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sábado, 19 de dezembro de 2009

Longa jornada...
Ainda vai longe a pendenga judicial envolvendo o prefeito Sílvio Félix (PDT), seu secretário da Educação, Antonio Montesano Neto, membros da Comissão de Licitação da Prefeitura e SP Alimentação. A cada dia novos fatos e dados alimentam (que ironia, não?) as ações do Ministério Público, que vem sendo implacável, no combate a essa terceirização. Desde o seu início. E quando Félix, para se defender, acusa gestões anteriores, ele pisa um perigoso campo minado, uma vez que precisa explicar tudo o que aconteceu até agora, em sua gestão. O que passou, é outra história e não pode servir como defesa sólida de um caso também sólido.

O troco de Kühl
“Para se defender de uma investigação e provar que está certo é preciso acusar outros? Será que para fazer o certo temos que fazer sempre de modo diferente? É impossível admitir que outras pessoas fizeram de maneira correta e que, portanto, podemos ter a grandeza de continuar fazendo do mesmo jeito? As ações são corretas quando são éticas e têm amparo legal. Independem de outra fundamentação!”. Este é o trecho final de uma nota à imprensa enviada pelo ex-prefeito Pedrinho Kühl e define bem o seu inconformismo, com a nota paga pela Prefeitura para se defender das acusações da terceirização da merenda, que vem sofrendo sucessivas ações judiciais. A nota é assinada também pela ex-secretária da Educação, Ana Terezinha Carneiro Naleto. É o direito ao contraditório!

Quase destruída!
A Bandeira Brasileira, hasteada permanentemente no marco dos 500 anos do descobrimento do Brasil, na rotatória da Hípica, está aos farrapos. A cada dia ela aparece mais desgastada. Bastante rasgada e faltando pedaços, já passou da hora de ser trocada. Afinal, está num dos pontos de maior acesso para o centro da cidade e bem visível. Longe de ser um cartão postal, revela desleixo e despreocupação das autoridades para com um dos símbolos nacionais.

Mais Área Azul
Ainda sobre os espaçosos, que usam mais que uma vaga para estacionar seus veículos, eu mesmo tive uma experiência prática dessa situação nesta semana. Ontem à tarde, no mesmo dia em que esta coluna fazia comentários sobre a falta de vagas no centro, rodei cerca de 30 minutos no quadrilátero entre as ruas Alferes Franco, Deputado Octávio Lopes, Santa Cruz e 13 de Maio, para conseguir uma vaga. Tudo porque, num espaço para cinco veículos, na Alferes, estavam estacionados apenas três. Bem folgados e espaçosos, impediam outros de ocuparem as vagas existentes.

Janeiro, o preço...
No próximo mês, área azul terá novo preço. Vai subir consideravelmente. Então, cada vaga deverá ser muito bem aproveitada. Espera-se, no mínimo, mais atenção da concessionária para com o usuário. Não é só ver se tem cartão, colocar aviso de multa, ou multar. Não! Ganhar dinheiro assim é fácil. Será que não há nenhuma espécie de responsabilidade para a Hora Park? Ou seja lá que concessionária for? É só recolher as moedas e contá-las no final da tarde? Quem pode responder?

Também no blog
A coluna Texto&Contexto está também na internet. No blog da Gazeta e pode ser acessada pelo link: http://colunatextoecontexto.blogspot.com/. Para leitura e comentários dos internautas. Quem quiser, pode me seguir também pelo Twitter. Outra ferramenta interessantíssima que a internet disponibiliza. Meu endereço é: http://twitter.com/claudiobontorim

Frase da Semana
“O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. E isso significa que é uma ameaça para o futuro do planeta e para os nossos países”. Gafe da ministra Dilma Rousseff, durante apresentação do plano brasileiro para o clima, em reunião do COP15 em Copenhague, Dinamarca. Na segunda-feira, 14.

Antonio Claudio Bontorim

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