Pages

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Trabalho árduo
Desde 2005, quando Silvio Felix (PDT) assumiu o Poder Executivo, quem mais trabalhou foi o Ministério Público (MP). Abertura de inquéritos, que resultaram em ações civis – ou não – que chegaram ao Judiciário e deram início ao calvário do pedetista até a sua cassação.

Não deu trégua
E quem esperava que, com a ascensão de Paulo Hadich (PSB) ao poder junto com o PT, essa situação mudaria, uma triste surpresa. O MP não teve refresco e continuou com sua missão de fiscalizar, que deveria ser da Câmara e, desde o ano passado, as denúncias não param de chegar, para novos inquéritos e ações.

Para a plateia
Só para ilustrar, um pouco de história. Paulo D’Andréa, prefeito por três vezes, enfrentou apenas um problema em todo esse período. Foi na última gestão (1989-1992). Ele foi parar na delegacia de polícia por conta de ter removido três árvores (espécies não nativas) para o início da construção do Paço, onde hoje funciona o Museu da Joia, o Teatro Nair Bello e o Centro de Formação dos Professores. Por conta de uma denúncia da ONG PreservAção.

E de passagem
Jurandyr Paixão, também prefeito por três vezes, sofreu uma ou duas ações, se não me falha a memória, e a mais conhecida foi a da logomarca de sua penúltima administração, um JP, de Jurandyr Paixão, estilizado em forma de duas setas. E Pedrinho Kuhl (PSDB) teve contra si uma ação que até hoje o incomoda, envolvendo a FIA-USP. Quem puder, por favor, que me corrija se erro nos números.

Segue o jogo...
Apesar de serem acontecimentos em diferentes épocas da história política local, servem, sim, como comparativo. Se o MP ganhou mais poderes de fiscalização, aumentou também o tamanho da onda de corrupção que assola este país. Virou tsunami. E vem mais por aí. 

A última de hoje
Na última sessão da Câmara, ninguém chamou a imprensa de nefasta ou exigiu diploma de jornalista. Sinal de civilização. Apenas o presidente Ronei Martins (PT) apontou, de forma generalista, seu dedo para “segmentos da mídia”, sem identificá-los. Afinal, ele pode, mais adiante, precisar desse “segmento”.

0 comentários: