Pages

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A hora do coração. Uma ponte para outra vida

Muitos ainda resistem. Ou por preconceito e até mesmo por questões religiosas, o que convenhamos é uma grande besteira, mas o fato é que a doação de órgãos, e de pessoas ou famílias dispostas a praticar esse gesto de humanidade com o próximo, ainda é pequena no Brasil. Das muitas, improdutivas e inúteis mortes, que poderiam reverter um quadro triste no País, de pessoas que poderiam ter suas vidas restauradas a partir desse desprendimento material, o que se percebe é um pequeno percentual de aproveitamento. E quando há casos como o da família do jovem Diego Henrique Martiniano, às vezes se esbarra nas dificuldades de acesso aos órgãos disponibilizados. Não foi o caso de Limeira, que teve a imediata intervenção do Incor de São Paulo e de sua equipe de captação de órgãos para transplantes, que soube aproveitar aquilo que estava sendo disponibilizado. Que estava sendo, de forma corajosa - por que é preciso coragem, sim, para um ato dessa grandeza - doado justamente para salvar vidas. Tristeza e choro, que se transformaram em esperança para outras famílias, que agora poderão sorrir.

O desejo de cada um
Mais que o exemplo da família Martiniano, é importante lembrar da importância de ser um doador de órgão. Especificar essa condição, em vida, e deixar bem claro à própria família esse tipo de desejo. E que seja, quando for - e se vier a acontecer - o momento, uma vontade respeitada. E, em momentos como esse, despojar-se das vaidades. Entender o quanto é importante salvar uma vida, a partir desse gesto. 

Como a vida continua
Outro fator que entendo como importante e, confesso, não sei se existe essa interação, é proporcionar encontros entre as famílias de doadores e também daquelas que receberam órgãos - ou parte deles - para que possam se criar laços de afetividade. Uma ligação e uma continuidade da própria vida, daquele que já não está mais entre os seus. E um sinal de agradecimento dos que se beneficiaram da doação.

O próximo exemplo
E que possamos - e sempre se espera novos exemplos a partir dos anteriores - ver a fila de espera diminuir, com o aumento de doações. De atos inteligentes, porém sensíveis, como o da família de Diego.

Estão à flor da pele

Os motoristas do transporte coletivo urbano precisam se acalmar. Não se sabe se por estresse da própria profissão ou até mesmo desvalorização profissional por parte das empresas, eles estão dirigindo nervosos. Buzinando em sinal fechado, fazendo conversões perigosas e até fechando cruzamentos. O poder público concessionário precisa fiscalizar mais as empresas, para ver se estão cumprindo com suas obrigações trabalhistas. Está na hora da prática. Assim como diz o técnico do Corinthians, Tite, o conhecido "fala muito", acontece por aqui. Fala-se demais e pratica-se de menos.

E as consequências...
Recorrer a um tema cansativo é a melhor forma de não deixá-lo morrer junto à opinião pública. Ainda na linha trânsito, faixa de pedestre virou enfeite, seta se transformou em adereço, quando não sinaliza para um lado e o motorista faz a conversão do outro. Assim como volante virou extensão de linha telefônica. Tudo isso vale para motoristas, motociclistas - e motoqueiros - e pedestres. Enquanto faltar educação, vai sobrar morte pelas ruas e avenidas. Duro, porém real.

Explicou o shopping
Por conta do artefato - uma granada do exército sem explosivos - encontrado nas dependências do Shopping Pátio Limeira, a gerência do empreendimento disse que a situação estava sob controle, sem risco iminente, e todas as informações foram passadas, sem a necessidade de - ou possível - uma evacuação da área. Explicou que a ação a Polícia Militar foi objetiva, constantando-se que a ação tomada foi adequada, segundo o gerente do shopping, Flávio Luis Soares Ribeiro.

Diferenças visíveis
Muita gente peca por desconhecer a diferença entre informação e opinião. E acaba cometendo erros grotescos de interpretação em textos jornalísticos.

Foi dada a largada
Estão começando hoje e devem se estender até o próximo dia 30 (data oficial final) as convenções partidárias, que darão feição às eleições municipais deste ano em Limeira. Vários partidos têm seus encontros agendados para hoje e outros para os próximos dias. A seguir as tendências estabelecidas até o momento, teremos algumas chapas coerentes, outras nem tanto e, algumas, verdadeiras aberrações da política. Não vou nem tentar advinhar. O resultado veremos depois.

Para rir ou chorar?
Engraçado mesmo são os neófitos da política bancando uma experiência inexistente e tentando mostrar que são "os caras". É o lado pitoresco da política, que dá a liga a essa maravilhosa ciência humana, hoje transformada em briga de rua pelo poder, que fomenta as quadrilhas de colarinho branco.

Pergunta rápida
Quantos filhos do "dr. Frankenstein" as convenções partidárias conseguirão parir, a partir de hoje, em Limeira?

Frase da semana
"Bons tempos em que PT e PSDB disputavam o poder. Agora, no poder, a disputa é para ver quem é menos pilantra". Marcelo Tas, na Rede do Tas. Na Revista IstoÉ, 20/06/2012.

0 comentários: