Não montaram...
Lembrando parte de um velho ditado popular, outra caravana acaba de fazer poeira pelo deserto. E, mais uma vez alguns vereadores deixaram o “bonde da história” passar. Não conseguiram montar o “cavalo encilhado”, quando tiveram um à disposição. Na sessão da última segunda-feira foi assim. Perderam a oportunidade de ajudar a população de forma prática. Principalmente aqueles que se utilizam de ônibus. Negaram a constituição de uma Comissão de Assuntos Relevantes para analisar e avaliar o transporte público em Limeira. O pedido? Do vereador Ronei Martins (PT).
Representantes?
É bom lembrar àqueles que votaram contra a Comissão, que não votaram contra o vereador petista, e sim contra aqueles que precisam do transporte público urbano e estão cansados de reclamar da má qualidade desses serviços. Nilce Segalla e a outra vereadora do PTB; Sílvio Brito, Carlinhos Silva e José Farid Zaine, todos do PDT; Antonio Braz Nascimento, o Piuí (PR) e Raul Nilsen Filho (PMDB) votaram contra. A favor: Miguel Lombardi e Mário Botion (PR); Paulo Hadich (PSB) e o próprio Ronei. Não votaram: César Cortez (PV), que presidia a Sessão, Eliseu Daniel (PDT), que foi embora antes, e Almir Santos (PSDB).
Em nova versão
A democracia, definitivamente, tem uma definição peculiar na Câmara de Limeira. A maioria dos vereadores diz que é democrática. Desde, é lógico, que “todos concordem com eles e nunca façam críticas ao prefeito ou à própria Câmara”. São adeptos do “eu sou democrático, desde que você concorde comigo”.
Outro endereço
A Biblioteca Municipal Prof. João de Sousa Ferraz voltou a funcionar desde a última segunda-feira, dia 3, na Rua Senador Vergueiro, 843, no Centro. A Biblioteca Infanto-Juvenil Prof.ª Cecília Quadros, que estava atendendo no Palacete Levy, também. As obras, que deveriam ficar prontas em 2009, ainda vão longe!!!
Português claro
Para quem entendeu os significados de capacho, vassalo, suserano e subserviência, e aprendeu escrevê-las corretamente, a palavra de hoje é censura, sugerida pelo leitor Pietro Parronchi. Então vamos a ela, conforme ensina o Novo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Censura é um substantivo feminino e significa: ação ou efeito de censurar, análise, feita por censor, de trabalhos artísticos, informativos etc., com base em critérios morais ou políticos; restrição à publicação, exibição etc; desaprovação, discordância; advertência severa, enérgica; exprobação, repreensão, condenação da Igreja a certas obras; uma comissão ou repartição encarregada dessas análises. O Departamento de Censura Federal, no Brasil ditadura, por exemplo. A palavra da próxima semana é propina.
Sem importância
O Portal R7, da Rede Record, destacou a notícia sobre o pedágio de Limeira em sua página de terça-feira, dia 4. A mesma notícia que a Gazeta estampou em suas páginas e o secretário dos Transportes, Ítalo Ponzo Jr., achou que não tinha importância nenhuma. O link para quem quiser acessar e ler: http://migre.me/BAir
Eu Recomendo!
Nesta semana vou ao fundo do baú. E recomendar O Grande Ditador (The Great Dictator), longa-metragem dos EUA nos gêneros comédia/drama/guerra, que tem roteiro e direção de ninguém menos que Charles Chaplin. Com duração de 124 minutos, traz no elenco além do próprio Chaplin, Henry Daniell, Jack Oakie, Reginald Gardiner, Billy Gilbert Field, Grace Hayle e Paulette Goddard. Em meio a Segunda Guerra Mundial, judeus estavam sendo esmagados pelo preconceito alemão. Chaplin interpreta os dois protagonistas da história: o ditador Adenoid Hynkel (em clara referência a Hitler) e o barbeiro Judeu. Irônico e atrevido, esse filme lhe causou a expulsão dos EUA, mas criou também uma obra-prima única com uma das melhores mensagens antiguerra já transmitidas ao homem.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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