O esporte deve, sempre, apesar do seu espírito competitivo, que leva da euforia da vitória à tristeza das derrotas, fomentar a educação para a cidadania. Mostrar que o campo de batalhas é igual para todos, mas a alegria da conquista não deve nunca ultrapassar os limites do respeito. Fazer graça, cantar, sorrir, gritar, dançar e inventar coreografias fazem parte de cada espetáculo, principalmente dos chamados esportes coletivos, nos quais a competição é entre equipes. Exibir-se como senhor das armas para calar na arrogância o contendor abatido é um convite claro à revanche. Um perigo de desforra inconsequente, que só vai alimentar a antiesportividade. E é, o futebol, o maior exemplo dessa natureza criativa e que, infelizmente, às vezes, extrapola o aceitável. Quem é da área sabe que os ídolos servem de exemplos, principalmente às crianças e adolescentes. Normalmente são imitados nos gestos, nos trejeitos e até no vestir ou corte de cabelo. São suas atitudes em campo, entretanto, que moldam as personalidades em formação. Um perigo que deve ser ensinado, principalmente nas chamadas escolinhas de futebol.
Exemplos reais
Estamos hoje entrando pela segunda rodada da Copa Gazeta 2011. Como parte da equipe de cobertura nas categorias menores, presencio essa influência - às vezes negativa - que esses ídolos têm sobre essas crianças. São meninos, em formação, que precisam de muita atenção, para que entendam seus limites. Além de ensinar as técnicas do bom jogo, é necessário ainda uma preparação psicológica a esses garotos.
No lar também
Os pais também precisam participar dessa formação, que irá definir o caráter e a personalidade do adulto depois. E às vezes isso também não acontece. Em conversa com um auxiliar de arbitragem, ele me revelou que pefere bandeirar um jogo de rivalidade forte entre adultos a partidas entre times infantis. "O que alguns pais e mães dizem na arquibancanda não tenho nem coragem de dizer", disse-me. É para refletir!
Faltou previsão?
Já que o assunto é futebol, a atitude o prefeito Silvio Félix (PDT) em ordenar a liberação do gramado do Limeirão para fãs de um show gospel na última quinta-feira causou mal-estar junto a esportistas. Na sexta-feira, a informação é que houve superlotação - acima dos 6 mil ingressos distribuídos - inesperada e para evitar riscos aos presentes a ordem foi dada. Deveria ter sido previsto. Sou visceralmente contrário a shows em estádios de futebol que não tenham estrutura para isso. Que não sejam arenas multiuso
Para quem pode
O passeio do helicóptero da Receita Federal pelos ares de Limeira, na última quinta-feira, deixou muita gente preocupada. É que os técnicos de arrecadação farão um mapeamento para descobrir a sonegação de informações, em especial de condomínios de luxo, onde proprietários declaram apenas terrenos, mas constroem verdadeiras mansões. Tem muito espertinho que vai ter de tirar o escorpião do bolso. Inclusive pagar atrasados sobre bens não declarados.
Lógica correta
A ação da Receita é justa, pois é sabido que estão entre as classes mais abastadas os maiores devedores. E nada mais exemplar do que cobrar de quem realmente pode - e deve - pagar. Em Piracicaba, onde teve início esse tipo de operação, teve muita gente correndo à sede da Receita Federal para regularizar a situação. Não deve ser diferente por aqui também.
Pergunta rápida
Será que haverá filas também na Receita Federal em Limeira?
Vizinhos felizes...
Cordeirópolis amanheceu em festa na última quinta-feira. Pois teve a concretização do investimento de mais de US$ 1 milhão e cerca de 100 novos postos de trabalho com a inauguração da unidade industrial da Inteva. Que contou inclusive com a presença do vice-governador paulista, Guilherme Afif Domingos.
Estatística ruim
Para quem não se recorda - ou não sabia - a Inteva foi uma das empresas que trocou Limeira por Cordeirópolis, assim como outras se mudaram daqui para Iracemápolis. E foram várias, ao longo dos últimos sete a oito anos. Na ponta do lápis, hoje a conta entre saídas e chegadas deve estar mais positiva para Limeira. Seria interessente, entretanto, que o prefeito Silvio Félix também divulgasse essa migração de investimentos e explicasse, com muita clareza, por que isso acorreu. Com certeza não foi apenas estratégia desses grupos industriais.
Se você quer ler
Um clássico de um escritor clássico. Quem ainda não leu, deveria ler, questionando-se sobre as críticas que o livro expressa. Estou falando do livro O retrato de Dorian Gray, do escritor irlandês Oscar Wilde, que viveu no século XIX. Dorian Gray, rapaz belo e da alta sociedade inglesa, posa para um amigo pintor e, quando vê o retrato pronto, ele imediatamente exprime o desejo de trocar de lugar com a própria pintura, pois assim não envelheceria, continuando eternamente jovem. Seu desejo é atendido e, enquanto o retrato vai envelhecendo, seu rosto continua jovem e sua vida sofrerá muitas mudanças. O livro foi publicado originalmente em 1890 em uma revista e, posteriormente, o próprio autor fez algumas mudanças, publicando-o em forma de romance, em 1891.
Eu Recomendo!
Mais um clássico do mestre do suspense, Alfred Hitchcock. E dos bons. Trata-se de A Sombra de uma Dúvida (Shadow of a Doubt, EUA - 1943). Traz no elenco Henry Travers, Joseph Cotten , Teresa Wright, Macdonald Carey, Patricia Collinge, Hume Cronyn e Wallace Ford. Suspense de 108 minutos que narra a história de um criminoso, Charlie Oackley, que seduz e mata viúvas. E para fugir da polícia vai visitar sua irmã Emma, que vive com seu marido e sua filha Charlie que, com a convivência, começa a cada dia mais desconfiar de que seu tio não é realmente a pessoa que diz ser.
Frase da semana
"Todo fundamentalismo é perigoso, seja quando se trata de religião, política, economia, nacionalismo ou até em temas prosaicos, como futebol e música". Zeca Baleiro, cantor e compositor, em seu artigo na revista semanal IstoÉ. Quarta-feira, 16/11.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Um repúdio...
Ainda durante esta semana recebi alguns e-mails sobre o tópico "Circo não pode!", da minha coluna do último dia 6, sobre o barulho de alguns cultos religiosos na cidade. Vou citar dois. O primeiro deles, crítico, provavelmente de algum fiel da referida igreja barulhenta, pediu uma reflexão sobre outros barulhos da cidade, como as quermesses, festas juninas, a própria Festa do Peão, que também incomodam. Tem razão a leitora, quanto ao incômodo do barulho. Tudo o que passa dos limites do aceitável, esteja ou não em conformidade com a lei do silêncio, merece ser criticado. Barulho é barulho, seja ele de cunho religioso ou apenas festivo!
...e um pedido!!
Já o outro e-mail que citarei, também de uma leitora, pede uma adequação para o local das aulas da Banda Marcial do Senai, próximo ao Tiro de Guerra. Segundo essa leitora, as aulas começam cedo e vão até a noite. Acontecem até no sábado e, dependendo da semana, até no domingo. Ainda segundo ela, já foi solicitada a atenção do Tiro de Guerra, onde está a sede, de vereadores e até mesmo do próprio Senai, e até agora nenhuma providência foi tomada. Reclamação feita!
Ainda a USP
Muito bom o artigo do jornalista Rafael Sereno ('"Primavera desbotada") em sua coluna Prisma, da última segunda-feira, sobre a recente ocupação da USP. Vale a leitura. Como vale também a leitura de outro jornalista, Leonardo Attuch, na IstoÉ desta semana (Ordem e Regresso), em texto em que diz que polícia não combina com universidade. Ambos merecem ser lidos e entendidos em suas entrelinhas.
Difícil situação
Eu, particularmente, acredito que Polícia Militar também não combina com universidade. Como cidade administrativa, com prefeitura, a USP deveria treinar e dar condições à sua própria "polícia" interna. É preciso, em todos os sentidos, despolitizá-la. Infelizmente ela virou um feudo do PSDB (como já foi da antiga Arena, depois PDS e do PMDB), o que não é bom para ninguém. Nem para a própria universidade, para os universitários e também para o governo. Autonomia já!
Português claro
A palavra de hoje é autonomia, substantivo feminino, segundo o novo dicionário Houaiss. Autonomia é a capacidade de governar-se pelos próprios meios; direito reconhecido a um país de se dirigir segundo suas próprias leis; soberania; direito de um indivíduo tomar decisões livremente; independência moral ou intelectual.
A última de hoje
Na última terça-feira, feriado da Proclamação da República, um grupo de jovens fazia manifestação contra a corrupção no Parque da Cidade, à tarde. Conhecido político de Limeira fazia sua caminhada pelo local, longe de se importar com os cartazes e o barulho dos manifestantes. Não vestiu a carapuça. Que bom!!
Ainda durante esta semana recebi alguns e-mails sobre o tópico "Circo não pode!", da minha coluna do último dia 6, sobre o barulho de alguns cultos religiosos na cidade. Vou citar dois. O primeiro deles, crítico, provavelmente de algum fiel da referida igreja barulhenta, pediu uma reflexão sobre outros barulhos da cidade, como as quermesses, festas juninas, a própria Festa do Peão, que também incomodam. Tem razão a leitora, quanto ao incômodo do barulho. Tudo o que passa dos limites do aceitável, esteja ou não em conformidade com a lei do silêncio, merece ser criticado. Barulho é barulho, seja ele de cunho religioso ou apenas festivo!
...e um pedido!!
Já o outro e-mail que citarei, também de uma leitora, pede uma adequação para o local das aulas da Banda Marcial do Senai, próximo ao Tiro de Guerra. Segundo essa leitora, as aulas começam cedo e vão até a noite. Acontecem até no sábado e, dependendo da semana, até no domingo. Ainda segundo ela, já foi solicitada a atenção do Tiro de Guerra, onde está a sede, de vereadores e até mesmo do próprio Senai, e até agora nenhuma providência foi tomada. Reclamação feita!
Ainda a USP
Muito bom o artigo do jornalista Rafael Sereno ('"Primavera desbotada") em sua coluna Prisma, da última segunda-feira, sobre a recente ocupação da USP. Vale a leitura. Como vale também a leitura de outro jornalista, Leonardo Attuch, na IstoÉ desta semana (Ordem e Regresso), em texto em que diz que polícia não combina com universidade. Ambos merecem ser lidos e entendidos em suas entrelinhas.
Difícil situação
Eu, particularmente, acredito que Polícia Militar também não combina com universidade. Como cidade administrativa, com prefeitura, a USP deveria treinar e dar condições à sua própria "polícia" interna. É preciso, em todos os sentidos, despolitizá-la. Infelizmente ela virou um feudo do PSDB (como já foi da antiga Arena, depois PDS e do PMDB), o que não é bom para ninguém. Nem para a própria universidade, para os universitários e também para o governo. Autonomia já!
Português claro
A palavra de hoje é autonomia, substantivo feminino, segundo o novo dicionário Houaiss. Autonomia é a capacidade de governar-se pelos próprios meios; direito reconhecido a um país de se dirigir segundo suas próprias leis; soberania; direito de um indivíduo tomar decisões livremente; independência moral ou intelectual.
A última de hoje
Na última terça-feira, feriado da Proclamação da República, um grupo de jovens fazia manifestação contra a corrupção no Parque da Cidade, à tarde. Conhecido político de Limeira fazia sua caminhada pelo local, longe de se importar com os cartazes e o barulho dos manifestantes. Não vestiu a carapuça. Que bom!!
Há algo estranho no ar. Talvez até cumplicidade!
A bola da vez no governo da petista Dilma Rousseff é o ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT). A mídia, com a complacência e até mesmo interesse (penso eu) do Palácio do Planalto, "resolveu" que é hora de Lupi ser defenestrado de sua função. Pesada artilharia disparada das páginas de jornais e revistas e amplamente reforçada por emissoras de rádio e televisão, estão mirando o ministro pedetista, nos mesmos moldes do que ocorreu com Antonio Palocci, Luiz Sérgio, Alfredo Nascimento, Nelson Jobim, Wagner Rossi, Pedro Novaes e Orlando Silva. Este último ainda recente.
O interessante dessa onda de denúncias é que, diferente de seu antecessor e mentor, Lula, Dilma não critica e nem contesta a mídia. Deixa que os próprios denunciados façam suas defesas ou coloquem em dúvida o conteúdo das informações públicadas e levadas ao ar diariamente. Ela defende, sim, seus assessores diretos envolvidos nos escândalos, porém de forma discreta e polida. Sem deixar transparecer que esteja irritada ou desacredite das notícias veiculadas. A presidente está levando à prática sua primeira e contundente declaração, quando foi oficialmente dada como eleita: "prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras". Quer frase mais republicana que esta? Além de reforçar o sistema de governo, que hoje comemora seus 122 anos de vigência, garante assim, um direito fundamental e constitucional do cidadão, que é o de informar e ser informado.
Desde a queda de Palocci, que era o seu braço direito, não se viu um sinal sequer no sentido de repreender o noticioso, que diariamente trazia novas e contundentes denúncias contra o então poderoso ministro da Casa Civil. E os fatos foram se sucedendo, novos nomes iam sendo envolvidos num lodaçal profundo da corrupção e instados, dócil e delicadamente, a renunciar a seus cargos. Alguns resistiram mais que os outros e, nesses casos, Dilma dava um jeitinho de "estimular" o único e possível caminho: a autodemissão. É preciso, e o próprio sistema republicano dá as diretrizes, que não se confundam provas e verdades com o denuncismo político falacioso e interesseiro. Em todos esses casos, porém, as provas e verdades foram muito mais categóricas que o próprio interesse de grupos políticos.
Alguém lembrou,assim que o terceiro ministro caiu, que Dilma estava aproveitando deslizes do alto escalão governamental, para construir seu próprio Ministério. O que não pode ser descartado, uma vez que todos eles eram herança de Lula. E Lupi, que agora balança, entre eles.
Há algo estranho no ar. E neste quase concluso primeiro ano do governo da petista, parece haver até mesmo certa cumplicidade com a imprensa, no sentido de se prosseguir nessa limpeza ministerial. Lupi não vai ser abatido à bala, como chegou a desafiar seus desafetos. Dilma espera, acredito, mais um noticiário!
O interessante dessa onda de denúncias é que, diferente de seu antecessor e mentor, Lula, Dilma não critica e nem contesta a mídia. Deixa que os próprios denunciados façam suas defesas ou coloquem em dúvida o conteúdo das informações públicadas e levadas ao ar diariamente. Ela defende, sim, seus assessores diretos envolvidos nos escândalos, porém de forma discreta e polida. Sem deixar transparecer que esteja irritada ou desacredite das notícias veiculadas. A presidente está levando à prática sua primeira e contundente declaração, quando foi oficialmente dada como eleita: "prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras". Quer frase mais republicana que esta? Além de reforçar o sistema de governo, que hoje comemora seus 122 anos de vigência, garante assim, um direito fundamental e constitucional do cidadão, que é o de informar e ser informado.
Desde a queda de Palocci, que era o seu braço direito, não se viu um sinal sequer no sentido de repreender o noticioso, que diariamente trazia novas e contundentes denúncias contra o então poderoso ministro da Casa Civil. E os fatos foram se sucedendo, novos nomes iam sendo envolvidos num lodaçal profundo da corrupção e instados, dócil e delicadamente, a renunciar a seus cargos. Alguns resistiram mais que os outros e, nesses casos, Dilma dava um jeitinho de "estimular" o único e possível caminho: a autodemissão. É preciso, e o próprio sistema republicano dá as diretrizes, que não se confundam provas e verdades com o denuncismo político falacioso e interesseiro. Em todos esses casos, porém, as provas e verdades foram muito mais categóricas que o próprio interesse de grupos políticos.
Alguém lembrou,assim que o terceiro ministro caiu, que Dilma estava aproveitando deslizes do alto escalão governamental, para construir seu próprio Ministério. O que não pode ser descartado, uma vez que todos eles eram herança de Lula. E Lupi, que agora balança, entre eles.
Há algo estranho no ar. E neste quase concluso primeiro ano do governo da petista, parece haver até mesmo certa cumplicidade com a imprensa, no sentido de se prosseguir nessa limpeza ministerial. Lupi não vai ser abatido à bala, como chegou a desafiar seus desafetos. Dilma espera, acredito, mais um noticiário!
O melhor exemplo. Uma lição de casa!
Não é só má notícia que vende jornal, não. As boas novas também devem ser analisadas e comentadas. E quando se constatam exemplos locais e de repercussão é preciso mostrar à exaustão. E sempre com destaque, conforme fez esta Gazeta em sua edição de quinta-feira, 10, que Limeira já pune crime de embriaguez ao volante, mesmo sem danos a terceiros. Entendimento do STF neste sentido foi divulgado na semana passada, mas o juiz da Segunda Vara Criminal, Luiz Augusto Barrichello Neto, conta que no município são comuns as penalidades na esfera criminal, envolvendo esse tipo de situação. Justamente o mesmo entendimento do ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, sobre o artigo 306 da lei 9.503/97, que diz que dirigir embrigado é crime, em qualquer circunstância. Está no Código de Trânsito e deve ser punido. A pena: seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão de CNH. Barrichello diz que normalmente é convertida em prestação de serviços ou pecuniária. Louvem-se essas decisões, que são fundamentais para mostrar que beber e dirigir não combinam. Nunca. Mesmo sem mortos ou feridos!
Educar ou punir?
Se é preciso antes de tudo educar o motorista sobre como se comportar no trânsito - aliás, ele já deveria ter essa consciência - a punição é necessária, sempre, quando o crime (dirigir bêbado) acontecer. E nos últimos meses foram muitas ocorrências, envolvendo jovens embriagados ao volante e mortes prematuras também de jovens e até trabalhadores. Até agora, fianças altíssimas têm livrado a cara desses criminosos.
Exemplos ruins
E são muitos os envolvidos em mortes, que se safam pelas brechas da lei. É preciso tolerância zero. A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto que dá pena até 16 anos para quem dirigir embriagado e causar acidentes com morte. Como o caso de um jovem, em São Carlos, que atropelou e matou uma senhora de mais de 70 anos. O pai pagou uma fiança de R$ 19 mil e o rapaz está livre.
Números tristes
Nos últimos oito dias Limeira registrou três mortes no trânsito. Todas envolvendo motocicletas:. a primeira, uma aposentada atropelada no último dia primeiro no anel viário, em frente do Samu; no domingo, um choque num poste matou outro motoqueiro no Abílio Pedro e, na quarta, 9, outro aposentado também foi atropelado e morreu no Jardim Santina. Números que impressionam e precisam ser estudados a fundo. Em nenhum dos casos se falou em embriaguez.
Ainda as motos
Da série, coisas que não entendo. Capacete é item obrigatório na condução e garupa de motocicleas. É lei. Aqui em Limeira muitos motoqueiros - motociclistas não sei - simplesmente deixam o equipamento de segurança apenas na cabeça, como se fosse chapéu. Um inútil e estranho ornamento.
Enquanto isso...
Sei não, mas estou sentindo cheiro de "Lupicínio" no ar. Ou seria "Lupicídio". Os últimos envolvimentos, declarações e pedidos de desculpas do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT) não estão convencendo. Tenho a impressão de que será o próximo a ser varrido do Ministério de Dilma, que aos poucos vai limpando as sujidades do governo. A história de Palocci, Luiz Sérgio, Alfredo Nascimento, Nelson Jobim, Wagner Rossi, Pedro Novaes e Orlando Silva começa a se repetir com Lupi. Um silogismo que tem tudo para ser reescrito.
Identifique-se!!
Setor de Identificação de Limeira vem provocando revolta na população. Muitas pessoas estão descontentes com a demora - mais de 60 dias, segundo uma pessoa que precisou do documento - para a emissão do RG. A maioria está se dirigindo a unidades do Poupatempo em Piracicaba ou Rio Claro. Limeira realmente não merece essa situação. Quem tiver autoridade para resolver - e vontade também - que o faça. De forma urgente!
Pergunta rápida
Você acredita que a Prefeitura não vai mesmo cobrar nenhuma taxa de iluminação pública assim que assumir o serviço?
Se você quer ler
Quem já leu, leu mais de uma vez. Quem não leu, precisa ler. Um clássico da literatura mundial, que merece destaque. Estou falando de Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Um livro que levou seu autor aos tribunais, na França do Século XIX, por tratar de temas como adultério, além de ser uma crítica feroz ao clero e à burguesia da época. Ele foi absolvido pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena, mas os puritanos não o perdoaram. Uma história ainda atual e transportável à nossa época. O que Flaubert tratou lá pelos idos de 1857, quando o livro foi publicado, ainda é um retrato real da falsa moral à qual nos dispomos a seguir. Boa leitura a todos!
Eu Recomendo!
Conversando com o amigo jornalista Rafael Sereno, que está assistindo muitos clássicos de faroeste, lembramo-nos de um, famoso pela direção e elenco. Trata-se de Por um Punhado de Dólares (Per un pugno di dollari, Alemanha, Espanha, Itália – 1964), dirigido por Sergio Leone, um mestre no gênero. O elenco tem Clint Eastwood, Gian Maria Volonté, Ramón Rojo, Joseph Egger, Marianne Koch, Wolfgang Lukschy, Sieghardt Rupp, Antonio Prieto e José Calvo. O enredo: Joe (Clint Eastwood) é um pistoleiro barra pesada, que chega a uma cidade em guerra. Percebendo o seu potencial, ambas as partes beligerantes se interessam por contratá-lo. Esperto, ele percebe que pode ganhar um dinheiro com a situação, aceitando a proposta dos dois lados. Dai em diante é só curtir! 99 minutos.
Frase da semana
"Presidente Dilma, desculpe se fui agressivo, não foi minha intenção: eu te amo". Do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), tentando se segurar no cargo que ocupa desde o governo Lula, após afirmar que só deixaria o Ministério "abatido à bala". Quinta-feira, 10, na Folha.com-Poder.
Educar ou punir?
Se é preciso antes de tudo educar o motorista sobre como se comportar no trânsito - aliás, ele já deveria ter essa consciência - a punição é necessária, sempre, quando o crime (dirigir bêbado) acontecer. E nos últimos meses foram muitas ocorrências, envolvendo jovens embriagados ao volante e mortes prematuras também de jovens e até trabalhadores. Até agora, fianças altíssimas têm livrado a cara desses criminosos.
Exemplos ruins
E são muitos os envolvidos em mortes, que se safam pelas brechas da lei. É preciso tolerância zero. A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto que dá pena até 16 anos para quem dirigir embriagado e causar acidentes com morte. Como o caso de um jovem, em São Carlos, que atropelou e matou uma senhora de mais de 70 anos. O pai pagou uma fiança de R$ 19 mil e o rapaz está livre.
Números tristes
Nos últimos oito dias Limeira registrou três mortes no trânsito. Todas envolvendo motocicletas:. a primeira, uma aposentada atropelada no último dia primeiro no anel viário, em frente do Samu; no domingo, um choque num poste matou outro motoqueiro no Abílio Pedro e, na quarta, 9, outro aposentado também foi atropelado e morreu no Jardim Santina. Números que impressionam e precisam ser estudados a fundo. Em nenhum dos casos se falou em embriaguez.
Ainda as motos
Da série, coisas que não entendo. Capacete é item obrigatório na condução e garupa de motocicleas. É lei. Aqui em Limeira muitos motoqueiros - motociclistas não sei - simplesmente deixam o equipamento de segurança apenas na cabeça, como se fosse chapéu. Um inútil e estranho ornamento.
Enquanto isso...
Sei não, mas estou sentindo cheiro de "Lupicínio" no ar. Ou seria "Lupicídio". Os últimos envolvimentos, declarações e pedidos de desculpas do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT) não estão convencendo. Tenho a impressão de que será o próximo a ser varrido do Ministério de Dilma, que aos poucos vai limpando as sujidades do governo. A história de Palocci, Luiz Sérgio, Alfredo Nascimento, Nelson Jobim, Wagner Rossi, Pedro Novaes e Orlando Silva começa a se repetir com Lupi. Um silogismo que tem tudo para ser reescrito.
Identifique-se!!
Setor de Identificação de Limeira vem provocando revolta na população. Muitas pessoas estão descontentes com a demora - mais de 60 dias, segundo uma pessoa que precisou do documento - para a emissão do RG. A maioria está se dirigindo a unidades do Poupatempo em Piracicaba ou Rio Claro. Limeira realmente não merece essa situação. Quem tiver autoridade para resolver - e vontade também - que o faça. De forma urgente!
Pergunta rápida
Você acredita que a Prefeitura não vai mesmo cobrar nenhuma taxa de iluminação pública assim que assumir o serviço?
Se você quer ler
Quem já leu, leu mais de uma vez. Quem não leu, precisa ler. Um clássico da literatura mundial, que merece destaque. Estou falando de Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Um livro que levou seu autor aos tribunais, na França do Século XIX, por tratar de temas como adultério, além de ser uma crítica feroz ao clero e à burguesia da época. Ele foi absolvido pela Sexta Corte Correcional do Tribunal de Sena, mas os puritanos não o perdoaram. Uma história ainda atual e transportável à nossa época. O que Flaubert tratou lá pelos idos de 1857, quando o livro foi publicado, ainda é um retrato real da falsa moral à qual nos dispomos a seguir. Boa leitura a todos!
Eu Recomendo!
Conversando com o amigo jornalista Rafael Sereno, que está assistindo muitos clássicos de faroeste, lembramo-nos de um, famoso pela direção e elenco. Trata-se de Por um Punhado de Dólares (Per un pugno di dollari, Alemanha, Espanha, Itália – 1964), dirigido por Sergio Leone, um mestre no gênero. O elenco tem Clint Eastwood, Gian Maria Volonté, Ramón Rojo, Joseph Egger, Marianne Koch, Wolfgang Lukschy, Sieghardt Rupp, Antonio Prieto e José Calvo. O enredo: Joe (Clint Eastwood) é um pistoleiro barra pesada, que chega a uma cidade em guerra. Percebendo o seu potencial, ambas as partes beligerantes se interessam por contratá-lo. Esperto, ele percebe que pode ganhar um dinheiro com a situação, aceitando a proposta dos dois lados. Dai em diante é só curtir! 99 minutos.
Frase da semana
"Presidente Dilma, desculpe se fui agressivo, não foi minha intenção: eu te amo". Do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), tentando se segurar no cargo que ocupa desde o governo Lula, após afirmar que só deixaria o Ministério "abatido à bala". Quinta-feira, 10, na Folha.com-Poder.
Criticar é fácil...
É preciso reconhecer, às vezes, o quanto também erramos! Que o trânsito em Limeira é ruim, é indiscutível. Que os semáforos estão totalmente descontrolados, piorando ainda mais a situação, qualquer um percebe. Que há incompetência do poder público para melhorá-lo, é visível. Porém, o motorista limeirense também não colabora em nada para aliviar um pouco essa tensão diária, ao dirigir no labirinto central da cidade.
...difícil é corrigir
Quem senta atrás de um volante precisa ter a certeza do que está fazendo. Saber se utilizar das regras básicas aprendidas na autoescola e não se transformar em dono da rua. E nem dar sinal à direita e entrar à esquerda. E, principalmente, ficar atento ao sinal verde do semáforo, em vez de ficar ao celular. Haja paciência!
Vai respeitar???
Nos próximos dias a Rua Tiradentes ficará sem estacionamento para veículos do seu lado direito, com a implantação do corredor de ônibus. A sinalização está quase pronta, mas é preciso atenção. E espera-se um mínimo de respeito do motorista quanto à faixa exclusiva para o transporte público. Avisados todos estão.
Silêncio de ouro
A nota publicada em minha coluna do último domingo "Circo não pode!" repercutiu muito bem entre os leitores e cidadãos mais atentos ao excesso de barulho produzido por algumas igrejas. A verdade é que ninguém aguenta mais essa situação. Um pouco mais de respeito é o que todos querem. A fé é uma coisa tão íntima de cada um, que não há necessidade de alarde ou estardalhaço na hora de praticá-la. Não compactuo com cultos barulhentos. Seja de que crença for.
Português claro
Nem todos a tem. Mas é um dos pilares da boa convivência humana. Estou falando de responsabilidade, que é um substantivo feminino, de acordo com o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. Responsabilidade significa: obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável; dever jurídico resultante da violação de determinado direito, através da prática de um ato contrário ao ordenamento jurídico. Está explicado!
A última de hoje
Amanhã o calendário marcará 11/11/11. E não faltarão supersticiosos e nem videntes a preconizar algum estresse produzido pela data. Principalmente porque também é sexta-feira, um dia da semana de muito significado para os exotéricos. Para mim, sexta-feira é, sempre foi e será, o melhor dia da semana.
É preciso reconhecer, às vezes, o quanto também erramos! Que o trânsito em Limeira é ruim, é indiscutível. Que os semáforos estão totalmente descontrolados, piorando ainda mais a situação, qualquer um percebe. Que há incompetência do poder público para melhorá-lo, é visível. Porém, o motorista limeirense também não colabora em nada para aliviar um pouco essa tensão diária, ao dirigir no labirinto central da cidade.
...difícil é corrigir
Quem senta atrás de um volante precisa ter a certeza do que está fazendo. Saber se utilizar das regras básicas aprendidas na autoescola e não se transformar em dono da rua. E nem dar sinal à direita e entrar à esquerda. E, principalmente, ficar atento ao sinal verde do semáforo, em vez de ficar ao celular. Haja paciência!
Vai respeitar???
Nos próximos dias a Rua Tiradentes ficará sem estacionamento para veículos do seu lado direito, com a implantação do corredor de ônibus. A sinalização está quase pronta, mas é preciso atenção. E espera-se um mínimo de respeito do motorista quanto à faixa exclusiva para o transporte público. Avisados todos estão.
Silêncio de ouro
A nota publicada em minha coluna do último domingo "Circo não pode!" repercutiu muito bem entre os leitores e cidadãos mais atentos ao excesso de barulho produzido por algumas igrejas. A verdade é que ninguém aguenta mais essa situação. Um pouco mais de respeito é o que todos querem. A fé é uma coisa tão íntima de cada um, que não há necessidade de alarde ou estardalhaço na hora de praticá-la. Não compactuo com cultos barulhentos. Seja de que crença for.
Português claro
Nem todos a tem. Mas é um dos pilares da boa convivência humana. Estou falando de responsabilidade, que é um substantivo feminino, de acordo com o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. Responsabilidade significa: obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável; dever jurídico resultante da violação de determinado direito, através da prática de um ato contrário ao ordenamento jurídico. Está explicado!
A última de hoje
Amanhã o calendário marcará 11/11/11. E não faltarão supersticiosos e nem videntes a preconizar algum estresse produzido pela data. Principalmente porque também é sexta-feira, um dia da semana de muito significado para os exotéricos. Para mim, sexta-feira é, sempre foi e será, o melhor dia da semana.
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