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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tiram o verde...
A Rua Santa Josefa está sendo recapeada e recebendo sarjetões. Até ai, um trabalho necessário, uma vez que é uma das entradas e um dos principais acessos para quem quer se dirigir ao centro de Limeira, vindo de Piracicaba e vários bairros da cidade. Moradores locais e imediações, entretanto, vêm criticando a retirada de todas as árvores, que davam um belo aspecto ao bairro e à via.

...ficam os buracos
E nos locais das árvores ficaram apenas as valetas nas calçadas. A população pergunta: a Prefeitura vai repor as árvores arrancadas? E quando isso ocorrerá?

Visitinha didática
Na última segunda-feira, fui assistir a uma sessão na Câmara Municipal de Limeira. Na platéia não tinha muita gente. Espantou-me, mesmo assim, o número de presentes. Enfim, acomodei-me e fui me inteirando das regras e do regimento interno da Casa, a cada discussão de projeto ou requerimento. Como ouvinte assíduo das transmissões pela Educadora, nunca estive numa sessão inteira, ao vivo. Gostei, achei interessante e pretendo voltar. Fonte inesgotável para um colunista atento.

Sessão tranquila
Para mim, entretanto, ficou claro que alguns vereadores atuam para a platéia. E, principalmente, para a mídia. O único senão foi na votação da homenagem ao secretário de Negócios Jurídicos da Câmara, Fernando Lencioni. O presidente da Casa, Eliseu Daniel dos Santos (PDT), trabalhou arduamente para ter votação unânime na homenagem, de sua autoria. Ronei Costa Martins (PT) votou contra e explicou o voto. Desagradou a todos e foi até atacado, verbalmente, por César Cortez (PV). O petista foi demovido de revidar. Hadich (PR) se ausentou do Plenário. No final todos se abraçaram. Amigos, amigos, votações à parte!

Questão de ordem
O que pude notar (e apesar da palavra democracia ser muito utilizada por lá), é que alguns vereadores não aceitam opiniões contrárias às suas. Não aceitam divergências, que deveriam ser normais numa instituição, na qual deve imperar a pluralidade de ideias. Numa das votações, Eliseu chegou a citar frase de Voltaire: “não concordo com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito em dizê-las”. Esse deveria ser sempre o espírito da Instituição.

Defesa acalorada
Ao final da sessão, o vereador Raul Nilsen Filho (PMDB) pediu a palavra para se defender da denúncia de utilização da Câmara para encaminhamentos médicos. O Ministério Público arquivou a ação e ele descarregou seu vocabulário contra este colunista e as repórteres autoras da matéria. O que considero normal. Não vou nem me ater ao fato, porque seu discurso foi passional. E ontem a própria Gazeta, assim como havia denunciado o fato, publicou o arquivamento da ação. Como deve ser o jornalismo maduro, comprometido com a verdade. Fica, entretanto, uma lacuna a ser preenchida: a falta de investigação da denúncia por parte da própria Câmara. Foi o que sempre cobrei em minha coluna, embora o vereador assim não tenha entendido. Cobrança, que continuarei fazendo!

Eu Recomendo!
Hoje vou mudar um pouco o estilo. Vou recomendar um terror antigo. De 1941. É cult. Trata-se de O Médico e o Monstro (Dr. Jekyll and Mr. Hyde), dirigido por Victor Fleming, baseado em livro de Robert Louis Stevenson. Traz no elenco atores consagrados como Spencer Tracy , Ingrid Bergman, a belíssima Lana Turner, Donald Crisp e Ian Hunter. Tem duração de 113 min. O cenário: Londres, século XIX, onde o médico e pesquisador Harry Jekyll (Spencer Tracy) crê que bem e mal existam em todas as pessoas. Após trabalhar incansavelmente em seu laboratório, Jekyll elabora uma fórmula, que ele mesmo a bebe. Como resultado seu lado demoníaco é revelado: Mr. Hyde. Jekyll acreditava poder controlar as aparições de Hyde, mas logo ele veria que estava totalmente enganado.

Antonio Claudio Bontorim

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