Depois da constatação de um caso de dengue contraído aqui mesmo em Limeira (o chamado autóctone) e mais de duas dezenas de suspeitas de pessoas contaminadas, a população precisa se conscientizar de que não há outra saída para se evitar uma nova epidemia a não ser a prevenção, para eliminar os criadouros do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Nem todos, infelizmente, têm essa consciência. E apesar da simplicidade das ações corretivas, ainda tem gente que ignora as campanhas educativas e mantém hábitos e manias, que só fazem aumentar esses criadouros. Isso quando não impede os agentes da saúde de inspecionar suas residências ou apartamentos. Além disso, o poder público tem que participar ativamente dessas ações, colocando nas ruas número suficiente de agentes de saúde, para intensificar a fiscalização e para levar justamente o conhecimento necessário àqueles que têm dificuldades para compreender a gravidade da situação. Estamos num momento crítico, em que qualquer descuido pode representar um grave problema de saúde pública. A responsabilidade é de todos nós!
E está por pouco
O primeiro mês do ano bom já está se despedindo de todos nós. Hoje é o último domingo de janeiro e amanhã o último dia do mês. E na terça já chega fevereiro, que nos convida a engraxar as engrenagens de 2011, para que ele transcorra suave, sem solavancos. A rotina vai sendo retomada, ainda de forma lenta, pois temos o carnaval, que neste ano será em março. Só não podemos perder o foco da vida.
É gente nova lá!
Nesta terça-feira, dia primeiro de fevereiro, toma posse a 54ª Legislatura no Congresso Nacional. A novidade deste ano é o deputado federal eleito por São Paulo, o palhaço Tiririca (PR), que abocanhou mais de 1,3 milhão de votos. Pior que está, decididamente não fica, uma vez que Tiririca é um palhaço na sua essência, porém, os demais gostam de fazer seus eleitores de palhaços. E tome nariz vermelho!
Papel malfeito...
Primeira sessão ordinária da Câmara de 2011. Nada mais nada menos que 42 indicações de melhorias para a cidade, elaboradas pelos vereadores e endereçadas ao Poder Executivo. Segundo matéria publicada pela Gazeta na quarta-feira, 26, isso representa três vezes o volume de pedidos dessa natureza, feitos por sessão. De acordo o Expediente da Câmara, a média é de 13 por sessão ordinária. A maioria dessas 42 indicações trata de solicitações de manutenção especialmente em razão dos estragos causados pelas chuvas. Isso posto, pergunta-se, não é responsabilidade da Prefeitura - ou de cada secretário ou técnico - observar essas condições? E determinar a resolução dos problemas?
Tirando o foco
A impressão é que há uma predeterminação para que isso aconteça. Com os vereadores preocupados, indicando manutenção de praças, ruas, jardins, calçadas, etc..., eles têm menos tempo para cumprir sua principal função, que é a fiscalização do Executivo, exercida por pouquíssimos vereadores. É uma pena!
É perigo à vista
Parte da pavimentação asfáltica na Rua Duque de Caxias, logo no cruzamento com a Deputado Octávio Lopes, está rachando. A fenda, que já é bem visível, tem cerca de 2 metros e parte dela começa a afundar. Em épocas passadas, aquele cruzamento já sofreu bastante e teve que ser reparado várias vezes. Principalmente após as chuvas. Ali tem galeria pluvial, adutoras da Foz do Brasil, gás encanado.... Está na hora de alguma providência!
E a competência
Os agentes de trânsito, chamados popularmente de laranjinhas, sumiram de circulação novamente. Depois de multar algumas motos em vagas de carros na área azul, a bagunça voltou. Motoqueiros - não motociclistas - continuam utilizando-se de vagas não destinadas aos automóveis. Sem a menor cerimônia, às vezes apenas uma moto impede dois veículos de estacionarem. Situação triste e recorrente, que diariamente se repete e periodicamente é pauta para matérias jornalísticas publicadas na mídia impressa e eletrônica. É chato e cansativo para nós, jornalistas, repetir e repercutir esses problemas, porém, cumpre-nos esse papel, para que nenhuma autoridade negue desconhecimento de causa.
Se você quer ler
Não é um livro de fácil leitura, porém, vale pelo conteúdo e nos mostra como viver coletivamente é difícil. Trata-se do livro Comunidade - a busca por segurança no mundo atual, do sociólogo polonês e professor universitário radicado na Inglaterra, Zygmunt Bauman. A principal ideia do livro é mostrar que viver em comunidade, às vezes, nos priva da liberdade. São os condomínios fechados, transformados em guetos chiques e elegantes. Ao associar a ideia de comunidade com uma sensação boa de proteção, o autor mostra que há tensão entre os valores e entre comunidade e individualidade. Segundo Bauman, “segurança e liberdade são dois valores igualmente preciosos, que podem ser equilibrados, mas é pouco provável que sejam plenamente conciliados”. Boa leitura a todos.
Pergunta rápida
Do que você mais gosta, da hora da merenda ou do momento da pizza?
Eu Recomendo!
O filme da semana tem tudo a ver com esta semana. Nada melhor que um musical da década de 50, estrelado pela loiríssima Doris Day. Trata-se de Ardida Como Pimenta (Calamity Jane – EUA, 1953), dirigido por David Butler. Traz no papel principal justamente e inesquecível Doris Day, no auge de sua carreira e popularidade. Ela encarna a invocada pistoleira Calamity Jane, que promete trazer uma famosa cantora para sua cidade, mas leva por engano a empregada dela, que acaba se transformando na sensação local. Traz no elenco, ainda, Howard Keel, vivendo Wild Bill Hickok; Allyn Ann McLerie, como Katie Brown além de Philip Carey, Dick Wesson, Paul Harvey, interpretando Henry Miller, Chubby Johnson e Gale Robbins. 101 minutos, em preto e branco.
Frase da semana
“Não vamos começar a ditadura nesta casa novamente. A senhora me deixe falar”. De Eliseu Daniel (PDT) para a presidente da Câmara, Elza Tank (PTB), que insistia em não deixá-lo se defender das acusações do também vereador Sílvio Brito (PDT). Segunda-feira, 24, na primeira sessão da Câmara, em 2011.
Antonio Claudio Bontorim
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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