CPI...mpressões
Vai ser difícil não usar este espaço, hoje, para falar da nova CPI da Merenda, que já deveria ter sido aberta lá em março, quando foi tentada pela primeira vez. Muitos colunistas já devem ter tocado no assunto, mas pretendo colocar aqui minhas impressões pessoais, pois também estive presente na Sessão Ordinária de segunda-feira, quando tudo foi sacramentado. Ou melhor, arranjado e organizado pelo prefeito Silvio Félix (PDT). O vereador Silvio Brito, do partido de Félix, foi só um instrumento dessa orquestração, que pode ser tudo, menos uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de fato. De direito até que sim!
Ceticismo? Não...
...apenas um realismo triste sobre a natureza humana, que permite certas situações de discrepância entre o certo e o quase certo. Não dá para enxergar transparência ou intenção clara de que vá se investigar com imparcialidade o que precisa ser investigado. Por mais que os governistas tenham garantido e até mesmo assumido compromissos públicos - e perante um grande público - de uma devassa nas contas da merenda por aqui, vou expressar-me como São Tomé. Preciso palpar essa “chaga”. Dourar a pílula, elogiar e dar loas à CPI, parece-me, de momento inoportuno de cedo demais.
Basta olhar e ver
É fácil entender esse mecanismo de não transparência com, mais uma vez, aroma de pizza. CPIzza. E das boas e bem temperadas. É só anotar os ingredientes - os membros dessa comissão - para sentir que a mistura não está homogênea. São três governistas (Silvio Brito, do PDT, Nilce Segalla e a outra vereadora, ambas do PTB) e dois da oposição (o petista Ronei Martins e Mário Botion, do PR). Onde vai chegar isso? Sempre 3 contra 2. São votos de uma investigação vencida.
Obra na estrada
Lenta. De forma gradual, porém ao que tudo indica começou. Estou falando das obras na Limeira-Cordeirópolis. Muitos buracos foram tapados. Há homens trabalhando na ponte - onde a pista é mais perigosa e afunilada. Espera-se agora que essas obras ganhem corpo e melhorem o tráfego de veículos, reduzindo drasticamente o número de acidentes. O importante é depois das eleições - e seja qual for o resultado - ela não seja interrompida, como estamos acostumados a ver, quando a obra é meramente eleitoreira. Seria uma total falta de respeito com o cidadão. Com o contribuinte!
Português claro
Hoje vou tratar aqui o significado da palavra ideologia, conforme definições no novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. Ideologia é um substantivo feminino, com vários significados, que passo a descrever agora. Na Filosofia: ciência proposta pelo filósofo francês Destutt de Tracy (1754-1836), que atribui a origem das ideias humanas às percepções sensoriais do mundo externo; no marxismo, totalidade das formas de consciência social, o que abrange o sistema de ideias que legitima o poder econômico da classe dominante (ideologia burguesa) e o que expressa os interesses revolucionários da classe dominada (ideologia proletária ou socialista). Na Sociologia: sistema de ideias sustentadas por um grupo social, as quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos. E por extensão de sentido: conjunto de convicções filosóficas, sociais, políticas etc. de um indivíduo ou grupo de indivíduos. As que já foram: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió, abalado, sigilo, aloprado e baixaria.
Camburão e Cia!
Na segunda-feira à noite eram fortes as informações de que a Polícia Federal (PF) estaria dando um giro aqui pela cidade. Com visitas bem localizadas. Ninguém confirmou, porém ninguém desmentiu.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Está em nossas mãos!
Antonio Claudio Bontorim
Agora não tem mais retorno à vista e a placa indicativa é de mão única. A reta final surgiu à frente dos competidores e a bandeirada está nas mãos de todos nós eleitores. Como protagonistas desse grande espetáculo da democracia, cumpre-nos - e aqui utilizo o tempo verbal na terceira pessoa para escrever este artigo, porque também me incluo entre aqueles que vão decidir - a tarefa mais espinhosa e, ao mesmo tempo, gratificante desse processo, que está prestes a ter seu desfecho no próximo domingo, dia 3. E mesmo sem o voto distrital em curso, lembrar que é importante valorizar sempre o que é nosso.
A cinco dias das eleições e depois de um intenso tiroteio entre partidos e candidatos, e da inevitável polarização entre o oposicionista José Serra (PSDB) e a situacionista Dilma Rousseff (PT), escolhida a dedo por Lula - com espaço em alguns estados da Federação para a candidata Marina Silva, do PV, também entrar no jogo - o som da urna eletrônica começa a tilintar em nossos ouvidos. E o momento mais efetivo da cidadania está cada vez mais próximo. Está na tecla confirma, a cada número escolhido. E ninguém deve - ou pode - se furtar disso. Todos têm obrigação a esse direito democrático fundamental, que é o voto!
Não compete a nós jornalistas - e neste caso a este colunista - indicar esse ou aquele candidato a ninguém. Se temos opinião como cidadãos, nossas escolhas têm o mesmo valor daqueles que estão ao nosso redor. E o que escrevemos pode servir como parâmetro ou guia para a formação da opinião pública. Mostrar quais características buscar nos futuros ocupantes dos cargos eletivos, suas histórias de vida e, sobretudo, sua capacidade e competência para gerir o bem público. Nunca como indicação política. Mesmo que tenhamos afinidade ideológica com ele. Não seria justo assumir, como profissional, uma postura de garoto propaganda desse ou daquele candidato. A nossa percepção ética nos impede de apoio ostensivo e falastrão. Declarações formais de apoio não são função da mídia.
Por isso o que vale muito, de hoje até as 8h do próximo dia 3, quando terá início à votação, é fazer uma auto-exame de consciência, e ponderar sobre o que queremos e o que não queremos para nós e nossos semelhantes. Lembrando sempre que vamos escolher aqueles que vão dirigir o País, os estados e casas legislativas pelos próximos 4 anos. Eis aí nossa responsabilidade, que é muito maior que a que imaginamos.
domingo, 26 de setembro de 2010
Pela legalidade ou moralidade?
O impasse no Supremo Tribunal Federal (STF), quando estava empatada a votação pela aplicação da Lei do Ficha-Limpa ainda em 2010 (5 a 5, nos votos dos ministros), pode levar a várias análises distintas e conflitantes. A decisão final, que pode ser conhecida na quarta-feira ou em qualquer outra data que o próprio STF decidir, deve causar mudanças estruturais consideráveis no processo político. Se não neste ano, será a partir das próximas eleições. Qualquer pessoa na posse de sua consciência sabe que o Ficha-Limpa é o começo da moralização da política brasileira. É preciso extirpar do cenário político os “fichas-sujas”. Com urgência. Há, entretanto, duas vertentes a serem consideradas: a da moralidade e da legalidade. A da moralidade pede pela aprovação da nova lei já! A da legalidade tem que obedecer aos preceitos constitucionais e não deve retroagir. Eu gostaria com todas as forças possíveis, de ver a opção da moralidade e da decência - o Ficha-Limpa - aprovado já! É preciso objetividade para analisar tudo isso. O resultado é improvável neste momento. Resta ao eleitor então decidir!
A primeira baixa
Joaquim Roriz (PSC), candidato ao Governo do Distrito Federal e pivô de todo o imbróglio no Supremo, anunciou na sexta-feira, quando a votação sobre sua “ficha-suja” estava empatada por 5x5, a desistência de sua candidatura. E colocou a própria mulher, Weslian, no seu lugar. Essa atitude prova a mácula no histórico de Roriz e dá argumentos para uma votação pela moralidade da política.
Está chegando...
...a hora! A partir de hoje faltam sete dias para as eleições para presidente (a), governadores, deputados estaduais e federais e senadores. Todos devem estar atentos às novas determinações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto à posse obrigatória de um documento com foto para acompanhar o título de eleitor na hora de votar. Pode ser RG, CNH, Carteira Profissional entre outros...
Reconhecimento
Recebi, nesta semana, duas mensagens sobre o meu artigo (A imprensa, Dilma e Serra) da coluna Texto&Contexto da última terça-feira, 21. E que faço questão de publicar na coluna de hoje. A seguirA visão do leitorA primeira das mensagem veio do engenheiro-agrônomo Ronaldo Rodrigues Coelho, que autorizou a publicação da mensagem e do nome. Interessante publicar, pelo conteúdo e pela mostra de que o cidadão, o eleitor, está enxergando em todo processo. Eis a mensagem de Ronaldo: “Parabéns pela INTELIGÊNCIA e CORAGEM em tratar do tema “A imprensa, Dilma e Serra”. Teve a inteligência em observar o “ataque maciço” da imprensa nacional sem a explicação aparente, e, acima de tudo, a coragem em manifestar publicamente a sua preocupação. É uma pena que a sua coluna não tenha o alcance da Veja, Folha de S.Paulo e Globo.Tornei-me um leitor assíduo de sua coluna e passarei a divulgá-la entre meus amigos. Mais uma vez: Parabéns !”
Figura de retórica
A segunda mensagem vai sem o nome, pois não consegui contato com o leitor. Mesmo assim vou publicar (sem o nome) porque traz um posicionamento interessante. Leiam: “Acerca de sua coluna de hoje, parece-me que a questão da grande imprensa não é simplesmente de ética. A malhação sistemática contra Lula, Dilma & Cia., omitindo as mazelas de Serra, DEM & Cia em São Paulo - educação no lixo, saúde na UTI, segurança que dá medo, pedágio assustador - tem cheiro de golpe. Acusam o Chávez de golpista, mas essa grande imprensa/empresária, que quer fazer 80% da população que aprova Lula engolir os candidatos de seu interesse, essa sim, tem tudo de golpista - UDENISTAS retardados - depois vêm falar em liberdade de imprensa. O quarto-poder é apenas figura de retórica, mas querem transformá-lo em poder supremo. De qualquer modo, parabéns por ter tocado no assunto.”
Se você quiser ler
Um dos livros mais intrigantes que já li até hoje. Que amarra o leitor do começo ao fim, ou melhor, de um fim que não existe. Trata-se de “O Processo”, do escritor checo Franz Kafka e conta a história de Josef K., personagem que acorda certa manhã, e, sem motivos sabidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não revelado. A linha da surpresa é a mesma de Metamorfose, também de Kafka, quando o personagem principal do livro, Grego Samsa, acorda um belo dia transformado em barata.
Obrigação Moral
Se a Câmara Municipal tivesse instaurado a CPI da Merenda logo quando foi proposta, a Câmara Municipal não estaria passando agora por essa “saia justa”.
Eu Recomendo!
Como está no centro das atenções por aqui as panes de metrô, o filme desta semana que indico é até recente. É de 2009. Trata-se de O Sequestro do Metrô 123 (The Taking of Pelham 123 - EUA). Dirigido por Tony Scott o filme mostra um vagão de metrô que é seqüestrado em Nova York por homens armados, que exigem uma grande quantia em dinheiro em troca dos passageiros. Cabe a um policial identificar os criminosos, comandar as negociações e impedir que reféns sejam mortos. No elenco Denzel Washington, John Travolta, Luis Guzmán, Victor Gojcaj, John Turturro, Saidah Arrika Ekulona Katherine Sigismund, entre outros.
Frase da Semana
“Existe uma onda verde que vai nos levar para o segundo turno”. Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, ao comentar pesquisa Datafolha sobre intenções de voto a presidente. Na Folha.com, quinta-feira, 23.
Antonio Claudio Bontorim
A primeira baixa
Joaquim Roriz (PSC), candidato ao Governo do Distrito Federal e pivô de todo o imbróglio no Supremo, anunciou na sexta-feira, quando a votação sobre sua “ficha-suja” estava empatada por 5x5, a desistência de sua candidatura. E colocou a própria mulher, Weslian, no seu lugar. Essa atitude prova a mácula no histórico de Roriz e dá argumentos para uma votação pela moralidade da política.
Está chegando...
...a hora! A partir de hoje faltam sete dias para as eleições para presidente (a), governadores, deputados estaduais e federais e senadores. Todos devem estar atentos às novas determinações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto à posse obrigatória de um documento com foto para acompanhar o título de eleitor na hora de votar. Pode ser RG, CNH, Carteira Profissional entre outros...
Reconhecimento
Recebi, nesta semana, duas mensagens sobre o meu artigo (A imprensa, Dilma e Serra) da coluna Texto&Contexto da última terça-feira, 21. E que faço questão de publicar na coluna de hoje. A seguirA visão do leitorA primeira das mensagem veio do engenheiro-agrônomo Ronaldo Rodrigues Coelho, que autorizou a publicação da mensagem e do nome. Interessante publicar, pelo conteúdo e pela mostra de que o cidadão, o eleitor, está enxergando em todo processo. Eis a mensagem de Ronaldo: “Parabéns pela INTELIGÊNCIA e CORAGEM em tratar do tema “A imprensa, Dilma e Serra”. Teve a inteligência em observar o “ataque maciço” da imprensa nacional sem a explicação aparente, e, acima de tudo, a coragem em manifestar publicamente a sua preocupação. É uma pena que a sua coluna não tenha o alcance da Veja, Folha de S.Paulo e Globo.Tornei-me um leitor assíduo de sua coluna e passarei a divulgá-la entre meus amigos. Mais uma vez: Parabéns !”
Figura de retórica
A segunda mensagem vai sem o nome, pois não consegui contato com o leitor. Mesmo assim vou publicar (sem o nome) porque traz um posicionamento interessante. Leiam: “Acerca de sua coluna de hoje, parece-me que a questão da grande imprensa não é simplesmente de ética. A malhação sistemática contra Lula, Dilma & Cia., omitindo as mazelas de Serra, DEM & Cia em São Paulo - educação no lixo, saúde na UTI, segurança que dá medo, pedágio assustador - tem cheiro de golpe. Acusam o Chávez de golpista, mas essa grande imprensa/empresária, que quer fazer 80% da população que aprova Lula engolir os candidatos de seu interesse, essa sim, tem tudo de golpista - UDENISTAS retardados - depois vêm falar em liberdade de imprensa. O quarto-poder é apenas figura de retórica, mas querem transformá-lo em poder supremo. De qualquer modo, parabéns por ter tocado no assunto.”
Se você quiser ler
Um dos livros mais intrigantes que já li até hoje. Que amarra o leitor do começo ao fim, ou melhor, de um fim que não existe. Trata-se de “O Processo”, do escritor checo Franz Kafka e conta a história de Josef K., personagem que acorda certa manhã, e, sem motivos sabidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo por um crime não revelado. A linha da surpresa é a mesma de Metamorfose, também de Kafka, quando o personagem principal do livro, Grego Samsa, acorda um belo dia transformado em barata.
Obrigação Moral
Se a Câmara Municipal tivesse instaurado a CPI da Merenda logo quando foi proposta, a Câmara Municipal não estaria passando agora por essa “saia justa”.
Eu Recomendo!
Como está no centro das atenções por aqui as panes de metrô, o filme desta semana que indico é até recente. É de 2009. Trata-se de O Sequestro do Metrô 123 (The Taking of Pelham 123 - EUA). Dirigido por Tony Scott o filme mostra um vagão de metrô que é seqüestrado em Nova York por homens armados, que exigem uma grande quantia em dinheiro em troca dos passageiros. Cabe a um policial identificar os criminosos, comandar as negociações e impedir que reféns sejam mortos. No elenco Denzel Washington, John Travolta, Luis Guzmán, Victor Gojcaj, John Turturro, Saidah Arrika Ekulona Katherine Sigismund, entre outros.
Frase da Semana
“Existe uma onda verde que vai nos levar para o segundo turno”. Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, ao comentar pesquisa Datafolha sobre intenções de voto a presidente. Na Folha.com, quinta-feira, 23.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Comemorar o quê?
Dia 21 foi comemorado o Dia da Árvore. Comemoração que, diga-se, aqui em Limeira não faz muito sentido. Estão matando as árvores das calçadas. Podando até plantas floridas, as poucas que existem. Já tratei deste assunto neste espaço. E, mais uma vez, vemos uma depredação da natureza, não manutenção da limpeza. A culpa, entretanto, não é da empresa que executa o serviço. É de quem contrata. Neste caso a Prefeitura. Para generalizar!!!
Tá chegando a hora
Faltam apenas dez dias para as eleições. Pergunta rápida: você já escolheu os candidatos em quem vai votar? A minha resposta é curta: eu tenho certeza em quem não votar! E a Justiça Eleitoral avisa: é preciso levar, junto com o título, um documento com foto: RG, Carteira de Trabalho, CNH ...
Até 30 de setembro
Hoje, 23 de setembro deveria ser o último dia para a retirada de segunda vida do título de eleitor, conforme Minuta de Instrução do Calendário Eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Anteontem à noite, porém, o próprio TSE decidiu prorrogar este prazo para 30 de setembro, aprovando por unanimidade o pedido do ministro Aldir Passarinho Jr..
Uma data especial
Outro prazo vence hoje também e diz respeito aos candidatos. É a “data em que todos os recursos sobre pedidos de registro de candidatos devem estar julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral e publicadas as respectivas decisões”, conforme a Lei Complementar nº 64/90, artigo 3º e seguintes.
Onde haverá urna
Ainda de acordo com o calendário eleitoral, hoje é o “último dia para o juiz eleitoral comunicar aos chefes das repartições públicas e aos proprietários, arrendatários ou administradores das propriedades particulares, a resolução de que serão os respectivos edifícios, ou parte deles, utilizados para o funcionamento das mesas receptoras no primeiro e eventual segundo turnos de votação”, conforme o Código Eleitoral em artigo 137.
Ficha quase limpa
Supremo Tribunal Federal (STF) ainda delibera sobre o Ficha Limpa. Ontem a votação foi interrompida e deve continuar hoje. Espera-se o voto pela moral!
Português claro
A palavra de hoje é baixaria. Muito usada nesta campanha eleitoral. Segundo o novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, já com as novas regras ortográficas, baixaria, no uso informal, significa “pessoa, coisa, ação ou circunstância grosseira, má, desagradável, antissocial, violenta, ordinária etc.; baixo-astral”. E, na música, baixaria quer dizer “figuração de acompanhamento na região grave ou grupo de instrumentos tocando na região grave”. As palavras já definidas aqui, até agora, foram: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió, abalado, sigilo e aloprado.
Mais reclamações
Faz tempo que não retomo este assunto, mas um amigo me lembrou, nesta semana, a falta de educação, de consciência mesmo, das pessoas que estacionam seus veículos em vagas reservadas a idosos ou pessoas portadoras de necessidades especiais. Continuo percebendo isso e anotando placas. Qualquer dia publico todas elas neste espaço.
Antonio Claudio Bontorim
Dia 21 foi comemorado o Dia da Árvore. Comemoração que, diga-se, aqui em Limeira não faz muito sentido. Estão matando as árvores das calçadas. Podando até plantas floridas, as poucas que existem. Já tratei deste assunto neste espaço. E, mais uma vez, vemos uma depredação da natureza, não manutenção da limpeza. A culpa, entretanto, não é da empresa que executa o serviço. É de quem contrata. Neste caso a Prefeitura. Para generalizar!!!
Tá chegando a hora
Faltam apenas dez dias para as eleições. Pergunta rápida: você já escolheu os candidatos em quem vai votar? A minha resposta é curta: eu tenho certeza em quem não votar! E a Justiça Eleitoral avisa: é preciso levar, junto com o título, um documento com foto: RG, Carteira de Trabalho, CNH ...
Até 30 de setembro
Hoje, 23 de setembro deveria ser o último dia para a retirada de segunda vida do título de eleitor, conforme Minuta de Instrução do Calendário Eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Anteontem à noite, porém, o próprio TSE decidiu prorrogar este prazo para 30 de setembro, aprovando por unanimidade o pedido do ministro Aldir Passarinho Jr..
Uma data especial
Outro prazo vence hoje também e diz respeito aos candidatos. É a “data em que todos os recursos sobre pedidos de registro de candidatos devem estar julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral e publicadas as respectivas decisões”, conforme a Lei Complementar nº 64/90, artigo 3º e seguintes.
Onde haverá urna
Ainda de acordo com o calendário eleitoral, hoje é o “último dia para o juiz eleitoral comunicar aos chefes das repartições públicas e aos proprietários, arrendatários ou administradores das propriedades particulares, a resolução de que serão os respectivos edifícios, ou parte deles, utilizados para o funcionamento das mesas receptoras no primeiro e eventual segundo turnos de votação”, conforme o Código Eleitoral em artigo 137.
Ficha quase limpa
Supremo Tribunal Federal (STF) ainda delibera sobre o Ficha Limpa. Ontem a votação foi interrompida e deve continuar hoje. Espera-se o voto pela moral!
Português claro
A palavra de hoje é baixaria. Muito usada nesta campanha eleitoral. Segundo o novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, já com as novas regras ortográficas, baixaria, no uso informal, significa “pessoa, coisa, ação ou circunstância grosseira, má, desagradável, antissocial, violenta, ordinária etc.; baixo-astral”. E, na música, baixaria quer dizer “figuração de acompanhamento na região grave ou grupo de instrumentos tocando na região grave”. As palavras já definidas aqui, até agora, foram: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió, abalado, sigilo e aloprado.
Mais reclamações
Faz tempo que não retomo este assunto, mas um amigo me lembrou, nesta semana, a falta de educação, de consciência mesmo, das pessoas que estacionam seus veículos em vagas reservadas a idosos ou pessoas portadoras de necessidades especiais. Continuo percebendo isso e anotando placas. Qualquer dia publico todas elas neste espaço.
Antonio Claudio Bontorim
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A imprensa, Dilma e Serra
Tenho acompanhado atentamente o bate-boca entre petistas - candidatos majoritários e proporcionais - e a ‘grande’ imprensa. O que leva militantes, diariamente, a uma acirrada troca de palavras via Web contra aquilo que chamam de “velha mídia”. Twitter e blogs - de ambos os lados - municiam esses militantes, criando até fatos curiosos e engraçados que ganham a Rede com uma velocidade incrível. Amparada por uma unanimidade que até agora não entendi (e se for procurar explicação acabo detectando um viés partidário nessa lógica), Veja, Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, TV Globo entre outras, vêm proporcionando manchetes diárias, com ataques diretos à candidata governista à Presidência, Dilma Rousseff, ao mesmo tempo em que preservam o candidato da oposição, José Serra, da coligação PSDB-DEM-PPS, dando-lhe farta munição para exibir em sua propaganda eleitoral. No mesmo dia das bombásticas manchetes.
Essa contenda sem precedentes, dos chamados órgãos de comunicação de primeira linha e a trupe do Palácio do Planalto, teve início no final de agosto e a 12 dias das eleições o tiroteio prossegue cerrado. Porém sem causar estragos ou baixas na trincheira situacionista, que amparada por uma popularidade que beira quase os 100% do presidente Lula e na catastrófica campanha do seu principal adversário, que ainda não se achou na linha de fogo (ora mostra Lula e promete melhorar programas sociais do governo; ora bate forte no quase ex-presidente e, aos choramingos, pede votos), segue impávida rumo a uma vitória clássica. Política é política. Pode mudar de rumos. Os próprios “serristas”, porém, parecem estar desistindo da guerra principal, preferindo gastar munição às batalhas localizadas e de vitórias quase consumadas. Dia desses comparei esses órgãos de imprensa a um time de vôlei: A Veja saca no fim de semana; Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo, passam e levantam a bola, que a Globo corta em horário nobre. A bola insiste em não cair no outro lado da quadra.
Analogias à parte, se todos focassem suas coberturas, garantindo a proporcionalidade no direito às respostas, nada disso estaria acontecendo. Deixa-se, assim, de cumprir a premissa ética do jornalismo, que é o contraditório em igualdade de condições. Isso permite discursos inflamados. Exageros verbais, que não levam a nada. Estariam todos perdendo o foco do bom jornalismo por interesses partidários? Prefiro acreditar que não, pois se assim for, quem perde de fato é o País.
Antonio Claudio Bontorim
Essa contenda sem precedentes, dos chamados órgãos de comunicação de primeira linha e a trupe do Palácio do Planalto, teve início no final de agosto e a 12 dias das eleições o tiroteio prossegue cerrado. Porém sem causar estragos ou baixas na trincheira situacionista, que amparada por uma popularidade que beira quase os 100% do presidente Lula e na catastrófica campanha do seu principal adversário, que ainda não se achou na linha de fogo (ora mostra Lula e promete melhorar programas sociais do governo; ora bate forte no quase ex-presidente e, aos choramingos, pede votos), segue impávida rumo a uma vitória clássica. Política é política. Pode mudar de rumos. Os próprios “serristas”, porém, parecem estar desistindo da guerra principal, preferindo gastar munição às batalhas localizadas e de vitórias quase consumadas. Dia desses comparei esses órgãos de imprensa a um time de vôlei: A Veja saca no fim de semana; Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo, passam e levantam a bola, que a Globo corta em horário nobre. A bola insiste em não cair no outro lado da quadra.
Analogias à parte, se todos focassem suas coberturas, garantindo a proporcionalidade no direito às respostas, nada disso estaria acontecendo. Deixa-se, assim, de cumprir a premissa ética do jornalismo, que é o contraditório em igualdade de condições. Isso permite discursos inflamados. Exageros verbais, que não levam a nada. Estariam todos perdendo o foco do bom jornalismo por interesses partidários? Prefiro acreditar que não, pois se assim for, quem perde de fato é o País.
Antonio Claudio Bontorim
domingo, 19 de setembro de 2010
Agora é preciso muito cuidado...
...com as informações que circulam pela internet, sobre posicionamentos políticos de pessoas públicas e entidades. Ainda no início do mês, um e-mail começou a circular, como se fosse uma recomendação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), levando inclusive renomados colunistas - como Fernando Rodrigues, da Folha - a citar tal recomendação como oficial da CNBB. Estamos a 15 dias das eleições e é preciso precaver-se com o que circula na WEB. A própria CNBB esclarece que “falam em nome da CNBB somente a Assembleia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência. E seu único pronunciamento oficial sobre as eleições/2010 é a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada pela 48ª Assembleia Geral, deste ano, cujo conteúdo serve como orientação à expressão do exercício da cidadania em nosso País e em consonância com sua missão histórica, mantém a tradição de apresentar princípios éticos, morais e cristãos fundamentais para ajudar os eleitores no discernimento do seu voto visando à consolidação da democracia entre nós”.
Políticos na Rede
Os candidatos aos cargos proporcionais estão se utilizando da internet como nunca. Twitter e e-mails vêm sendo a preferência de uma boa parte desses políticos, que apostam na abrangência da WEB para arrebanhar cada vez mais eleitores para seus projetos. Comitês eleitorais e “grupos de amigos” se encarregam disso. Esta será, sem dúvida, a eleição da rede mundial de computadores. Enter!
E o Tiririca, fica??
Leitores têm encaminhado e-mails à coluna, posicionando-se a respeito da polêmica candidatura do humorista Tiririca - aquele do “pior não fica” - e o que leva a esse tipo de candidatura. Uma leitora escreveu: “para mim o importante é saber votar e não quem pode ou não se candidatar. Tal candidatura deveria servir para um debate mais amplo sobre o papel dos partidos e o fim do voto obrigatório”.
Eleitor consciente
Esse tipo de posicionamento prova o que tenho dito, sempre. O eleitor está cada vez mais consciente. Porém uma reforma política tem urgência urgentíssima.
Se você quer ler
Um clássico da literatura nacional. Já foi minissérie de TV e é um dos livros mais interessantes de se ler, em especial pelas analogias entre situações vividas - quero dizer, mortas - em seu enredo e o mundo real. Trata-se de “Incidente em Antares”, de Érico Veríssimo, escrito em 1971, quatro anos antes de sua morte. No dia 13 de dezembro de 1963 morrem sete pessoas em Antares. Como os coveiros estão em greve, os defuntos passam a vagar pela cidade, vasculhando a intimidade de parentes e amigos. Como defuntos eles podem fazer isso sem temer represálias.
Chegou, que fique!
O Vira-Virou, virou! Que venha agora a oficialização e que seja anual. Boas ideias e promoções dessa natureza devem ser sempre elogiadas. É arte, cultura e lazer de qualidade. Parabéns a todos os seus idealizadores e organizadores. Festa bonita e equilibrada!
Pergunta clássica
Se alguém puder - ou tiver interesse - gostaria de uma resposta rápida e objetiva. A obra que está começando no Palacete Levy faz parte de um projeto de restauração do patrimônio histórico e arquitetônico de Limeira ou é uma simples reforma predial?
Truman sem show
Na coluna do último domingo, questionei sobre que metáfora atual referia-se o filme Show de Truman. A resposta correta foi do leitor Rafael Thirion: “seria a realidade do vazamento de dados da Receita Federal. Pois acredito que isso nos coloca na mesma posição do personagem de Jim Carrey no filme, ao descobrimos que nossos passos podem estar sendo acompanhados por um público bem maior do que gostaríamos”. Ok! Eu identifico o Truman: José Serra, do PSDB,. Quem vê Serra na TV percebe que ele não está entendendo nada do que acontece. Está totalmente perdido em si mesmo. Assim como Truman.
Amigo do Idoso
O Asilo João Kühl Filho está anunciando dois eventos beneficentes. O primeiro, no próximo dia 22¸ quarta-feira: Chá da Tarde, às 14h na sede da instituição. O preço é de R$ 5,00. E dia 26, domingo: Tarde Dançante, com a Banda do Moacir, às 14h. O convite a R$ 4,00. Os eventos têm acesso pela Rua Alferes Franco.
Eu Recomendo!
Na semana passada dei uma pista sobre o filme desta semana. Trata-se de O Iluminado (The Shining – EUA, 1980), um “terror” classe A, com direção de Stanley Kubrick (2001 e Laranja Mecânica) e duração de 144 m, com elenco de primeira: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Barry Nelson entre outros. Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo em que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.
Frase da Semana
“Prefiro a imprensa livre, ainda que com calúnias e injúrias, ao silêncio das ditaduras”. Da candidata do PT, Dilma Rousseff. Reproduzida no Twitter @HPozzuto. Na sexta-feira, 17.
Antonio Claudio Bontorim
Políticos na Rede
Os candidatos aos cargos proporcionais estão se utilizando da internet como nunca. Twitter e e-mails vêm sendo a preferência de uma boa parte desses políticos, que apostam na abrangência da WEB para arrebanhar cada vez mais eleitores para seus projetos. Comitês eleitorais e “grupos de amigos” se encarregam disso. Esta será, sem dúvida, a eleição da rede mundial de computadores. Enter!
E o Tiririca, fica??
Leitores têm encaminhado e-mails à coluna, posicionando-se a respeito da polêmica candidatura do humorista Tiririca - aquele do “pior não fica” - e o que leva a esse tipo de candidatura. Uma leitora escreveu: “para mim o importante é saber votar e não quem pode ou não se candidatar. Tal candidatura deveria servir para um debate mais amplo sobre o papel dos partidos e o fim do voto obrigatório”.
Eleitor consciente
Esse tipo de posicionamento prova o que tenho dito, sempre. O eleitor está cada vez mais consciente. Porém uma reforma política tem urgência urgentíssima.
Se você quer ler
Um clássico da literatura nacional. Já foi minissérie de TV e é um dos livros mais interessantes de se ler, em especial pelas analogias entre situações vividas - quero dizer, mortas - em seu enredo e o mundo real. Trata-se de “Incidente em Antares”, de Érico Veríssimo, escrito em 1971, quatro anos antes de sua morte. No dia 13 de dezembro de 1963 morrem sete pessoas em Antares. Como os coveiros estão em greve, os defuntos passam a vagar pela cidade, vasculhando a intimidade de parentes e amigos. Como defuntos eles podem fazer isso sem temer represálias.
Chegou, que fique!
O Vira-Virou, virou! Que venha agora a oficialização e que seja anual. Boas ideias e promoções dessa natureza devem ser sempre elogiadas. É arte, cultura e lazer de qualidade. Parabéns a todos os seus idealizadores e organizadores. Festa bonita e equilibrada!
Pergunta clássica
Se alguém puder - ou tiver interesse - gostaria de uma resposta rápida e objetiva. A obra que está começando no Palacete Levy faz parte de um projeto de restauração do patrimônio histórico e arquitetônico de Limeira ou é uma simples reforma predial?
Truman sem show
Na coluna do último domingo, questionei sobre que metáfora atual referia-se o filme Show de Truman. A resposta correta foi do leitor Rafael Thirion: “seria a realidade do vazamento de dados da Receita Federal. Pois acredito que isso nos coloca na mesma posição do personagem de Jim Carrey no filme, ao descobrimos que nossos passos podem estar sendo acompanhados por um público bem maior do que gostaríamos”. Ok! Eu identifico o Truman: José Serra, do PSDB,. Quem vê Serra na TV percebe que ele não está entendendo nada do que acontece. Está totalmente perdido em si mesmo. Assim como Truman.
Amigo do Idoso
O Asilo João Kühl Filho está anunciando dois eventos beneficentes. O primeiro, no próximo dia 22¸ quarta-feira: Chá da Tarde, às 14h na sede da instituição. O preço é de R$ 5,00. E dia 26, domingo: Tarde Dançante, com a Banda do Moacir, às 14h. O convite a R$ 4,00. Os eventos têm acesso pela Rua Alferes Franco.
Eu Recomendo!
Na semana passada dei uma pista sobre o filme desta semana. Trata-se de O Iluminado (The Shining – EUA, 1980), um “terror” classe A, com direção de Stanley Kubrick (2001 e Laranja Mecânica) e duração de 144 m, com elenco de primeira: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Barry Nelson entre outros. Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo em que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.
Frase da Semana
“Prefiro a imprensa livre, ainda que com calúnias e injúrias, ao silêncio das ditaduras”. Da candidata do PT, Dilma Rousseff. Reproduzida no Twitter @HPozzuto. Na sexta-feira, 17.
Antonio Claudio Bontorim
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A nova década que nasce, um desafio para todos!
Antonio Claudio Bontorim
No momento em que, entre a zero hora e os primeiros momentos do dia 1º de janeiro de 2011, estivermos comemorando a chegada de mais um ano com os tradicionais votos de prosperidade, felicidade, saúde, paz e amor, não custa nada fazer um exame do tempo e perceber que estaremos entrando na nova década deste Século XXI. À segunda do terceiro milênio, que traz a reboque um fato de extrema relevância: a nova realidade política, que pode ser o catalisador de muitas mudanças. Presidente - ou presidenta - da República, governadores de estado, deputados estaduais e federais e senadores (também nos seus respectivos gênero feminino) estarão tomando posse em seus mandatos eletivos, escolhidos que serão no próximo dia 3 de outubro. Daqui a 19 dias. A sorte está lançada e, com ela, os incontáveis desafios que se nos apresentarão a partir de então.
Para Limeira essa esperança se reveste de cores mais fortes ainda, pois estamos na iminência de eleger alguns candidatos locais à Assembléia Legislativa e Câmara Federal. Representantes que há muito o município não tem nessas esferas de poder. É o desafio que se impõe a todos os limeirenses, não por obrigação ou vontade de alguns poucos, mas pela necessidade de ter uma voz, longe dos limites geográficos da cidade, sem se esquecer que esses limites são, também, sociais, culturais, econômicos, políticos, etc.
Valorizar Limeira e o que é nosso, como propõe a campanha lançada por esta Gazeta e pela Engep, nos permite um raro momento de reflexão, de forma a realçar o que temos, o que queremos e como podemos alcançar esses desejos, pensando num todo. É nossa obrigação para com as gerações futuras, não retirar-lhes as pedras do caminho ou despir dos espinhos o talo da roseira, mas mostrar-lhes esses obstáculos a serem transpostos; E que cada um deles têm várias maneiras de serem vencidos. Os números redondos - fim de um século e início de outro; e de uma década ou início de outra - são sempre atrativos e cheios de simbolismos. Mais que isso, são prenúncio de acontecimentos inéditos, renovados e, por si só, traduzidos em esperança coletiva. É hora de darmos um basta no "eu mesmo" e partirmos para "todos nós juntos". Pois os desafios a serem vencidos são nossos!
E, principalmente, pensar em tudo isso atrelado à qualidade de vida. Nada é possível sem que haja vida com mais qualidade.
O termômetro econômico
Limeira fecha a primeira década do Século XXI, senão na crista da onda, pelo menos longe do marasmo a que vinha sendo submetida em outras tantas décadas passadas. Se está longe do ideal a que todos nós tanto almejamos, caminhou alguns passos, que precisam agora ser alargados e transformados em corrida. Precisa recuperar seu viés desenvolvimentista. Criar novas lideranças políticas, com a mente aberta e entrar nos próximos dez anos como o município que resolveu seu problema viário urbano, além de buscar soluções efetivas para um grave problema, que hoje o País enfrenta na saúde, ainda sem uma política adequada: o tratamento para a epidemia que pode ser a do século, o vício no crack. Entram, também, no rol de desafios para os próximos dez anos, problemas nas áreas de segurança e educação.
Em 2004 algumas lideranças criaram o "Limeira 2020", porém, com a visão política curta o projeto foi rotulado como político e não saiu do papel. A proposta de planejar a cidade pelo desenvolvimento nas suas mais variadas áreas, não prosperou, mas pode ser ressuscitada, com maior envolvimento do Poder Executivo. Ainda no século XX, Limeira tinha uma economia voltada à agricultura, em especial à produção de laranja, à citricultura. Hoje esse perfil mudou e o município está classificado como multisetorial. Trata-se da economia multifacetada. O setor industrial, por exemplo, prevê amplo crescimento, pois 60% da economia limeirense está na indústria. A prefeitura, por sua vez, tenta garantir a logística e destaca a localização do município como estratégica. Sobra otimismo para o setor de joias, comércio e prestação de serviços. Se o segmento do folheado deve crescer - é o terceiro que mais emprega -junto com a economia nacional, tornando-se um mercado promissor, o comércio deve se prepara para um consumidor exigente. A agricultura, por sua vez, pede socorro e políticas públicas e de preços.
Esse desenvolvimento econômico, entretanto, requer soluções práticas e bem planejadas, quando se fala em malha viária urbana. Sem avenidas largas na área central e com o aumento constante da frota, é preciso não perder uma década inteira - novamente - parada em congestionamentos. Alargamentos de avenidas e desapropriações em vias onde o tráfego esta comprometido pode até ser uma saída, para uma frota que pode chegar, até 2020, entre 20% e 30% maior. É preciso pensar, antes de tudo, em oferecer transporte público de qualidade, o que, sem dúvida reduziria bastante o problema do trânsito na área central do município.
Outra preocupação é com a energia elétrica. Nos próximos anos, a administração pública terá de discutir com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com a Elektro mecanismos para ampliação no fornecimento em Limeira, especialmente para atender à classe empresarial, na qual as indústrias dependem de energia em grande quantidade para funcionar. E o Plano Diretor Territorial-Ambiental faz parte dessa estratégia de crescimento e é preciso diretrizes para sua expansão. Isso sem contar, também, com um Plano Habitacional de Interesse Social para os próximos 10 anos, com previsão de 500 novas moradias por ano.
Qualidade de vida cidadã
Para que todo o processo desenvolvimentista possa ter êxito é preciso pensar na qualidade de vida da população. É preciso pensar nos idosos, no lazer dos jovens, na educação, no esporte, na saúde e, principalmente na segurança. Áreas críticas e que pedem ações urgentes e preventivas. O Parque da Cidade é um exemplo, hoje, que atende jovens, adultos e idosos, ao longo de sua área verde de lazer e prática esportiva. Nem todos, entretanto, estão próximos ou têm acesso a ele. Para isso novos projetos devem viabilizar, nos próximos anos, áreas que cheguem até onde eles estão. A população de Limeira mudou de perfil na última década e, ao acompanhar o País, ficou envelhecida. É importante, também, que as famílias participem da vida de seus idosos.
Os jovens, por sua vez, pedem opções de lazer e entretenimento. E mesmo com o aumento de bares e casas noturnas, adolescentes entre 13 e 17 anos possuem poucas opções, conforme os próprios jovens ouvidos pela Gazeta. São a carências detectadas e que devem ser atendidas pelo município. O poder público precisa vislumbrar as necessidades do setor, para tirar os jovens da rua, numa espécie de combate preventivo às drogas, que tanto tem assustado pais e familiares.
Essa é, também, uma preocupação na área da Saúde: prevenir e ter estrutura adequada para tratar a alta demanda de dependentes químicos, principalmente de crack e cocaína, que, infelizmente, é prevista para a nova década. A previsão é que de 20% a 25% da população sofra com algum tipo de transtorno psicológico, que vai necessitar de acompanhamento especializado, sendo a maioria por causa da dependência química. A política de saúde mental será fundamental na nova década. Situação que abala, também, os alicerces da segurança. Se por um lado o número de homicídios caiu, o de furtos e crimes contra o patrimônio aumentaram. E o tráfico de drogas está no centro dessa nova escalada criminosa. Investir em ações de combate ao crime é esse desafio, que chega também ao esporte, através da construção de praças esportivas nos vários bairros da cidade. Apoiar as modalidades de destaque, como o vôlei e o basquete entra nessa pauta também. No profissional, a Inter de Limeira planeja voltar à elite em 2013.
Para finalizar, a Gazeta foi às ruas e ouviu, dos próprios limeirenses, os desejos de cada um para a próxima década. Os problemas - com suas respectivas soluções - mais citadas foram limpeza pública, trânsito, saúde, empregos e, principalmente, uma atuação mais efetiva da Câmara Municipal aos atos de fiscalização que, na opinião da maioria, garantiram o cumprimento e aplicação das leis existentes. Os vereadores podem ser os pilares de sustentação de todos esses desafios aqui lançados.
No momento em que, entre a zero hora e os primeiros momentos do dia 1º de janeiro de 2011, estivermos comemorando a chegada de mais um ano com os tradicionais votos de prosperidade, felicidade, saúde, paz e amor, não custa nada fazer um exame do tempo e perceber que estaremos entrando na nova década deste Século XXI. À segunda do terceiro milênio, que traz a reboque um fato de extrema relevância: a nova realidade política, que pode ser o catalisador de muitas mudanças. Presidente - ou presidenta - da República, governadores de estado, deputados estaduais e federais e senadores (também nos seus respectivos gênero feminino) estarão tomando posse em seus mandatos eletivos, escolhidos que serão no próximo dia 3 de outubro. Daqui a 19 dias. A sorte está lançada e, com ela, os incontáveis desafios que se nos apresentarão a partir de então.
Para Limeira essa esperança se reveste de cores mais fortes ainda, pois estamos na iminência de eleger alguns candidatos locais à Assembléia Legislativa e Câmara Federal. Representantes que há muito o município não tem nessas esferas de poder. É o desafio que se impõe a todos os limeirenses, não por obrigação ou vontade de alguns poucos, mas pela necessidade de ter uma voz, longe dos limites geográficos da cidade, sem se esquecer que esses limites são, também, sociais, culturais, econômicos, políticos, etc.
Valorizar Limeira e o que é nosso, como propõe a campanha lançada por esta Gazeta e pela Engep, nos permite um raro momento de reflexão, de forma a realçar o que temos, o que queremos e como podemos alcançar esses desejos, pensando num todo. É nossa obrigação para com as gerações futuras, não retirar-lhes as pedras do caminho ou despir dos espinhos o talo da roseira, mas mostrar-lhes esses obstáculos a serem transpostos; E que cada um deles têm várias maneiras de serem vencidos. Os números redondos - fim de um século e início de outro; e de uma década ou início de outra - são sempre atrativos e cheios de simbolismos. Mais que isso, são prenúncio de acontecimentos inéditos, renovados e, por si só, traduzidos em esperança coletiva. É hora de darmos um basta no "eu mesmo" e partirmos para "todos nós juntos". Pois os desafios a serem vencidos são nossos!
E, principalmente, pensar em tudo isso atrelado à qualidade de vida. Nada é possível sem que haja vida com mais qualidade.
O termômetro econômico
Limeira fecha a primeira década do Século XXI, senão na crista da onda, pelo menos longe do marasmo a que vinha sendo submetida em outras tantas décadas passadas. Se está longe do ideal a que todos nós tanto almejamos, caminhou alguns passos, que precisam agora ser alargados e transformados em corrida. Precisa recuperar seu viés desenvolvimentista. Criar novas lideranças políticas, com a mente aberta e entrar nos próximos dez anos como o município que resolveu seu problema viário urbano, além de buscar soluções efetivas para um grave problema, que hoje o País enfrenta na saúde, ainda sem uma política adequada: o tratamento para a epidemia que pode ser a do século, o vício no crack. Entram, também, no rol de desafios para os próximos dez anos, problemas nas áreas de segurança e educação.
Em 2004 algumas lideranças criaram o "Limeira 2020", porém, com a visão política curta o projeto foi rotulado como político e não saiu do papel. A proposta de planejar a cidade pelo desenvolvimento nas suas mais variadas áreas, não prosperou, mas pode ser ressuscitada, com maior envolvimento do Poder Executivo. Ainda no século XX, Limeira tinha uma economia voltada à agricultura, em especial à produção de laranja, à citricultura. Hoje esse perfil mudou e o município está classificado como multisetorial. Trata-se da economia multifacetada. O setor industrial, por exemplo, prevê amplo crescimento, pois 60% da economia limeirense está na indústria. A prefeitura, por sua vez, tenta garantir a logística e destaca a localização do município como estratégica. Sobra otimismo para o setor de joias, comércio e prestação de serviços. Se o segmento do folheado deve crescer - é o terceiro que mais emprega -junto com a economia nacional, tornando-se um mercado promissor, o comércio deve se prepara para um consumidor exigente. A agricultura, por sua vez, pede socorro e políticas públicas e de preços.
Esse desenvolvimento econômico, entretanto, requer soluções práticas e bem planejadas, quando se fala em malha viária urbana. Sem avenidas largas na área central e com o aumento constante da frota, é preciso não perder uma década inteira - novamente - parada em congestionamentos. Alargamentos de avenidas e desapropriações em vias onde o tráfego esta comprometido pode até ser uma saída, para uma frota que pode chegar, até 2020, entre 20% e 30% maior. É preciso pensar, antes de tudo, em oferecer transporte público de qualidade, o que, sem dúvida reduziria bastante o problema do trânsito na área central do município.
Outra preocupação é com a energia elétrica. Nos próximos anos, a administração pública terá de discutir com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com a Elektro mecanismos para ampliação no fornecimento em Limeira, especialmente para atender à classe empresarial, na qual as indústrias dependem de energia em grande quantidade para funcionar. E o Plano Diretor Territorial-Ambiental faz parte dessa estratégia de crescimento e é preciso diretrizes para sua expansão. Isso sem contar, também, com um Plano Habitacional de Interesse Social para os próximos 10 anos, com previsão de 500 novas moradias por ano.
Qualidade de vida cidadã
Para que todo o processo desenvolvimentista possa ter êxito é preciso pensar na qualidade de vida da população. É preciso pensar nos idosos, no lazer dos jovens, na educação, no esporte, na saúde e, principalmente na segurança. Áreas críticas e que pedem ações urgentes e preventivas. O Parque da Cidade é um exemplo, hoje, que atende jovens, adultos e idosos, ao longo de sua área verde de lazer e prática esportiva. Nem todos, entretanto, estão próximos ou têm acesso a ele. Para isso novos projetos devem viabilizar, nos próximos anos, áreas que cheguem até onde eles estão. A população de Limeira mudou de perfil na última década e, ao acompanhar o País, ficou envelhecida. É importante, também, que as famílias participem da vida de seus idosos.
Os jovens, por sua vez, pedem opções de lazer e entretenimento. E mesmo com o aumento de bares e casas noturnas, adolescentes entre 13 e 17 anos possuem poucas opções, conforme os próprios jovens ouvidos pela Gazeta. São a carências detectadas e que devem ser atendidas pelo município. O poder público precisa vislumbrar as necessidades do setor, para tirar os jovens da rua, numa espécie de combate preventivo às drogas, que tanto tem assustado pais e familiares.
Essa é, também, uma preocupação na área da Saúde: prevenir e ter estrutura adequada para tratar a alta demanda de dependentes químicos, principalmente de crack e cocaína, que, infelizmente, é prevista para a nova década. A previsão é que de 20% a 25% da população sofra com algum tipo de transtorno psicológico, que vai necessitar de acompanhamento especializado, sendo a maioria por causa da dependência química. A política de saúde mental será fundamental na nova década. Situação que abala, também, os alicerces da segurança. Se por um lado o número de homicídios caiu, o de furtos e crimes contra o patrimônio aumentaram. E o tráfico de drogas está no centro dessa nova escalada criminosa. Investir em ações de combate ao crime é esse desafio, que chega também ao esporte, através da construção de praças esportivas nos vários bairros da cidade. Apoiar as modalidades de destaque, como o vôlei e o basquete entra nessa pauta também. No profissional, a Inter de Limeira planeja voltar à elite em 2013.
Para finalizar, a Gazeta foi às ruas e ouviu, dos próprios limeirenses, os desejos de cada um para a próxima década. Os problemas - com suas respectivas soluções - mais citadas foram limpeza pública, trânsito, saúde, empregos e, principalmente, uma atuação mais efetiva da Câmara Municipal aos atos de fiscalização que, na opinião da maioria, garantiram o cumprimento e aplicação das leis existentes. Os vereadores podem ser os pilares de sustentação de todos esses desafios aqui lançados.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
O espírito da liberdade
Revivi, neste domingo, um ritual que não experimentava há muito tempo. O da visita ao Salão Internacional do Humor de Piracicaba. No 37º ano de sua existência e sua atual edição. Confesso que fiquei emocionado ao perceber que o humor continua sua caminhada crítica ao cotidiano de cada um de nós. Nas suas mais variadas formas, estilos e discursos - do dia a dia do cidadão comum à política, este último sempre muito real. Caricaturas ótimas, tiras cáusticas (apesar de não gostar de vê-las numa mostra dessa natureza), charges inteligentes e a lembrança dos velhos mestres, num quadro bastante expressivo, que mostra de Ziraldo a Zélio, passando por Fortuna, Borjalo e pelo argentino Aragonés, que empresta seu talento à revista MAD. Estes sempre atuais. Nunca esquecidos, felizmente!
Nesse processo de humor criativo e analítico, chama à atenção a mostra especial do cartunista Glauco, morto recentemente por um fanático infeliz, que com certeza de humor nada entendia. Lá estão Geraldão, Geraldinho, o Casal Neuras, Dona Marta e seus "Boys", Zé do Apocalipse, para lembrar alguns. Os melhores dos melhores, com toda seriedade que essa arte nos reserva, apesar de seu objetivo de nos fazer refletir e rir. Rir muito até mesmo das nossas desgraças e infortúnios.
No Salão do Humor o território é livre. Tudo é permitido, nada é pernicioso. E viajando nas galerias, onde os artistas expõem sua explícita capacidade de fazer graça com a realidade, percebemos o caráter libertário da mostra, que nasceu ainda no auge dos anos de chumbo, como forma de criticar a censura e aos desmandos da caserna, representados na truculência de homens em tons verde-oliva. A alma dessa proposta ainda está lá. Se sente esse processo de catarse com a história dessas quase quatro décadas. O espírito da liberdade nos acompanha em cada quadro, soprando aos nossos ouvidos que é preciso preservá-la, sempre!
Acompanhei in loco o período crítico do início do Salão. E o olhar atento - às vezes assustado - de muitos visitantes, ao protesto daqueles que tingiam o papel de nanquim, guache e aquarela, para mostrar que tinha gente morrendo nos porões da ditadura militar. Ou zombar, com rara inteligência, da ignorância e brutalidade daqueles que se achavam os senhores da verdade. Lutar pelo direito à liberdade de expressão do pensamento, na escrita ou na arte, é um dever de todos nós, que detemos as ferramentas para isto. Não esmorecer ou baixar guarda, nem pensar. Não se pode subestimar o silêncio do inimigo. Ele é sempre perigoso.
Antonio Claudio Bontorim
Nesse processo de humor criativo e analítico, chama à atenção a mostra especial do cartunista Glauco, morto recentemente por um fanático infeliz, que com certeza de humor nada entendia. Lá estão Geraldão, Geraldinho, o Casal Neuras, Dona Marta e seus "Boys", Zé do Apocalipse, para lembrar alguns. Os melhores dos melhores, com toda seriedade que essa arte nos reserva, apesar de seu objetivo de nos fazer refletir e rir. Rir muito até mesmo das nossas desgraças e infortúnios.
No Salão do Humor o território é livre. Tudo é permitido, nada é pernicioso. E viajando nas galerias, onde os artistas expõem sua explícita capacidade de fazer graça com a realidade, percebemos o caráter libertário da mostra, que nasceu ainda no auge dos anos de chumbo, como forma de criticar a censura e aos desmandos da caserna, representados na truculência de homens em tons verde-oliva. A alma dessa proposta ainda está lá. Se sente esse processo de catarse com a história dessas quase quatro décadas. O espírito da liberdade nos acompanha em cada quadro, soprando aos nossos ouvidos que é preciso preservá-la, sempre!
Acompanhei in loco o período crítico do início do Salão. E o olhar atento - às vezes assustado - de muitos visitantes, ao protesto daqueles que tingiam o papel de nanquim, guache e aquarela, para mostrar que tinha gente morrendo nos porões da ditadura militar. Ou zombar, com rara inteligência, da ignorância e brutalidade daqueles que se achavam os senhores da verdade. Lutar pelo direito à liberdade de expressão do pensamento, na escrita ou na arte, é um dever de todos nós, que detemos as ferramentas para isto. Não esmorecer ou baixar guarda, nem pensar. Não se pode subestimar o silêncio do inimigo. Ele é sempre perigoso.
Antonio Claudio Bontorim
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
As árvores. Cadê as árvores?
Na última sexta-feira, logo pela manhã, ao levar meu filho à escola, mostrei-lhe a Rua Presidente Roosevelt, dizendo que quando vim para Limeira, em 1980, ela era todinha arborizada. De ambos os lados. Plantas sempre bem cuidadas, calçadas limpas e uma paisagem que tornou o município, à época, um dos mais bem arborizados do País. Tinha, se não me engano, até ranking disso. E todas as ruas eram assim. Um espetáculo aos olhos e uma bênção ao meio ambiente (nem se falava nisso ainda!). Se está catalogado em algum arquivo, seria interessante trazê-lo à tona. De lá para cá quase 30 anos se passaram e, longe do verde, as ruas ganharam uma aparência dura. De pedra. E com poucas árvores, muitas das quais secas e desgalhadas. E a empresa que cuida da poda, sem nenhum critério, vai “limpando” essas árvores. O tesourão segue mastigando galhos secos e novos. Estejam floridos ou não. A Rua Santa Josefa teve todas suas árvores arrancadas - estavam velhas, afirmaram - e as novas plantadas não vingam ou são depredadas. Será que não há especialista que entenda um pouquinho disso?
Passados 30 anos
Três décadas perdidas sem a necessária recomposição. Começou a minguar já em 1984, quando Jurandyr Paixão voltou à Prefeitura e relegou a segundo plano o maior especialista em parques e jardins que Limeira já teve: Roberto Antunes. De lá para cá, todos os governos que passaram por aqui nada fizeram. E, aos poucos, muitas plantas foram morrendo. E, sem reposição, a paisagem mudou.
Falta de critérios
Desde então, entra ano e sai ano, cria-se uma Secretaria do Meio Ambiente, terceiriza-se o serviço de poda a uma empresa de limpeza - será que tem um técnico nessa área de conservação? - e nada de melhorias na arborização. Aliás, só piora. A consciência ambiental está lá, escondidinha em algum canto da burocracia oficial. E meu filho não pode ver como era verde esse vale. Eu vi!
É ruim ou é bom?
O Portal de internet iG (http://www.ig.com.br) lançou, no último dia 8, uma nova ferramenta para medir o desempenho dos políticos, que mostra os candidatos mais bem avaliados e mais queridos dos usuários do Twitter. Trata-se do Termômetro da Política, que traz duas avaliações em tempo real (positiva e negativa), medidas pelo que os internautas postam no microblog a cada momento.
Na medida certa
O portal avalia que, embora não tenha teor científico, o Termômetro da Política funciona como um “captador de tendências”, traduzindo com fidelidade a atmosfera das redes sociais, “permitindo assim o acompanhamento quantitativo e qualitativo das opiniões dos internautas”. Segundo Christian Aranha, trata-se de uma tecnologia nova disponibilizada pelo iG pela primeira vez em grande escala.
Se você quiser ler
Hoje vou dar uma dica legal, em especial para quem gosta de escrever e quer escrever bem. E principalmente para estudantes de jornalismo. Um livro interessante, de fácil leitura e que dispensa maiores comentários. Trata-se de o “Para Escrever Bem”, de Maria Elena Ortiz Assumpção e Maria Otília Bocchini (na capa elas assinam apenas Maria Elena e Maria Otilia). A edição que tenho é de 2002 e comprei em 2004, numa banquinha lá na ECA-USP, em SP. É da Editora Manole e tem 98 páginas entre capa e contracapa. É muito didático, as explicações são interessantes e de fácil entendimento. Ótimo para consultas. Boa leitura a todos!
Sustentabilidade
Amanhã, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Limeira, o Cotil-Unicamp (Colégio Técnico de Limeira), a Aril (Associação de Reabilitação Infantil Limeirense) e a Associação de Moradores do Jardim Aeroporto recebem o “Prêmio Ecologia e Ambientalismo” por suas ações em favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos. Exemplos a serem seguidos. Inclusive por aqueles que não entendem nada de arborização, replantio ou recomposição!
Eu Recomendo!
Uma metáfora da vida de todos nós. Assim é O Show de Truman (The Truman Show – EUA 1998), minha dica de filme deste domingo. Com direção de Peter Weir e 102 minutos de duração, o filme conta a história de um pacato vendedor de seguros (Jim Carrey), que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que é o astro, desde que nasceu, de um show de televisão dedicado a acompanhar todos os passos de sua existência. Traz no elenco, além de Carrey, Ed Harris, Laura Linney, Noah Emmerich, Natascha McElhone, Paul Giamatti entre outros.
Que metáfora??
Se alguém conseguir ligar essa sugestão de filme com uma realidade das últimas semanas, mandem um e-mail para mim (claudio.bontorim @gazetadelimeira.com.br) e se estiver certa a resposta publicarei na coluna do próximo domingo, dia 19. Com ou sem identificação. Fica a critério de cada leitor
Frase da Semana
“O Lula só tem uma chance de ganhar em 2014. Seu eu ganhar eleição. O único jeito de Lula se candidatar em 2014 é se eu ganhar.” De José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República, durante sabatina no jornal O Globo. Sexta-feira, dia 10. No Portal G1 Eleições 2010.
Antonio Claudio Bontorim
Passados 30 anos
Três décadas perdidas sem a necessária recomposição. Começou a minguar já em 1984, quando Jurandyr Paixão voltou à Prefeitura e relegou a segundo plano o maior especialista em parques e jardins que Limeira já teve: Roberto Antunes. De lá para cá, todos os governos que passaram por aqui nada fizeram. E, aos poucos, muitas plantas foram morrendo. E, sem reposição, a paisagem mudou.
Falta de critérios
Desde então, entra ano e sai ano, cria-se uma Secretaria do Meio Ambiente, terceiriza-se o serviço de poda a uma empresa de limpeza - será que tem um técnico nessa área de conservação? - e nada de melhorias na arborização. Aliás, só piora. A consciência ambiental está lá, escondidinha em algum canto da burocracia oficial. E meu filho não pode ver como era verde esse vale. Eu vi!
É ruim ou é bom?
O Portal de internet iG (http://www.ig.com.br) lançou, no último dia 8, uma nova ferramenta para medir o desempenho dos políticos, que mostra os candidatos mais bem avaliados e mais queridos dos usuários do Twitter. Trata-se do Termômetro da Política, que traz duas avaliações em tempo real (positiva e negativa), medidas pelo que os internautas postam no microblog a cada momento.
Na medida certa
O portal avalia que, embora não tenha teor científico, o Termômetro da Política funciona como um “captador de tendências”, traduzindo com fidelidade a atmosfera das redes sociais, “permitindo assim o acompanhamento quantitativo e qualitativo das opiniões dos internautas”. Segundo Christian Aranha, trata-se de uma tecnologia nova disponibilizada pelo iG pela primeira vez em grande escala.
Se você quiser ler
Hoje vou dar uma dica legal, em especial para quem gosta de escrever e quer escrever bem. E principalmente para estudantes de jornalismo. Um livro interessante, de fácil leitura e que dispensa maiores comentários. Trata-se de o “Para Escrever Bem”, de Maria Elena Ortiz Assumpção e Maria Otília Bocchini (na capa elas assinam apenas Maria Elena e Maria Otilia). A edição que tenho é de 2002 e comprei em 2004, numa banquinha lá na ECA-USP, em SP. É da Editora Manole e tem 98 páginas entre capa e contracapa. É muito didático, as explicações são interessantes e de fácil entendimento. Ótimo para consultas. Boa leitura a todos!
Sustentabilidade
Amanhã, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Limeira, o Cotil-Unicamp (Colégio Técnico de Limeira), a Aril (Associação de Reabilitação Infantil Limeirense) e a Associação de Moradores do Jardim Aeroporto recebem o “Prêmio Ecologia e Ambientalismo” por suas ações em favor da natureza, do meio ambiente e dos interesses ecológicos. Exemplos a serem seguidos. Inclusive por aqueles que não entendem nada de arborização, replantio ou recomposição!
Eu Recomendo!
Uma metáfora da vida de todos nós. Assim é O Show de Truman (The Truman Show – EUA 1998), minha dica de filme deste domingo. Com direção de Peter Weir e 102 minutos de duração, o filme conta a história de um pacato vendedor de seguros (Jim Carrey), que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que é o astro, desde que nasceu, de um show de televisão dedicado a acompanhar todos os passos de sua existência. Traz no elenco, além de Carrey, Ed Harris, Laura Linney, Noah Emmerich, Natascha McElhone, Paul Giamatti entre outros.
Que metáfora??
Se alguém conseguir ligar essa sugestão de filme com uma realidade das últimas semanas, mandem um e-mail para mim (claudio.bontorim @gazetadelimeira.com.br) e se estiver certa a resposta publicarei na coluna do próximo domingo, dia 19. Com ou sem identificação. Fica a critério de cada leitor
Frase da Semana
“O Lula só tem uma chance de ganhar em 2014. Seu eu ganhar eleição. O único jeito de Lula se candidatar em 2014 é se eu ganhar.” De José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República, durante sabatina no jornal O Globo. Sexta-feira, dia 10. No Portal G1 Eleições 2010.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Até onde vai???
Tenho acompanhado - e às vezes participado - da onda na blogosfera, envolvendo governo e oposição - leia-se PT e PSDB - cada lado tem seus defensores. E cada um traz, invariavelmente, as mais incríveis e notórias pérolas. Ataques acalorados e defesas arrasadoras; teorias conspiratórias mil, que se pegarem, podem levar a uma intervenção extraterrestre no Brasil. Cada um na sua e todos com um único objetivo: puxar uma baleia para sua brasa. Divirto-me a valer. Dou RT no Twitter e faço comentários. Não dá para perder a oportunidade.
Um aprendizado
Sugestão aos estudantes de jornalismo - do primeiro ao último ano - para que acompanhem atentos e com olhos críticos a cobertura da imprensa às eleições deste ano. Principalmente das grandes mídias paulista, carioca, mineira, gaúcha, nordestina... enfim, que não deixem de ler nem mesmo uma vírgula.
Amnésia oficial
Data: 7 de setembro. Horário: 07h30. Local: sede da Corporação Musical Arthur Giambelli, ao lado do Tiro de Guerra. Pronta para desfilar na Parada da Independência, lá na marginal oeste - quase outro lado da cidade - a banda e seus músicos, já devidamente uniformizados, aguardavam o ônibus que deveria levá-los ao desfile. Esperaram, esperaram, esperaram e a condução não apareceu. E a tradicional Arthur Giambelli não desfilou. Alguém, no palanque das autoridades, se esqueceu de um mero detalhe: o transporte dos músicos e seus instrumentos.
É só no domingo
Se o “Eu Recomendo” fosse um dos tópicos desta coluna, hoje, eu não teria nem dúvida de qual filme indicar: “Esqueceram de Mim”, nas suas três versões....
Português claro
Muito utilizadas nesses últimos dias, e com ajuda do novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, duas palavrinhas bonitinhas: sigilo e aloprado. Então vamos a elas. Sigilo (substantivo masculino): o que permanece escondido da vista ou do conhecimento; segredo; coisa ou fato que não se pode revelar ou divulgar; assunto que se compartilha com poucas pessoas; discrição no dizer algo; silêncio. Aloprado (adjetivo masculino e regionalismo de uso informal no Brasil): muito inquieto, muito agitado; amalucado, adoidado, desatinado. Valha-me Deus! O que já defini neste espaço: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió e abalado.
Quem tem bom...
...padrinho, não morre pagão. É um ditado popular! Um rápido passeio pela cidade e fica fácil observar a propaganda política dos candidatos e quais ocupam os melhores espaços e pontos mais estratégicos para visualização: o candidato a deputado federal, Eliseu Daniel dos Santos e a candidata a estadual, Constância Félix, ambos do PDT. Sorte deles!
Um gargalo sério
Não vai dar para esperar o viaduto por sobre o Anel Viário, na Rotatória do Jardim Florença. A obra é bem-vinda, mas é preciso que a Prefeitura, através da Secretaria dos Transportes, torne funcional aquele local. As filas, em horário de pico, se formam nos quatro acessos. Alguém tem que melhorar aquilo. Urgentemente!
Antonio Claudio Bontorim
Tenho acompanhado - e às vezes participado - da onda na blogosfera, envolvendo governo e oposição - leia-se PT e PSDB - cada lado tem seus defensores. E cada um traz, invariavelmente, as mais incríveis e notórias pérolas. Ataques acalorados e defesas arrasadoras; teorias conspiratórias mil, que se pegarem, podem levar a uma intervenção extraterrestre no Brasil. Cada um na sua e todos com um único objetivo: puxar uma baleia para sua brasa. Divirto-me a valer. Dou RT no Twitter e faço comentários. Não dá para perder a oportunidade.
Um aprendizado
Sugestão aos estudantes de jornalismo - do primeiro ao último ano - para que acompanhem atentos e com olhos críticos a cobertura da imprensa às eleições deste ano. Principalmente das grandes mídias paulista, carioca, mineira, gaúcha, nordestina... enfim, que não deixem de ler nem mesmo uma vírgula.
Amnésia oficial
Data: 7 de setembro. Horário: 07h30. Local: sede da Corporação Musical Arthur Giambelli, ao lado do Tiro de Guerra. Pronta para desfilar na Parada da Independência, lá na marginal oeste - quase outro lado da cidade - a banda e seus músicos, já devidamente uniformizados, aguardavam o ônibus que deveria levá-los ao desfile. Esperaram, esperaram, esperaram e a condução não apareceu. E a tradicional Arthur Giambelli não desfilou. Alguém, no palanque das autoridades, se esqueceu de um mero detalhe: o transporte dos músicos e seus instrumentos.
É só no domingo
Se o “Eu Recomendo” fosse um dos tópicos desta coluna, hoje, eu não teria nem dúvida de qual filme indicar: “Esqueceram de Mim”, nas suas três versões....
Português claro
Muito utilizadas nesses últimos dias, e com ajuda do novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, duas palavrinhas bonitinhas: sigilo e aloprado. Então vamos a elas. Sigilo (substantivo masculino): o que permanece escondido da vista ou do conhecimento; segredo; coisa ou fato que não se pode revelar ou divulgar; assunto que se compartilha com poucas pessoas; discrição no dizer algo; silêncio. Aloprado (adjetivo masculino e regionalismo de uso informal no Brasil): muito inquieto, muito agitado; amalucado, adoidado, desatinado. Valha-me Deus! O que já defini neste espaço: capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira, brocoió e abalado.
Quem tem bom...
...padrinho, não morre pagão. É um ditado popular! Um rápido passeio pela cidade e fica fácil observar a propaganda política dos candidatos e quais ocupam os melhores espaços e pontos mais estratégicos para visualização: o candidato a deputado federal, Eliseu Daniel dos Santos e a candidata a estadual, Constância Félix, ambos do PDT. Sorte deles!
Um gargalo sério
Não vai dar para esperar o viaduto por sobre o Anel Viário, na Rotatória do Jardim Florença. A obra é bem-vinda, mas é preciso que a Prefeitura, através da Secretaria dos Transportes, torne funcional aquele local. As filas, em horário de pico, se formam nos quatro acessos. Alguém tem que melhorar aquilo. Urgentemente!
Antonio Claudio Bontorim
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Sem efeito colateral!
Amparado por baixos índices de audiência, a pouca criatividade dos marqueteiros, alguns poucos conhecidos e ultrapassados jingles - “Eeeeymael, o democrata cristão”; “contra burguês vote 16”, etc. - e tendo como mote “pior que tá não fica”, do candidato a deputado federal Tiririca, o horário eleitoral gratuito não está produzindo, pelo menos aos candidatos, efeito político considerável. Nem mesmo a tentativa de criar alguns factoides, como o da quebra de sigilo, tem sensibilizado o eleitorado ou alterado a dinâmica das pesquisas, que traz a candidata do PT - e de Lula - Dilma Rousseff em disparada na corrida presidencial.
Assim como a associação da imagem do próprio presidente - o mais bem avaliado da história deste país - ao candidato petista ao governo de SP, Aloisio Mercadante, não tem surtido o efeito desejado. Questão de liderança, de imagem mesmo, avalio. E nesse processo de associação é bem possível que a própria Dilma já tenha se descolado do atual ocupante do Palácio do Planalto e esteja voando já por suas próprias asas. Isso sem contar com a extrema antipatia do seu principal opositor, José Serra (PSDB), que não consegue decolar. Ou melhor, decolou muito antes do tempo e agora está prestes a fazer uma aterrissagem forçada.
Os outros presidenciáveis, que têm na discriminação legal o maior entrave às suas campanhas - o tempo no rádio e na TV pela proporção da representatividade em suas bancadas federais, reduzido a escassos minutos, um verdadeiro “Frankenstein” criado nos laboratórios do Congresso Nacional, tendo no DNA a paternidade dos grandes partidos - não arrancam suspiros. À exceção de Marina Silva (PV), a terceira na linha da sucessão e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), com histórias políticas diferenciadas, que também não chegam a 10% das intenções de votos.
Tudo isso dá uma pequena mostra do afunilamento da campanha e uma quase certeza (em política nada é 100%), que nós, paulistas, não voltaremos no dia 31 de outubro às urnas. Para um segundo turno. Daqui para frente, tudo que for utilizado em campanha fora do contexto eleitoral - por qualquer uma das partes - vai soar como golpe. Como o desespero dos derrotados. Até mesmo a euforia incontida dos vencedores. A opinião pública aprendeu, após várias decepções, que baixaria é arma inútil e não convence nem mesmo quem a pratica. Até a aposta da grande mídia, na torcida por seu candidato, não empolga mais. Virou piada na web!
Antonio Claudio Bontorim
Assim como a associação da imagem do próprio presidente - o mais bem avaliado da história deste país - ao candidato petista ao governo de SP, Aloisio Mercadante, não tem surtido o efeito desejado. Questão de liderança, de imagem mesmo, avalio. E nesse processo de associação é bem possível que a própria Dilma já tenha se descolado do atual ocupante do Palácio do Planalto e esteja voando já por suas próprias asas. Isso sem contar com a extrema antipatia do seu principal opositor, José Serra (PSDB), que não consegue decolar. Ou melhor, decolou muito antes do tempo e agora está prestes a fazer uma aterrissagem forçada.
Os outros presidenciáveis, que têm na discriminação legal o maior entrave às suas campanhas - o tempo no rádio e na TV pela proporção da representatividade em suas bancadas federais, reduzido a escassos minutos, um verdadeiro “Frankenstein” criado nos laboratórios do Congresso Nacional, tendo no DNA a paternidade dos grandes partidos - não arrancam suspiros. À exceção de Marina Silva (PV), a terceira na linha da sucessão e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), com histórias políticas diferenciadas, que também não chegam a 10% das intenções de votos.
Tudo isso dá uma pequena mostra do afunilamento da campanha e uma quase certeza (em política nada é 100%), que nós, paulistas, não voltaremos no dia 31 de outubro às urnas. Para um segundo turno. Daqui para frente, tudo que for utilizado em campanha fora do contexto eleitoral - por qualquer uma das partes - vai soar como golpe. Como o desespero dos derrotados. Até mesmo a euforia incontida dos vencedores. A opinião pública aprendeu, após várias decepções, que baixaria é arma inútil e não convence nem mesmo quem a pratica. Até a aposta da grande mídia, na torcida por seu candidato, não empolga mais. Virou piada na web!
Antonio Claudio Bontorim
domingo, 5 de setembro de 2010
Começou a contagem regressiva!
Na sexta-feira, dia 3, esta Gazeta iniciou, com o selo da campanha “Volorize Limeira” impresso na capa, a contagem regressiva do mês remanescente para o evento cívico de maior importância para uma nação livre: a escolha de seu - ou sua - presidente da República, governadores e membros das assembléias legislativas estaduais, Câmara Federal e Senado. O chamado Congresso Nacional. Mais que escolher o candidato de sua preferência, digitar seu número na urna eletrônica e confirmar com um “sim”, o eleitor precisa prestar atenção na questão programática de cada político, que entrou na disputa. Se cada um sabe qual é sua função dentro daquilo a que se propôs e se esse candidato tem afinidade com sua cidade, região etc. O arrependimento posterior de uma escolha errada não tem retorno, tal qual o leite que se derrama. Ninguém vai juntá-lo para beber. Na urna o resultado é o mesmo: voto dado não retorna ao eleitor, para que possa trocá-lo depois. A consciência, neste momento, é nossa melhor arma. E, principalmente, o que pesa mais em cada candidato: se é a favor ou contra. Valorize seu voto!
Festa no interior
Quinta-feira. Dia 2. Passei logo pela manhã pela rotatória da Avenida Laranjeiras, acesso ao Viaduto Victor D´Andréa, e o gramado parecia um tabuleiro - ou campo, sei lá - de jogo de botão. Alinhavam os times, esses cavaletes que estão usando para escorar os cartazetes dos candidatos. Era tanta propaganda, que uma ofuscava a outra. Ou seja, dinheiro e espaço perdidos.
Onde estão eles?
Também não vi, ainda, nenhum cartaz, cartazete ou faixas com os candidatos majoritários. Sejam à Presidência da República ou governadores. Seus nomes aparecem, às vezes, nas propagandas dos candidatos a deputado. Isoladamente, porém, apenas minha esposa conseguiu ver um, na sexta-feira pela manhã, na Vila Glória, numa das ruas de acesso à Avenida Araras.
Destaque na Veja
O limeirense Eduardo Mesquita Cabrini, formado em Economia pela Esalq/USP, é um dos vencedores do concurso cultural “Resenhando no blog Meus Livros”, da revista Veja. Ele ficou em terceiro lugar, com a resenha do livro Amanhecer (da saga Crepúsculo), de Stephenie Meyer. O concurso escolheu as melhores resenhas feitas por usuários do aplicativo VEJA Meus Livros, presente no Orkut e no Facebook. O concurso teve participantes do Brasil inteiro. Eduardo ganhou uma coleção dos lançamentos da Flip (Feira Internacional do Livro de Parati) deste ano.
Enfim, a novidade
Finalmente a Prefeitura saiu da “idade da pedra” para o mundo tecnológico. Depois de muita cobrança, conforme relatou o amigo José Encinas em seu Twitter (@joseencinas), o portal da Prefeitura de Limeira na internet disponibilizou link para as edições do Jornal Oficial do Município (JOM). Foi no último dia 1.o pela Assessoria Geral de Comunicações. Para acessá-lo basta clicar no banner “Jornal Oficial On-line”, no site www.limeira.sp.gov.br, abaixo das notícias. Ainda segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, para a visualização do Jornal Oficial é necessário que o usuário possua o programa Acrobat Reader instalado no computador (o programa também está disponível para download na página do JOM).
Se você quer ler
Livro interessante, que li durante minha pós-graduação. Trata-se do livro-reportagem “País Fast Food” (Fast Food Nation, no original em inglês), ou “O lado nocivo da comida norte-americana”. Seu autor é o jornalista americano Eric Schlosser e foi lançado em 2001. Por aqui chegou em 2002. O início de sua apresentação é profético: “O que se esconde por trás da aparência inocente de um hambúrguer com fritas do McDonald´s ou de qualquer outra rede de fast food?” E mostra, em números, que em 2000 os americanos gastaram US$ 110 bilhões com esse tipo de comida. Fiz um ensaio literário sobre ele, publicado no site Barão em Revista, de Campinas (extinto), e hoje está no site da professora-doutora Marta Maia, Comunicação Plural na Rede. O link para quem quiser ler o ensaio sobre o País Fast Food é http://www.martamaia.pro.br/cultura_paisfastfood.asp
Quebra de Sigilo
Uma história que parece mais coisa de “fogo amigo” do que propriamente de adversário político. Trata-se da suposta quebra de sigilo, envolvendo o PSDB. Precisa ser investigada a fundo pela Polícia Federal - é coisa de bandido - e apurado pelo Ministério Público Federal, para ver de fato quem está mentindo nesta história toda.
Frase da Semana
“Ainda não sei em quem votar, acho a propaganda da televisão ruim demais, mas tenho na cabeça que devo votar em candidatos a deputado de nossa cidade. Vou deixar para decidir quando estiver mais perto da data das eleições”. Roque Alflin Bariviera, motoboy, ainda indeciso quanto às eleições. Sexta-feira, 3, na Gazeta.
Antonio Claudio Bontorim
Festa no interior
Quinta-feira. Dia 2. Passei logo pela manhã pela rotatória da Avenida Laranjeiras, acesso ao Viaduto Victor D´Andréa, e o gramado parecia um tabuleiro - ou campo, sei lá - de jogo de botão. Alinhavam os times, esses cavaletes que estão usando para escorar os cartazetes dos candidatos. Era tanta propaganda, que uma ofuscava a outra. Ou seja, dinheiro e espaço perdidos.
Onde estão eles?
Também não vi, ainda, nenhum cartaz, cartazete ou faixas com os candidatos majoritários. Sejam à Presidência da República ou governadores. Seus nomes aparecem, às vezes, nas propagandas dos candidatos a deputado. Isoladamente, porém, apenas minha esposa conseguiu ver um, na sexta-feira pela manhã, na Vila Glória, numa das ruas de acesso à Avenida Araras.
Destaque na Veja
O limeirense Eduardo Mesquita Cabrini, formado em Economia pela Esalq/USP, é um dos vencedores do concurso cultural “Resenhando no blog Meus Livros”, da revista Veja. Ele ficou em terceiro lugar, com a resenha do livro Amanhecer (da saga Crepúsculo), de Stephenie Meyer. O concurso escolheu as melhores resenhas feitas por usuários do aplicativo VEJA Meus Livros, presente no Orkut e no Facebook. O concurso teve participantes do Brasil inteiro. Eduardo ganhou uma coleção dos lançamentos da Flip (Feira Internacional do Livro de Parati) deste ano.
Enfim, a novidade
Finalmente a Prefeitura saiu da “idade da pedra” para o mundo tecnológico. Depois de muita cobrança, conforme relatou o amigo José Encinas em seu Twitter (@joseencinas), o portal da Prefeitura de Limeira na internet disponibilizou link para as edições do Jornal Oficial do Município (JOM). Foi no último dia 1.o pela Assessoria Geral de Comunicações. Para acessá-lo basta clicar no banner “Jornal Oficial On-line”, no site www.limeira.sp.gov.br, abaixo das notícias. Ainda segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, para a visualização do Jornal Oficial é necessário que o usuário possua o programa Acrobat Reader instalado no computador (o programa também está disponível para download na página do JOM).
Se você quer ler
Livro interessante, que li durante minha pós-graduação. Trata-se do livro-reportagem “País Fast Food” (Fast Food Nation, no original em inglês), ou “O lado nocivo da comida norte-americana”. Seu autor é o jornalista americano Eric Schlosser e foi lançado em 2001. Por aqui chegou em 2002. O início de sua apresentação é profético: “O que se esconde por trás da aparência inocente de um hambúrguer com fritas do McDonald´s ou de qualquer outra rede de fast food?” E mostra, em números, que em 2000 os americanos gastaram US$ 110 bilhões com esse tipo de comida. Fiz um ensaio literário sobre ele, publicado no site Barão em Revista, de Campinas (extinto), e hoje está no site da professora-doutora Marta Maia, Comunicação Plural na Rede. O link para quem quiser ler o ensaio sobre o País Fast Food é http://www.martamaia.pro.br/cultura_paisfastfood.asp
Quebra de Sigilo
Uma história que parece mais coisa de “fogo amigo” do que propriamente de adversário político. Trata-se da suposta quebra de sigilo, envolvendo o PSDB. Precisa ser investigada a fundo pela Polícia Federal - é coisa de bandido - e apurado pelo Ministério Público Federal, para ver de fato quem está mentindo nesta história toda.
Eu Recomendo!
Apesar de lançado em 2005 nos EUA, o filme que estou recomendando hoje é bem atual para o momento que vivemos. Trata-se de O Trapaceiro (The Ringer) dirigido por Barry W. Blaustein, que traz no elenco Katherine Heigl, Jed Rees, Bill Chott, Edward Barbanell, Leonard Earl Howze, Johnny Knoxville, Brian Cox, entre outros. Trata-se de uma comédia com duração de 94 min. Steve Barker (Johnny Knoxville) enfrenta problemas. Pressionado por Gary (Brian Cox), seu tio ambicioso, e por uma pilha de dívidas, ele decide fingir ser um deficiente mental para poder participar das Paraolimpíadas. Desta forma conquistará a medalha de ouro e uma quantia em dinheiro, que possibilitará que resolva sua vida financeira.Frase da Semana
“Ainda não sei em quem votar, acho a propaganda da televisão ruim demais, mas tenho na cabeça que devo votar em candidatos a deputado de nossa cidade. Vou deixar para decidir quando estiver mais perto da data das eleições”. Roque Alflin Bariviera, motoboy, ainda indeciso quanto às eleições. Sexta-feira, 3, na Gazeta.
Antonio Claudio Bontorim
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Boa iniciativa
No próximo dia 10 a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação, União Sindical local e Ordem dos Advogados de Limeira (OAB) começam as sabatinas com os candidatos a deputado - estadual e federal - por Limeira. Alguns confirmaram presença, outros não. Concluo que os que se recusaram - por si só já é um desrespeito à opinião pública e ao próprio eleitorado - o fizeram por falta de base teórica e política para debater publicamente suas ideias.
Faltou vontade
Os que não confirmaram presença foram Kléber Leite (PTB), Constância Felix (PDT), Luiz Manoel da Silva (PC do B), Filipe Martins (PTC), Edmilson Silva (PTN), Ivone Lúcia (PSC), Otoniel Lima (PRB), Osmar Lopes (PT) e Pedro Celio Daudt (PC do B). Se de fato não participarem desse importante debate, esses candidatos dão uma triste contribuição e um mau exemplo, que não é compatível com a verdadeira democracia. As sabatinas serão na sede da OAB-Limeira, na Rua Conselheiro Saraiva nº 151, Centro. Com início sempre às 19h30 e término às 21h30.
Quem participa
Com as confirmações, os candidatos que participarão das sabatinas estão assim agendados: dia 10 - Nilce Segalla (PTB) e Tarcílio Bosco (PMDB); dia 14 - Eliseu Daniel (PDT) e José Joaquim Raposo (PR); dia 21 - José Luis Gazotti (PSDB) e César Cortez (PV) e dia 24 - Luiz Pedro Bom (PSOL) e Paulo Hadich (PSB).
À boca pequena
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) não gostou da peça publicitária de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veiculada nas rádios e TVs. Em nota, afirma que “retrata de maneira inadequada e ofensiva o cirurgião-dentista”. O CROSP pediu ao TSE a retirada do ar da peça publicitária, preocupado com a imagem dos profissionais e principalmente com a saúde pública. A nota foi distribuída à imprensa na segunda-feira.
Sem anestesia
Ontem, em resposta ao pedido do CROSP, o TSE informou que se manifestou pela retirada da campanha do ar, que na realidade fazia uma alusão às consequências das péssimas escolhas, quando entregamos certas responsabilidades nas mãos de qualquer um. Não se pode e nem deve, mesmo que o objetivo seja o mais nobre possível, se utilizar de imagens que possam prejudicar alguém ou toda uma categoria.
Português claro
A palavra do dia é abalado. Trata-se, segundo o novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, de um adjetivo. Abalado tem os seguintes significados: que se abalou; que tem pouca firmeza ou está mal seguro; que se tornou enfraquecido; alquebrado; que se tornou hesitante; frouxo, inseguro; que se impressionou ou perturbou com choque ou abalo. Espero que todos tenham entendido, depois de capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira e brocoió.
Um clique nela
A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Limeira lançou mais um Concurso Fotografe sua Cidade. Na edição 2010, o tema é: “Onde vejo Engenharia”. As inscrições vão até 18 de setembro na sede da AEAL (Av. Antônio Ometto, 475, Vila Cláudia). Informações: 3441-4940.
Antonio Claudio Bontorim
No próximo dia 10 a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação, União Sindical local e Ordem dos Advogados de Limeira (OAB) começam as sabatinas com os candidatos a deputado - estadual e federal - por Limeira. Alguns confirmaram presença, outros não. Concluo que os que se recusaram - por si só já é um desrespeito à opinião pública e ao próprio eleitorado - o fizeram por falta de base teórica e política para debater publicamente suas ideias.
Faltou vontade
Os que não confirmaram presença foram Kléber Leite (PTB), Constância Felix (PDT), Luiz Manoel da Silva (PC do B), Filipe Martins (PTC), Edmilson Silva (PTN), Ivone Lúcia (PSC), Otoniel Lima (PRB), Osmar Lopes (PT) e Pedro Celio Daudt (PC do B). Se de fato não participarem desse importante debate, esses candidatos dão uma triste contribuição e um mau exemplo, que não é compatível com a verdadeira democracia. As sabatinas serão na sede da OAB-Limeira, na Rua Conselheiro Saraiva nº 151, Centro. Com início sempre às 19h30 e término às 21h30.
Quem participa
Com as confirmações, os candidatos que participarão das sabatinas estão assim agendados: dia 10 - Nilce Segalla (PTB) e Tarcílio Bosco (PMDB); dia 14 - Eliseu Daniel (PDT) e José Joaquim Raposo (PR); dia 21 - José Luis Gazotti (PSDB) e César Cortez (PV) e dia 24 - Luiz Pedro Bom (PSOL) e Paulo Hadich (PSB).
À boca pequena
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) não gostou da peça publicitária de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veiculada nas rádios e TVs. Em nota, afirma que “retrata de maneira inadequada e ofensiva o cirurgião-dentista”. O CROSP pediu ao TSE a retirada do ar da peça publicitária, preocupado com a imagem dos profissionais e principalmente com a saúde pública. A nota foi distribuída à imprensa na segunda-feira.
Sem anestesia
Ontem, em resposta ao pedido do CROSP, o TSE informou que se manifestou pela retirada da campanha do ar, que na realidade fazia uma alusão às consequências das péssimas escolhas, quando entregamos certas responsabilidades nas mãos de qualquer um. Não se pode e nem deve, mesmo que o objetivo seja o mais nobre possível, se utilizar de imagens que possam prejudicar alguém ou toda uma categoria.
Português claro
A palavra do dia é abalado. Trata-se, segundo o novo dicionário da língua portuguesa Houaiss, de um adjetivo. Abalado tem os seguintes significados: que se abalou; que tem pouca firmeza ou está mal seguro; que se tornou enfraquecido; alquebrado; que se tornou hesitante; frouxo, inseguro; que se impressionou ou perturbou com choque ou abalo. Espero que todos tenham entendido, depois de capacho, vassalo, suserano, subserviência, censura, propina, compromisso, corrupção, decente, engodo, improbidade, honesto, contradição, déspota, boquirroto, idôneo, edil, alcaide, mentira e brocoió.
Um clique nela
A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Limeira lançou mais um Concurso Fotografe sua Cidade. Na edição 2010, o tema é: “Onde vejo Engenharia”. As inscrições vão até 18 de setembro na sede da AEAL (Av. Antônio Ometto, 475, Vila Cláudia). Informações: 3441-4940.
Antonio Claudio Bontorim
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