Logo mais estaremos todos embalados pela melodia política. É que 2012 se aproxima. Ano eleitoral de sucessão, quando em outubro saberemos quais serão os futuros governantes municipais. Em especial quem será o próximo prefeito de Limeira até 2016. Tudo isso já foi dito, escrito, comentado, porém, cumpre ao analista não deixar passar em branco nenhum detalhe. E eles existem, aos montes. Uma dessas minúcias e que sempre carreguei em meus comentários é a questão do troca-troca partidário, que em minha opinião é uma das imperdoáveis falhas do nosso sistema político, pois sustenta o vício de projetos pessoais e alimenta vaidades. Não serve a projetos políticos e nem aos interesses da população. Explico: aquele que pula de partido em partido está buscando tão somente sua acomodação política e um veículo que o leve onde o anterior não o levaria. Não tem vínculo ideológico e apenas ambiciona postos mais elevados, sem o mínimo pudor. E tem um discurso sempre decorado e repetitivo, eloquente na maioria dos casos, que deixa bem claro quais são suas intenções. O eleitor é mero acessório.
Novidade velha
Parece repetitivo ou nos dá sempre a sensação de já ter visto esse filme ou ter partilhado dessa história. É que mais uma vez estamos diante dessas figurinhas carimbadas, que insistem nessa prática, que não é ilegal, mas revela tão somente a ambição de cada um. Se apresenta como novidade, mas que de tão envelhecida não inspira a mínima confiança. E o cidadão precisa ficar atento a tudo isso. E refletir se é isso que quer.
Omissão, nunca!
Essa reflexão é o povo quem deve fazer. Da nossa parte, enquanto comunicadores e formadores da opinião pública, não nos omitiremos nunca. Pois nesse caso, omitir-se é compactuar com o status quo dessa prática política odiosa. Cumpre-nos o dever da informação. E a cada cidadão absorver o que lhe interessa e ponderar sobre o que quer para ele próprio e para os seus. É a sua escolha que vai definir tudo isso.
Vale a reflexão
O deus romano Jano, ou Jano Bifronte, como é conhecido, e que deu origem ao mês de janeiro, tem duas faces: uma voltada para o passado e outra para o futuro. É preciso decidir com qual delas estamos de fato identificados.
Circo não pode!
Hipocrisia pouca é bobagem. Enquanto tentam lobby para proibir instalação de circos e parques de diversão próximos a templos religiosos, são eles, os templos que dão o mau exemplo com barulho. Na terça-feira última, o feriado de Finados, conhecida igreja evangélica patrocinava evento em sua sede com música altíssima, incomodando vizinhos. Isso em área residencial! Ninguém é obrigado a ouvir aquilo que não quer!
Problema sério
Falando em barulho fora de hora, alarmes residenciais e empresariais estão disparando em plena madrugada, no centro, tirando o sono de moradores locais. Não existe uma lei que pune esse tipo de situação?
Foi de arrepiar...
Às vezes estamos no lugar certo e na hora certa. Ou errada. Para os outros. Na sexta-feira pela manhã, entre 11h40 e 12h flagrei dois tristes exemplos. Vans escolares cheias de crianças e as motoristas em alta velocidade ou atravessando o sinal de pare em pleno anel viário. O primeiro exemplo foi próximo à Rádio Educadora. E o segundo na rotatória do anel viário com Avenida Laranjeiras no sentido Sesi. Tive que diminuir a velocidade e frear para não não bater na van. Também cheia de crianças! Confesso que fiquei preocupado. Muito preocupado!
Pergunta rápida
Quantas vans escolares em Limeira estão devidamente legalizadas e regularizadas?
Bebeu? Não dirija
Dirigir embriagado, mesmo sem causar danos a terceiros é crime, mesmo quando não há danos a terceiros. A decisão é do Supremeo Tribunal Federal (STF), ao juglar o caso de um motorista de Araxá (MG), que tinha sido inocentado em primeira instância. O Tribunal de Justiça considerou que houve violaçao da lei e o STF ratificou, por unanimidade a existência do crime. Agora passa a valer e deve orientar novos julgamentos nesse sentido.
Se você quer ler
Mencionei este livro em matéria especial para a edição da Gazeta de 15 de setembro e agora vou recomendar à leitura. Trata-se de E por que não eu? do jornalista Alberto Dines. Escrito em 1979 e editado pela Codecri, o livro fazia uma analogia com Metamorfose, e Franz Kafka. Neste caso, ele, Dines, se pergunta e se um dia ele acordasse como presidente do Brasil, o que faria? Nesse clima o enredo vai crescendo, entre críticas e análises sob a ótica de um jornalista. Interessante e ao mesmo tempo revelador. "E por que não eu? E por que não nós? E por que não o resto de vós?", pergunta o autor, quase como em uma poesia sobre o que de fato aconteceria se esse dia chegasse.
Eu Recomendo!
Um filme de várias versões, mas uma em especial chama a atenção e é a mais recente de todas. Propícia para estes dias de felicidade e grande evolução. Estou falando do filme Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, EUA-Inglaterra - 2010), dirigida por Tim Burton (Batman, Eduardo Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack, entre outros). Baseado no clássico escrito por Lewis Carroll, o filme traz no elenco o inigualável Johnny Depp como Chapeleiro Maluco. E Mia Wasikowska, como Alice, além Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Matt Lucas, Alan Rickman e Timothy Spall, entre outros. Alice está agora com 19 anos e uma festa prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou quando tinha seis anos, mas não se lembrava mais. Ai tudo o enredo se desenvolve. 108 minutos.
Frase da semana
"Políticos e fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão". Frase atribuída ao escritor português Eça de Queiróz, um dos grandes nomes da literatura mundial e um ferrenho crítico social à sua época.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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