“Dúvido que alguém venha a ser político pelas próprias realizações, sem ter uma imagem divulgada na mídia”. A partir deste comentário, postado no blog Texto&Contexto (http://colunatextoecontexto.blogspot.com/) por um leitor, sobre nota que publiquei na coluna do último domingo -Lições que devemos aprender- resolvi escrever este artigo. O tema é recorrente, mas é sempre atual e traz à tona perigos que pensávamos findos, pois no avançar do Século XXI, pelo Terceiro Milênio, ainda há políticos que gostam de bancar seus poderes, intimidando jornalistas. De buscar o silêncio daqueles que fazem da crítica sua matéria-prima e, por vezes, não concordam com atuações desastrosas e inconsequentes de agentes públicos investidos de mandatos eletivos. Em especial nos Poderes Legislativos.
Como escrevi sobre o uso que o político tenta fazer da imprensa - e às vezes consegue - e o papel do jornalista perante esse uso e que transcende julgamentos, mas abre à opinião pública a tampa dessa caixa de Pandora, o comentário do leitor chama atenção para uma verdade com a qual, acredito, todos concordamos. E que muitos, montados no seu próprio ego, entronizados mesmo, não conseguem perceber. Elevada ao patamar de “autoridade” e ancorada na peculiar modéstia do “você sabe com quem está falando”, boa parte desses aprendizes de déspotas, ainda não compreende o real e insofismável significado da imprensa livre. E que essa liberdade representa a própria razão de ser de cada um deles. De cada carreira política, que tentam alavancar, escorados apenas pela vassalagem. Abominam questionamentos!
Essa espécie de político, que já deveria estar extinta, ainda sobrevive. Banca sua sobrevida na troca de favores entre poderes e, quando eleito, garante-se no desproporcional sistema do voto proporcional (não majoritário) e, assim, caminha na sombra do parceiro melhor votado, por isso, pouco se importa com seu eleitor. Com aqueles que nele confiaram. Se lixam para a opinião pública e quando se sentem acuados pela própria incompetência, tentam calar os formadores dessa mesma opinião pública. Exemplos temos aos montes, que partem dos municípios, rumam aos Estados e alcançam a Federação.
Sem delongas e voltando ao comentário inicial do leitor, é extremamente fácil sustentar sua afirmativa sem medo de errar. E, dessa forma, lembrar a esses aspirantes a ditadores que, ou se alinham à atualidade ou perderão o pouco espaço que têm nessa mesma mídia, a qual tentam combater. O político não sobrevive sem o poder da mídia. Pode até ser derrubado por ela. A mídia, por sua vez, pode muito bem viver sem o político. A mídia é imprescindível à democracia. O político nem tanto!
Antonio CLuadio Bontorim
Como escrevi sobre o uso que o político tenta fazer da imprensa - e às vezes consegue - e o papel do jornalista perante esse uso e que transcende julgamentos, mas abre à opinião pública a tampa dessa caixa de Pandora, o comentário do leitor chama atenção para uma verdade com a qual, acredito, todos concordamos. E que muitos, montados no seu próprio ego, entronizados mesmo, não conseguem perceber. Elevada ao patamar de “autoridade” e ancorada na peculiar modéstia do “você sabe com quem está falando”, boa parte desses aprendizes de déspotas, ainda não compreende o real e insofismável significado da imprensa livre. E que essa liberdade representa a própria razão de ser de cada um deles. De cada carreira política, que tentam alavancar, escorados apenas pela vassalagem. Abominam questionamentos!
Essa espécie de político, que já deveria estar extinta, ainda sobrevive. Banca sua sobrevida na troca de favores entre poderes e, quando eleito, garante-se no desproporcional sistema do voto proporcional (não majoritário) e, assim, caminha na sombra do parceiro melhor votado, por isso, pouco se importa com seu eleitor. Com aqueles que nele confiaram. Se lixam para a opinião pública e quando se sentem acuados pela própria incompetência, tentam calar os formadores dessa mesma opinião pública. Exemplos temos aos montes, que partem dos municípios, rumam aos Estados e alcançam a Federação.
Sem delongas e voltando ao comentário inicial do leitor, é extremamente fácil sustentar sua afirmativa sem medo de errar. E, dessa forma, lembrar a esses aspirantes a ditadores que, ou se alinham à atualidade ou perderão o pouco espaço que têm nessa mesma mídia, a qual tentam combater. O político não sobrevive sem o poder da mídia. Pode até ser derrubado por ela. A mídia, por sua vez, pode muito bem viver sem o político. A mídia é imprescindível à democracia. O político nem tanto!
Antonio CLuadio Bontorim
1 comentários:
Perfeito, como sempre. Parabéns
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