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quinta-feira, 17 de março de 2011

Triste abandono
Por força da necessidade, ontem pela manhã tive que fazer alguns trajetos diferentes do quais estou acostumado. Que surpresa desagradável ao circular por algumas rotatórias e áreas públicas do município. Mato algo, sujeira e buracos. Muitos buracos. Aliás, tema recorrente em matérias diárias nesta Gazeta. Falta total de respeito com o cidadão, que paga os seus impostos e quer ver o poder público honrando seus compromissos. Tudo muito longe de acontecer por aqui.

E por falar em...
...poder público, os arroubos de descontentamento do prefeito Sílvio Félix (PDT), afirmando que “cabeças poderão rolar”, caso os problemas no anel viário não sejam solucionados em dois dias, é puro jogo de cena. Desde que começaram esses problemas - consequências de obras mal feitas - a Prefeitura precisaria comprar muita guilhotina para atender Félix. Maria Antonieta, lá da França de Luiz XVI, deve estar procurando a sua cabeça até agora. Menos, menos!

Assim é demais!
Vem do secretário de Obras uma nova pérola para os anais da política limeirense. “Está chovendo muito, não tinha como prever”, arriscou-se Celso José Gonçalves ao tentar explicar os problemas no próprio anel viário. Engraçado, como se não fosse previsível essa aguaceira toda, nos três primeiros meses do ano - janeiro, fevereiro e março - tradicionais por índices pluviométricos elevados. A população, que é quem sofre com tudo isso, não merece tamanho escárnio, vindo de agentes públicos de primeiro escalão. Depois, nós jornalistas, é que somos intransigentes e só sabemos criticar. Chega uma hora em que a paciência esgota. Como agora!

Lembrando Tom
Já cantou em prosa e verso, o poeta, músico e compositor Tom Jobim, sobre as águas de março: “É pau, é pedra, é o fim do caminho. É um resto de toco, é um pouco sozinho. É um caco de vidro, é a vida, é o sol. É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol... são as águas de março, fechando o verão”.

Longa-metragem
A CPI da Merenda, na Câmara Municipal, está em momento de filme de horror e mistério. Está no ritmo do clássico estrelado por Anthony Hopkins e Jodie Foster, “O Silêncio dos Inocentes”. O eleitor deve interpretar como melhor lhe convier. Ontem falaram os ex-vereadores José Carlos Pinto (PT) e Carlos Gomes Ferraresi (PDT) e o vereador afastado César Cortez (PV). A oitiva, que começou às 10h30, terminou por volta de 17h30.

Português claro
Para não perder o pique, hoje vou tratar de uma palavrinha muito falada nestes últimos dias. Trata-se de escândalo, segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, um substantivo masculino. Escândalo significa: fato ou acontecimento que contraria e ofende sentimentos, crenças ou convenções morais, sociais ou religiosas estabelecidas; indignação, perplexidade ou sentimento de revolta provocados por ato que viola convenções morais e regras de decoro; aquilo que pode levar a erro, a mau procedimento ou a pecado; ato que envolve desordem, tumulto, quebra de uma ordem estabelecida; fato revoltante, inaceitável pela consciência civilizada. Fácil de entender, não é mesmo?

A última de hoje
A sensação, na Câmara Municipal, ontem, foi o Gu Tigers, editor do Diário Tigers, vestido de imperador romano e segurando uma pizza nas mãos. Foi retirado do plenário, numa mostra de como funciona a democracia na chamada “casa do povo”. Nota 10 ao Gu, pela coragem. E quem ordenou sua retirada nem zero merece!

Antonio Claudio Bontorim

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