Na coluna de quinta-feira fiz um breve comentário sobre o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr, que pretendo retomar neste espaço, devido a comentários e artigos que tenho lido e fogem completamente da realidade a que se propõe. Da história e do próprio livro, cujo conteúdo, se não é explosivo, deixou a pena dos tucanos mais radicais - e eles existem - arrepiadas. Alguns até comentam sobre o texto com críticas irreais, afirmando que não o leram ou não vão ler de forma alguma. Primeiro erro: ninguém deve comentar aquilo que não conhece. O segundo erro, e esse mais crasso ainda, é tratar a obra como criminosa, fruto de quebra de sigilos. E, principalmente, o período abordado. Trata-se de um relato - com farta documentação de domínio público - sobre um período específico da vida nacional, compreendido nos anos 1990, da era FHC, quando ocorreram as privatizações das estatais. O terceiro erro, e a meu ver o mais grosseiro, é tentar desqualificar o autor. Uma visão estreita, fundamentada apenas pela ótica político-partidária. É preciso ler primeiro. Depois entender.
Contra ou a favor
A questão abordada, e com muita qualidade, pelo jornalista, não é um libelo contra a privatização de empresas estatais inchadas e deficitárias, mas a forma como foi feita. É a maneira como foi tratado o patrimônio público e a espoliação do erário, em benefício particular. De círculos próximos a José Serra e FHC, que em nenhum momento são citados como responsáveis diretos pelos crimes cometidos. E foram muitos.
Confusão mental
Formação é formação, e cada um puxa a sardinha para sua brasa. E a expressão do pensamento é livre para quem quiser se manifestar. O que eu não entendo é a irritação, quase censura mesmo - e isso foi tentado de todas as formas - daqueles que nem a menos se dão o direito de conhecer o assunto. O debate partidário interno é uma coisa. A realidade é o que a história reproduz. E vai perpetuar, lá na frente.
E no jornalismo...
Amaury Ribeiro Jr. é detentor de três prêmios Esso e quatro Vladmir Herzog. E tem passagens pelo O Globo, IstoÉ, Correio Braziliense, Estado de Minas e atualmente é produtor executivo de jornalismo da TV Record.
Mobilização real
A mobilização da população limeirense em torno da situação política, que vem se desenrolando em Limeira desde o último dia 24 de novembro de 2011, merece elogios. Mais ainda, é um exemplo de como a força popular pode mudar a paisagem de uma cidade. É preciso, entretanto, que passado este momento e até mesmo concomitante a ele, essa mobilização continue cada vez mais forte, pela melhora na educação, na saúde pública, na segurança, no transporte público, só para citar as áreas mais sensíveis à população, de uma maneira geral.
O poder é bizarro
Está difícil não falar de política nesses tempos de turbulência, por aqui ,na ex-terra dos laranjais em flor. Hoje apenas de laranjas. Não dá para se omitir, entre tantos acontecimentos. O problema é que o drama inicial está se transformando numa verdadeira ópera-bufa. Dentro da espirituosidade de todo bom brasileiro.
Pergunta rápida
Será que agora vai ou racha de vez?
Se você quer ler
Conhecer a história de um ídolo é sempre interessante. Principalmente quando esse ídolo transcende seus domínios a atinge todos os quadrantes de sua história, sendo admirado por todos, indistintamente. Estou falando do livro São Marcos de Palestra Itália, lançado neste ano por Celso de Campos Jr, pela Editora Realejo, contando a história do goleiro palmeirense Marcos, titular da seleção pentacampeã de 2002. Com 304 páginas, o livro conta toda a trajetória do jogador, que recusou uma proposta milionária do inglês Arsenal, para ajudar a Sociedade Esportiva Palmeiras a voltar à primeira divisão do futebol brasileiro, com quem caíra no ano anterior. Para palmeirenses e todas as outras torcidas, que aprenderam a admirá-lo, como atleta e como ser humano.
Eu Recomendo!
Um filme de ação interessante para este final de semana. Trata-se de O Procurado (Wanted, EUA, Alemanha-2008), com direção de Timur Bekmambetov. Com estrelas como Angelina Jolie, Morgan Freeman e Terence Stamp, o elenco traz ainda James McAvoy, Kristen Hager, David O'Hara, Chris Pratt, Lorna Scott , Sophiya Haque entre outros. O filme conta a história de Wesley Gibson, que tem 25 anos e detesta sua vida e acaba seguindo o caminho do pai ao entrar para a Fraternidade, na realidade uma liga de assassinos treinados para executar as ordens do destino. O lema é "matar um, salvar mil". Ao se tornar o preferido da Fraternidade, Gibson se sente bem consigo próprio, porém, a situação muda quando ele percebe que seus parceiros não têm interesses tão nobres quanto aparentavam. Ação, com 110 minutos de duração.
Frase da semana
"Deixei de ser só profissional quando recusei os milhões do Arsenal para jogar a Série B. Ali, já falei com o coração". Do ex-goleiro Marcos, do Palmeiras, na biografia de Celso Campos Jr, São Marcos de Palestra Itália.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
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