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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Que criatividade
Difícil não falar sobre a política nesse período de tensão eleitoral. Interessante salientar, também, algumas inovações, que vão do superman ao enfermeiro do povo e por aí afora. O que me chamou a atenção, entrentanto, foi um outdoor sobre rodas, nas esquinas das ruas centrais de Limeira. Sinal fecha, lá vão as moças empurrando o carrinho pela faixa de pedestre. Sinal prestes a abrir e elas invertem a posição. Será que poderíamos chamar de  "wheeldoor".

Decepção pura
O primeiro debate televisivo entre os candidatos a prefeito, promovido pela TV Jornal, foi perfeito do ponto de vista da mídia TV. Cenário sóbrio, apresentação consistente e regras claras. O que deixou a desejar foi uma participação mais efetiva dos quatro candidatos. Nenhum deles, em algum momento, respondeu com clareza às perguntas feitas. Viajaram à estratosfera com propostas dignas de arrepios. Algumas tentativas de provocação morreram na própria provocação.

Não engrenou
Espera-se, no mínimo, que o horário eleitoral gratuito, no rádio e na TV, possa provocar alguma mudança no panorama eleitoral mostrado pelos resultados da pequisa Gazeta-Limite Consultoria, sobre o altíssimo índice de votos brancos e nulos principalmente nos cenários de segundo turno. A população está definitivamente cansada e desiludida com a política e seus representantes. É preciso recuper no cidadão sua vontade de participar.

Um outro foco
Só para variar um pouco. Li e fiquei estarrecido com a notícia veiculada nesta semana sobre a premiação dos jogadores de futebol, caso conquistem uma medalha de ouro na Olimpíada: R$ 180 mil para cada atleta. E nossos verdadeiros medalhas de ouro, a judoca Sarah Menezes e o ginasta Arthur Zanetti? Quanto ganharam ou vão ganhar? Nunca o Brasil será, de fato, uma potência olímpica, enquanto houver essas disparidades. É irracional. Desumano até.

Culpa de todos
A própria mídia é responsável por esse tipo de aberração, quando eleva ao Olimpo o futebol e se esquece de outras modalidades esportivas, também importantes e interessantes. É preciso que deixemos de ser cabeças de bagre e nos transformemos em tubarões. Chega de complexo de vira-latas. 

A última de hoje
O ostracismo, a obscuridade e a indiferença do povo são as piores das punições que um político pode receber. A Justiça é apenas um detalhe, que vai impor ao ímprobo sua própria condição de falência de caráter.

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