Quem trocou, trocou. Quem não trocou, não troca mais! A máxima hoje na política limeirense e em todo o País é essa! É que na última sexta-feira, 7, expirou o prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para filiações e trocas partidárias, visando as eleições de 2012, dentro do calendário eleitoral oficial. Definições, portanto, a partir de agora, só mesmo as políticas ligadas aos cargos que serão disputados: a prefeito e vereadores, em cada município. De ocupação do espaço virtual na urna eletrônica, com direito a número, foto e partido. Está, dessa forma, sendo pintado o quadro político, que nós cidadãos, eleitores e analistas estaremos usando, a partir de agora, como referência. Embora já tenhamos uma pré-definição de muitos nomes - pois tudo, por enquanto é pré - esse quadro não está finalizado. Falta muita tinta, ainda, para sua conclusão. E é justamente neste ponto que quero tocar. Uma espécie de alerta ao eleitor contra os aventureiros e paraquedistas da política, que na última hora trocam suas convicções, de anos até, apenas por interesse pessoal. Miram sua própria imagem refletida no espelho.
Quem paga mais
É preciso entender a dinâmica desse jogo. Os interesses de cada grupo, para manutenção do status político ou até mesmo para provocar a destituição desse status. É como no futebol, o jogador que hoje beija o escudo do time que o contratou, numa próxima oportunidade (e às vezes muito mais próxima que imaginamos) vai beijar o escudo do rival. Poucos - raríssimos - são os que se mantém fiéis às suas convicções. Leais, mesmo!
É para reflexão!!
Para completar o raciocínio, daqui para frente o cidadão-eleitor vai ter que ficar bem atento e entender o desenho que estará à sua frente. E perceber, nesse troca-troca, quem o fez por uma causa comum ou quem simplesmente contemplou seus próprios interesses (a maioria que troca de sigla partidária). Deverá questionar, a cada futuro candidato, as razões que o levaram a tal decisão. O perfil de cada um estará nas respostas emitidas.
Do www ao @...
As redes sociais têm sido uma grande fonte de informações à pautas da mídia eletrônica e impressa. E não levá-as em consideração, hoje, reflete o mundo em que cada um quer viver. Pode ser pequenino, pura ignorância tecnológica de aceitação dessas nova mídias. Ou pode se tornar grandioso ao saber utilizá-las. Sempre, porém, com parcimônia e conhecimento de causa. E, principalmente, com um bom filtro de mensagens. Há pérolas e pedras precisosas, mas há muito lixo também!
Não estamos sós
Felizmente, para nós que trabalhamos diariamente com a informação, o leitor está cada vez mais atento. E a opinião pública, cada vez menos manipulável. Basta ler os espaços destinados à expressão dessa opinião. Percebe-se um recheio de conteúdo crítico. E cabe a nós provocar, sempre, essas opiniões.
Estão de volta...
...ou nunca foram embora? Estou falando dos flanelinhas, os guardadores de carros (proibidos de atuarem por determinação legal) em espaço público aberto, que intimidam, ameaçam e não dão trégua aos motoristas. Se sumiram do centro da cidade, onde a visibilidade é maior, agora estão pelos bairros, em concentrações de grande número de pessoas, como por exemplo nas imediações da Santa Casa, escolas e clubes. Passou a euforia do rigor da lei e como os agentes de trânsito estão em número reduzido e com atuação restrita, os flanelinhas começam a se sentir livres para a ação.
Tudo no escuro
Há um trecho na Rua Duque de Caxias, próximo à Dr. Trajano, que está sendo um martírio para quem passa pelo local à noite. Alguns postes estão com as lâmpadas queimadas e o local fica escuro e tem causado pânico à população e moradores da região. Várias reclamações chegaram a este colunista, pedindo providências e troca das lâmpadas queimadas.
Pergunta rápida
Político que rouba partido de outro político à força merece confiança?
Se você quer ler
Como estamos no auge da movimentação e migração de políticos e disputas por comando de siglas partidárias, minha indicação para leitura, hoje, é um dos clássicos da política e da filosofia. Trata-se de O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (Niccolò di Bernardo Machiavelli, seu nome de batismo), escrito em 1513 e publicado postumamente em 1532. Trata-se do livro mais conhecido de Maquiavel. As versões para a elaboração do escrito são as mais variadas, mas a verdade é que é sempre atual em seus significados e descrições do poder político: de como conquistá-lo e valer-se dele para estratégias políticas de enfrentamento.
Eu Recomendo!
Lirismo e muita poesia. E um pouco de reflexão também. Trata-se do filme que vou recomendar hoje: À espera de um milagre (The Green Mile - EUA, 1999), dirigido por Frank Darabont, que traz Tom Hanks, John Cromwell, Michael Clarke Duncan, Bonnie Hunt, Graham Greene entre outros, no elenco. O filme se passa no ano de 1935, num corredor da morte de uma prisão sulista. Paul Edgecomb, vivido por Tom Hanks, é o chefe da guarda da prisão, que tem John Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Ambos, que vivem em lados diametralmente opostos, aos poucos começam uma amizade e, entre eles, desenvolve-se uma relação incomum. Tudo por que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso. A duração de 3h8min do filme não é nenhum empecilho, pelo desenrolar do enredo. Vale a pena assistir.
Frase da semana
"Eu trocaria toda a minha tecnologia com uma tarde com Sócrates". Steve Jobs, cofundador da Apple, morto na semana passada, em entrevista à revista Newsweek. Outubro de 2001.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
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