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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um lembrete útil
Quando Paulo Hadich (PSB) venceu as eleições no ano passado numa coligação com o PT, que tem o vice, Antonio Carlos Lima, já era esperado um ataque maciço do conservadorismo, que há mais de 50 anos vinha governando Limeira. Por si e pelas próprias siglas da coligação na teoria trata-se de um governo progressista, que provocou ressentimentos - e ainda provoca - entre desafetos e derrotados. O que é normalíssimo em se tratando de política partidária.

Não corresponde
A questão que fica, entretanto, é que apostando nessa mudança havia uma expectativa de mudanças na forma de gestão da coisa pública e de ações de governo. Que até agora não veio, dando mais munição ainda às manifestações de forças retrógradas, que ainda transitam na sociedade limeirense e na política local.

Pedras nas mãos
Tudo o que foi apresentado até aqui, entretanto, está longe dessa mudança. E a impressão é de que nada aconteceu na forma de gerir da administração pública Com isso o governo municipal expõe um fino teto de vidro, fácil de quebrar. De cristal, mesmo, vulnerável a qualquer vibração sonora. Em resumo, a própria situação está colocando as pedras nas mãos da oposição. Está municiando seus adversários, que estão sabendo aproveitar tal generosidade. Nesse sentido, não há espaços para erros.

Uma cova funda
Com ampla maioria na Câmara e com articulações e conversas, os vereadores enterraram uma possível CPI para investigar o envolvimento da empresa Alfaplan e seu proprietário, o secretário Mauro Zeuri, com a administração Hadich. Houve chiadeira, muitas críticas pelas redes sociais, mas a democracia tem dessas armadilhas. Maioria é maioria, e pronto.

Falta a paridade
Essas maiorias legislativas, que têm acompanhado as últimas administrações, não são nem um pouco saudáveis do ponto de vista ético e moral. Mas são princípios legais, que devem ser respeitados. O equilíbrio de forças seria o ideal, para garantir governabilidade e ao mesmo tempo a necessária fiscalização. As rebeldias nós sabemos como são controladas e apaziguadas. Uma relação viciada, que não tem ideologia e nem cor partidária. Ninguém pode atirar a primeira pedra.

A última de hoje

Passou da hora de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) demonstrar sua intolerância e indignação com a onda de violência urbana que assola o Estado e a capital paulista. Esforços no sentido de contê-la seriam bem-vindos.

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