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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Um time bom
Não poderia deixar de comentar sobre os primeiros 16 nomes do secretariado do prefeito eleito Paulo Hadich (PSB). Um time bastante técnico, que merece duas ou três ressalvas. Como costumo ser coerente com meus posicionamentos, vou esperar a posse e os primeiros meses de atuação de cada um para, aí sim, citar esses dois ou três nomes.

Sem atropelos
Falar sobre o sucesso ou insucesso a partir das escolhas de Hadich, dos nomes e cargos que irão ocupar, é prematuro. Inadmissível para qualquer pessoa que se considere inteligente. Prejulgar e institucionalizar crítica, conforme se constuma fazer, beira à burrice. Sem ofensas ao muar.

Uma lembrança
Limeira tem muitos exemplos de secretários municipais que vieram, não funcionaram e foram embora. Só que tiveram chances de provar competência, porém, mostraram incompentência. E isso pode ocorrer a partir de 2013 também. Não tenho dúvida de que quem não é do ramo não vai se estabelecer. Pode enganar por algum tempo, porém, não por todo o tempo.

Melhor esperar
O importante mesmo é que nenhum dos escolhidos até agora, e os que ainda serão anunciados até amanhã, não nos deixe, a partir da sua atuação, com a sensação de saudades daquilo que passou. Seria muito triste e perigoso ter que admitir isso.

Escorregão ético
Por mais competente que um profissional seja - e tem essa obrigação -, quando há ligação direta com agentes públicos eleitos, deve respeitar os preceitos legais. Ao apagar das luzes, o vereador Carlinhos Silva (sem partido) dá um péssimo exemplo, ao tentar reviver o nepotismo por aqui.

A última de hoje
Ainda não foi desta vez. Com febre alta, o ministro Celso Mello faltou da sessão do STF e a decisão sobre a cassação direta dos deputados condenados na ação penal 470, batizada de mensalão, ficou adiada. Volto a questionar: se a prerrogativa em cassar parlamentares é do parlamento, não estaria havendo ingerência do STF sobre o Legislativo, quebrando assim o pacto federativo? Porém, é conhecido o corporativismo da Câmara e do Senado, na proteção dos seus. O que não pode é fazer valer uma decisão dessa natureza para criar jurisprudência e permitir intervenções que, em nome de uma possível ética, atentem contra a democracia.

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