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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Meu candidato
Evento eminentemente político, a entrega dos títulos de propriedades a moradores do Residencial Olindo De Luca virou palanque de José Serra (PSDB) em Limeira. O secretário adjunto da Habitação, Ulrich Hoffman, citou pelo menos 5 vezes o nome do candidato. Já o governador Alberto Goldman, também do PSDB, fez nove citações a Serra, sempre lembrando que “era ele que tinha feito”.

Ninguém sabe!
O momento que mais teve tom de comício foi quando Goldman declarou que “o que a gente faz a gente mostra. Não tem esse tal de PAC para cá, PAC para lá que ninguém conhece ou sabe o que é”. O governador fazia referência ao Programa de Aceleração do Crescimento, do governo Lula e carro-chefe da campanha de Dilma Rousseff (PT), que ele diz desconhecer. Talvez ele não tenha se lembrado que o PAC pagou boa parte do Rodoanel, também carro-chefe de campanha, só que do governador eleito de São Paulo, o peessedebista Geraldo Alckmin. Coisas da política!

Ombro amigo...
Em seu discurso, o prefeito Silvio Félix (PDT) se socorreu duas ou três vezes de seu adversário político, também no palco das autoridades, o ex-prefeito Pedrinho Kühl, uma das lideranças do PSDB local. Nas vezes que ia comentar sobre o relacionamento entre município e estado, Félix virava-se para o local onde se encontrava Kühl e perguntava: “não é mesmo, Pedrinho?”. A confirmação era o balanço da cabeça de concordância.

Snif! Snif! Snif
Félix, que discursou ainda em tom de campanha eleitoral, quase chorou quando citou sua esposa, Constância, candidata a deputado estadual pelo PDT, que conseguiu a primeira suplência do partido nas urnas. Sua voz chegou a ficar embargada, mas contida e com várias paradas para engolir o choro.

Não procurou
Após o evento, conversei rapidamente com Kühl, que negou, por enquanto, a presença do vereador Eliseu Daniel dos Santos, no PSDB. Kühl, ao lado de Wanderley Carvalho, presidente da sigla em Limeira, afirmou categoricamente que ainda não foi procurado e nem mesmo falou com Eliseu. “Se ele nos procurar, vamos sentar para conversar e ouvir o que ele tem a dizer”, afirmou o ex-prefeito.

Português claro
A palavra do dia, que li recentemente, utilizada de forma jocosa, no Twitter é horda. Segundo o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa, horda é um substantivo feminino com vários significados, como: tribo de tártaros ou de outros nômades; bando indisciplinado, malfazejo, que provoca desordem, brigas etc.; e por extensão de sentido: grupo numeroso de pessoas; multidão. Até hoje foram 28 palavras definidas por aqui: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió, abalado, sigilo, aloprado, baixaria, ideologia, privatizar, resiliência e imposto.

A última de hoje
Então vamos combinar: em Limeira não poderá haver mais nenhum tipo de evento. Shows de música com som, nem pensar! Festas e bailes, também não. Tudo pelo sossego de sensíveis ouvidos. E não haverá mais barulho nenhum. Só os carros-boate pela madrugada com som altíssimo. Esses podem. Vou apagar a luz!

Antonio Claudio Bontorim

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