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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Passou do limite
Será que os vereadores, pelo menos os que patrocinaram a possível “manobra” contra o economista e consultor Celso Leite na Tribuna Livre da última segunda-feira, 26, trocando-o de última hora por uma completa desconhecida dos limeirenses - e de fora da cidade - perceberam o desrespeito que cometeram? Primeiro com o convidado. Segundo, com o vereador Paulo Hadich (PSB), que agendou a ida do consultor à Câmara. Terceiro, com aqueles que estavam esperando sua fala. E, quarto, com toda a população, que deixou de ouvir uma pessoa culta, inteligente, isenta e com propósitos de discutir o desenvolvimento de Limeira. Lamentável!

Famosa quem?
E pelo que a repórter Bruna Lencioni, da Gazeta, apurou na cidade de Araraquara, Maria do Amparo Abuchaim, que ocupou o lugar de Celso Leite, é apenas conhecida naquela cidade, porém não ocupa posto como gestora de projetos sociais e não tem vínculo com nenhum órgão público de lá e falou muito pouco. O restante do tempo respondeu vagamente às perguntas dos vereadores. Daí a suspeita de manobra que, se comprovada, vai pesar negativamente para seus autores.

Para completar!
O mínimo que se espera agora do presidente da Casa, Eliseu Daniel dos Santos (PDT), é um ofício com pedido formal de desculpas a Celso Leite e assinado por todos os vereadores que compactuaram com tamanho descaso. E agendar sua participação na Tribuna Livre, já para a próxima segunda-feira, dia 3. Ficou muito feio para a instituição Câmara Municipal. Desrespeitou, e que fique bem claro, o próprio município de Limeira. Essa história terá desdobramentos.

Não é comigo...
O secretário dos Transportes, Ítalo Ponzo Jr., foi a um programa jornalístico de rádio desmerecer matéria sobre rota de fuga do pedágio da Limeira-Cordeirópolis, que foi manchete desta Gazeta ontem. Ponzo não deu explicação convincente à Gazeta, mandou dizer que não sabia da situação e depois foi falar na rádio. Interessante. Até o Ministério Público já investiga irregularidades no pedágio. Só mesmo o secretário não sabia. Então para ele não tinha importância (!?!).

Português claro
Depois de mostrar o significado e a forma de escrever das palavras capacho, vassalo e suserano, agora é a vez de outra palavra, também interessante: subserviência. A palavra subserviência é um substantivo feminino e, segundo o Novo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, remete-nos à característica ou condição do que é subserviente, que significa sujeição servil à vontade alheia, submissão voluntária a alguém ou a alguma coisa; servilismo; ou, ainda, ato ou efeito de bajular; adulação, bajulação.

Olha o Hugo aí!
O presidente venezuelano Hugo Chávez Frías também tem seu Twitter (@chavezcandanga). Sua primeira postagem é a visita que fará ao Brasil. Ele diz que “viaja contente para cá”. É preciso cuidado, entretanto, pois há inúmeros com o nome do ditador venezuelano, porém são falsos. Fake, na linguagem digital!

Eu Recomendo!
A sugestão de hoje vai para um drama policial brasileiro de 1983: A próxima vítima, com direção de João Batista de Andrade e roteiro de Lauro César Muniz. Mayara Magri, Antônio Fagundes, Louise Cardoso, Othon Bastos, Ester Góes, Gianfrancesco Guarnieri, Aldo Bueno e Denise Del Vecchio compõem o elenco do filme, premiadíssimo, que se passa em 1982. A cidade de São Paulo vive um clima pré-eleitoral. Em meio a muita propaganda, comícios e agitação, uma sucessão de crimes misteriosos ocorre no bairro do Brás, envolvendo prostitutas, mortas a golpes de faca e de navalha. A polícia não descobre o assassino. Um repórter de TV é destacado para a cobertura dos crimes, envolve-se no caso ao conhecer e se apaixonar por uma prostituta, possivelmente, a próxima vítima.

Antonio Claudio Bontorim

2 comentários:

Celso Leite disse...

Agradeço o apoio recebido.
Desde os tempos do Ideli que monitoro indicadores de desenvolvimento de Limeira e de outras cidades. Faço isto por duas razões: como cidadão, interessa-me a melhoria da minha cidade; e, como professor, ensino meus alunos a escolher locais para montar negócios.
Por conta disso, em 2008 eu fiz apresentações em comícios do Paulo Haddich e do Mário Botion, dois então candidatos por mim considerado sérios, com um histórico de trabalho voluntário em Limeira.
Era exatamente isso que eu abordaria na Câmara. Preparei um texto com aproximadamente 300 linhas, duas das quais tratando de redução de impostos, e 298 tratando da evolução econômica de Limeira e de alternativas para o futuro.
Entretanto, a mesa diretora preferiu ouvir uma pessoa de outra cidade.
Não posso estar na Câmara em nenhuma outra segunda feira até julho, pois sou professor no período noturno e dispensei meus alunos na última segunda feira para passar pelo que todos viram. Não dispensarei meus alunos nem mesmo se convocado pela Câmara (em lugar de convidado), pois creio que estão mais interessados em Araraquara do que em Limeira.
Aproveito para dizer que não acho que devemos votar em alguém só porque tal pessoa seja de Limeira. Um malandro é um malandro, mesmo que seja meu irmão, e não me representará jamais. Quero ser representado por alguém honesto, transparente, corajoso e culto, e se não enxergar tais qualidades nos candidatos daqui, procurarei em algum outro lugar, afinal, o Congresso já tem excesso de malandros e não devemos contribuir com mais um.

Grande abraço,

Celso Leite.

Antonio Claudio disse...

Pois, Celso!
Acho que preferiram Araraquara a Limeira. Concordo em gênero, número e grau com seu comentário. Um abraço.
Claudio