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quinta-feira, 27 de março de 2014

Puxão de orelhas
Vou contrariar o senso comum para concordar com o puxão de orelhas que o vereador Ronei Martins (PT), presidente da Câmara, deu nos seus pares na sessão da última segunda-feira, por conta de uma votação para reduzir o desconto por falta parlamentar.

Perdeu o crédito

Atendendo à ampla maioria dos vereadores, na hora da votação, alguns que foram signatários do documento acabaram votando “não”, contrariando o próprio posicionamento inicial. Quem não assinou – e Ronei foi um deles – não tinha obrigação do voto favorável. Quem assinou, porém, deu mostras de que não merece a mínima confiança, pelo gesto dúbio.

Correção de rota

Particularmente, entendo que o projeto está correto. Afinal, descontos dessa natureza devem ser proporcionais aos dias faltosos. Qualquer outro entendimento está fora da realidade. Todos os pedidos de benefícios, agora, com certeza, serão analisados com lupa.

Maniqueísmos...

Há uma nítida tentativa na Câmara, hoje, de jogar a opinião pública contra jornalistas e a imprensa, de uma maneira geral. Gesto grotesco e que dá mostras da falta de preparo político de parlamentares. E de quem não é capaz de conviver com a democracia e o contraditório.

É muito dinheiro

Não é o melhor momento para anunciar gastos de R$ 5,2 milhões com publicidade, como fez a Prefeitura, contorme matéria publicada por esta Gazeta ontem. A saúde pública mereceria mais atenção neste momento, com um tomógrafo de mais de R$ 1 milhão parado e possibilidade de encerramento das atividades do Laboratório Municipal de análises clínicas.

A última de hoje

Mais um secretário municipal é exonerado. Nivaldo Menezes, que ocupava a pasta da Cultura, Turismo e Eventos, dá lugar a Gláucia Bilatto. Reflexos, talvez (???) das trapalhadas do carnaval, entre outras deficiências, no gerenciamento da cultura. Em pouco menos de 15 meses, é a 7ª baixa no primeiro escalão. Cada vez mais complicado... 

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