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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um debate justo
A política sem discussão não é política. Por isso, sempre critiquei a cooptação dos poderes legislativos pelos executivos. Nesses casos não há coloração ideológica e quem tem a oportunidade a utiliza com interesse claramente político. Tudo gira em torno da vontade do "chefe". Foi bastante explorada na gestão Sílvio Félix (PDT), até o líder cair em desgraça no Ministério Público (MP). E a história volta a se repetir agora. Essa unilateralidade de forças joga o debate ao chão.

Rebeldia à vista
A questão é saber até quando os vereadores da situação estarão dispostos a votar contra seus próprios princípios, pela "folga" na base. As cobranças começaram e a qualquer momento muitos estarão divididos entre sua base eleitoral e o projeto político da atual administração. Resta saber qual voz será a mais alta ou ouvida.

Aposta perigosa
A base governista na Câmara de Limeira é numericamente superior à oposicionista. Na prática são 15 vereadores contra cinco, excluindo-se o presidente da Casa, que não vota, o que elevaria essa base para 16 parlamentares. Embora em muitas oportunidades os cinco parlamentares joguem apenas para a plateia, não se deve subestimar o barulho que fazem.

E tome retórica
A reforma política ideal é aquela que acaba com todos os privilégios, que hoje provoca uma relação desigual entre eleitores e eleitos. Entre o cidadão comum e a classe política. Sem deixar pedra sobre pedra. Não acredito que alguém esteja disposto a bancá-la como deve, de fato, ser feita. Mais uma vez...

A bola é minha

Agora o PSDB quer o fim da reeleição. Tema que faz parte de um dos pontos propostos pela Executiva tucana para a reforma política. Lembre-se, entretanto, que foi o PSDB a bancar a PEC da reeleição, em 1997. Ainda não se sabe a que cu$to foi aprovada, para satisfazer o ego de FHC, mas ficou claro que muitos beneficio$ circularam entre parlamentares à época. É mais ou menos assim: quando o time do dono da bola está perdendo, ele a toma para si e volta para casa.

Proposta legal
Apesar das circunstâncias, o fim da reeleição acaba com distorções de representatividade política. Já em 1997 se se fizesse uma consulta popular sobre o tema, o eleitor com certeza votaria contrário a ela. Pode sim, ampliar em um ou dois anos os mandatos executivos, mas sem reeleição. É por ai que deve começar.

A última de hoje
São tantos os problemas críticos em Limeira, que não quero que minhas críticas sejam recorrentes. Portanto, hoje não vou criticar nada por aqui.

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