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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tirar o chapéu
Uma coisa é certa. É preciso, sempre, elogiar o prefeito Sílvio Félix (PDT), quando se fala do Parque da Cidade. Muito utilizado pela população, para caminhadas e lazer, foi uma de suas melhores idéias. Atingiu e vem atingindo o seu objetivo. Os homens da varrição trabalham muito bem, porém é preciso fazer a manutenção de alguns aparelhos. Já tratei desse assunto aqui.

Fiscalizar mais
Outro ponto, também, que gera reclamação dos frequentadores, é a questão daqueles que para lá se dirigem com seus animais para passeio, cachorros na sua maioria. Se está na coleira, não faz sujeira na pista de caminhada, até dá para aceitar (é incômodo, porém). O problema são alguns de raças perigosas - e eu próprio já presenciei essa situação - que às vezes nem coleira têm. E quando estão seguros, falta a focinheira, que é obrigatória por lei. Além do bom senso de seus criadores, falta um pouco mais de fiscalização nesse sentido. No mais o local é aprazível e, aos finais de tarde, está sempre cheio.

Perigo eminente
Falando em Parque da Cidade, ontem pela manhã, ao fazer minha caminhada diária, presenciei uma cena que me assustou. Do lado de fora, no Anel Viário, bem em frente à Hípica Municipal, uma mulher com uma criança de cerca de quatro ou cinco anos e empurrando um carrinho com uma menor, tentando atravessar a pista. O local, quase na rotatória, é de movimento intenso e a mulher ensaiou, ensaiou, até que atravessou. Segurando uma criança e empurrando outra. A cena causou muita apreensão e eu cheguei a parar, para ver a conclusão da incursão daquela mulher.

Como controlar?
Não sei o que é possível fazer para evitar uma situação dessas. Talvez a Prefeitura tenha que investir em obstáculos (alambrados, por exemplo, nesses pontos) para coibir tal ação. É perigoso demais!

Cautela e caldo...
...de galinha não fazem mal a ninguém. Dificultar ou retardar a entrega de documentos ao Ministério Público (MP), quando pedidos, não é uma política muita acertada. A ação do promotor da Cidadania, Cleber Masson, mostrada por esta Gazeta, que acionou a Procuradoria Geral do Estado, instância máxima do MP estadual, devido às dificuldades que vem encontrando para conseguir documentos na Prefeitura para suas investigações, é uma prova disso. É bom lembrar que ninguém pode obstruir a Justiça. Negar ou retardar informações à Câmara Municipal, quando os vereadores pedem, é uma coisa. É uma conveniência política. Até pode (mas não deveria) fazer parte do jogo. A tentativa de dificultar os trâmites legais de ações cíveis ou inquéritos, entretanto, é um risco que não se deve correr.

Nada por lá...
A CPI, que deve ter seu relatório na próxima semana, como venho escrevendo aqui, vai mesmo virar pizza. Que não se esqueçam os vereadores - os que estão apostando nisso - que o MP também está no páreo. E lá não tem forno, não! Tem fogueira, que queima forte com a chama da Justiça....

Eu recomendo!
A partir de hoje, e todas as quintas-feiras, estarei utilizando deste espaço para uma dica de cinema. Afinal das contas, nem só de política, críticas e elogios, vive o colunista. A cultura é importante também. E aqui vai a primeira dica: O filme é antigo, de 1993, dos EUA, porém é envolvente e traz grandes estrelas, como a (ainda) estonteante Sharon Stone. Filme: Invasão de Privacidade (titulo original: Sliver), com direção de Phillip Noyce. Além dela, brilham ainda William Baldwin, Polly Walker , Tom Berenger e Colleen Camp. A duração é de 107 minutos e o gênero é suspense. Semana que vem falarei de remakes!

Antonio Claudio Bontorim

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