A morte violenta e premeditada do empresário limeirense Odair Zambom na semana passada, simplesmente tirou o chão dos nossos pés. Se vivemos constantemente sob um clima de aflição e insegurança urbanas, eis a beira do precipício. E longe de qualquer solução aparente, que não passe antes pela reestruturação do sistema de segurança pública e pelo reordenamento da estrutura econômica e social, que apesar de alguns avanços, ainda patina na incompetência do poder público. Em todos os níveis de comando. E quando me refiro a esse tema, não estou apenas vislumbrando novos presídios ou punições mais rigorosas. Da prisão perpétua à pena de morte defendida por muitos. Penso, antes de tudo, na formação do caráter do ser humano, que começa desde o choro de estreia neste mundo, ao deixar o ventre da mãe, até os primeiros anos no convívio familiar e, posteriormente, na educação que vai receber, como complemento, na escola.
Ainda na semana passada, esta Gazeta trouxe matéria interessante sobre as novas funções do professor, que vem assumindo o papel também de família da criança, do jovem ou adolescente, às vezes substituindo os próprios pais, quando mostra caminhos, que deveriam estar sendo preparados no lar de cada um. É possível que se vislumbrem, mais à frente, algumas distorções ainda não corrigidas, que continuam passando pela falta de oportunidades nesse desenvolvimento. Atribuir somente a isso tamanho desrespeito para com a vida, ao imaginar a tragédia que vitimou o empresário e todas suas causas e consequências, entretanto, é ser ingênuo demais. É não querer enxergar a patologia do crime que, em muitos casos, passa longe desse discurso sociológico e se torna uma séria e complexa questão de desmoronamento dos valores éticos e morais do homem. Tema discorrido por estudantes no 21º Prêmio Literário Gazeta de Limeira e que expõe todas essas condições aqui analisadas. É a banalização da vida, cujo valor é estipulado de acordo com o tamanho da encomenda.
A cronologia desse bárbaro crime pode, sim, ter começado na falta de todos esses pré-requisitos. Só não pode mais ser estudada apenas sobre essa ótica. Um círculo vicioso que começa a se fechar com a desestruturação familiar, ao não cultivar mais seus valores, que não são de antigamente, mas que condicionam ao entendimento da coletividade e ao convívio da plena harmonia. Na escola, sem essa carga referencial familiar, o aluno se revolta contra o professor que quer lhe impor os limites, que agredido, às vezes, não tem mais autoridade para decisões firmes, que o Estado lhe tirou, sem uma contrapartida. Desse ponto em diante a história é conhecida e o desfecho é imprevisível. Ou tão previsível, que não conseguimos enxegar seu alcance. Está pronta, portanto, a cena de um crime, que vai se repetir. Outras e muitas vezes mais! Lavar as mãos é mais fácil que assumir responsabilidades. Resumo óbvio de um trágico enredo!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Fazer o que nos compete. E bem feito!
Do mais humilde trabalhador ou servidor público ao mais graduado profissional ou agente político, não existe escala de valores ou diferenças, quando se pensa no exercício de sua atividade. É preciso que todos saibam fazer aquilo a que se propuseram, sempre melhor a cada dia, para que ninguém precise de subterfúgios ou caminhos pouco convencionais para alcançar o seu objetivo. Essa máxima vale para todos aqueles que exercem suas responsabilidades de forma justa. Quando se desvia dessa rota, os resultados vão do imprevisível ao catastrófico. E exercer essa responsabilidade significa conhecê-la a fundo. O jornalista tem a missão de informar, para formar a opinião pública. O prefeito, como Poder Executivo, administrar bem e conscientemente seu município e o vereador legislar sobre causas de interesse coletivo e, principalmente, fiscalizar e exigir do Executivo o cumprimento de suas obrigações básicas. Não se pode oferecer caviar, se o feijão com arroz é o que mais sustenta. Infelizmente tem muita gente que mistura todo tipo de ingrediente e, ao final, a refeição do dia acaba numa inevitável gororoba.
Desvio de função
É preciso trazer essa primeira análise à esfera político-administrativa limeirense para uma inevitável conclusão: se os vereadores ou vereadoras exercessem suas funções conforme o esperado e fiscalizassem o Executivo para que atendesse melhor a população com mais creches, escolas e ensino de qualidade, todos iriam entender melhor seus deveres e saberiam exercer seus direitos. Não existe lei que corrija distorções morais!
Proibido proibir
Quando se criam leis de cunho restritivo, está tentando tapar o sol com a peneira. E com peneira de cristal, diga-se. É um claro reconhecimento à própria ineficiência, por não ter feito o que deveria de fato fazer, desde o início e de forma correta. A cada tentativa de legislar sobre proibições, avança-se à beira de um abismo sem fundos e cria um perigoso círculo vicioso. Proibir é cômodo. Difícil é pensar em soluções reais.
Repensar rápido
O atentado a tiros e posterior morte do empresário Odair Zambom, no rush da tarde de quinta-feira, acendeu a luz vermelha da insegurança. Uma mostra trágica da precariedade das polícias em combater o crime (organizado ou não). E escancara a falta de investimentos nos aparatos de segurança pública do Estado e do País. Já passou da hora de aumentar efetivos de rua e, principalmente, remunerar com dignidade os policiais que diariamente se expõem aos riscos. Sem essa demonstração, os marginais continuarão agindo como agiram na quinta-feira. À luz do dia, em horário de grande movimento e na área central da cidade. O que mais é possível dizer?
Está ultrapassada
Outra análise que se extrai do trágico acontecimento da quinta-feira, é a falta de espaço e o caos viário de Limeira, pelas suas ruas estreitas e falta de avenidas na área central. O atraso da chegada da viatura do Samu é a mais cabal prova desse caos, que hoje, infelizmente, não há mais solução aparente. O ônus - se é que isso vai resolver alguma coisa - fica totalmente com os planejadores do município lá das década de 1930 e 1940, que, entre outras coisas, previam Limeira com uma população entre 80 e 100 mil nos anos 2000. Já estamos com o triplo disso. Pura falta de visão do progresso. Agora não adianta chorar sobre o leite derramado. E soluções milagrosas, nestes casos, não existem.
Pergunta rápida
Qual será a próxima proibição em Limeira?
Foi pela metade
Não se pode negar que a ponte na Limeira-Cordeirópolis, totalmente reconstruída pela Prefeitura e com seu leito maior e áreas de escape mais efetivas, ficou muito boa. A obra demorou, mas compensou. Apenas um senão: serviço feito pela metade. A primeira chuva, na sexta-feira, começou a levar as cabeceiras e pode comprometer todo o serviço feito até agora. Pressa não combina com obra de engenharia. Está parecendo o recente serviço no Barroca Funda. Está desmoronando... Que pena!
Se você quer ler
Hoje vou de sugestão para meus colegas de profissão. Leitura fundamental para quem quer entender o mercado da notícia e suas consequências. Estou falando de Notícia, Um Produto à Venda - Jornalismo na Sociedade Urbana e Industrial, da jornalista, professora universitária e doutora em Ciências da Comunicação, pela Universidade de São Paulo (onde atua hoje), Cremilda Medina, onde ela aborda o "tratamento das informações jornalísticas no próprio âmbito das redações, onde se cria e formula um produto para venda em banca: a notícia". Leitura obrigatória para todos nós, jornalistas.
Eu Recomendo!
Os atores não são conhecidos do grande público. Mas o filme é extremamente humano e comovente. Quem assistir vai perceber. Do início ao fim. Estou falando de O caçador de pipas (The Kite Runner, EUA-2007), que tem na direção Marc Forster. E no elenco Khalid Abdalla, Atossa Leoni, Shaun Toub, Sayed Jafar Masihullah Gharibzada, Zekeria Ebrahimi, Ahmad Khan Mahmidzada, entre outros. Um drama ambientado na capital afegã, Cabul, que conta a história de dois amgos: Amir (Zekeria Ebrahimi) e Hassan (Ahmad Khan Mahmidzada), que se divertem em um torneio de pipas. Após a vitória neste dia, um ato de traição de um menino marcará para sempre a vida de ambos. Amir passa a viver nos Estados Unidos, retornando ao Afeganistão apenas após 20 anos. É quando ele enfrenta a mão de ferro do governo talibã para tentar consertar o ocorrido em seu passado. 122 minutos.
Frase da semana
"Projeto quer proibir criança de empinar pipa na rua". Manchete desta Gazeta da última quinta-feira, 12 de outubro, quando se comemorou também o Dia da Criança.
Desvio de função
É preciso trazer essa primeira análise à esfera político-administrativa limeirense para uma inevitável conclusão: se os vereadores ou vereadoras exercessem suas funções conforme o esperado e fiscalizassem o Executivo para que atendesse melhor a população com mais creches, escolas e ensino de qualidade, todos iriam entender melhor seus deveres e saberiam exercer seus direitos. Não existe lei que corrija distorções morais!
Proibido proibir
Quando se criam leis de cunho restritivo, está tentando tapar o sol com a peneira. E com peneira de cristal, diga-se. É um claro reconhecimento à própria ineficiência, por não ter feito o que deveria de fato fazer, desde o início e de forma correta. A cada tentativa de legislar sobre proibições, avança-se à beira de um abismo sem fundos e cria um perigoso círculo vicioso. Proibir é cômodo. Difícil é pensar em soluções reais.
Repensar rápido
O atentado a tiros e posterior morte do empresário Odair Zambom, no rush da tarde de quinta-feira, acendeu a luz vermelha da insegurança. Uma mostra trágica da precariedade das polícias em combater o crime (organizado ou não). E escancara a falta de investimentos nos aparatos de segurança pública do Estado e do País. Já passou da hora de aumentar efetivos de rua e, principalmente, remunerar com dignidade os policiais que diariamente se expõem aos riscos. Sem essa demonstração, os marginais continuarão agindo como agiram na quinta-feira. À luz do dia, em horário de grande movimento e na área central da cidade. O que mais é possível dizer?
Está ultrapassada
Outra análise que se extrai do trágico acontecimento da quinta-feira, é a falta de espaço e o caos viário de Limeira, pelas suas ruas estreitas e falta de avenidas na área central. O atraso da chegada da viatura do Samu é a mais cabal prova desse caos, que hoje, infelizmente, não há mais solução aparente. O ônus - se é que isso vai resolver alguma coisa - fica totalmente com os planejadores do município lá das década de 1930 e 1940, que, entre outras coisas, previam Limeira com uma população entre 80 e 100 mil nos anos 2000. Já estamos com o triplo disso. Pura falta de visão do progresso. Agora não adianta chorar sobre o leite derramado. E soluções milagrosas, nestes casos, não existem.
Pergunta rápida
Qual será a próxima proibição em Limeira?
Foi pela metade
Não se pode negar que a ponte na Limeira-Cordeirópolis, totalmente reconstruída pela Prefeitura e com seu leito maior e áreas de escape mais efetivas, ficou muito boa. A obra demorou, mas compensou. Apenas um senão: serviço feito pela metade. A primeira chuva, na sexta-feira, começou a levar as cabeceiras e pode comprometer todo o serviço feito até agora. Pressa não combina com obra de engenharia. Está parecendo o recente serviço no Barroca Funda. Está desmoronando... Que pena!
Se você quer ler
Hoje vou de sugestão para meus colegas de profissão. Leitura fundamental para quem quer entender o mercado da notícia e suas consequências. Estou falando de Notícia, Um Produto à Venda - Jornalismo na Sociedade Urbana e Industrial, da jornalista, professora universitária e doutora em Ciências da Comunicação, pela Universidade de São Paulo (onde atua hoje), Cremilda Medina, onde ela aborda o "tratamento das informações jornalísticas no próprio âmbito das redações, onde se cria e formula um produto para venda em banca: a notícia". Leitura obrigatória para todos nós, jornalistas.
Eu Recomendo!
Os atores não são conhecidos do grande público. Mas o filme é extremamente humano e comovente. Quem assistir vai perceber. Do início ao fim. Estou falando de O caçador de pipas (The Kite Runner, EUA-2007), que tem na direção Marc Forster. E no elenco Khalid Abdalla, Atossa Leoni, Shaun Toub, Sayed Jafar Masihullah Gharibzada, Zekeria Ebrahimi, Ahmad Khan Mahmidzada, entre outros. Um drama ambientado na capital afegã, Cabul, que conta a história de dois amgos: Amir (Zekeria Ebrahimi) e Hassan (Ahmad Khan Mahmidzada), que se divertem em um torneio de pipas. Após a vitória neste dia, um ato de traição de um menino marcará para sempre a vida de ambos. Amir passa a viver nos Estados Unidos, retornando ao Afeganistão apenas após 20 anos. É quando ele enfrenta a mão de ferro do governo talibã para tentar consertar o ocorrido em seu passado. 122 minutos.
Frase da semana
"Projeto quer proibir criança de empinar pipa na rua". Manchete desta Gazeta da última quinta-feira, 12 de outubro, quando se comemorou também o Dia da Criança.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
De volta à velha ladainha
A semana começa sob o signo da política. E, principalmente, sobre os acertos e desacertos partidários daqueles que pretendem concorrer a cargos eletivos - prefeito ou vereador - em 2012. Surpresas? Nem tanto e, se alguma aconteceu, foi por mero acaso, sem maiores consequências ao jogo que está começando. Ou melhor, começou oficialmente no último dia 7, com o chamado troca-troca de legendas, destituição de executivas de partidos e, aqui, um termo, que não sei se é inédito, mas vou criá-lo mesmo assim: o rouba-troca, que alijou muita gente do comando de suas siglas. Dirigente político, em comentários a este colunista, na sexta-feira, confidenciava sua preocupação, com a seguinte frase: "até agora, exatamente 11h45, a legenda a qual pertenço continua sob minha direção; não tive notícias de que ninguém a tomou de forma indevida". É muito triste, para não dizer chocante, ouvir uma afirmação dessa natureza, já no caminhar deste Século XXI.
A intenção deste artigo, entretanto, não é chorar sob o leite derramado de políticos literalmente garfados ou dar loas a aspirantes à nobre nomenclatura, que vem sendo jogada no esgoto. Há muito tempo. Se todos esses malabarismos - e aliciamentos - começam a desenhar um quadro político ainda apenas em tons de cinza para Limeira, cores mais claras acompanham a definição dos nomes mais fortes e previsíveis, que os manterão frente à tela a concluir sua obra de arte, esperando apenas a pincelada final do eleitor, que virá da urna eletrônica em outubro do ano que vem. Acima de qualquer viés ideológico, é preciso mostrar justamente a face, limpa de qualquer maquiagem ou máscara, de cada um desses personagens. E firme à nossa frente, que se nos apresenta como obrigação ética, está a informação, que vai nos permitir disponibilizar à opinião pública os perfis daqueles que agora começam a se engalfinhar pelo doce prazer do poder. E é essa informação, que usada de forma consciente e transparente, dará ao eleitor os parâmetros às suas escolhas futuras.
Então, alguém me interrompe e, olhar atento ao que está à sua frente e ouvidos atiçados pelo falatório inevitável, me questiona: vai começar tudo de novo? A resposta afirmativa, de um sim, também inevitável, dará início a uma velha e conhecida ladainha que, de quatro em quatro anos, assola as mentes de cada um. E de todos nós! Se análises políticas são repetitivas e enfadonhas, elas podem se tornar uma espécie de vacina a nos imunizar do contágio de conhecidas e ultrapassadas infecções disseminadas por alguns agentes políticos, que também tentam usar essa repetição em proveito próprio. O cidadão se sente incomodado com isso e, muitas vezes, desdenha de sua própria força em contribuir para o extermínio da baixaria política, que tanto critica. Essa é a contribuição prática que podemos, como jornalistas, oferecer à sociedade. O cidadão precisa assimilar as informações e processá-las conforme sua consciência. Senão a farra política vai continuar.
A intenção deste artigo, entretanto, não é chorar sob o leite derramado de políticos literalmente garfados ou dar loas a aspirantes à nobre nomenclatura, que vem sendo jogada no esgoto. Há muito tempo. Se todos esses malabarismos - e aliciamentos - começam a desenhar um quadro político ainda apenas em tons de cinza para Limeira, cores mais claras acompanham a definição dos nomes mais fortes e previsíveis, que os manterão frente à tela a concluir sua obra de arte, esperando apenas a pincelada final do eleitor, que virá da urna eletrônica em outubro do ano que vem. Acima de qualquer viés ideológico, é preciso mostrar justamente a face, limpa de qualquer maquiagem ou máscara, de cada um desses personagens. E firme à nossa frente, que se nos apresenta como obrigação ética, está a informação, que vai nos permitir disponibilizar à opinião pública os perfis daqueles que agora começam a se engalfinhar pelo doce prazer do poder. E é essa informação, que usada de forma consciente e transparente, dará ao eleitor os parâmetros às suas escolhas futuras.
Então, alguém me interrompe e, olhar atento ao que está à sua frente e ouvidos atiçados pelo falatório inevitável, me questiona: vai começar tudo de novo? A resposta afirmativa, de um sim, também inevitável, dará início a uma velha e conhecida ladainha que, de quatro em quatro anos, assola as mentes de cada um. E de todos nós! Se análises políticas são repetitivas e enfadonhas, elas podem se tornar uma espécie de vacina a nos imunizar do contágio de conhecidas e ultrapassadas infecções disseminadas por alguns agentes políticos, que também tentam usar essa repetição em proveito próprio. O cidadão se sente incomodado com isso e, muitas vezes, desdenha de sua própria força em contribuir para o extermínio da baixaria política, que tanto critica. Essa é a contribuição prática que podemos, como jornalistas, oferecer à sociedade. O cidadão precisa assimilar as informações e processá-las conforme sua consciência. Senão a farra política vai continuar.
Pelo bem comum ou puro interesse pessoal?
Quem trocou, trocou. Quem não trocou, não troca mais! A máxima hoje na política limeirense e em todo o País é essa! É que na última sexta-feira, 7, expirou o prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para filiações e trocas partidárias, visando as eleições de 2012, dentro do calendário eleitoral oficial. Definições, portanto, a partir de agora, só mesmo as políticas ligadas aos cargos que serão disputados: a prefeito e vereadores, em cada município. De ocupação do espaço virtual na urna eletrônica, com direito a número, foto e partido. Está, dessa forma, sendo pintado o quadro político, que nós cidadãos, eleitores e analistas estaremos usando, a partir de agora, como referência. Embora já tenhamos uma pré-definição de muitos nomes - pois tudo, por enquanto é pré - esse quadro não está finalizado. Falta muita tinta, ainda, para sua conclusão. E é justamente neste ponto que quero tocar. Uma espécie de alerta ao eleitor contra os aventureiros e paraquedistas da política, que na última hora trocam suas convicções, de anos até, apenas por interesse pessoal. Miram sua própria imagem refletida no espelho.
Quem paga mais
É preciso entender a dinâmica desse jogo. Os interesses de cada grupo, para manutenção do status político ou até mesmo para provocar a destituição desse status. É como no futebol, o jogador que hoje beija o escudo do time que o contratou, numa próxima oportunidade (e às vezes muito mais próxima que imaginamos) vai beijar o escudo do rival. Poucos - raríssimos - são os que se mantém fiéis às suas convicções. Leais, mesmo!
É para reflexão!!
Para completar o raciocínio, daqui para frente o cidadão-eleitor vai ter que ficar bem atento e entender o desenho que estará à sua frente. E perceber, nesse troca-troca, quem o fez por uma causa comum ou quem simplesmente contemplou seus próprios interesses (a maioria que troca de sigla partidária). Deverá questionar, a cada futuro candidato, as razões que o levaram a tal decisão. O perfil de cada um estará nas respostas emitidas.
Do www ao @...
As redes sociais têm sido uma grande fonte de informações à pautas da mídia eletrônica e impressa. E não levá-as em consideração, hoje, reflete o mundo em que cada um quer viver. Pode ser pequenino, pura ignorância tecnológica de aceitação dessas nova mídias. Ou pode se tornar grandioso ao saber utilizá-las. Sempre, porém, com parcimônia e conhecimento de causa. E, principalmente, com um bom filtro de mensagens. Há pérolas e pedras precisosas, mas há muito lixo também!
Não estamos sós
Felizmente, para nós que trabalhamos diariamente com a informação, o leitor está cada vez mais atento. E a opinião pública, cada vez menos manipulável. Basta ler os espaços destinados à expressão dessa opinião. Percebe-se um recheio de conteúdo crítico. E cabe a nós provocar, sempre, essas opiniões.
Estão de volta...
...ou nunca foram embora? Estou falando dos flanelinhas, os guardadores de carros (proibidos de atuarem por determinação legal) em espaço público aberto, que intimidam, ameaçam e não dão trégua aos motoristas. Se sumiram do centro da cidade, onde a visibilidade é maior, agora estão pelos bairros, em concentrações de grande número de pessoas, como por exemplo nas imediações da Santa Casa, escolas e clubes. Passou a euforia do rigor da lei e como os agentes de trânsito estão em número reduzido e com atuação restrita, os flanelinhas começam a se sentir livres para a ação.
Tudo no escuro
Há um trecho na Rua Duque de Caxias, próximo à Dr. Trajano, que está sendo um martírio para quem passa pelo local à noite. Alguns postes estão com as lâmpadas queimadas e o local fica escuro e tem causado pânico à população e moradores da região. Várias reclamações chegaram a este colunista, pedindo providências e troca das lâmpadas queimadas.
Pergunta rápida
Político que rouba partido de outro político à força merece confiança?
Se você quer ler
Como estamos no auge da movimentação e migração de políticos e disputas por comando de siglas partidárias, minha indicação para leitura, hoje, é um dos clássicos da política e da filosofia. Trata-se de O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (Niccolò di Bernardo Machiavelli, seu nome de batismo), escrito em 1513 e publicado postumamente em 1532. Trata-se do livro mais conhecido de Maquiavel. As versões para a elaboração do escrito são as mais variadas, mas a verdade é que é sempre atual em seus significados e descrições do poder político: de como conquistá-lo e valer-se dele para estratégias políticas de enfrentamento.
Eu Recomendo!
Lirismo e muita poesia. E um pouco de reflexão também. Trata-se do filme que vou recomendar hoje: À espera de um milagre (The Green Mile - EUA, 1999), dirigido por Frank Darabont, que traz Tom Hanks, John Cromwell, Michael Clarke Duncan, Bonnie Hunt, Graham Greene entre outros, no elenco. O filme se passa no ano de 1935, num corredor da morte de uma prisão sulista. Paul Edgecomb, vivido por Tom Hanks, é o chefe da guarda da prisão, que tem John Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Ambos, que vivem em lados diametralmente opostos, aos poucos começam uma amizade e, entre eles, desenvolve-se uma relação incomum. Tudo por que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso. A duração de 3h8min do filme não é nenhum empecilho, pelo desenrolar do enredo. Vale a pena assistir.
Frase da semana
"Eu trocaria toda a minha tecnologia com uma tarde com Sócrates". Steve Jobs, cofundador da Apple, morto na semana passada, em entrevista à revista Newsweek. Outubro de 2001.
Quem paga mais
É preciso entender a dinâmica desse jogo. Os interesses de cada grupo, para manutenção do status político ou até mesmo para provocar a destituição desse status. É como no futebol, o jogador que hoje beija o escudo do time que o contratou, numa próxima oportunidade (e às vezes muito mais próxima que imaginamos) vai beijar o escudo do rival. Poucos - raríssimos - são os que se mantém fiéis às suas convicções. Leais, mesmo!
É para reflexão!!
Para completar o raciocínio, daqui para frente o cidadão-eleitor vai ter que ficar bem atento e entender o desenho que estará à sua frente. E perceber, nesse troca-troca, quem o fez por uma causa comum ou quem simplesmente contemplou seus próprios interesses (a maioria que troca de sigla partidária). Deverá questionar, a cada futuro candidato, as razões que o levaram a tal decisão. O perfil de cada um estará nas respostas emitidas.
Do www ao @...
As redes sociais têm sido uma grande fonte de informações à pautas da mídia eletrônica e impressa. E não levá-as em consideração, hoje, reflete o mundo em que cada um quer viver. Pode ser pequenino, pura ignorância tecnológica de aceitação dessas nova mídias. Ou pode se tornar grandioso ao saber utilizá-las. Sempre, porém, com parcimônia e conhecimento de causa. E, principalmente, com um bom filtro de mensagens. Há pérolas e pedras precisosas, mas há muito lixo também!
Não estamos sós
Felizmente, para nós que trabalhamos diariamente com a informação, o leitor está cada vez mais atento. E a opinião pública, cada vez menos manipulável. Basta ler os espaços destinados à expressão dessa opinião. Percebe-se um recheio de conteúdo crítico. E cabe a nós provocar, sempre, essas opiniões.
Estão de volta...
...ou nunca foram embora? Estou falando dos flanelinhas, os guardadores de carros (proibidos de atuarem por determinação legal) em espaço público aberto, que intimidam, ameaçam e não dão trégua aos motoristas. Se sumiram do centro da cidade, onde a visibilidade é maior, agora estão pelos bairros, em concentrações de grande número de pessoas, como por exemplo nas imediações da Santa Casa, escolas e clubes. Passou a euforia do rigor da lei e como os agentes de trânsito estão em número reduzido e com atuação restrita, os flanelinhas começam a se sentir livres para a ação.
Tudo no escuro
Há um trecho na Rua Duque de Caxias, próximo à Dr. Trajano, que está sendo um martírio para quem passa pelo local à noite. Alguns postes estão com as lâmpadas queimadas e o local fica escuro e tem causado pânico à população e moradores da região. Várias reclamações chegaram a este colunista, pedindo providências e troca das lâmpadas queimadas.
Pergunta rápida
Político que rouba partido de outro político à força merece confiança?
Se você quer ler
Como estamos no auge da movimentação e migração de políticos e disputas por comando de siglas partidárias, minha indicação para leitura, hoje, é um dos clássicos da política e da filosofia. Trata-se de O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (Niccolò di Bernardo Machiavelli, seu nome de batismo), escrito em 1513 e publicado postumamente em 1532. Trata-se do livro mais conhecido de Maquiavel. As versões para a elaboração do escrito são as mais variadas, mas a verdade é que é sempre atual em seus significados e descrições do poder político: de como conquistá-lo e valer-se dele para estratégias políticas de enfrentamento.
Eu Recomendo!
Lirismo e muita poesia. E um pouco de reflexão também. Trata-se do filme que vou recomendar hoje: À espera de um milagre (The Green Mile - EUA, 1999), dirigido por Frank Darabont, que traz Tom Hanks, John Cromwell, Michael Clarke Duncan, Bonnie Hunt, Graham Greene entre outros, no elenco. O filme se passa no ano de 1935, num corredor da morte de uma prisão sulista. Paul Edgecomb, vivido por Tom Hanks, é o chefe da guarda da prisão, que tem John Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Ambos, que vivem em lados diametralmente opostos, aos poucos começam uma amizade e, entre eles, desenvolve-se uma relação incomum. Tudo por que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso. A duração de 3h8min do filme não é nenhum empecilho, pelo desenrolar do enredo. Vale a pena assistir.
Frase da semana
"Eu trocaria toda a minha tecnologia com uma tarde com Sócrates". Steve Jobs, cofundador da Apple, morto na semana passada, em entrevista à revista Newsweek. Outubro de 2001.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
É matemático!!
Oficial ou não, a verdade é que o tucano Pedrinho Kühl é, sim, pré-candidato a prefeito em 2012. Negativas à parte, sabe-se de sua intenção e vontade, e é o sonho de consumo do tucanato local. E deve trazer a reboque outro empresário, Cássio Roque, como vice na chapa.
Charme político
Kühl pode até continuar negando tudo, mas a verdade é que só um impedimento legal o tira das disputas do ano que vem. Quem viver....
E a democracia?
Não entendo (e nunca vou entender) por que existe político que morre de medo de discurso, quando ele é crítico e contrário aos interesses estabelecidos.
Dá e não sobra
A Secretaria de Esportes ganhou um fôlego extra na peça orçamentária do município para 2012. Vai comprar, com certeza, muita medalha e troféu para as competições que virão pela frente. É o milagre da multiplicação de medalhas e troféus em ano eleitoral. O valor anunciado, entretanto, ainda é baixo para o investimento de que o esporte realmente precisa. E merece.
Uma definição...
A ideia de revitalizar a baixada da estação com tombamento de imóveis - e que de fato merecem pela arquitetura local - é excelente. Incentivar proprietários com redução ou isenção de IPTU é melhor ainda. É preciso, entretanto, definir as regras de forma clara e objetiva. Quais serão as responsabilidades de proprietários e do poder público e, principalmente, definir a destinação urbanística de toda aquela região, que agora passa a contar com o terminal urbano. Isso ninguém explicou ainda!
Português claro
Uma palavra pouco usual hoje. Porém, curiosa e interessante. Estou falando em poltrão, um substantivo e adjetivo masculinos, segundo o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. Poltrão significa, como substantivo, que ou aquele que não tem coragem, que é medroso, covarde; e como adjetivo, diz-se de animal que, quando solto, engorda e se torna preguiçoso.
A última de hoje
A Prefeitura anunciou a reabertura da ponte da Limeira-Cordeirópolis para amanhã. Como tratei deste tema no meu artigo de terça-feira, é importante fazer a citação, porém, continuo com minha opinião de não dar muito crédito ao anúncio. Espero, entretanto, pelo milagre. Mas que seja inteiro e não apenas meio milagre.
Oficial ou não, a verdade é que o tucano Pedrinho Kühl é, sim, pré-candidato a prefeito em 2012. Negativas à parte, sabe-se de sua intenção e vontade, e é o sonho de consumo do tucanato local. E deve trazer a reboque outro empresário, Cássio Roque, como vice na chapa.
Charme político
Kühl pode até continuar negando tudo, mas a verdade é que só um impedimento legal o tira das disputas do ano que vem. Quem viver....
E a democracia?
Não entendo (e nunca vou entender) por que existe político que morre de medo de discurso, quando ele é crítico e contrário aos interesses estabelecidos.
Dá e não sobra
A Secretaria de Esportes ganhou um fôlego extra na peça orçamentária do município para 2012. Vai comprar, com certeza, muita medalha e troféu para as competições que virão pela frente. É o milagre da multiplicação de medalhas e troféus em ano eleitoral. O valor anunciado, entretanto, ainda é baixo para o investimento de que o esporte realmente precisa. E merece.
Uma definição...
A ideia de revitalizar a baixada da estação com tombamento de imóveis - e que de fato merecem pela arquitetura local - é excelente. Incentivar proprietários com redução ou isenção de IPTU é melhor ainda. É preciso, entretanto, definir as regras de forma clara e objetiva. Quais serão as responsabilidades de proprietários e do poder público e, principalmente, definir a destinação urbanística de toda aquela região, que agora passa a contar com o terminal urbano. Isso ninguém explicou ainda!
Português claro
Uma palavra pouco usual hoje. Porém, curiosa e interessante. Estou falando em poltrão, um substantivo e adjetivo masculinos, segundo o novo dicionário Houaiss da língua portuguesa. Poltrão significa, como substantivo, que ou aquele que não tem coragem, que é medroso, covarde; e como adjetivo, diz-se de animal que, quando solto, engorda e se torna preguiçoso.
A última de hoje
A Prefeitura anunciou a reabertura da ponte da Limeira-Cordeirópolis para amanhã. Como tratei deste tema no meu artigo de terça-feira, é importante fazer a citação, porém, continuo com minha opinião de não dar muito crédito ao anúncio. Espero, entretanto, pelo milagre. Mas que seja inteiro e não apenas meio milagre.
O velho hábito de enrolar a opinião pública
Quanto mais pensamos em dias claros e ensolarados para a política, mais se reforça a convicção de que ainda estamos longe de uma prática transparente, que garanta ao político a credibilidade que ele deveria realmente ter. E que pensa que tem. Principalmente quando quer ficar de bem com a opinião pública. Discursos entusiasmados e anúncios prematuros sobre aquilo de que não se tem certeza renovam, sempre, o velho hábito das promessas feitas ao calor de conversas com jornalistas, para ganhar espaço na mídia. Apenas isso. Compromissos assumidos nem sempre são garantia de serviços realizados.
Depois de um bom tempo paradas (e foi tempo nisso), as obras de duplicação da ponte que liga Limeira a Cordeirópolis, pela rodovia Dr. Cássio de Freitas Levy, logo após o pedágio, estão longe de acabar. Desde que foram retomadas, o prefeito Silvio Félix já anunciou a sua conclusão em várias oportunidades e até agora, o que se vê, ainda dá a impressão de que aquilo vai longe. Muito mais longe que os poucos quilômetros que ligam as duas cidades. E quem precisar se dirigir a Cordeirópolis ou no sentido inverso, terá que passar pelo malfadado - e muito malfeito, diga-se - desvio. Buracos e poeira dão o toque a quem se arrisca a fazer aquele trecho, mais próprio à prática do cross do que necessariamente para veículos de passeio, utilitários, ônibus e caminhões. Desde julho está assim.
A última oportunidade em que o poder público se manifestou sobre o assunto, o secretário de Obras, Celso Gonçalves, garantiu à repórter Érica Samara da Silva, em matéria publicada no dia 20 de setembro, que em duas semanas a ponte estaria liberada. Em cálculo rápido, no máximo até o dia 5 de outubro. Amanhã, portanto, pelo anúncio feito, a referida obra de arte deveria estar novamente aberta ao tráfego e o motorista voltaria, assim, a respirar aliviado. Sem pó, buracos ou perigos. O tempo está correndo rápido, hoje é a véspera do prazo estipulado. Sinceramente não acredito em milagres! E esse seria dos grandes!
Por que estou escrevendo sobre isso agora? Respondo: depois de um bom tempo longe daquele trecho, resolvi utilizá-lo ontem para me deslocar até São Carlos, pois como havia chovido na noite de domingo, imaginei que estaria um pouco melhor para o tráfego, pagaria menos pedágio e encurtaria a distância. Tudo isso de fato aconteceu, porém, pelo que pude observar, mesmo que se trabalhe em turnos continuados, 24h ao dia, a ponte não estará concluída. Falta muito ainda. Isso sem contar com a estrada após a ponte, no sentido Cordeirópolis, que nem sinal de obras tem. Apenas o corte das árvores e nos barrancos que a ladeiam. Pensar que amanhã tudo vai estar resolvido, se encaixa definitivamente no contexto da abertura deste artigo. E num grande milagre. Pés no chão, mesmo em política, pode ser uma prática muito mais saudável para o político, do que ganhar espaço na mídia com promessas vãs, uma velha prática que continua na moda. Haja pó. E paciência!
Depois de um bom tempo paradas (e foi tempo nisso), as obras de duplicação da ponte que liga Limeira a Cordeirópolis, pela rodovia Dr. Cássio de Freitas Levy, logo após o pedágio, estão longe de acabar. Desde que foram retomadas, o prefeito Silvio Félix já anunciou a sua conclusão em várias oportunidades e até agora, o que se vê, ainda dá a impressão de que aquilo vai longe. Muito mais longe que os poucos quilômetros que ligam as duas cidades. E quem precisar se dirigir a Cordeirópolis ou no sentido inverso, terá que passar pelo malfadado - e muito malfeito, diga-se - desvio. Buracos e poeira dão o toque a quem se arrisca a fazer aquele trecho, mais próprio à prática do cross do que necessariamente para veículos de passeio, utilitários, ônibus e caminhões. Desde julho está assim.
A última oportunidade em que o poder público se manifestou sobre o assunto, o secretário de Obras, Celso Gonçalves, garantiu à repórter Érica Samara da Silva, em matéria publicada no dia 20 de setembro, que em duas semanas a ponte estaria liberada. Em cálculo rápido, no máximo até o dia 5 de outubro. Amanhã, portanto, pelo anúncio feito, a referida obra de arte deveria estar novamente aberta ao tráfego e o motorista voltaria, assim, a respirar aliviado. Sem pó, buracos ou perigos. O tempo está correndo rápido, hoje é a véspera do prazo estipulado. Sinceramente não acredito em milagres! E esse seria dos grandes!
Por que estou escrevendo sobre isso agora? Respondo: depois de um bom tempo longe daquele trecho, resolvi utilizá-lo ontem para me deslocar até São Carlos, pois como havia chovido na noite de domingo, imaginei que estaria um pouco melhor para o tráfego, pagaria menos pedágio e encurtaria a distância. Tudo isso de fato aconteceu, porém, pelo que pude observar, mesmo que se trabalhe em turnos continuados, 24h ao dia, a ponte não estará concluída. Falta muito ainda. Isso sem contar com a estrada após a ponte, no sentido Cordeirópolis, que nem sinal de obras tem. Apenas o corte das árvores e nos barrancos que a ladeiam. Pensar que amanhã tudo vai estar resolvido, se encaixa definitivamente no contexto da abertura deste artigo. E num grande milagre. Pés no chão, mesmo em política, pode ser uma prática muito mais saudável para o político, do que ganhar espaço na mídia com promessas vãs, uma velha prática que continua na moda. Haja pó. E paciência!
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