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sábado, 20 de março de 2010

Mudanças!?!
O prefeito Sílvio Félix (PDT) começa a remanejar seu secretariado. Medida deve servir para acomodar aliados, pensando em outubro. A primeira mexida atinge as secretarias de Turismo e a do Meio Ambiente. Marcos Camargo, superintendente do Museu da Joia, assume a Secretaria de Turismo, que hoje tem Domingos Furgione como titular. E Furgione deve assumir a Secretaria do Meio Ambiente - que está vaga e acumulada por Celso Gonçalves, da pasta de Obras. Os acertos políticos têm razões que a própria política desconhece. Sinceramente é uma troca inútil. O município não tem, nessa administração, uma política adequada de Meio Ambiente. Fala-se muito e se faz pouco. O que vai haver será apenas uma troca de nomes. Acomodação política, mesmo. E vem mais por aí!

Perto de nós
A reportagem apresentada pela EPTV Campinas na quarta-feira (depois repetida à exaustão pela Rede Globo em seus telejornais), sobre a mãe que acorrentou o filho em casa para evitar que ele saísse para consumir crack é mais um exemplo da triste realidade brasileira da falta de clínicas e hospitais públicos especializados no tratamento a dependentes químicos. Em especial desse tipo de droga. Não será o último e nem foi o primeiro caso mostrado pela mídia em que se expõe tal situação. E foi aqui próximo de nós, em Piracicaba.

Contradições
Essa situação expõe dois lados de uma mesma moeda. Ambos oriundos e bancados pelo próprio Estado. A ausência de políticas públicas para tratamento desse tipo de dependência e o excesso legal, que pode punir a mãe desesperada por “maus-tratos” a menor de idade. Se não me falha a memória, ela já foi indiciada. Vou dar uma de “advogado do Diabo” e perguntar: ninguém vai indiciar as autoridades públicas responsáveis pela saúde justamente pela falta de atendimento, também público, a esse caso? Fácil culpar a mãe. Ela é uma só! Já a estrutura da saúde pública brasileira envolve muita gente...

Imagem dura
Outra imagem, que também foi exibida pela televisão, foi a de dois GMs de Jundiaí, um agente e uma agente, tirando dos braços da mãe uma criança por ordem judicial. O GM segurou a mãe e a GM simplesmente puxou a criança como se fosse uma coisa dos braços da mãe, que faz parte de um clã de ciganos e foi denunciada por usar a criança para pedir esmolas no centro daquele cidade, que também não é tão longe daqui.

De fino trato
Não seria o caso, então, de levar os dois, mãe e a criança, para um abrigo, para depois comprovar a denúncia? Na realidade a autoridade policial, seja ela municipal, estadual ou federal, parece nunca estar preparada para tratar com esse tipo de situação. Como autoridade - ou “otoridade”, como dizia Stanislaw Ponte Preta - parece que sente prazer em demonstrar força. Até hoje não vi exceção a essa regra. O grito, a força e os safanões vêm antes do diálogo.

Perigo digital
Agora é a internet que está na mira do presidente venezuelano Hugo Chávez. Ele anda falando besteiras, novamente, como a necessidade de regular a Rede, como ferramenta de comunicação. E já conta com o apoio da procuradora geral Luisa Ortega, que afirmou que a internet não pode ser um território sem lei e que cabe à Assembléia Nacional, o Parlamento venezuelano, legislar sobre o tema.

Frase da Semana
“A rede não pode ser algo livre onde se diz e se faz o que quer. Cada país tem que colocar suas regras”. Do presidente Hugo Chávez, da Venezuela, sobre a necessidade de regular a internet naquele país. Quarta-feira, no UOL Notícias.

Antonio Claudio Bontorim

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