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quinta-feira, 19 de março de 2015



Hipocrisia, não!
Apesar da gravidade da situação com a epidemia de dengue, tem muita gente brincando e fazendo politicagem com coisa séria. E o pior de tudo, querendo cobrar sem participar das iniciativas do governo, só porque é da oposição. Vereador tem que cobrar e fiscalizar, sim, mas não pode levar o mandato à hipocrisia deslavada.

Situação grave
Na sessão ordinária da última segunda-feira, com articulação do vereador Júlio César Pereira dos Santos (DEM), que é médico, conforme correu nos bastidores políticos, um grupo de médicos esteve na Câmara cobrar ações do Poder Executivo e exigir respostas. Até aí, direito garantido. Eles têm mais é que fazer isso mesmo. Afinal essa situação está afetando a tudo e a todos.

Onde estavam?
A questão é que tanto o vereador, os médicos e a população de uma maneira geral, nem sequer deram as caras na audiência pública que a Secretaria da Saúde realizou, também na Câmara, no último dia 11, para tratar do assunto. Ninguém foi lá questionar e cobrar o secretário Luizinho. Preferiram os holofotes políticos de uma sessão ordinária. Aliás nem mesmo aqueles que criticam pelas redes sociais lá estiveram. Assim é fácil.

Azedou de vez     
Nem o “panelaço” e nem os protestos de rua. Que deram seu recado. Os números publicados pelo Datafolha, ontem, entretanto, sobre a baixíssima popularidade da presidente Dilma (PT) e reprovação de seu governo dão um recado mais contundente.

Igualou o FHC
Os números são significativos, pois 62% de reprovação é muita coisa. A petista se igualou, em aprovação, ao primeiro ano do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1999: apenas 13%. À frente apenas de Collor, com 9% antes de cair, em 1992 e Itamar Franco, com 12%, em 1993. Lula chegou a 28% em 2005.

Trabalho árduo
Neste caso, Dilma terá que se virar sozinha. Nem João Santana resolve essa situação.

A última de hoje
Impressão minha ou os ecos dos protestos do 15 de março já estão menos audíveis? A temperatura parece ter esfriado rapidamente. Em 2013 o caldeirão ficou em ebulição por mais de um mês. Nem a mídia está segurando a onda. Questão de competência.

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