileirão, que ainda não tinha esse nome (chamava-se Campeonato Nacional), chegou a inchar de tal forma, chegando a mais de 90 times na primeira divisão. Em especial nos estados em que a insatisfação com o governo era maior e os sinais de enfraquecimento do partido eram visíveis.
Se o golpe militar soube fazer da conquista do tricampeonato mundial de futebol na Copa do Mundo de 1970 uma grande vitrine publicitária, isso não aconteceu nos anos subseqüentes. Com os resultados em baixa a partir de 1974, os gritos da tortura começariam a ser ouvidos com mais intensidade, a situação política se deteriorava e, dessa forma, quebrou-se o elo entre futebol e política. As conquistas da seleção brasileira, de 1994 e 2002, em nada influenciaram os resultados das urnas. Tanto que Fernando Henrique Cardoso se reelegeu em 1998, com a derrota para a França no mundial daquele ano, e não conseguiu fazer seu sucessor em 2002, nem mesmo com o Vampeta dando cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
Não acredito que seja diferente neste ano, que teve Copa no Brasil e a seleção brasileira foi humilhada pela Alemanha na semifinal e perdeu o terceiro lugar para a Holanda. Derrota que não será capitalizada por nenhum partido ou candidato. Assim como se a conquista do hexa tivesse sido alcançada, não seria capitalizada pelo governo. A expectativa dos brasileiros é quem ditará o resultado das urnas, independentemente desses trinta e dois dias que “acalmaram” os ânimos nacionais. Mesmo porque nenhum político terá coragem de fazer dessa derrota mote de campanha. Querer alinhar o humor do povo ao que houve dentro dos gramados é de uma ingenuidade, que somente o despreparo político pode traduzir. E os que prognosticavam o caos fora deles, falharam desde a abertura do torneio, alavancado pela imprensa internacional – e pelas próprias seleções – até então crítica e extremamente descrente com a segurança, mobilidade urbana e infraestrutura aeroportuária. E tudo o que foi feito de errado, as obras inconclusas e os gastos exagerados, mesmo não tendo influenciado no resultado final e na grandiosidade do evento, terá que ser discutido a partir de agora. E com a seriedade que realmente merece. Não na superficialidade da política partidária. Com o fim da Copa tem início o ano eleitoral, que promete. E entre mordidas e joelhadas, a campanha será mais Suárez e Zuñiga do que Messi ou Neymar.
Se o golpe militar soube fazer da conquista do tricampeonato mundial de futebol na Copa do Mundo de 1970 uma grande vitrine publicitária, isso não aconteceu nos anos subseqüentes. Com os resultados em baixa a partir de 1974, os gritos da tortura começariam a ser ouvidos com mais intensidade, a situação política se deteriorava e, dessa forma, quebrou-se o elo entre futebol e política. As conquistas da seleção brasileira, de 1994 e 2002, em nada influenciaram os resultados das urnas. Tanto que Fernando Henrique Cardoso se reelegeu em 1998, com a derrota para a França no mundial daquele ano, e não conseguiu fazer seu sucessor em 2002, nem mesmo com o Vampeta dando cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
Não acredito que seja diferente neste ano, que teve Copa no Brasil e a seleção brasileira foi humilhada pela Alemanha na semifinal e perdeu o terceiro lugar para a Holanda. Derrota que não será capitalizada por nenhum partido ou candidato. Assim como se a conquista do hexa tivesse sido alcançada, não seria capitalizada pelo governo. A expectativa dos brasileiros é quem ditará o resultado das urnas, independentemente desses trinta e dois dias que “acalmaram” os ânimos nacionais. Mesmo porque nenhum político terá coragem de fazer dessa derrota mote de campanha. Querer alinhar o humor do povo ao que houve dentro dos gramados é de uma ingenuidade, que somente o despreparo político pode traduzir. E os que prognosticavam o caos fora deles, falharam desde a abertura do torneio, alavancado pela imprensa internacional – e pelas próprias seleções – até então crítica e extremamente descrente com a segurança, mobilidade urbana e infraestrutura aeroportuária. E tudo o que foi feito de errado, as obras inconclusas e os gastos exagerados, mesmo não tendo influenciado no resultado final e na grandiosidade do evento, terá que ser discutido a partir de agora. E com a seriedade que realmente merece. Não na superficialidade da política partidária. Com o fim da Copa tem início o ano eleitoral, que promete. E entre mordidas e joelhadas, a campanha será mais Suárez e Zuñiga do que Messi ou Neymar.
domingo, 13 de julho de 2014
Considerações sobre um dia para ser esquecido
Humilhação. Recordes e recordes negativos quebrados pela seleção brasileira dentro do Mineirão. Uma vexatória derrota de 7 a 1 em semifinal para a Alemanha e a cabeça inchada dos torcedores e muitas soluções mágicas apresentadas por experts em futebol para evitar um ato já consumado. Esse é o rescaldo da semana que passou e que ainda está sendo contabilizado por conta da eliminação do Brasil da grande final do torneio e que agora sabemos, seria contra a Argentina. Como torcedor e um dos 200 milhões de técnicos de futebol que invariavelmente somos, confesso, fiquei chateado. E no fundo no fundo não dou crédito àqueles que afirmam estar felizes, pois são verdadeiramente os mais infelizes. E como minha coluna domingueira procura trazer um apanhado dos fatos da semana que se encerra, e hoje começa uma nova, não poderia ficar alheio à terça-feira trágica para o futebol brasileiro. Sem “mineirazos” ou algo que valha discutir, ficou o gosto amargo do espetáculo proporcionado pelos alemães. E que em nenhum momento procurou humilhar os derrotados.
Espetáculo sem “olé”
Uma lição que nós, brasileiros, precisamos tirar. Saber reconhecer a força do oponente, quando ela existe, e reconhecer nossas fraquezas, quando elas são aparentes. É provável que, se a situação fosse inversa, lá estariam os jogadores do “scratch canarinho”, como diriam os mais antigos, a dar o “olé” no adversário abatido. Houve seriedade do começo ao fim. E o placar foi consequência dessa seriedade.
E se passou, passou
Procurar culpados e enrolar-se em teorias mirabolantes sobre o que poderia ser feito e não foi, sobre quem deveria ser escalado e a teimosia do técnico Felipão, não vão modificar o 7 a 1 e nem garantir vaga na final. E, é bom que se diga, de tudo o que eu li, ouvi e vi, não consegui encontrar mais que duas ou três ideias que fossem consenso. Isso entre os milhares de análises que os “entendidos” elaboraram.
É mais simples do...
... que nos parece. Perdemos porque jogamos mal. Foi um apagão coletivo que, por seis ou sete minutos, desencadeou uma avalanche de gols sobre a meta brasileira, deixando a todos atônitos, que nem os otimistas ou pessimistas conseguiriam entender. Foi humilhante, sim. Vexatório, mais ainda. As lições estão aos montes a serem aprendidas, mas é preciso que exista quem as queira aprender, para mexer nas estruturas.
Sim. Nós podemos
E se dentro de campo não foi o esperado, o caos previsto por muitos gurus do apocalipse também não se concretizou. E a Copa do Mundo da Fifa no Brasil, que hoje se encerra – e que tristeza – com o jogo Alemanha x Argentina, mostrou as capacidades que nem imaginávamos ter. É esse ensinamento que a população precisa tirar: acreditar que pode ser o protagonista de sua própria história. Apesar das remadas em contrário.
Que esperar agora...
O legado da “Copa das Copas” é uma outra história. Difícil, de imediato, em um exercício de futurologia, afirmar se foi positivo ou negativo. Deve, acredito, oscilar entre esses dois patamares. Vamos aguardar.
Parar. olhar e seguir
Na última quinta-feira, a prefeitura pôs em operação os semáforos na rotatória do Viaduto Antônio Feres, que ficou conhecido como Viaduto da Ford. Medida pioneira no trânsito limeirense, para disciplinar o fluxo entre veículos e pedestres num dos pontos mais complicados da área central, de uma forma geral agradou. Principalmente aos pedestres. Entre os motoristas as opiniões se dividiram entre favoráveis e contrárias. E não era para se esperar outra coisa, uma vez que afeta o tráfego de uma maneira geral. Num primeiro momento – ainda não experimentei o seu funcionamento - entendo que é uma ação positiva do governo municipal rumo à tão falada mobilidade urbana. Em que pese a aversão de alguns motoristas, só o dia a dia atestará se foi uma ação positiva.
Interação no trânsito
Entendo mobilidade urbana como facilidades proporcionadas por regras claras, em que motoristas e pedestres tenham a mesma chance de se locomoverem com segurança. A rapidez é apenas uma questão de disciplina. É preciso que haja uma perfeita sincronia entre os que estão ao volante e aqueles que se locomovem a1 pé, ao traçarem seus percursos. Mesmo com faixas de pedestres em cada ponto de travessia, o motorista não vai simplesmente parar para o pedestre atravessar, se não tiver um limite físico. Nesse caso o semáforo. Faz parte da cultura brasileira – pelo menos por aqui – que a prioridade é o carro em movimento. Só que não é assim que deve funcionar. Cada um, a seu tempo, deve ter seu próprio espaço livre e seguro para poder seguir em frente.
Cadê a fiscalização?
Já que o assunto é o trânsito, caminhões pesados circulam livremente em horários de pico no Centro da cidade. E as lojas guardam lugar em vagas rotativas, enquanto se circula procurando lugar para estacionar. Nessas horas, os agentes passam longe...
Pergunta rápida
O que fazer com tanto candidato para votar em Limeira?
Embalos de outubro
Ontem, 12, até as 19h, e em ritmo de disputa do terceiro lugar na Copa do Mundo, entre Brasil e Holanda, encerrou-se o prazo para candidatos e partidos requererem seus registros ao Tribunal Superior Eleitoral e Tribunais Regionais Eleitorais. Enquanto escrevo isso, não tenho conhecimento se houve alguma desistência de candidatura ou não entre os 22 limeirenses que se propuseram ao desafio das urnas. Mantidas todas elas, haverá uma pulverização que nem sequer servirá para medir o potencial eleitoral de cada um deles que, acredito, seja o objetivo de parcela considerável dos candidatos. E podem passar pelo vexame de ver candidatos de fora serem melhores votados. Criou-se um verdadeiro caos na política limeirense. #semdeputadooutravez.
Nota curtíssima
Quem nasceu para ser vira-latas, nunca alcançará o pedigree de um pastor-alemão.
Frase da semana
“É muito semáforo para pouca rotatória”. Evandro de Souza, sobre o primeiro dia de testes na rotatória do Viaduto da Ford. Na Gazeta de Limeira. Sexta-feira, 11.
Espetáculo sem “olé”
Uma lição que nós, brasileiros, precisamos tirar. Saber reconhecer a força do oponente, quando ela existe, e reconhecer nossas fraquezas, quando elas são aparentes. É provável que, se a situação fosse inversa, lá estariam os jogadores do “scratch canarinho”, como diriam os mais antigos, a dar o “olé” no adversário abatido. Houve seriedade do começo ao fim. E o placar foi consequência dessa seriedade.
E se passou, passou
Procurar culpados e enrolar-se em teorias mirabolantes sobre o que poderia ser feito e não foi, sobre quem deveria ser escalado e a teimosia do técnico Felipão, não vão modificar o 7 a 1 e nem garantir vaga na final. E, é bom que se diga, de tudo o que eu li, ouvi e vi, não consegui encontrar mais que duas ou três ideias que fossem consenso. Isso entre os milhares de análises que os “entendidos” elaboraram.
É mais simples do...
... que nos parece. Perdemos porque jogamos mal. Foi um apagão coletivo que, por seis ou sete minutos, desencadeou uma avalanche de gols sobre a meta brasileira, deixando a todos atônitos, que nem os otimistas ou pessimistas conseguiriam entender. Foi humilhante, sim. Vexatório, mais ainda. As lições estão aos montes a serem aprendidas, mas é preciso que exista quem as queira aprender, para mexer nas estruturas.
Sim. Nós podemos
E se dentro de campo não foi o esperado, o caos previsto por muitos gurus do apocalipse também não se concretizou. E a Copa do Mundo da Fifa no Brasil, que hoje se encerra – e que tristeza – com o jogo Alemanha x Argentina, mostrou as capacidades que nem imaginávamos ter. É esse ensinamento que a população precisa tirar: acreditar que pode ser o protagonista de sua própria história. Apesar das remadas em contrário.
Que esperar agora...
O legado da “Copa das Copas” é uma outra história. Difícil, de imediato, em um exercício de futurologia, afirmar se foi positivo ou negativo. Deve, acredito, oscilar entre esses dois patamares. Vamos aguardar.
Parar. olhar e seguir
Na última quinta-feira, a prefeitura pôs em operação os semáforos na rotatória do Viaduto Antônio Feres, que ficou conhecido como Viaduto da Ford. Medida pioneira no trânsito limeirense, para disciplinar o fluxo entre veículos e pedestres num dos pontos mais complicados da área central, de uma forma geral agradou. Principalmente aos pedestres. Entre os motoristas as opiniões se dividiram entre favoráveis e contrárias. E não era para se esperar outra coisa, uma vez que afeta o tráfego de uma maneira geral. Num primeiro momento – ainda não experimentei o seu funcionamento - entendo que é uma ação positiva do governo municipal rumo à tão falada mobilidade urbana. Em que pese a aversão de alguns motoristas, só o dia a dia atestará se foi uma ação positiva.
Interação no trânsito
Entendo mobilidade urbana como facilidades proporcionadas por regras claras, em que motoristas e pedestres tenham a mesma chance de se locomoverem com segurança. A rapidez é apenas uma questão de disciplina. É preciso que haja uma perfeita sincronia entre os que estão ao volante e aqueles que se locomovem a1 pé, ao traçarem seus percursos. Mesmo com faixas de pedestres em cada ponto de travessia, o motorista não vai simplesmente parar para o pedestre atravessar, se não tiver um limite físico. Nesse caso o semáforo. Faz parte da cultura brasileira – pelo menos por aqui – que a prioridade é o carro em movimento. Só que não é assim que deve funcionar. Cada um, a seu tempo, deve ter seu próprio espaço livre e seguro para poder seguir em frente.
Cadê a fiscalização?
Já que o assunto é o trânsito, caminhões pesados circulam livremente em horários de pico no Centro da cidade. E as lojas guardam lugar em vagas rotativas, enquanto se circula procurando lugar para estacionar. Nessas horas, os agentes passam longe...
Pergunta rápida
O que fazer com tanto candidato para votar em Limeira?
Embalos de outubro
Ontem, 12, até as 19h, e em ritmo de disputa do terceiro lugar na Copa do Mundo, entre Brasil e Holanda, encerrou-se o prazo para candidatos e partidos requererem seus registros ao Tribunal Superior Eleitoral e Tribunais Regionais Eleitorais. Enquanto escrevo isso, não tenho conhecimento se houve alguma desistência de candidatura ou não entre os 22 limeirenses que se propuseram ao desafio das urnas. Mantidas todas elas, haverá uma pulverização que nem sequer servirá para medir o potencial eleitoral de cada um deles que, acredito, seja o objetivo de parcela considerável dos candidatos. E podem passar pelo vexame de ver candidatos de fora serem melhores votados. Criou-se um verdadeiro caos na política limeirense. #semdeputadooutravez.
Nota curtíssima
Quem nasceu para ser vira-latas, nunca alcançará o pedigree de um pastor-alemão.
Frase da semana
“É muito semáforo para pouca rotatória”. Evandro de Souza, sobre o primeiro dia de testes na rotatória do Viaduto da Ford. Na Gazeta de Limeira. Sexta-feira, 11.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Aberta oficialmente a temporada de caça ao voto
Candidatos e partidos já podem pedir publicamente o voto aos eleitores. Em comícios, com carro de som e até aparelhagem fixa. E, também, pela internet. A propaganda eleitoral, com várias restrições ainda – não são permitidas, por enquanto, inserções pagas – está liberada desde o último domingo, dia 6, conforme prevêem a legislação eleitoral e o calendário oficial elaborado pelo TSE, para as eleições deste ano. E, mais uma vez, estimulando a responsabilidade e o protagonismo do cidadão, que tem no botão verde da urna eletrônica a grande arma para mudar o País. Ao “confirmar” o voto, cada eleitor tem obrigação de estar avalizando pessoas e partidos, seus programas e compromissos com a sociedade, como um todo, e não promessas vazias e simplesmente eleitoreiras que, sabe-se, nunca serão cumpridas. Ou negando essa confiança por meio de outras variantes, como o voto branco ou nulo, que hoje representa 1/3 do eleitorado. E assusta, não só os candidatos, mas quem está acostumado a lidar com política e sua influência nos rumos da nação.
A atenção com discursos arrebatadores deve ser redobrada e a retórica fácil de muitos candidatos, a partir do momento em que a campanha ganha as ruas, precisam passar pelo filtro da consciência popular, para evitar os estragos costumeiros das escolhas erradas. Impossível garantir que erros não acontecerão, porque são os próprios agentes políticos que quebram a confiança neles depositada, assim que alcançam seus objetivos. Também não pode ser apregoado o caos dos incrédulos, pois ainda há muita gente interessada no bem comum e de inegável espírito público. E não é preciso procurar agulha em palheiro, não. Basta não seguir pelo caminho fácil e convidativo proporcionado por espertalhões, que gostam de falar aquilo que queremos ouvir. E jamais falam o que precisamos ouvir.
Pois bem, não tarda e lá estarão carros e mais carros percorrendo as ruas exibindo jingles atraentes e bem rimados, com as fotos estampadas em cartazes sedutores, que ao mostrarem o sorriso fácil em perfis trabalhados no photoshop, podem esconder o perigo da dupla personalidade. São versões meio embaladas em aparências, ora de um dr. Jekyll, ora de um Mr. Hyde. E eles são muito mais comuns do que se pensa ou se acredita. E estão por toda a parte e em todos os níveis de disputa, onde haja um cargo eletivo sendo cobiçado. Se deixar levar por figuras dessa natureza, que gostam de semear felicidade, mas preferem o cultivo de ervas-daninhas, é um passo a mais para o descrédito, que vem tomando conta de boa parte dos brasileiros.
Ver a foto no cartaz e escutar a musiquinha que sai dos alto-falantes estarão presente em nosso cotidiano daqui até outubro. E não adianta fechar os olhos ou tapar os ouvidos. A obrigação que nos sobra mesmo será separar a realidade da fantasia. O ficha-limpa do ficha-suja. Como nós somos a caça, podemos ao menos escolher o caçador.
A atenção com discursos arrebatadores deve ser redobrada e a retórica fácil de muitos candidatos, a partir do momento em que a campanha ganha as ruas, precisam passar pelo filtro da consciência popular, para evitar os estragos costumeiros das escolhas erradas. Impossível garantir que erros não acontecerão, porque são os próprios agentes políticos que quebram a confiança neles depositada, assim que alcançam seus objetivos. Também não pode ser apregoado o caos dos incrédulos, pois ainda há muita gente interessada no bem comum e de inegável espírito público. E não é preciso procurar agulha em palheiro, não. Basta não seguir pelo caminho fácil e convidativo proporcionado por espertalhões, que gostam de falar aquilo que queremos ouvir. E jamais falam o que precisamos ouvir.
Pois bem, não tarda e lá estarão carros e mais carros percorrendo as ruas exibindo jingles atraentes e bem rimados, com as fotos estampadas em cartazes sedutores, que ao mostrarem o sorriso fácil em perfis trabalhados no photoshop, podem esconder o perigo da dupla personalidade. São versões meio embaladas em aparências, ora de um dr. Jekyll, ora de um Mr. Hyde. E eles são muito mais comuns do que se pensa ou se acredita. E estão por toda a parte e em todos os níveis de disputa, onde haja um cargo eletivo sendo cobiçado. Se deixar levar por figuras dessa natureza, que gostam de semear felicidade, mas preferem o cultivo de ervas-daninhas, é um passo a mais para o descrédito, que vem tomando conta de boa parte dos brasileiros.
Ver a foto no cartaz e escutar a musiquinha que sai dos alto-falantes estarão presente em nosso cotidiano daqui até outubro. E não adianta fechar os olhos ou tapar os ouvidos. A obrigação que nos sobra mesmo será separar a realidade da fantasia. O ficha-limpa do ficha-suja. Como nós somos a caça, podemos ao menos escolher o caçador.
domingo, 6 de julho de 2014
O poder da mídia e a insensatez da burocracia
A semana que já acabou vai ficar marcada por uma cena impressionante causada pelo desespero de uma mãe, que quer internação compulsória de filho de 33 anos, usuário de drogas e com problemas mentais. A foto publicada na primeira página desta Gazeta, da jornalista Renata Reis, que também é autora da matéria, mostra Ana Maria Alfredo segurando um cartaz em frente do Fórum, onde pede “Socorro! Preciso internar meu filho!”. Trata-se da chamada internação compulsória, oferecida pelo poder público, que esbarra na falta de leitos e clínicas especializadas. E na burocracia, que faz a ação aberta por ela na Justiça, caminhar de forma lenta e de mão em mão, por salas e salas de tribunais desde 2011. Em primeira instância, a Vara da Fazenda suscitou conflito de interesse. O processo foi para o Tribunal de Justiça para decidir competências e voltou para Limeira, onde teve que partir do zero. No final da tarde, o secretário municipal da Saúde, Luiz Antonio da Silva, informou que a vaga para a internação do rapaz estava assegurada e uma clínica iria buscá-lo.
Corrente quebrada
Problema aparentemente resolvido (vamos aguardar e torcer por um desfecho positivo) é preciso fazer algumas considerações. Com a tutela antecipada para a internação compulsória do rapaz desde 2012, alguém nessa sucessão de entraves burocráticos não fez o papel que lhe cabia. E mais uma vez a mídia, que deu vez e voz a essa mãe, foi quem tirou o coelho da cartola, para garantir um direito.
Chutando traseiros
Essa atuação dos órgãos de comunicação tem sido vital para que os olhos desse poder público se abram à realidade. Mais que isso, acaba desencadeando soluções rápidas para problemas até então dormentes sobre as mesas da burocracia oficial. Ora, se desde 2012 há essa “tutela antecipada”, fica difícil de compreender por que só agora as “autoridades competentes” deram agilidade ao processo. Olho nelas.
É falta de vontade
Apesar de ser essa uma das funções da imprensa, é inaceitável que agentes políticos, em cargos públicos, só se movam quando pressionados por matérias jornalísticas, que fomentam a opinião pública à crítica. A verdade é que a burocracia estatal (e esse parece ser caso aqui discutido) caminha a passos de tartaruga. Assim como há um desinteresse latente em acabar com ela junto à máquina administrativa. Falta interesse político.
A hora de fiscalizar
Por falar em interesse político, a partir de hoje os partidos e candidatos já podem dar início à propaganda eleitoral com carros de som ou aparelhagem fixa e, também, pela internet, além da organização de comícios. Ainda é vedada qualquer propaganda paga. A partir de hoje o eleitor precisa estar atento e cobrar dos candidatos compromissos e não promessas. E, com calma e consciência, analisar prós e contras de cada nome.
Atenção redobrada
Apesar de ser tema recorrente, nunca é demais lembrar as recomendações desse período eleitoral com a opinião pública: o olhar atento e crítico a tudo o que for divulgado, pois nem sempre aquilo que parece é.
Termômetro certo
Com a intensificação e a fixação do período eleitoral oficial - e legal - as pesquisas continuam sendo o carro-chefe dos candidatos, que dessa forma podem medir desempenho e capacidade de arrebanhar o eleitorado às suas propostas. E como são feitas por institutos independentes a interesses políticos (espera-se, no mínimo, esse comportamento de todos eles), são a representação da realidade, já comprovada em eleições passadas. A variação que existe entre cada instituto é devido à metodologia empregada. Os resultados indicam sempre na mesma direção, tanto quantitativa como qualitativamente falando. Se podem influir diretamente, ou não, o eleitorado, é uma outra análise. Por isso, o eleitor precisa estar consciente, sempre.
Leitura de pesquisas
É importante salientar, também, que cada pesquisa reflete o momento político. E nem sempre significa que aquele será o resultado final de uma eleição. Pela própria dinâmica das campanhas. A variação, de uma para outra, é normal de deve ser interpretada como o humor do eleitor, quando foi inquirido. E se se fizer uma leitura isenta dos números, fica fácil identificar como está esse humor. Fatores externos à política podem, sim, ter influência no momento da confirmação do voto. Não se pode, entretanto, entendê-los como decisivos. E é a assimilação de cada candidato a seus resultados e como ele se comportará é que pode, sim, ter um grande peso na hora da decisão do cidadão por esse ou aquele nome. Não é uma conta fechada.
Tem influência sim
Para quem não acredita, a propaganda eleitoral tem sim influência direta sobre os eleitores. Sua estratégia e condução podem garantir melhor ou pior desempenho de cada um. É esperar as próximas pesquisas e conferir já na esteira das primeiras propagandas.
Pergunta rápida
O que falta para que Aécio Neves (PSDB) consiga empolgar o eleitorado brasileiro?
E já está nas ruas
Repetindo o que aconteceu com a campanha presidencial de 2006 (o “Fora Lula”), já se vê em vidros de carros adesivos de “fora Dillma”. Isso mesmo, com os dois “eles” coloridos, numa associação à campanha de Fernando Color, como já fizeram como “Lula” também. Se todos se lembrarem, o efeito foi zero, assim como esse tipo de material publicitário só serve para engordar cofres de gráficas e de quem confecciona adesivos. Particularmente não endosso as campanhas que antes de exaltar as qualidades do concorrente, denigrem a imagem do adversário. Mesmo por que há como se gastar esse dinheiro de forma mais útil. Essa falta de coerência é que faz a diferença lá na reta final de campanha. O eleitor quer, hoje, o debate e não o estímulo à intolerância.
Nota curtíssima
No torpor da Copa do Mundo no Brasil, as tarifas públicas vão sendo reajustadas.
Frase da semana
“Socorro! Preciso internar meu filho!”. Escrito em cartaz de Ana Maria Alfredo, a mãe que pedia, em manifestação em frente do Fórum, uma solução para o caso do filho viciado. Na Gazeta de Limeira. Quinta-feira, 3.
Corrente quebrada
Problema aparentemente resolvido (vamos aguardar e torcer por um desfecho positivo) é preciso fazer algumas considerações. Com a tutela antecipada para a internação compulsória do rapaz desde 2012, alguém nessa sucessão de entraves burocráticos não fez o papel que lhe cabia. E mais uma vez a mídia, que deu vez e voz a essa mãe, foi quem tirou o coelho da cartola, para garantir um direito.
Chutando traseiros
Essa atuação dos órgãos de comunicação tem sido vital para que os olhos desse poder público se abram à realidade. Mais que isso, acaba desencadeando soluções rápidas para problemas até então dormentes sobre as mesas da burocracia oficial. Ora, se desde 2012 há essa “tutela antecipada”, fica difícil de compreender por que só agora as “autoridades competentes” deram agilidade ao processo. Olho nelas.
É falta de vontade
Apesar de ser essa uma das funções da imprensa, é inaceitável que agentes políticos, em cargos públicos, só se movam quando pressionados por matérias jornalísticas, que fomentam a opinião pública à crítica. A verdade é que a burocracia estatal (e esse parece ser caso aqui discutido) caminha a passos de tartaruga. Assim como há um desinteresse latente em acabar com ela junto à máquina administrativa. Falta interesse político.
A hora de fiscalizar
Por falar em interesse político, a partir de hoje os partidos e candidatos já podem dar início à propaganda eleitoral com carros de som ou aparelhagem fixa e, também, pela internet, além da organização de comícios. Ainda é vedada qualquer propaganda paga. A partir de hoje o eleitor precisa estar atento e cobrar dos candidatos compromissos e não promessas. E, com calma e consciência, analisar prós e contras de cada nome.
Atenção redobrada
Apesar de ser tema recorrente, nunca é demais lembrar as recomendações desse período eleitoral com a opinião pública: o olhar atento e crítico a tudo o que for divulgado, pois nem sempre aquilo que parece é.
Termômetro certo
Com a intensificação e a fixação do período eleitoral oficial - e legal - as pesquisas continuam sendo o carro-chefe dos candidatos, que dessa forma podem medir desempenho e capacidade de arrebanhar o eleitorado às suas propostas. E como são feitas por institutos independentes a interesses políticos (espera-se, no mínimo, esse comportamento de todos eles), são a representação da realidade, já comprovada em eleições passadas. A variação que existe entre cada instituto é devido à metodologia empregada. Os resultados indicam sempre na mesma direção, tanto quantitativa como qualitativamente falando. Se podem influir diretamente, ou não, o eleitorado, é uma outra análise. Por isso, o eleitor precisa estar consciente, sempre.
Leitura de pesquisas
É importante salientar, também, que cada pesquisa reflete o momento político. E nem sempre significa que aquele será o resultado final de uma eleição. Pela própria dinâmica das campanhas. A variação, de uma para outra, é normal de deve ser interpretada como o humor do eleitor, quando foi inquirido. E se se fizer uma leitura isenta dos números, fica fácil identificar como está esse humor. Fatores externos à política podem, sim, ter influência no momento da confirmação do voto. Não se pode, entretanto, entendê-los como decisivos. E é a assimilação de cada candidato a seus resultados e como ele se comportará é que pode, sim, ter um grande peso na hora da decisão do cidadão por esse ou aquele nome. Não é uma conta fechada.
Tem influência sim
Para quem não acredita, a propaganda eleitoral tem sim influência direta sobre os eleitores. Sua estratégia e condução podem garantir melhor ou pior desempenho de cada um. É esperar as próximas pesquisas e conferir já na esteira das primeiras propagandas.
Pergunta rápida
O que falta para que Aécio Neves (PSDB) consiga empolgar o eleitorado brasileiro?
E já está nas ruas
Repetindo o que aconteceu com a campanha presidencial de 2006 (o “Fora Lula”), já se vê em vidros de carros adesivos de “fora Dillma”. Isso mesmo, com os dois “eles” coloridos, numa associação à campanha de Fernando Color, como já fizeram como “Lula” também. Se todos se lembrarem, o efeito foi zero, assim como esse tipo de material publicitário só serve para engordar cofres de gráficas e de quem confecciona adesivos. Particularmente não endosso as campanhas que antes de exaltar as qualidades do concorrente, denigrem a imagem do adversário. Mesmo por que há como se gastar esse dinheiro de forma mais útil. Essa falta de coerência é que faz a diferença lá na reta final de campanha. O eleitor quer, hoje, o debate e não o estímulo à intolerância.
Nota curtíssima
No torpor da Copa do Mundo no Brasil, as tarifas públicas vão sendo reajustadas.
Frase da semana
“Socorro! Preciso internar meu filho!”. Escrito em cartaz de Ana Maria Alfredo, a mãe que pedia, em manifestação em frente do Fórum, uma solução para o caso do filho viciado. Na Gazeta de Limeira. Quinta-feira, 3.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Desastre político
Como era previsto, Limeira terá um verdadeiro desastre eleitoral. Vaidade pessoal, termômetro para as próximas eleições municipais e interesses político-pessoais, empurram goela abaixo dos eleitores 22 candidatos a deputado. São 9 concorrentes à Câmara Federal e outros 13 à Assembleia Legislativa. E quem perde é o Município, que mais uma vez deve ficar sem representantes e lideranças estadual e nacional.
Na pauta do dia
As convenções indicaram e oficializaram os nomes, que podem ser trocados até o próximo dia 5, prazo final para os registros das candidaturas. Os partidos exageraram na dose e perderam a noção da realidade. Não há eleitor para tanto candidato assim. Pura falta de bom senso, principalmente daqueles que se dispuseram a concorrer ao pleito.
Números reais
É evidente que é uma conta hipotética, mas vale a pena uma reflexão sobre ela. O Município terá 208.410 eleitores aptos ao voto em outubro. E 22 candidatos locais para serem votados. Se supusermos que todos votem em um dos candidatos e não haja brancos, nulos e nem abstenções, cada um receberá 9.473 votos. Haverá uma pulverização de votos. Sem chance alguma para nenhum deles. Ou então, correr atrás fora daqui. Difícil.
Morte na praia
Ainda dá tempo para uma revisão de posicionamento. Para que alguns dos nomes não sejam humilhados nas urnas. E Limeira possa ter chance de emplacar alguém lá pelas instâncias superiores. Infelizmente não acredito no bom senso de nenhum dos nomes oficializados. É muito ego para reconhecer o desvio de percurso.
Lula mereceu
Depois de fazer seu candidato Alexandre Padilha apertar a mão de Paulo Maluf, para selar uma composição ao governo do Estado, Lula teve sua indigestão: o PP vai apoiar o peemedebista Paulo Skaf. O ex-presidente levou uma rasteira inesperada. Bem feito.
A última de hoje
PT e PSDB são iguais em tudo na corrida eleitoral. Até mesmo em garimpar o lixo político-partidário para conquistarem segundinhos a mais no horário eleitoral gratuito. Cada um faz o que mais critica no outro. Ou seja, o roto falando do rasgado. Ninguém merece.
Como era previsto, Limeira terá um verdadeiro desastre eleitoral. Vaidade pessoal, termômetro para as próximas eleições municipais e interesses político-pessoais, empurram goela abaixo dos eleitores 22 candidatos a deputado. São 9 concorrentes à Câmara Federal e outros 13 à Assembleia Legislativa. E quem perde é o Município, que mais uma vez deve ficar sem representantes e lideranças estadual e nacional.
Na pauta do dia
As convenções indicaram e oficializaram os nomes, que podem ser trocados até o próximo dia 5, prazo final para os registros das candidaturas. Os partidos exageraram na dose e perderam a noção da realidade. Não há eleitor para tanto candidato assim. Pura falta de bom senso, principalmente daqueles que se dispuseram a concorrer ao pleito.
Números reais
É evidente que é uma conta hipotética, mas vale a pena uma reflexão sobre ela. O Município terá 208.410 eleitores aptos ao voto em outubro. E 22 candidatos locais para serem votados. Se supusermos que todos votem em um dos candidatos e não haja brancos, nulos e nem abstenções, cada um receberá 9.473 votos. Haverá uma pulverização de votos. Sem chance alguma para nenhum deles. Ou então, correr atrás fora daqui. Difícil.
Morte na praia
Ainda dá tempo para uma revisão de posicionamento. Para que alguns dos nomes não sejam humilhados nas urnas. E Limeira possa ter chance de emplacar alguém lá pelas instâncias superiores. Infelizmente não acredito no bom senso de nenhum dos nomes oficializados. É muito ego para reconhecer o desvio de percurso.
Lula mereceu
Depois de fazer seu candidato Alexandre Padilha apertar a mão de Paulo Maluf, para selar uma composição ao governo do Estado, Lula teve sua indigestão: o PP vai apoiar o peemedebista Paulo Skaf. O ex-presidente levou uma rasteira inesperada. Bem feito.
A última de hoje
PT e PSDB são iguais em tudo na corrida eleitoral. Até mesmo em garimpar o lixo político-partidário para conquistarem segundinhos a mais no horário eleitoral gratuito. Cada um faz o que mais critica no outro. Ou seja, o roto falando do rasgado. Ninguém merece.
terça-feira, 1 de julho de 2014
A incivilidade como cartão de visitas
Não sou patriota de vestir verde-amarelo apenas em período de Copa do Mundo como se vê por aí. Muito menos de expor esse patriotismo com bandeirinha no carro ou nas sacadas dos apartamentos e muros das casas. E que na primeira derrota voltará para o armário e lá ficará empoeirando por mais quatro anos, até que uma próxima seja realizada e lá esteja, novamente, a seleção brasileira, despertando esse “amor” de apenas 30 dias ou enquanto durar sua participação na competição. Amo o meu País e a ele me disponho sem restrições. E, principalmente, livre de qualquer culpa ou de complexos. Principalmente aquele que foi descrito por Nelson Rodrigues e que é o pior e mais doentio de todos: o complexo de vira-latas, que nos leva a enxergar tudo de bom fora das nossas fronteiras e tudo o que não presta aqui dentro. Costumo, também, sugerir o “aeroporto” como porta de saída àqueles que assim pensam ou agem. Embora eles nunca encontrem coragem para sair.
Entendo o patriotismo como respeito mútuo. Do cidadão para com o País e do País para com o cidadão, embora muitas vezes não haja essa recíproca. Então é preciso lutar para que isso aconteça de forma incondicional. Cada um de nós deve vestir a Nação como traje de gala, ao mesmo tempo em que a Nação nos dê conforto nessa vestimenta. Isso não é ufanismo. Deveria refletir de forma concreta a relação entre Estado e povo, naquilo que a democracia tem de mais atrativo, o direito e as garantias individuais ao livre-arbítrio. Ao aplauso e à vaia, como manifestação de descontentamento com determinada situação ou pessoa, como vimos recentemente acontecer com a presidente Dilma Rousseff (PT), na abertura da Copa, em São Paulo na Arena Corinthians, popularmente conhecida como Itaquerão. Nesse caso falo, particularmente, do apupo. Jamais de ofensas pessoais, como aconteceu na sequência, por parte daqueles que deveriam dar o exemplo da boa educação, mas acabaram mostrando uma imagem de incivilidade ao resto do mundo. De desvio de caráter mesmo. Um cartão de visitas manchado por ódio e intolerância.
Uma pendenga caseira, que antes de se parecer com protesto por uma justa causa, acabou por fortalecer o próprio alvo dessa hostilidade. Já passou, mas a mancha ficou. Como vai ficar, também, a do último sábado, no Mineirão, quando os torcedores brasileiros vaiaram insistentemente a execução do hino nacional chileno, antes do primeiro jogo pelas oitavas de final do torneio, envolvendo as duas seleções. Uma irracionalidade que contraria a hospitalidade brasileira e, acima de tudo, confirma o mau exemplo apresentado na abertura oficial da Copa. A reverência ao símbolo nacional de qualquer povo é a maior prova de uma convivência harmoniosa e congraçamento entre diferentes culturas, que um evento dessa natureza propicia.
Uma pena que tudo isso tenha acontecido. E se fora dos estádios não há ressalvas a serem feitas e o caos prognosticado não vem se confirmando, dentro deles, especificamente nos casos de São Paulo e Minas, que deveriam ser modelos de boa conduta, isso não aconteceu. E se hoje somos a vitrine do mundo, é preciso mostrar que dentro dela há um produto de qualidade: a educação de um povo.
Entendo o patriotismo como respeito mútuo. Do cidadão para com o País e do País para com o cidadão, embora muitas vezes não haja essa recíproca. Então é preciso lutar para que isso aconteça de forma incondicional. Cada um de nós deve vestir a Nação como traje de gala, ao mesmo tempo em que a Nação nos dê conforto nessa vestimenta. Isso não é ufanismo. Deveria refletir de forma concreta a relação entre Estado e povo, naquilo que a democracia tem de mais atrativo, o direito e as garantias individuais ao livre-arbítrio. Ao aplauso e à vaia, como manifestação de descontentamento com determinada situação ou pessoa, como vimos recentemente acontecer com a presidente Dilma Rousseff (PT), na abertura da Copa, em São Paulo na Arena Corinthians, popularmente conhecida como Itaquerão. Nesse caso falo, particularmente, do apupo. Jamais de ofensas pessoais, como aconteceu na sequência, por parte daqueles que deveriam dar o exemplo da boa educação, mas acabaram mostrando uma imagem de incivilidade ao resto do mundo. De desvio de caráter mesmo. Um cartão de visitas manchado por ódio e intolerância.
Uma pendenga caseira, que antes de se parecer com protesto por uma justa causa, acabou por fortalecer o próprio alvo dessa hostilidade. Já passou, mas a mancha ficou. Como vai ficar, também, a do último sábado, no Mineirão, quando os torcedores brasileiros vaiaram insistentemente a execução do hino nacional chileno, antes do primeiro jogo pelas oitavas de final do torneio, envolvendo as duas seleções. Uma irracionalidade que contraria a hospitalidade brasileira e, acima de tudo, confirma o mau exemplo apresentado na abertura oficial da Copa. A reverência ao símbolo nacional de qualquer povo é a maior prova de uma convivência harmoniosa e congraçamento entre diferentes culturas, que um evento dessa natureza propicia.
Uma pena que tudo isso tenha acontecido. E se fora dos estádios não há ressalvas a serem feitas e o caos prognosticado não vem se confirmando, dentro deles, especificamente nos casos de São Paulo e Minas, que deveriam ser modelos de boa conduta, isso não aconteceu. E se hoje somos a vitrine do mundo, é preciso mostrar que dentro dela há um produto de qualidade: a educação de um povo.
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