Aos trancos e...
...barrancos. O grande problema dos administradores públicos, principalmente dos prefeitos municipais (99,89%), é que só conseguem agir sob muita pressão. Trabalham sempre testando os limites da paciência dos cidadãos. Dos eleitores. Melhor exemplo: obra na Ponte Preta; está e não está pronta. Os barrancos e aterros malfeitos também são uma constante dor de cabeça. Buracos, mato alto, e alguns serviços públicos também nos remetem a essa situação.
É tudo parecido
E o mais triste de tudo isso: dificilmente se encontra uma exceção para tanta regra. Basta ler jornais, assistir a telejornais, ouvir noticiosos de rádio de qualquer município. A reclamação da população é sempre a mesma. E as explicações ou evasivas de quem deve responder parecem até ensaiadas. Em quem acreditar?
Tíquete ilegível
Por falar em pedágio da Limeira-Cordeirópolis, que recibo mal impresso! Não se consegue enxergar nada. A não ser o brasão de Limeira, no verso. Isso é falta de manutenção na impressora. Aliás, não é só a impressora que precisa de manutenção, não. No sábado falo mais sobre o pedágio da vicinal.
O contraditório
Recebi do vereador Raul Nilsen Filho do PMDB cópia da decisão do promotor da Cidadania, Cleber Masson, que pede o arquivamento de procedimento investigatório contra ele, por suposto uso do Gabinete da Câmara para encaminhamentos médicos. E como tratei do assunto nesta coluna, volto a ele para mostrar ao referido vereador, que não faço “diarreia verbal”. Não pretendo responder ao político, apenas registrar o documento do Ministério Público (MP).
Para o gavetão
Na cópia a mim enviada, o vereador grifa alguns trechos do pedido do promotor encaminhado ao Conselho Superior do MP e que ele já havia destrinchado, durante sua defesa verbal, na sessão do último dia primeiro, na Tribuna da Câmara. Masson diz que “concluídas as medidas investigatórias pertinentes ao caso em apreço, os elementos de convicção acostados aos autos autorizam a promoção de arquivamento do procedimento”.
Muitos grifos
A conclusão, a que chegou o representante do Ministério Público é que “não havia qualquer irregularidade na conduta de Raul Nilsen Filho” e “portanto, diligências a serem realizadas que justifiquem a manutenção do presente procedimento, nem interesse processual apto a validar o ajuizamento de ação civil pública”. As aspas correspondem às citações literais do promotor Cleber Masson. Havia outros trechos sublinhados pelo vereador do PMDB, porém os mais importantes são esses.
Sentença, não!
Durante sua explanação, na Câmara, Nilsen Filho leu a peça como se fosse sentença definitiva. Não é! O Conselho Superior do MP pode pedir novo inquérito, caso haja alguma dúvida. Arquiva-se, conforme o pedido do promotor, ou devolve-se a novas investigações. Concordar ou não é um direito constitucional!
Eu Recomendo!
Hoje vou indicar um filme franco-italiano e que é considerado a primeira obra de importância da filmografia de Federico Fellini. Trata-se de Os Boas-Vidas (I Vitelloni), de 1953, com 104 minutos de duração e em preto e branco. Fellini dirige um elenco composto por Franco Fabrizi, Franco Interlenghi, Alberto Sordi, Leopoldo Trieste, Riccardo Fellini, Leonora Ruffo, Jean Brochard, Claude Farell, Carlo Romano e Enrico Viarisio. O drama se passa em uma pequena cidade litorânea da costa italiana, onde um grupo de cinco rapazes boas-vidas procura fugir da monotonia do lugar levando uma vida regada a bebidas e mulheres.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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